A vegetariana

A vegetariana Han Kang




Resenhas - A Vegetariana


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trizisreading 13/05/2022

“Acho que os humanos deveriam ser plantas”
Inicialmente, acreditava que se tratava de um livro sobre o tornar-se vegetariano, mas fui surpreendida de forma positiva com algo totalmente diferente do que imaginava.

A vegetariana tem três capítulos longos, sendo que cada um deles é narrado por uma pessoa diferente, mas que mantém um relacionamento próximo com a personagem principal, Yeonghye.

Desde o início, podemos observar que a personagem, Yeonghye, não segue o padrão que a sociedade impõe às mulheres. Após tornar-se vegetariana, a oposição da personagem em seguir determinados padrões torna-se insuportável na visão das pessoas ao seu redor.
No decorrer da história, fica cada vez mais evidente para o leitor que, além de não ter sua decisão de não comer mais cadáveres apoiada, em muitas outras decisões que tomou na vida também recebe muitas críticas negativas. Isso causa um certo desconforto, gera a sensação de que a personagem não se encaixa em nenhum lugar e não é compreendida por ninguém.

Os três capítulos trazem em comum a perspectiva de qualquer das três pessoas que observam os comportamentos de Yeonghye, seja o marido, no primeiro capítulo, seja do cunhado, no segundo capítulo ou da irmã, no terceiro capítulo, todos acreditam que Yeonghye esteja perdendo a noção e ficando louca.

Se lido buscando se aprofundar no real sentimento de cada ato narrado, na forma como é tratada e vista pelas pessoas, compreendemos que a personagem se encontra desvinculada do mundo, como se não pertencesse ou não se sentisse "em casa" em lugar nenhum. A personagem então, cria um vínculo em sua mente buscando pertencimento, desejando se tornar planta, deixando de querer comer qualquer coisa, somente tomar água. Essa escolha, obviamente, também é vista como ato de loucura aos olhos extrónsecos.

A leitura desse livro causa o desconforto essencial para entendimento do que é viver no corpo de uma mulher, ter suas decisões invalidadas ou então, ser considerada louca por pensar de forma diferente do que a sociedade espera de uma mulher.
Thifany36 13/05/2022minha estante
???




Evelyn.Rosa 27/05/2022

A Vegetariana: uma leitura surpreendente
A Vegetariana conta a história de Yeonghye, moça introvertida e absolutamente comum que de repente decide parar de comer carne.
A história me prendeu desde o princípio pela facilidade e graça como é contada. Comecei a ler de maneira totalmente despretensiosa sem ao menos saber do que se tratava e me peguei totalmente envolvida já caminhando para a metade do livro.
Entretanto confesso que coloquei uma expectativa equivocada conforme a história foi se desenvolvendo, diferente da forma como comecei a leitura.
Imaginei que em algum momento a história fosse dar um salto para um lugar totalmente inesperado e fantástico, ou que a trama fosse se desenvolver beirando o terror. Talvez isso até aconteça, mas não dá forma como achei que iria acontecer e isso não é algo necessariamente ruim.
Mas com certeza estragou minha experiência com o livro. Porque A Vegetariana é uma experiência brutal mas ao mesmo tempo sutil.
Ela trata de assuntos tão íntimos e delicados que é preciso que o leitor esteja atento a sutilezas.
É uma história com bastante erotismo que fala sobre violências sofridas na infância e depressão.
Com certeza é uma leitura que eu recomendaria. É um livro que faz críticas bem pertinentes, mas minha dica para o leitor desavisado é: não construa expectativas conforme a trama for se desenvolvendo. Só siga em frente.
. . aisha ð­ 27/05/2022minha estante
Mt bom!!!! Obrigado pela recomendação




isis 28/04/2022

mitski-last worlds of shooting star
?They'll never know how I'd stared at the dark in that room
With no thoughts
Like a blood-sniffing shark
And while my dreams made music in the night
Carefully
I was going to live?.
A vegetariana é um conto que parece um livro de 500 páginas ( mas de forma positiva) a imersão causada por ler pensamentos de personagens tão desprezíveis e egoístas faz com que você se questionei sempre o por que de tudo aquilo, por que uma visão tão deturpada da realidade que homens tem quando se trata de mulheres, sejam elas vistas como mero objeto de desejo ou serviçal. porém no final não é nada absurdo, nada que não poderia ser verdade, a cabeça que é formada por muitos homens na nossa sociedade. com o livro sendo dividido em 3 partes e com personagens muitos distintos, ele evoca diferentes emoções. o primeiro para mim foi raiva e ???? o segundo nojo e desprezo, já na terceira ( em minha opinião a melhor parte) é de dor, tristeza e entendimento. como as mulheres adoecem e carregam fardos que nenhum homem pensou em carregar, como nos torna imponentes e retiram o poder que muitas vezes não são descobertos pelos traumas que nós são causados.
Vejo essa jornada muito marcante na minha vida, de como diferentes realidade coexistem em uma mesma família, pessoa, história. o poder da nossa mente pode nos transformar tudo: árvores, loucos, dependentes, carentes e tudo isso que vocês já sabem.
Amanda 09/05/2022minha estante
Te amo han kang ?




Amanda Celeste 19/06/2021

Desvencilhar-se da sanidade em um mundo que banaliza a dor
Uma pequena obra-prima sobre reducionismo, egoísmo, machismo, culpa e normalização da inércia no sofrimento, porque espera-se que aguentemos "só mais um pouquinho" a eterna humilhação e falta de propósito.

Brilhantemente escrito e estruturado, talvez um dos maiores acertos do livro seja o contraste entre as duas primeiras partes, que veem o enlouquecimento da protagonista pelo olhar masculino, egoísta e fetichista; e a última parte, em que vemos a mesma circunstância pelos olhos da irmã, que percebe a protagonista como vulnerável e, de forma desconfortável, semelhante à ela.
Janaí­na 04/07/2021minha estante
Perfeita sua resenha. Arrasou.




Mat Souza 31/12/2022

Sonhos, mancha mongólica e sol
A história, que é separada em 3 capítulos, acompanha a trajetória de Yeonghye: uma jovem quem se torna vegetariana abruptamente após um sonho perturbador. No entanto, a obra também trata sobre conflitos, erotismo, infância e o que, é de fato, viver. Uma leitura curta, recomendada para quem não é fraco de estômago.
Pr.Thiago 16/01/2023minha estante
ausbezahlt




Letícia 15/06/2022

?Talvez tenha sido tudo uma espécie de sonho.?
A divisão do livro é feita em três partes, sendo elas:

- Relação sexista, machista, opressora e violadora do marido de Yeong-hye e a mesma
- Desenrolar de uma atração sexual do cunhado de Yeong-hye e a já então ?vegetariana?
- Reaproximação e início de um melhor entendimento da relação entre as irmãs Yeong-hye e In-hye

Sendo que destas três partes em que o livro foi dividido a última ao meu ver, acaba por ser a mais sincera e que de certa forma beira o melhor entendimento do que a protagonista está a passar e quais são os dilemas que ela vem enfrentando desde o primeiro dia de sonhos perturbadores.

Livro com uma leitura fluida que esbarra em vários pontos importantes debatidos pelo vegetarianismo, dentre eles o especismo e a sensação descrita pela protagonista de tornar-se seu corpo um enterro de cadáveres.. E para uma história que mistura por diversas vezes o que pode ser sonho e o que pode ser realidade, acaba por deixar subentendido a intenção de um ?final? inconclusivo.
Shana Emanuelle 15/06/2022minha estante
Um dos melhores livros que li no ano passado!




Yasmim 26/06/2023

Não é bem uma resenha, mas...
O que segue aqui não é bem uma resenha e mais minhas considerações e interpretação acerca da história, vamos lá

Primeiro, eu gostei do livro. Ele é bem bizarro, nojento e interessante, mas fiquei enojada em muitas partes, inclusive teve uma específica que tive que pular pq era muito nojenta e desumana kkk então saibam que é um livro cheio de gatilhos

Segundo, eu acho muito interessante e inteligente o nome do livro ser a vegetariana e a protagonista nunca ter dito que de fato era uma, ela só falava que não queria comer carne, mas nunca falou em momento algum sobre ser vegetariana. Somente as pessoas ao redor dela usam esse rótulo pra se referir a ela, pq >ela< nunca nem sequer fala a palavra.

E isso é inteligente porque: o livro é dividido em três partes, cada parte narrada por uma pessoa que convive com a protagonista. Ou seja, a gente não sabe em momento nenhum o que ela pensa, só o que terceiros pensam dela. Ela não tem voz nenhuma e o título reflete isso.

E outro fato que torna tudo mais interessante é que o vegetarianismo é só um background. É a coisa menos importante da história.

A protagonista é uma mulher que viveu uma vida repleta de opressões e ela decide "se libertar" aderindo o vegetarianismo, como se ao tomar a decisão ela fosse tomar a rédea da vida dela e se livrar de toda a maldade humana. Então o fato de ela decidir não comer carne é só uma maneira de resistir às opressões que ela sofreu e sofre.

O pedaço de carne que a protagonista tá abdicando não é o animal em si, e sim a ela mesma, que como mulher é vista o tempo todo como um pedaço de carne e que é violentada como esses animais.

É um livro cheio de camadas e angustiante.

Aos poucos ela começa a transcender, "deixando de ser humana e se tornando uma planta", abdicando da condição que a sociedade opressora coloca nela pra conseguir chegar na sua essência, que nunca é vista.

Eu interpretei assim pelo menos kkk
believeyoucanflyaway 01/05/2024minha estante
Adorei sua resenha




Benjamin 08/06/2022

A vegetariana
O que pude entender desse livro é que todos temos limites e que chega em determinado ponto em que não aguentamos mais as pressões vindas de todos os lados, essas que tentam nos moldar de todas as formas. Temos poucos caminhos a seguir nesse momento e um deles é a loucura.
DANILÃO1505 08/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Icaro Regina 11/05/2020

vegana
Não sei bem dizer o que li, mas o sentimento foi frenético e intenso. Caí inteiro no livro e no visual que criei dele. Há grandes desconfortos na história.
Raquel.Mussolini 11/05/2020minha estante
Estou com esse livro aqui para ler, até hj literatura coreana só tive contato com o bom filho e foi exatamente isso que você descreveu sobre esse.




Erika.Almeida 23/01/2019

O premiado "A vegetariana" de Han Kang é um impactante romance coreano sobre opressão e loucura. O texto triste e perturbador me instigou a tal ponto, que li suas quase 200 páginas num só fôlego. Indico a quem se interessa pelo enlouquecimento e pelo lugar social da mulher.
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Dara 04/05/2019

A ética de ser fiel a si
O livro, dividido em três capítulos sob a perspectiva de três personagens distintos, conta a história da protagonista Kim Yeonghye, a qual subitamente decide não somente não comer carne, como também não mais cozinhá-la, conjuntamente a eliminação de qualquer um de seus derivados na sua vida.

Atormentada por expressões de seu inconsciente, Kim busca afastar-se da violência perpetuada pela alimentação e vestimenta enquanto uma alternativa para toda cena sanguinária que se repete cada vez que dorme, como forma de distanciar-se de toda violência que sofre e sofreu. A partir disso, insere-se em um posicionamento ético consigo mesma, algo não ocorrido antes, ao menos não em tal proporção, o que choca seus familiares.

Uma mulher a qual sempre foi obrigada a se por enquanto submissa, tal qual uma árvore que cresce em demasia em centros urbanos e é podada dentro de certos limites estabelecidos, Yeonghye impõe-se enquanto sujeito em ato. Buscando, então, assemelhar-se as plantas, as quais sobrevivem com resiliência a partir do sol e da água, manejando as crueldades que lhes afligem pacificamente.

Desse modo, o livro, para uma estudante de psicologia como eu, evidencia aspectos da complexidade que tangem um diagnóstico fechado e as formas psiquiátricas de "tratamento" explicitadas. Sendo esse o aspecto que mais me atormentou ao longo da leitura desse brilhante escrito: ninguém. escuta. a. Yeonghye. Não deixo de pensar que um mergulho abissal na mesma, uma escuta atenta, auxiliaria para diminuição do sofrimento não só da Kim, mas também dos que se importam com ela, especificamente sua irmã.

Por fim, caracterizo a referente leitura enquanto artística e gostosa, que trata de temas urgentes como sociedade patriarcal, saúde mental, etiqueta, abuso, entre outros.. Além disso, pessoalmente me fez estabelecer uma nova relação com minha tatuagem de uma mulher florida, o que me faz ainda mais grata por tal leitura.

Literatura de qualidade, um livro que vale a pena ser lido.
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Erica 07/05/2019

Leitura bem diferente, perturbadora e complexa
Não sou vegetariana mas achei bem interessante o título do livro e ele remete ao conteúdo da história mesmo, porém não é o tema principal, porque a protagonista vira vegetariana de uma “maneira bem estranha” mas o que rouba a cena é o impacto psicológico disso na vida de pessoas próximas a ela (marido, cunhado e irmã).

A primeira parte é narrada pelo marido Jeong e através do seu ponto de vista nós vamos descobrindo o que ocorreu com a sua esposa Yeonghye para ela parar de comer carne de um dia pro outro e realmente envolve umas paradas bem perturbadoras e os eventos que desencadeia em consequência disso são bem pesado, além disso o marido é bem problemático também, ele não dá a mínima para o que está acontecendo, ele só quer que a mulher volte a ser “normal” sem ao menos tentar compreende-la, ou seja, um ser bem desprezível.

A segunda parte a narração é sobre o cunhado de Yeonghye e pra mim é onde o livro descamba ladeira abaixo porque o cara tem uma obsessão sexual por ela surreal que envolve uns fetiches “artístico” bem louco que ultrapassa toda ética moral de um homem casado.

A terceira e última parte é a vez de conhecermos a irmã e através dela vamos sabendo um pouco mais sobre Yeonghye, no fim você vai perceber que a irmã é a personagem mais sensata e injustiçada da história.

Sendo honesta eu achei que a trama tem uma carga excessivamente dramática (digna de Oscar sabe?),também não gostei muito da protagonista achei que em vários momentos ela parecia um robô em modo automático, tudo bem que era porque ela queria ser uma planta (???).Sim! Isso mesmo, ela queria ser planta e é justamente isso que torna a trama bem complexa e digna de caso de estudo.

Pra quem curte livros bem Cult acredito que vá gostar porque a escrita da autora é boa e envolve alguns temas atuais como a cultura machista e patriarcal, hábitos compulsivos, distúrbios alimentares, transtorno mental, obsessão... e como ele tem poucas páginas você consegue ler bem rápido.
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ingrid968 11/05/2024

Em todos os momentos de pausa nessa leitura, o meu pensamento era o mesmo: "que coisa doida!! onde isso vai parar??"

Livro bem denso, gera desconforto, aflição. Achei difícil de interpretar o que estava acontecendo com Yeonghye. Vendo algumas resenhas sobre o livro, entendi melhor que ela associa o consumo de carne a violência, poluição do corpo. Eu, como vegetariana, me identifico com ela.

Destaco a irmã de Yeonghye, que suportou o caos, resiliente, corajosa. Enquanto que todos os homens (pai, cunhado e marido) são repulsivos, covardes, nojentos.
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Jô Santos 08/01/2020

Sobre o que significa ser humano nos dias de hoje
Uma história sobre como nossa existência torna-se vazia na rotina dos dias. Como somos forçados a aguentar, e guardarmos todo o sofrimento dentro de nos. E quando enfim desabamos, somos guiados no caminho da loucura, como uma forma de nos afastar da monotonia dos dias, da humanidade, que tanto nos corroe. É isso que a personagem principal faz, tentando lidar com a violência que marcou sua infância afasta-se do mundo, se torna pacífica, se refugia em seu silêncio, até que desaba em seus sonhos marcados por sangue. Então passa a lutar para afastasse dessa violência que permeia e pergunta o seu ser. Afastando-se também da humanidade que a faz sofrer, como humana apenas sofreu, então tentar se tornar planta, livre da dor, livre dos pensamentos que a corroem.
Muitos citam essa história como uma narrativa sobre sexualidade, mas para mim a sexualidade, narrada principalmente na segunda parte, surge como um vício, um fetiche em que o personagem se derrama e se dissolve, fixando-se nesse desejo a tal ponto de esquecer todo o resto. Mergulhando em algo que parece da cor a sua vida, mas que apenas o leva ao ápice do vazio que já habitava-o.
Cada personagem aqui mereceria uma análise, pois seus traços trazem muito de nossa sociedade atual. A vegetariana é uma narrativa do nosso tempo, tão atarracado de coisas e vazio de significado, nos fazendo perguntar o que significa ser humano e o que nos leva a viver um dia de cada vez.
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Lusia.Nicolino 09/01/2020

A fantasia e a loucura de cada um nunca é uma realidade solitária
Interessam-me muito os autores orientais, os clássicos, como Yasunari Kawabata, Natsume Soseki, Dai Sijie e os mais jovens, os contemporâneos, os que vão surgindo para deixar seu legado. E foi com grande expectativa que aguardei a vez de ler Han Kang que estava há algum tempo na fila.
E eu adorei! A história, contada em três partes, com três diferentes narradores, conta a transformação de Yeonghye de mulher pacata, quase submissa a um marido sem graça em uma mulher que não come mais carne, mas não só isso. A razão que a leva a essa atitude e o que essa decisão desencadeia nos leva para um universo ao mesmo tempo distante e perto da realidade do nosso dia a dia.
Para mim, se o livro tivesse terminado na primeira parte, narrada em primeira pessoa pelo marido, teria sido o melhor conto de todos os tempos! Mas, Kang segue adiante e nos entrega a segunda parte, narrada pelo marido da irmã de Yonghye, um artista visual com comportamento bem distante do que se idealiza para o papel de marido em uma família tradicional sul-coreana.
E, finalmente, a terceira parte, narrada pela irmã mais velha de Yeonghye, que com um senso de responsabilidade exacerbado, fica com ela o tempo todo e sustenta a ruína de seu próprio mundo. Engole seus momentos de desespero em nome do filho pequeno.
Yeonghye só tem voz em primeira pessoa ao narrar seus sonhos, nascidos do leve realismo fantástico da autora.
A fantasia e a loucura de cada um nunca é uma realidade solitária, como enxurrada, arrasta muita gente.
Certamente não é o tipo de livro que fará o editor inserir na capa um selo de mais de cem milhões de cópias vendidas, apesar de ser tratado com Best Seller e, talvez, exatamente por isso, vale muito a leitura!

Quote: "O tempo, que é uma torrente tão justa que chega a ser cruel, levou em suas águas aquela vida tão certinha, construída ao redor da paciência."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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