Azul da cor do mar

Azul da cor do mar Marina Carvalho




Resenhas - Azul da Cor do Mar


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Gabi 20/02/2014

Impossível não encantar
"Azul da Cor do Mar" possui uma leveza de espantar. O modo como Marina Carvalho desenvolveu o enredo permite uma leitura natural, imperceptível - o leitor vira páginas e mais páginas sem nem se dar conta de que o faz. Soma-se à isso uma trama envolvente, perigosamente divertida e descontraída.

A história de Rafaela Vilas Boas começa com suas férias em Iriri - ES, ainda quando pequena. É lá, que a menininha de apenas 11 anos vai se sentir estranhamente atraída por um lindo par de olhos azuis.

"Foi nesse momento que seus olhos se ergueram e pararam nos meus. Eram azuis. Lindos. (...) Quando dei por mim, estava obcecada pela figura do misterioso garoto da mochila xadrez."

Depois desse dia, Rafaela nunca mais o esqueceu; e quando descobriu sua paixão pelas palavras, passou a escrever todos os dias sobre/para o garoto. O anos se passaram, e não houve uma vez em que ela deixasse de procurar seu passado em qualquer olhos azuis com os quais se deparava. A estudante de jornalismo, também tinha sérias dificuldades para se apaixonar; o garoto da mochila xadrez era muito mais que uma eterna paixão.
Tudo estava em seus perfeitos eixos, principalmente quando a jornalista consegue o tão almejado estágio na Folha de Minas. O que ela não podia esperar era que seu companheiro de edição fosse insuportavelmente egoísta - e sedutor: Bernardo era dono de uma beleza escultural - e de lindos olhos azuis - e vestia a arrogância todos os dias. Desde o seu primeiro dia de estágio, Rafaela teria de aprender a conviver e lutar por seus direitos de aprendiz, dos quais Bernardo fazia de tudo para fugir e contrair. É nessas condições que vai nascer um tipo de antipatia entre os dois.

"Senti o sangue ferver - na verdade, borbulhar - dentro das veias. Agora mais essa. Cria de Satanás era um elogio para Bernardo. Ele era o próprio Satã, camuflado com uma linda pele de cordeiro."

Porém, após passarem árduos meses um na presença do outro, conseguindo entrevistas exclusivas e furos e indo parar em hospitais com tornozelos torcidos e desmaios - graças ao desastres cometidos por Rafa -, a jornalista vai descobrir que não é ódio que sente pelo impertinente Bernardo. A Cria de Satanás, por sua vez, vai começar a ter atitudes estranhamente sentimentais para com ela.

"Revirei os olhos. Bernardo era um sujeito estranho.
-E eles são uma graça. Os seus pés.
Por essa eu não esperava. Receber um elogio do mestre da insensibilidade. Bom, não eu, mas meus pés. Ninguém jamais havia dito que eles eram bonitos."

"Azul da Cor do Mar" me encantou por completo, principalmente porque foi nele, que pela primeira vez, encontrei uma protagonista não-sonsa - e de personalidade extremamente compatível com a minha. É muito fácil se apaixonar por uma história como essa. Para quem gosta de rir e aprecia uma leitura descontraída, este é o livro perfeito a ler - e não devo esquecer de mencionar o fato de que é possível lê-lo em apenas um dia.
César 02/03/2014minha estante
EXCELENTE!


Gabi 08/01/2016minha estante
Obrigada!




Yumi 10/04/2021

Romance água com açúcar, com personagens que vão de haters to lovers, clichê gostosinho para quem quer sair de uma ressaca literária.

A escrita é simples e envolvente.
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lauradiiz 26/01/2023

li novamente e me decepcionei
Eu li esse livro quando ainda era mais nova, lembro de ter amado a história, de ter virado um dos meus romances favoritos. Com essa lembrança resolvi ler novamente e tive uma decepção enorme. Agora mais velha, tive outra percepção do livro e diminui bruscamente a nota dele. O romance deles não é bem construído, eles se odeiam e trocam farpas o tempo todo até a protagonista perceber que ama o Bernado de um dia pro outro, sem ter tido um único momento que insinuasse a construção disso. Alem disso, acontecimentos muito previsíveis, como as várias idas ao hospital, o sequestro, e o mistério do garoto. Também me irritou profundamente o machismo da Rafaela, se colocando como "bela, recatada e do lar", a menina pura e delicada ao se comparar com a Gisele pelo simples fato dela ter dado pro Bernardo de primeira, como se ela fosse inferior por isso (fora o fato de insultar ela várias vezes e achar que o Bernardo não tinha culpa por ter sido "atacado"). O excesso de preocupação com a aparência, o aspecto de filhinha do papai, ela morar com 2 irmãos mais velhos e se colocar como mãe deles nas tarefas domésticas e a princesinha quando acontece algo com ela, o machismo do livro num todo me fizeram não gostar nada da história. Talvez seja um livro que uma garota de 12 anos curta, mas eu, particularmente, não gostei de ter lido novamente estando mais velha.
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Amanndah 10/02/2024

Azul da Cor do Mar
"toda história tem dois lados, mesmo a mais improvável."

Em Azul da Cor do Mar acompanhamos a história de Rafaela, uma jovem ainda obcecada com seu amor do passado, um garoto de olhos azuis da cor do mar, o qual ela conheceu durante suas férias aos onze anos de idade e que passou a fazer parte de seus sonhos e ideiais românticos.

Estudante universitária de jornalismo, Rafa, assume uma vaga de estagiária no jornal "Folha de Minas". Logo no primeiro encontro gera uma antipatia com seu mentor de estágio, Bernardo, entre idas e vindas, várias discussões e controvérsias, os dois passam do ódio ao amor.

Em uma reviravolta nas últimas páginas da história o choque entre o passado e o presente atingem a protagonista e seu amor, trazendo várias revelações e unindo-os de uma maneira ainda mais forte.

"Meu coração se encheu com uma coisa nova; uma espécie de emoção incomum na minha vida até então. Por isso ficava difícil até nomeá-la. Só sei que gostei."
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Chaiane Q. 07/05/2021

Não consegui sorrir muito
Encontrei esse livro numa lista de “livros para sorrir”, pois queria algo leve e gostoso para fugir do momento em que vivemos. A escrita é bastante fluída e o enredo é um romance clichê clássico e previsível que tenta ser engraçadinho através do jeito atrapalhado da protagonista. Eu adoro romances bobos e despretensiosos, são ótimos para distrair e nem tudo precisa ser um clássico russo de literatura, mas neste alguns pontos me incomodaram bastante, cheguei até a conferir diversas vezes a data de lançamento pra ter certeza que não se tratava de um livro escrito há umas três décadas (não, é de 2014). A protagonista é muito puritana (e bastante hipócrita, aliás), sendo uma juíza de caráter dos outros personagens e ofensiva principalmente com as outras mulheres (ou com um em específico), a rivalidade feminina sem nexo nenhum me incomodou muitíssimo (com direito até a agressão física, o que foi totalmente desnecessário), ainda que a maioria dos romances faça uso da “mocinha ingênua” essa beira o limite do ridículo. A obsessão da protagonista por um rapaz adolescente que ela viu na praia quando tinha dez anos de idade e se “apaixonou” é um pouco problemática, no mínimo, saber depois que o rapaz também notou ela foi pior, mas no meio de tanta coisa estranha até passa batido. Talvez o livro se beneficiasse de uma revisão que removesse os termos preconceituosos e problemáticos, que aparecem várias vezes, ou talvez nem isso resolvesse. Talvez eu devesse ter ouvido minha consciência e parado na cena BIZARRA em que a protagonista rabisca suásticas para se distrair.
Egito 29/05/2021minha estante
Li esse livro super nova (aos 11) foi o primeiro livro que li e com ele comecei a amar ler, e concordo totalmente com vc, foi incrivel pra mim na época, mas hoje vejo o quão problemático é e nunca indicaria pra ninguém




Mads 05/01/2021

Muito bom
Confesso que comecei a ler por influência de uma amiga e eu amei, estava procrastinando a um tempo começar a ler mas sinto que escolhi a melhor época porque ele proporciona uma leitura muito calma e tranquila o que ajudou na minha ressaca literária e me incentivou a começar ler mais livro ainda.

Sobre o livro tenho que admitir que em meio de tantos elogios, sinto que ele flui de uma forma muito lenta o que pode causar desconforto em quem está lendo mas a história é muito boa e depois da metade o livro toma outras proporções que fazem a gente não querer largar nem para almoçar.

Resumindo EU ACHEI MUITO BOM e só não dou 5 estrelas por causa dessa lentidão mas de resto perfeito
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Leitora Voraz 08/04/2021

O climax do livro é bem previsível e a justificativa do conflito fica muito vaga.
Mas é um livro que prende porque a história é bem chick lit.
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MillenaS2 26/09/2023

"O garoto da mochila xadrez"
Confesso que não tinha muitas expectativas no livro, mas esse superou todas e mais um pouco.
Um romance bem leve e clichê de ler, onde aborda um enemies to lovers sendo um pouco previsível mas que não perde a emoção quando nos é revelado os fatos por trás do garoto que a Rafa tanto procurou.
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Lorena 19/10/2022

Um livro gostoso de ler, a leitura fluí muito bem e confesso que gostei muito da história se passar aqui em BH !! ?
Não consegui me afeiçoar a Rafa e em alguns momentos achei- a bem superficial.
Confesso também que Custei a gostar de Bernardo e quando comecei, me decepsionei mais uma vez devido a tal atitude que tomou...
Sem falar que achei que autora forçou bastante a Barra com o epsódio com Biju. Foi muito fantasioso, poderia ter sido mais real.
No mais, dei muitas risadas, valeu a leitura.
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Mariana_ 11/08/2021

EU AMO ESSE LIVRO
Rafaela é maluca! Dei tantas risadas com as maluquices dela! Quem quiser risada garantida, se joga!!!
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Lilyan Sotnas 13/05/2020

Um romance nacional maravilhoso!
Comecei a ler esse livro por indicação. E estou super feliz por ter finalmente lido! Eu estava toda cheia de expectativa e o livro não me decepcionou nem um pouco. Leitura fácil, agradável, divertida e emocionante. O Bernado é o tipo de personagem que eu escreveria. Crushei muito nele! E a Rafaela é ótima protagonista. Firme, forte e determinada. Do jeitinho que eu gosto de ler! Além disso, a escrita da autora é muito envolvente e rica em detalhes. Viajei para Minas Gerais sem nem sair da cama. E em época de quarentena só essas viagens são permitidas, heim?! Indico bastante a leitura!
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elliecg 26/12/2020

Gosto muito quando um livro brasileiro usa e abusa dos nossos termos regionais e figuras públicas conhecida. Confesso que dei uma leve pulada nas cenas de vergonha alheia kkkkk mas gostei da proposta do livro, quero ler mais da autora
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Cris 31/12/2021

Rafaela passa suas férias na casa de seus avós em uma praia maravilhosa  e é lá que ela vê um menino sair do mar com os olhos tão azuis que ela não conseguiu desviar, ele pega sua mochila xadrez e sai andando sem rumo essa imagem ficou gravada em sua memória para sempre, quem é esse garoto?
Anos depois ela é uma jornalista e começa a trabalhar em um jornal, primeiro emprego sua chance de mostrar seu valor.
Bernardo um rapaz que não é sociável e gosta de trabalhar sozinho,  agora tem que ajudar Rafa a familiarizar-se e aprender o trabalho e nisso para ele não é fácil.
Apesar de tudo isso Rafa ainda escreve cartas para aquele menino da mochila xadrez que ronda seus pensamentos
Uma história que causa reflexão,  mas os acontecimentos são previsíveis que não deixa de ser uma felicidade e aquecer o coração com o final.
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Vani Vaninha 28/02/2021

Dois dedos de prosa sobre Azul da cor do mar.
Aos onze anos, Rafaela, que passava as férias com a avó em Iriri, viu passar um garoto de uns 14 anos com sua mochila xadrez. Desde então ela fica sempre na janela, na esperança de ver o garoto novamente.
Na última vez que o viu, quando estava na praia com a avó, ele entrou no mar segurando um envelope e saiu com as mãos vazias. Ele encarou-a por um instante e foi embora.
Dez anos depois, Rafa se mudou de São Pedro dos Ferros, no interior, para a capital, Belo Horizonte, e está terminando o curso de jornalismo. Mas ela ainda não esqueceu O garoto, para quem ela sempre escreve cartas e poemas.
Ela consegue um estágio no maior jornal do Estado e teria ficado muito mais feliz se o seu mentor não fosse o insuportável Bernardo, que não a quer por perto, vive implicando com ela e se metendo onde não é chamado.
Aos poucos ela começa a se interessar por ele e pensar que talvez seja hora de deixar O garoto no passado. Mas a vida é uma caixinha de surpresas e é impossível saber o que o futuro lhe reserva.
Esse é o primeiro livro jovem adulto que leio da Marina. A estória é fofa. A narrativa é leve e divertida e me peguei rindo em diversos momentos. No entanto, a resolução de alguns conflitos se mostrou um pouco fora da realidade e achei a atitude do Bernardo, em determinado ponto, extremamente exagerada e imatura.
É uma boa leitura. Ideal para curar uma ressaca literária ou para um período de transição entre duas leituras mais densas.
Uma das coisas que mais gosto nos livros da autora é que as estórias se passam no Brasil, ao contrário de outros autores nacionais que ambientam suas estórias no exterior. São Pedro dos Ferros é um município de Minas Gerais e Iriri é um balneário localizado no município de Anchieta, no litoral sul do Espírito Santo. Como é bom ler o Brasil. Temos lugares e paisagens com potencial de render grandes estórias.
Jeh 16/03/2021minha estante
Vc já leu o livro, pelo olhar de Rafaela? A menina dos olhos molhados?


Vani Vaninha 16/03/2021minha estante
Ainda não.


Dhu 02/06/2021minha estante
A menina dos olhos molhados é um spin-off de azul da cor do mar?


Jeh 02/06/2021minha estante
Isso; a história contada por Rafaela!




júlia 07/03/2022

o livro é todo narrado pela protagonista (rafaela) que é extremamente chata. com mania de "sou diferente das outras garotas" e com atitudes muito irritantes. e por a história ser toda narrada por uma personagem assim, eu não consegui gostar da leitura.
o plot foi totalmente previsível, tava tão na cara que eu demorei pra perceber que seria um "plot twist".
enfim, a história apesar de simples é até legalzinha. um romance bem água com açúcar mesmo. não leria de novo.
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