A vegetariana

A vegetariana Han Kang




Resenhas - A Vegetariana


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Bruna 04/05/2020

Surpreendente!
A decisão de tornar-se vegetariana resulta em uma série conflitos entre Yeonghye e seus familiares. Apesar do enredo ser direcionado a essa mudança pessoal, a protagonista é a personagem que menos tem voz durante a obra, que é dividida em três partes narradas por personagens diferentes. O romance, aos poucos, evidencia a relação entre a repulsa da personagem por alimentos de origem animal e uma vida inteira passada como submissa a homens abusivos, além de nos mostrar como essas opressões promoveram a desconexão da personagem com a própria humanidade.
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otxjunior 04/05/2020

A Vegetariana, Han Kang
Prosa poética ou algo ficou perdido na tradução? Eu gosto de pensar que ela simplesmente estava virando uma árvore, o que passou longe no debate após a leitura no clube do livro que faço parte. Achei também com muitos recursos já cansados da literatura contemporânea. Livro modinha?
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Aline221 05/05/2020

Agoniante
O livro vai de uma descrição perturbadora a outra. A escrita em si é interessante, mas não parece chegar em algum lugar. A construção das personagens e o estilo da narrativa merecem atenção especial.
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Larissa 05/05/2020

O título do livro se refere a protagonista, Yeong-hye, que certo dia, após acordar de um sonho, decide parar de comer carne. Ela mesma nunca chama isso de vegetarianismo, e sua aversão a qualquer alimento proveniente de animais tem raízes em antigos traumas sendo somente o prenúncio para o declínio de sua sanidade como um todo. Mas além dos sonhos, não vemos nenhum dos acontecimentos de sua perspectiva. O desenrolar da história é narrado pelos membros de sua família, onde causou reações distintas.

Nós somos apresentados a ela através da indiferença de seu marido. Antes vista por ele como a esposa ideal que não causava problemas, logo se torna um inconveniente e motivo de vergonha. Sua família corrobora essa visão, e conforme sua condição se agrava, os protestos e intervenções vão se tornando mais agressivos.

Enquanto isso, seu cunhado à enxerga com desejo e fascínio, objetificando-a como sua musa inspiradora. Conforme a introspecção e excentricidade de Yeong-hye vão atingindo níveis alarmantes, ele se utiliza dessa vulnerabilidade.

Os homens ao seu redor tem pouco interesse em seu bem-estar e em suas vontades e escolhas. O único narrador que tem uma visão próxima e busca compreendê-la é sua irmã, que carrega a culpa de traumas em comum e a enxerga com compaixão. Ao mesmo tempo ela sente inveja, vendo a atual condição de Yeong-hye como uma saída, uma forma de libertação.

É um livro frio e desconfortável e com certeza essa é sua intenção. Não te dá respostas e a história tem um tom quase que sobrenatural, apesar de nada dessa natureza acontecer de fato. É o estranhamento de sentir algo fora do lugar em sua vida regrada. É o desconhecido de viver fora do senso comum. O assustador não é uma criatura mística, mas ver a pessoa ao seu lado aos poucos escapar da realidade.

Parte do estranhamento também com certeza vem de diferenças entre a minha cultura e a da Coreia do Sul, com muitos acontecimentos e relações sendo exageros deliberados de situações que ocorrem realmente.

Penso que teria sido um excelente filme, com uma atmosfera de estranheza que o cinema coreano conseguiria retratar muito bem. Os visuais intensos da história também poderiam ter causado um impacto maior dessa forma.

site: instagram.com/mulhertristedeterno
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juandbooks 07/05/2020

tiveram muitas partes do livro que as frases ficaram presas em mim, tenho certeza que eu teria dado uma nota muito maior se fosse narrado apenas pela irma (que eu mais me identifiquei e onde consegui ver verdade e amor, um triste e bonito relato de depressão) ou ate pela protagonista e pela irmã. a segunda parte não me incomodou mas não me acrescentou muito. a primeira parte é tao sexista e nojenta que quase me fez largar o livro (entendo que a autora quis mostrar esse lado desse homem mas acho que ja possui muitos livros que nos mostram isso nas visões desses homens nojentos)
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Gabrielle 09/05/2020

Sonhos perturbadores (e fascinantes)
Um livro de 176 páginas que demorei quase 1 mês pra ler. Difícil, complexo, intenso. Não é sobre ser vegetariana - mas talvez você possa pensar sobre o assunto no decorrer da história. A autora contemporânea, Han Kang, é sul coreana e é possível perceber traços orientais em diversos momentos da leitura. A começar pela frase que inspirou o livro: "Eu acredito que os humanos deviam virar planta", do autor Kim Hae-gyeong, que escrevia com o pseudônimo de Yi Sang. Lembrando que a Coréia do Sul do K-POP, da tecnologia, do filme recém hypado Parasita já foi bastante diferente (e não faz muito tempo). Um povo que teve sua história totalmente reduzida pelo Japão na Segunda Guerra Mundial - de uma forma brutal e extremamente violenta (pesquise pelos relatos das mulheres que foram escravas sexuais nesta época). Nesse cenário, talvez a ideia de aprender com as plantas possa não ser tão maluca. Mas enfim... O esquema é o seguinte: romance escrito em três capítulos com uma sequência linear de acontecimentos. Cada história é contada do ponto de vista de um personagem (marido, cunhado e irmã). Desta forma, as vozes narrativas se alternam, mas nunca conhecemos as motivações em primeira pessoa da protagonista. O marido a descreve como "uma mulher nem muito feia, nem muito bonita, nem muito magra, nem muito gorda" - a grande surpresa a ele foi o dia em que ela toma uma decisão radical: parar de comer carne. Falar qualquer coisa sem dar spoilers pode ser bastante difícil. Pra mim as melhores partes são os sonhos. Definitivamente, essa é uma leitura que não agrada a qualquer pessoa.
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Luana.Rayalla 10/05/2020

não é bom mas também não é ruim
o livro tem uma escrita muito boa. a divisão que fez também achei bem legal. Contudo me senti uma idiota porque se o livro tem uma critica social eu não consegui pegar, infelizmente. Só posso dizer que o livro é bastante estranho e o final para mim me despertou: "serio é isso? aff"
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Hanna.Ramos 12/05/2020

De dona de casa ao hospício
Tendo como plano de fundo o patriarquismo ainda muito forte na Coreia do Sul essa obra permite que o leitor penetre na vida da personagem de uma forma pouco comum e por vezes assustadora. Leitura altamente necessária pois exprime a opressão que muitas mulheres ainda passam em todos os lugares do mundo.
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Daiany.Ferreira 12/05/2020

Ruim
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Day 12/05/2020

Medíocre e sonolento
Um livro com uma premissa ótima, "a mulher que de repente para de comer carne", o que te faz se interessar pela trama. Mas para por aí. A crítica social se perde no meio das palavras e o livro vira um ótimo sonífero.
Os personagens homens dão nojo a qualquer um, mas conseguem passar mais sentimento do que as mulheres, sem sal. Mesmo querendo, você não consegue compartilhar a dor delas, pois foram desenvolvidas de um modo muito ruim.
A terceira parte é a melhor das três, mas está muito longe de ser a salvação do livro, tendo em vista que você apenas o lê mais rápido, mas continua sem se simpatizar com ninguém.
O livro tem uma ótima ideia, mas uma execução péssima, e as críticas implícitas à sociedade não se bastam pra fazer o livro digno de recomendação. Uma crítica social boa deve nos dar um tapa na cara e a única coisa que esse livro me deu foi cansaço, sono e desgosto.
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Rodrigo 16/05/2020

Intenso e bastante íntimo
Tive curiosidade em ler o livro por tê-lo visto em uma livraria no meio de uma viagem que fiz ao Rio ano passado. Ainda estou processando o que ?A Vegetariana? significou para mim, o livro inteiro abordou de um tema tão delicado que é o distúrbio mental (e a mensagem usada não foi ser vegetariano como um distúrbio, de forma alguma) e tantas outras questões com trechos perturbadores. A narrativa foi muito rica de detalhes e a forma que você tinha a descrição dos distúrbios e suas motivações em formatos de ?sonhos? possuíam um lado poético e bastante íntimo. Foi muito intenso.
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jufe 16/05/2020

Experiência diferente...
Ainda não sei se consegui digerir a leitura da maneira correta, não entrou na minha lista de favoritos, mas com certeza foi uma leitura memorável.
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VanessaKroline 16/05/2020

Eu sempre prefiro falar sobre o livro praticamente no momento em que finalizo a leitura. Esse aqui parece não ter me acrescentado algo, porque eu não sei o que falar desse livro. Eu li bem rápido. A história até que me prendeu, mas quando eu penso nesse livro num todo fica um vazio tão grande na mente. Acho que aos poucos eu vai sendo definido, vai caindo a ficha de quanto faltou algo nesse livro.
Não entendi o "romance"
Não entendi os sonhos.
Não entendi os pontos de vistas diferentes...
Eu me empolguei pra ler. A resenha que eu vi me deu ainda mais vontade de conhecer a história. Eu esperava que fosse uma ótima leitura de 2020, mas foi uma das piores de certa forma.
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Mei 17/05/2020

Han Kang tinha tanto pra dizer, mas se limitou a resumir e apressar. Infelizmente menos nunca é mais.
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Giovanna 17/05/2020

Não sei o que dizer
Este é o livro mais ?estranho? que eu já li na minha vida!!!!! Gente, uma mulher oriental que se torna vegetariana e descreve muito fortemente seus sentimentos e confusões internas. Simplesmente de t-i-r-a-r o fôlego!
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