Cris 29/10/2022Arte, guerra e amor“Às vezes a vida é uma série de obstáculos, uma questão de colocar um pé na frente do outro. Às vezes, de repente ela se dá conta, é simplesmente uma questão de fé cega.”
Este livro é narrado em duas linhas temporais diferentes e com duas protagonistas diferentes.
Na primeira parte, somos transportados para a França, em meados de 1917, na época da Primeira Guerra Mundial.
Sophie Lefevre vive na pequena cidade de St. Péronne com seus irmãos e sobrinhos. A cidade está ocupada pelo exército alemão, e é habitada por mulheres, crianças e velhos, já que os homens mais jovens foram convocados para a Guerra.
Sophie administra com a irmã uma pensão na cidade, onde agora só funciona o restaurante. Como o restante da cidade, ela passa fome, frio e ainda precisa aturar a insuportável presença do exército inimigo, que controla a cidade com muita crueldade.
O marido de Sophie, que está na Guerra, é um artista. E uma das poucas recordações que ele deixou para trás foi um quadro em que ele pintou a própria Sophie. Este quadro é parte central da história, e une as duas linhas temporais.
Em meados do ano 2000, conhecemos Liv - uma jovem viúva em Londres. Liv está vivendo ainda um luto, enquanto passa uma vida solitária morando em uma casa de princesa que o marido deixou para trás.
Mas num momento inesperado, ela conhece Paul, um americano encantador, que traz vida e esperança à vida de Liv. Até que algo mais inesperado ainda acontece e eles ficam em lados opostos de uma disputa judicial muito complicada.
Se tem uma coisa que eu amo nas histórias da Jojo, é a capacidade que ela tem de criar histórias com ótimos personagens. Ambas as personagens, com seus dramas e suas histórias me conquistaram. É impossível não torcer pela felicidade delas.
Eu acho que a primeira parte da história, com a vida de Sophie é mais interessante, por causa de todo o drama da Guerra e ainda sem sabermos exatamente o que aconteceu com ela e sua família, porém, eu gostei muito do romance que acontece na história da Liv.
Eu comecei a ler o livro sem saber o enredo, e me impressionei por tratar de guerra, esperava outro tipo de história. Mas como sempre, a escrita da autora me encantou e emocionou, porém eu esperava gostar mais. Acho que acabei demorando muito para ler o livro, e acabei não me apegando tanto
à leitura.
Apesar disso, recomendo muito a leitura, para leitores que gostam de romances históricos.
“Ela me fazia lembrar de que o mundo era capaz de beleza e que já havia existido coisas — arte, alegria, amor — que enchiam o meu mundo, em vez de medo, sopa de urtiga e toque de recolher
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