O Capítulo do Julian

O Capítulo do Julian R. J. Palacio




Resenhas - O Capítulo do Julian


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Thálita 02/05/2015

O capítulo de julian - R. J. Palacio
Quando li o livro Extraordinário, fiquei na curiosidade de conhecer melhor Julian, um garoto mimado e preconceituoso.
Nesse livro podemos conhecer melhor o que Julian pensa e o motivo de ter atitudes ruins em relação a August Pullman.
Julian tem 11 anos, é o garoto engraçado e popular da Escola Beecher Prep, todos querem ser amigo dele. Com a chegada de August ele perde atenção e popularidade. E isso deixa Julian irritado.
Ele está acostumado a ser o centro das atenções, as coisas acontecem da maneira que ele sempre deseja.
Tem pais que apoiam seus erros. Mas quando começa a ser isolado e logo é expulso da escola por praticar bullying com Jack e August.
Ele começa a ver a pessoa ruim q ele tem se tornado. E sua avó que mora em Paris lhe conta uma história que muda completamente sua maneira de pensar. A autora
R.J. Palacio realmente fez certo em escrever um livro somente para o capítulo de Julian. Ele é um garoto que só precisava ser direcionado a pensar sobre as consequências de seus atos. No primeiro momento Julian me irritou e me deixou perplexa com seu comportamento. Porém com o decorrer da história, vejo que é um garoto inseguro que está assustado com o que é diferente.
Gostei muito. Dou 5 estrelas.
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Jamil 18/02/2015

Simplesmente Extraordinário
De mais popular para mais odiado. Foi assim que o mundo de Julian ficou após conhecer August Pullman. Para aqueles que leram Extraordinário e ficaram com raiva de Julian, esse livro vai fazer você mudar um pouco de opinião.
O livro é basicamente a mesma história de Extraordinário, mas com a visão de Julian. Saberemos, portanto, o outro lado da moeda. O motivo que fez Julian agir do jeito que agiu, o porquê dele não ter ido na viagem com os colegas e o que fez ele mandar a carta com pedidos de desculpas à August. Conheceremos, também, o passado da avó de Julian que tem um importantíssimo papel para o desfecho da história.
Enfim, um livro que vai fazer você rir, se emocionar e refletir. Com certeza, é um dos melhores livros que já li esse ano. Recomendadíssimo.
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Elder F, 02/12/2014

[Resenha] The Julian Chapter: A Wonder Story - R. J. Palacio
O livro Extraordinário, lançado em 2013 pela editora Intrínseca e de autoria da escritora norte-americana R. J. Palacio, ganhou uma companhia na última semana: um adendo de 84 páginas intitulado The Julian Chapter: A Wonder Story. Para quem não lembra, Extraordinário conta a história de Auggie e sua tentativa de convencer os outros de que ele é muito mais do que sua aparência diz. Em The Julian Chapter, a autora decidiu trazer à tona o ponto de vista do valentão que perseguia Auggie na escola, Julian, abordando o bullying a partir da perspectiva de quem o pratica.

Na época em que terminei a leitura de Extraordinário, batizei o livro com o título de melhor livro infantil já lido por mim e há pouco tempo atrás, quando descobri que a autora andava trabalhando em uma espécie de sequência da história, não contive a empolgação. Na história do Auggie, uma curiosidade paira sobre Julian visto que quase todos os outros personagens têm voz na narrativa e ele não. Por causa dessa ausência é possível sentir antipatia pelo personagem no primeiro livro, e a ideia da autora de dar voz ao Julian nessa continuação não poderia ser menos bem vinda, pois a partir do seu ponto de vista o leitor pode construir um diferente panorama.

A história de Extraordinário foi inspirada nas próprias experiências da autora que, enquanto tomava sorvete com a família há alguns anos atrás, presenciou o filho de três anos chorar ao dar de encontro com uma menininha com deformidades faciais que estava sentada próxima deles. A autora foi embora da sorveteria com os filhos, mas logo percebeu o quanto ela poderia ter transformado o momento embaraçoso em uma grande lição para ela e para os próprios filhos ao ensiná-los que eles não precisam ter medo daquilo que não conhecem. No mesmo dia ela começou a trabalhar na história de Auggie e agora The Julian Chapter vem para revelar o que seria o outro lado, o lado do próprio filho da autora, que não praticou bullying com a menininha, mas que agiu de forma inesperada.

Não há duvida que histórias de bullying não são sobre apontar alguém como "a criança má", mas sobre entender as relações que estimulam esses atos de violência física ou psicológica. Palacio introduz as pessoas por trás da vida de Julian tentando nos fazer compreender as ações de Julian sem necessariamente transformá-las em atos aceitáveis. Nós erramos muito, como descrito na história, mas isso não nos impede de também acertar. O erro do passado mostra que tomamos uma atitude errada, mas não nos define como pessoas pois há sempre uma nova chance de fazer o certo.

Nós todos temos nossos próprios monstros e histórias e é a partir dessa linha de raciocínio que aprendemos a não apontar os dedos para os outros. Embora curto, o livro trouxe à tona a voz do Julian e de alguma forma essa voz faz com que o leitor seja mais comedido na hora de realizar julgamentos. Nós, sem dúvida , deixaríamos de fazer muitas avaliações baseadas em informações que vemos ou ouvimos se tivéssemos a oportunidade de conhecer a voz do próximo.

No Twitter, perguntei para a editora Intrínseca se eles tinham planos de traduzir The Julian Chapter e publicar o título no Brasil. Para o que não foi minha surpresa, dado o sucesso que Extraordinário teve por aqui, a editora me respondeu avisando que sim, eles irão publicar o e-book em português. Para os que ainda não se arriscam a ler em inglês, resta esperar, mas de antemão aviso que para os que gostaram de Extraordinário, a leitura merece a espera.


site: http://oepitafio.blogspot.com/2014/05/resenha-julian-chapter-wonder-story-r-j.html
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Danielle 17/11/2014

Extraordinário
Eu particularmente tenho curtido muito essa nova onda de livros ou contos narrados de outro ponto de vista da história, e com esse não foi diferente, li em uma sentada e me senti totalmente sugada pela leitura.

Nesse livro vamos acompanhar o ponto de vista do vilão da estória e o que levou a ser tão malvado com nosso querido Auggie. O livro já começa mostrando os temores da infância de Julian que o levaram a ter a repulsa por Auggie, mantém o humor e o drama dosados na medida certa que tanto me conquistaram em Extraordinário.

Fiquei muito emocionada da forma como o Julian caiu na real, foi muito lindo. Também mostra o quanto a negligência dos pais de sempre protegerem seus filhos mesmo estando errados pode ser muito perigoso.

Para quem leu Extraordinário não pode deixar de ler esse livro, super recomendo.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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PorEssasPáginas 30/10/2014

Uma vez, uma pessoa que é muito dada à filosofia de para-choque de caminhão, posta no facebook que deveríamos todos agir e pensar como as crianças, porque as crianças são sinceras, não são cruéis como os adultos, são inocentes Bem, fora a vontade de vomitar tendo em vista o tom meloso da mensagem (sério, a pessoa posta e parece que a estou vendo fazendo uma voz mais etérea, de quem é super sábia), eu tive vontade de rir. Uma criança pode ser inocente e sincera. Mas consequentemente e, mesmo sem saber, ela acaba sendo cruel porque sua sinceridade é tão pura que ela não sabe ainda medir as palavras para não ferir os outros.

Em outros casos, a criança pode ter uma leve (ou até completa) noção do que pode ser errado, mas não considera cruel se o que ela disser fizer os outros rirem. Como chamar alguém que usa aparelho de ferrovia, ou pessoas que usam óculos de quatro olhos. Ou de monstro Ainda mais se a pessoa em questão que está sendo xingada não souber do que está sendo chamado. Afinal de contas, nada foi dito diretamente para ele e é tudo uma grande brincadeira!

as pessoas têm que começar a ser um pouco menos sensíveis! É só uma piada, gente! Não me levem tão a sério! Não estou sendo cruel. Só engraçado.

Pois bem, é aí que Julian se enquadra. Ele nunca pensou que suas brincadeiras pudessem ter consequências desastrosas para Auggie e para a construção de seu próprio caráter. E o pior é que todas essas ações eram simplesmente porque Julian tinha medo de Auggie. As brincadeiras nada mais eram que uma rota de fuga para Julian. Já ouviram falar que nós temos tendência a não gostar do desconhecido, a ter medo do que não conhecemos? Pois bem: Julian tinha medo de Auggie a ponto de ter pesadelos.

No entanto, o medo não justifica as brincadeiras de Julian. A verdade é que Julian mal se dava conta de que suas ações pioravam. Não eram mais apenas os cochichos maldosos entre os mais chegados, eram brincadeiras mais cruéis, como a peste e também o isolamento social que ele fez com que Jack passasse.

Então, começaram os bilhetes. Como a ofensiva de Julian não cessava, só piorava cada vez mais, a diretoria da escola resolveu intervir e Julian finalmente foi punido. Nem ele, nem os pais dele aceitaram de muito bom grado a punição, principalmente porque os pais tentavam justificar as atitudes de Julian.

Aqui cabe falar que o livro não trata especificamente de julgar e condenar Julian por ele ser um bully. Como eu disse antes, ele não considerava seus próprios atos tão ofensivos assim, embora concordasse que não eram brincadeiras muito legais. O livro é uma forma de primeiro entender o que se passava na cabeça de Julian, o que o motivou a fazer o que fez, e também acompanhar o crescimento desse personagem e suas atitudes posteriores. O que ele fez foi errado, mas isso faz dele uma pessoa tão desprezível assim? Um menino de 11 anos que não aprendeu ainda o que é empatia porque não viu nenhum exemplo disso em casa? Sério mesmo que ele merece tantas pedradas assim?

Bem, toda ação tem uma reação. Todo ato tem suas consequências e Julian aprendeu isso de uma forma bem difícil para uma criança. Confesso que ele teve sorte, tem pessoas que só aprendem depois de muito, muito, muito tempo agindo errado. Outras, então, nem aprendem.

Um novo começo nos dá a chance de refletir sobre o passado, pesar as coisas que fizemos e aplicar aquilo que aprendemos com isso em nosso novo caminho. Se não examinarmos o passado, não aprendemos com ele.

Com sua suspensão e, posteriormente, viagem de férias, Julian teve a oportunidade de refletir sobre o que fez, inclusive recebendo conselhos de seu professor favorito, o Sr. Browne (para quem não sabe, o Sr. Browne pedia aos alunos para escreverem preceitos inclusive, teremos um livro de preceitos em breve!) e conhecer a história de sua avó, que foi muito emocionante e decisiva para Julian.

Você sabe que as coisas que fez não estavam certas. Mas isso não significa que você não seja capaz de fazer o que é certo. Significa apenas que escolheu o caminho errado.

O livro é todo narrado por Julian e é dividido em duas partes: Antes e Depois. O Antes, narrado enquanto estava em período de aula, mostra como Julian pensava e como agia com Auggie. Já no Depois, mostra Julian de férias, na casa da avó. Quando Julian começou a descrevê-la, eu achei que ela seria tão superficial quanto a mãe de Julian era, mas depois você simplesmente tem vontade de dar um abraço bem grande nessa senhora por tudo o que ela passou. Foi graças a ela e também ao Sr. Browne que Julian pôde refletir verdadeiramente sobre o que estava fazendo.

Mas o bom da vida, Julian, é que às vezes podemos consertar nossos erros. Aprendemos com eles. () Um erro não define quem você é (). Você pode simplesmente fazer a coisa certa da próxima vez.

tudo o que importa é que você se perdoe.

Não tem como não gostar desse livro. Embora na maior parte do tempo, principalmente no Antes você queira dar um puxão de orelha no Julian e uns bons tabefes na mãe dele, você passa a entender melhor o que motivou Julian e passa a torcer para que ele consiga enxergar todas as coisas que fez de errado. No final, até a mãe dele passa a ser menos pior aos olhos de quem lê. Super recomendo a leitura e se vocês não leram Extraordinário, leiam! Prometo que não vão se arrepender.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-capitulo-do-julian
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Camille 20/10/2014

Incrível e emocionante. - Beletristas.com
Quando soube dessa novela, fiquei muito curiosa. O motivo é bem óbvio: saber o lado do Julian? O garoto que nem pensava duas vezes antes de ser maldoso com Auggie? Por favor, eu quero!

E é exatamente isso que o livro propõe e cumpre: os motivos, razões e sentimentos vividos por Julian, o garoto que nos deixou com raiva enquanto líamos Extraordinário.

Mais uma vez, R.J. Palacio surpreende, isso porque Julian não é mesmo um garoto mal. Ele é novo, popular e finalmente se livrou do medo que seus pesadelos o faziam sentir.

Talvez "medo" seja uma palavra fraca para o que ele sentia. "Terror" é a mais adequada. Então, quando Auggie entra na escola, bom, Julian se assusta. Como as demais pessoas, entretanto, ele não consegue simplesmente seguir em frente.

Porque toda vez eu deita para dormir, morre de medo. O Capítulo de Julian mantém a narrativa contagiante e é contado por ele mesmo, mostrando um lado sensível e tão realista quanto.

Apesar de ter gostado do que tinha lido até então, admito que o final me surpreendeu muito, fez o coração bater mais rápido enquanto estive vivendo outra época pelos olhos da avó de Julian.

Foi perfeito entender como ele conseguiu reconhecer e assumir seus erros, o quão corajoso foi para mostrar um lado que sequer os pais queriam admitir que existia. Foi realmente lindo.

O Capítulo de Julian aqueceu o coração, me arrancou um suspiro e, sim, quase deixei escapar uma ou outra lágrima. Ninguém é perfeito, nem Auggie, nem Julian, nem a avó dele, nem seus pais.

Nem eu e nem você. Mas isso importa? Com certeza não.
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MiCandeloro 17/10/2014

Simplesmente demais!
Julian era um menino feliz. Muito popular no colégio, virou uma referência do que era ser um aluno descolado, engraçado e querido pelos professores. Adorava fazer piadinhas com as meninas, zoar com os meninos e inventar moda. Certo dia foi convidado pelo Sr. Buzanfa para integrar um comitê de boas vindas, junto com Jack e Charlotte, para recepcionar um garoto novo na escola.

Sua mãe, Melissa, ficou exultante de Julian ter sido escalado para tamanha honrosa tarefa. Mal sabia Julian que sua vida estava prestes a mudar em razão desse primeiro encontro. Julian já tinha ouvido falarem que August não era "normal". Parecia que o menino tinha uma deformidade facial e por isso que o Sr. Buzanfa queria que as crianças o recebessem antes das aulas recomeçarem, para que Auggie se sentisse aceito e se familiarizasse de antemão com o ambiente escolar.

Até aí, nada demais. Mas nem em mil anos Julian poderia imaginar que o rosto de Auggie fosse "daquele jeito". Provavelmente, nada do que as pessoas poderiam lhe contar o preparariam para "aquilo". Quando Julian conheceu Auggie, ele só queria sumir. Queria nunca mais precisar olhar para o colega. Às vezes, queria que Auggie nunca tivesse nascido. Cruel, não?

Mas o que nós não sabíamos quando lemos Extraordinário é que Auggie de certo modo assustava Julian. Por causa de August, Julian voltou a ter pesadelos e crises de ansiedade, transformando a sua vida, até então perfeita, numa grande confusão. Com raiva, Julian começou a descontar suas frustrações em Auggie, tornando a vida da criança um inferno.

Afinal, será que Julian era realmente um menino mau, ou apenas estava perdido, sendo mal orientado e com isso, escolhendo o pior caminho para se trilhar?

Bom, para descobrirem, vocês terão que ler :)

***

O Capítulo de Julian é um pequeno conto, lançado apenas em ebook pela Editora Intrínseca, que veio para complementar os profundos ensinamentos compartilhados por R.J. Palacio em seu primeiro livro, Extraordinário, que conta a história de August, um menino que sofre de severas deformidades faciais e que precisa matar um leão por dia para viver num mundo que não lida bem com o diferente.

Desde que soube do lançamento deste ebook, lá na Bienal, obviamente que fiquei enlouquecida para ler. Eu queria saber o lado da história de Julian, descobrir por que ele tinha sido tão perverso com Auggie e Jack e tentar entender as suas atitudes, se é que isso era possível.

Pois bem, devo confessar que durante boa parte da obra fiquei simplesmente atônita com tudo que li. Estava prestes a fazer uma baita resenha negativa porque me choquei ao encontrar uma história que meio que contradizia tudo que aprendemos em Extraordinário. Aqui, me deparei com Julian, um menino que não só sabia que o que estava fazendo era errado, como não sentia nenhum remorso em relação as suas atitudes.

Julian, assim como a bitolada da sua mãe, tentava insistentemente justificar seus atos e ainda meio que ridicularizava quem pensava o contrário, dizendo que tudo não passava de brincadeira e que as pessoas precisavam relaxar mais e deixarem de ser tão sensíveis! Oi? É sério que R.J. Palacio deixaria tudo por isso mesmo? É claroooo que não! Mirelle besta, como você pôde pensar isso de uma autora tão brilhante?! Já devia imaginar que lá vinha Palacio nos dando um tapa com luva de pelica.. pois é..

De início, achei mesmo que a autora estava tentando pormenorizar a situação de Julian, nos mostrando que as coisas não eram tão ruins assim. Depois pensei que ela tinha feito de propósito, para odiarmos Julian ainda mais e continuarmos repudiando seu comportamento. Mas não, seu golpe foi de mestre. Entendi que o intuito de R.J. foi nos mostrar que não temos o direito de julgar ninguém, estando ele certo ou não, principalmente sem sabermos o que se passa com a pessoa e quais demônios ela enfrenta no seu íntimo.

Julian fez coisas muito cruéis e, na minha opinião, nada será capaz de justificar suas escolhas ou amenizar as suas atitudes. Jamais será possível comparar as dificuldades vivenciadas por Julian com as de Auggie a ponto de me fazer sentir pena de Julian. Mas no fim, ninguém está livre de cometer erros, e o que diferencia as boas das más pessoas é o que elas fazem depois de errar. Infelizmente nessa vida nem todos aprendem da maneira mais fácil. Alguns precisam sofrer e errar muito até que a ficha caia em algum momento. O problema é que nem sempre isso acontece. Mas enfim.

R.J. me presentou com um final de arrancar lágrimas e com uma lição de vida talvez ainda mais preciosa do que ela nos passou em Extraordinário, porque aqui, vemos a vida pela perspectiva do agressor, entramos na cabeça dele, compreendemos melhor o ocorrido e somos capazes de vislumbrar o ambiente que o rodeia e de entender o porquê de Julian agir assim.

Infelizmente nos colégios de hoje em dia às vezes é moda ser valentão, e por isso que O Capítulo de Julian é tão importante para a meninada, porque eles precisam entender que quem é vítima de bullying leva cicatrizes para a vida e que quem é o agressor tem o direito de se arrepender dos seus atos, de se redimir e de mudar. Não é fraqueza admitir suas próprias falhas, ao contrário, é preciso muita coragem para assumir as responsabilidades. E quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra.

"Um erro não define quem você é, Julian. Entende? Você pode simplesmente fazer a coisa certa da próxima vez."

Por mais que eu seja viciada em ebook, fiquei triste por este conto não ter sido lançado em formato físico, já que devia ser leitura obrigatória nas escolas do mundo todo. A gentileza tem que ser disseminada e os abusos têm que parar. Digam não à violência e tentem aprender a viver num mundo menos hostil.

Leiam O Capítulo de Julian e abram seus corações para o diferente. E lembrem-se: "Seja gentil, pois cada pessoa que você encontra está travando uma grande batalha. Ian Maclaren."

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/10/resenha-o-capitulo-de-julian.html
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