Azul da cor do mar

Azul da cor do mar Marina Carvalho




Resenhas - Azul da Cor do Mar


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Cantinho da Imaginação 18/04/2021

Azul da cor do mar
Rafaela é uma universitária do curso de jornalismo, que acaba de ser indicada para um estágio no melhor jornal de Minas Gerais, na área que seus olhos brilham jornalismo investigativo. Uma jovem sonhadora, amiga, divertida e superprotegida por sua família, já que é a filha caçula de 3 irmãos, mas com um bloqueio quando trata-se de romance. Isso porque quando criança nas férias escolares na casa dos avós Rafa se depara com um garoto de olhos azuis onde passava os dias pensando e apenas sonhando com esse garoto, carregando uma mochila xadrez. Um determinado dia uma cena que nunca saiu da sua mente, o garoto, um mergulho e uma carta desaparecida. Este garoto tornou-se uma busca fixa, um ideal de amor para sua vida. Rafa sonha em conseguir encontra-lo enquanto segue concretizando outros sonhos em sua vida, como se tornar uma jornalista investigativa.
O jornal é incrível o estágio dos sonhos, entretanto seu colega de trabalho, Bernardo, apesar de ser uma incrível referência de beleza e um profissional superestimado, não é a pessoa mais simpática do mundo, transformando o estágio tão sonhado em uma tortura diária. Envolta a reportagens arriscadas e algumas situações no mínimo constrangedora, mas, que nos garante algumas risadas, Rafa e Bernardo irão construindo sua parceria, formando uma dupla de tirar o fôlego.
E o garoto de sua infância, o ideal desconhecido e almejado por Rafaela? Ela precisa se libertar dessa obsessão e começar a viver a realidade. Em seu caminho temos: um jornalista de investigação que desperta todos os seus piores sentimentos e Marcelo um jornalista esportivo atraente e carismático que a faz se questionar sobre dar uma chance a si mesma e acabar com essa ilusão do garoto.
Uma leitura leve, descomplicada, que cumpriu o seu propósito. Não temos grandes reviravoltas, nem plots surpreendentes, uma ótima dica para sair de uma ressaca literária, desde que esteja preparada para ler um romance clichê cheio de situações gato e rato.Um livro fácil de ser indicado e que com certeza podemos fazer isso sem culpa de errar na dose.

By @quedscarvalho e @giselicristina.as
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Wilza.Mary 23/12/2016

Lindo D+, emocionante
Amei esse livro. Sou meia suspeita porque amo os livros da Marina carvalho. Gostei por demais do jeito estabanado e divertido de Rafaela.
Resumindo, li em dois dias. kkkkkkkk
Super recomendo.
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RUDY 24/02/2014

Resenha feita por Rose - Blog Fábrica dos Convites
Aqui estou eu, acabando de me deliciar com mais um livro da Marina. Não sei se vocês se lembram, mas faz pouco tempo que li o primeiro livro dela, Simplesmente Ana, e me encantei pelo enredo e pela forma como ela nos conta sua estória.
Azul da Cor do Mar me conquistou da mesma forma. O prazer e a curiosidade me acompanharam por todas as páginas, e mesmo já imaginando o final, que acabou se confirmando, li avidamente cada linha.
Neste livro, conhecemos Rafaela, uma mineira um tanto quanto estabanada. Estudante do último ano de jornalismo e caçula de 4 irmãos, sendo a única guria, ela acaba sendo super protegida pelos irmãos. Isso, ela deixa bem claro, quando não é saco de pancadas deles...
CITAÇÃO: "- Para ontem, sua lerda. O que houve com você? Estou saindo do jornal, e, se não me disser onde está, vou deixar você para trás - ameaçou ele. "(pág. 97)
Agora adulta, ela mora com dois de seus irmãos, e acaba de conquistar um estágio no jornal mais prestigiado de Belo Horizonte, o Folha Minas. Sua alegria só não é completa, pois ela seria a sombra de Bernardo, um lindo e grande jornalista da área investigativa, setor que ela almejava quando se formasse.
Bernardo era a encarnação de todos os pedidos femininos. Lindo de morrer, fazia Rafa ter taquicardia sim, mas de raiva, pois ambos viviam brigando.
Rafa não conseguia entender os motivos de tanta implicância por parte dele. Totalmente diferente de Marcelo, outro gato do jornal, desta vez, da área esportiva. Este tratava Rafa muito bem e deixava claro suas intenções com ela. Mas infelizmente, ela não sentia aquela "química" entre eles.
Na verdade, Rafa tinha certeza que a culpa disso era do seu "garoto da mochila xadrez". Um garoto que ela conheceu, ou melhor, viu muitas vezes quando criança, em uma de suas férias em Iriri. Mesmo sem conhecer o garoto e nem imaginar seu verdadeiro nome, ela desenvolveu um verdadeiro "amor platônico" pelo garoto. Ele era o seu sonho de consumo. E isso acabava atrapalhando seus relacionamentos reais. Loucura eu sei, mas ela não consegui de livrar da imagem daquele garoto que ela nem chegou a conhecer. Ela até conversava com ele em seu diário.
CITAÇÃO: "- Rafa, o que há entre você e o Marcelo? Por acaso vocês estão juntos? " (pág. 277)
No meio desta loucura, do seu amor platônico, das brigas com Bernardo, do flerte com Marcelo, Rafa vai construindo sua futura carreira, e claro, pagando muitos, mas muitos micos. E o pior de tudo, é que Bernardo era sempre seu espectador. Ela queria matar o "cria de Satanás", apelido carinhoso que deu para Bernardo.
Mas sabe aquele ditado que diz "quem muito desdenha, quer comprar"? Pois é, cai direitinho nesta dupla. Eles implicam tanto um com outro que sem perceber acabam formando uma ótima dupla nas reportagens. Mas esta química explosiva extrapola para o pessoal, e ambos acabam caindo um nos braços do outro.
Mas nada é simples para esta dupla, e nossa simpática estabanada ainda vai ter algumas quedas e muitas matérias antes de ser feliz, resta saber ao lado de quem, do garoto da mochila xadrez, do Marcelo ou do Bernardo. Façam suas apostas...

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/02/resenha-15-azul-da-cor-do-mar.html
Michelle 30/09/2022minha estante
já li. muito lindo




spoiler visualizar
Juliana3111 07/10/2022minha estante
esqueci que o livro tinha um mistério para revelar o garoto e ignorei o "spoiler" ??


Juliana3111 07/10/2022minha estante
esqueci que o livro tinha um mistério para revelar o garoto e ignorei o "spoiler" ??




Larissa 14/05/2022

Gostei da história, mas poderia ter sido ainda melhor
Rafaela passou as férias da sua infância em Iriri, quando, aos 11 anos, avistou na praia um garoto que parecia ter 14 e que era dono de lindos olhos azuis e uma mochila xadrez.

"No princípio era só um garoto qualquer, na faixa dos quatorze anos, que passava com sua bicicleta azul e preta, todos os dias, no mesmo horário...e com uma mochila xadrez pendurada nos ombros".

"Seus olhos se ergueram e pararam nos meus. Eram azuis. Lindos. Nunca mais voltei a vê-los, e desde então, procurava o garoto em cada olho azul em que encontrava".

Passados muitos anos, agora Rafa com 21, ainda não conseguiu esquecer o garoto. Ela guarda uma coletânea de textos escritos para ele, como se um dia fosse tê-lo em sua vida e finalmente descobrir o seu nome, como ele era de fato, e quem sabe, não ser o amor da sua vida. Isso mesmo, Rafa idealizou o homem perfeito no Garoto, e agora se fecha para as oportunidades amorosas da vida real. Onde estaria ele?

Agora, sendo uma universitária, estudando jornalismo na PUC Minas e sendo considerada uma excelente aluna, Rafa pretende se formar com esmero. E, como resultado de tanta competência, acaba sendo indicada para um cargo de estagiária no jornal Folha de Minas, muito competitivo e aplaudido, ainda mais quando essa vaga é para a área que ela mais adora, o setor investigativo. Só que, o destino sendo bem danado, coloca Bernardo, superior dela e pé no saco, sem paciência com Rafa, competitivo e implicante para trabalhar lado a lado com a nova estagiária. Com o passar do tempo juntos, ambos vão vendo que na verdade, o amor pode estar tão perto e ao memso tempo tão longe.

"Durante o trajeto, conversaríamos sobre nossa rotina, nossos problemas, mas um confortaria o outro. Seríamos companheiros, como um casal perfeito dos romances água com açúcar. Eu revelaria que não suportava meu colega de trabalho Bernardo Venturini, e ele se ofereceria para dar uma surra nele. Eu acharia graça, mas negaria, pois sou uma moça bem-educada, apesar de querer muito aceitar a oferta".

Eu gostei desse livro, na verdade, gostei muito mais da Rafa, pois me identifiquei com a sua maneira destrambelhada rsrs. Entretanto, senti que havia uma discrepância entre a idade da Rafa, sua postura vaidosa e confiante, mas sendo uma pessoa tão inocente. Confesso que isso me incomodou em algumas situações, como por exemplo, quando ela decide ir a casa do Biju sozinha (pelo amor de Deus, tava óbvio o perigo ali) e não engulo o fato de que, pra idade dela e o curso que faz, como não viu onde estava se metendo?

Quanto ao Bernardo, senti algumas cenas em que ele era muito rude com a Rafa, agredindo-a verbalmente ou gritando com ela (o verdadeiro ogro que no fundo é um mel - foi isso que a autora quis passar), e isso também me incomodou. Ademais, em relação ao Ber, eu achei interessante ler uma história em que o "mocinho" é entrão e sem noção algumas vezes, haha. Foi divertido algumas cenas deles dois juntos.

Um ponto que me deixou querendo falar com a autora pra perguntar qual era a real intenção dela, foi a cena em que a Rafa começa a rabiscar no caderno e diz que começa a desenhar o símbolo nazista (?), oi???? Se a intenção era parecer com que aquela cena fosse espontânea ou natural, sinto dizer, Marina Carvalho, mas você não conseguiu. Eis aqui o trecho:

"Como eu não estava muito a fim de me socializar, fiquei fazendo uns desenhos aleatórios nas folhas em branco do pequeno caderno, como espirais, estrelas de todos os tamanhos e vários modelos, suásticas nazistas (não que eu seja uma militante - Deus me livre!) e traseiros de elefantes...".

Me entendem agora? gente... do nada...

Também não gostei como o livro incitou a violência contra outra mulher, no caso, amiga da Rafa contra a Rafa, por conta de homem. Achei a cena e toda essa picuinha muito baixa. Mas, me inquietou o fato da autora querer que a gente engolisse que a Gizele não tinha feito nada demais contra Rafa. Eu sei que a Rafa inventou ali uma desculpa pra que ninguém soubesse que estava gostando do Ber e que ficou com ciúmes dele com a Gi, mas a desculpa que ela usou é muito bem plausível também... então, não. Eu não concordei com a Gi, nem Rafa, nem Ber, e nem com a própria autora.

Ademais, gostei como a Marina Carvalho nos sensibilizou com a situação do Biju:

"É engraçado como nos acostumamos com determinadas situações a ponto de parar de refletir sobre elas. Na nossa concepção - pré-concebida a partir de estereótipos definidos pela sociedade -, bandido é bandido, mocinho é mocinho. Bem assim, separados, em lados opostos. Mas a linha divisória entre esses dois mundos é tênue, permitindo muitas outras classificações. Conversar com Biju, entrar na favela, ser espectadora da vida de uma parcela da população que passa despercebida quase sempre - exceto quando é protagonista de tragédias -, mexeu comigo. Muito".

Mas, apesar das partes de texto do jornal terem sido interessantes, achei que a autora poderia ter trabalhado mais no momento do casal... algumas coisas eram narradas demais e outras (as mais interessantes) de menos. A viagem deles mesmo... tudo poderia ter durado mais. Creio que me incomodo com histórias em que a maioria das coisas só acontecem faltando 50 páginas para o fim do livro. É como se ficasse mais difícil trabalhar na consistência do enredo dos acontecimentos.

Em suma, gostei do livro, mas acho que a história poderia ter sido conduzida ainda melhor. Vou deixar aqui algumas frases que gostei:

"Estou melancólica... Com saudade do passado e de seus cheiros e da facilidade de viver".

"(Rafa): - Quer dizer que...
(Bernardo): - Quero dizer, Rafa - Bernardo recolocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha -, que não sei ao certo quando, embora compreenda bem o porquê, mas estou louco por você. Não louco de raiva. Louco... Por você".

Até a próxima!! Beijinhos!
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Fernanda @condutaliteraria 19/06/2014

Este é o segundo livro que leio da autora e estou encantada por sua escrita. Marina Carvalho tem a fórmula perfeita para prender o leitor do inicio ao fim da história.

Em Azul da Cor do Mar, conhecemos Rafaela, uma estudante de jornalismo que consegue estágio no maior jornal de Minas. Lá começa todo seu pesadelo com seu “chefe” Bernardo, que faz questão de transformar a vida de Rafa em um inferno.

Somos presenteados também por outros personagens que completam a história e a fazem ficar mais contagiante. Os irmãos e amigas de Rafa, que dão um ar mais engraçado a leitura e nos rendem boas risadas.

A história nos envolve e a cada capítulo queria ler mais, além de várias passagens hilárias.

Enfim, o livro é perfeito para quem procura uma leitura leve e divertida. Marina nos proporciona momentos de ação, suspense, diversão, romance e nos surpreende a cada página. Super recomendo!
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Ana Martines 10/08/2014

Rafaela viveu uma experiência única na sua infância em suas férias na cidade de Iriri, onde sua vó morava. Todos os dias daquele mês, ela via aquele garoto desconhecido caminhar com a sua mochila xadrez até a praia e sentar lá, olhando para o mar. Um dia, este garoto se levantou e mergulhou na água, com um papel na mão. Quando saiu, o papel não estava mais com ele, e seus olhos se cruzaram. Aquele azul ficou marcado na memória dela e, 11 anos depois, ela ainda sonhava com O Garoto.

Hoje, aos 21 anos, Rafaela está prestes a se formar em jornalismo na PUC de Minas Gerais e, por via de uma das suas professoras, consegue um estágio no melhor jornal da cidade. Mas, nem tudo é tão perfeito assim. A função dela é seguir cada passo do melhor jornalista da empresa, ser a sua sombra. Mas, ao conhecê-lo, começa a cogitar se o emprego vale mesmo a pena.

Bernardo mostra-se arrogante e ríspido ao redor de Rafaela. Não gosta de trabalhar em equipe, não sabe ensinar, apenas agir. Ela também não deixa as coisas mais fáceis, querendo agir com ele. Por muito tempo os dois agem como inimigos mortais, não conseguindo ter uma conversa sem um tom mais alto ou um xingamento no meio.

"- Meu problema é você! Apontei o dedo para o peito de Bernardo Você e suas ambiguidades, sua grosseria, sua mania de se achar o máximo. Respirei fundo, mas não parei. Já tinha começado mesmo. Desde que conheci você, não tenho um só dia de paz, de normalidade. Venho para o trabalho me perguntando o que devo esperar. Bernardo, você me trata mal, como se eu fosse um estorvo, uma peste. Eu nunca passei por isso na vida. Nunca!

Mas, para piorar, Bernardo é exuberante. Conquistador. Na primeira saída da equipe, as amigas de Rafaela aparecem para fazer companhia a ela e, do nada, Gisele começa um caso com o rapaz. Ali, na frente de Rafaela. E é então que o ciúmes-não-é-ciúmes começa. Rafaela o detesta, não consegue ficar ao seu redor e, tudo o que sentiu ao ver os dois se beijando foi humilhação na frente da sua equipe de trabalho. Ou assim ela tenta se convencer.

E com isso o livro se desenrola, cheio de momentos de tensão entre Rafaela e Bernardo, que são obrigados a trabalhar 6 horas por dia, 5 vezes por semana, juntos. Entre confusões e milhares de tropeços da garota, que mostra-se cada vez mais nervosa e atrapalhada perto do colega de trabalho, os dois precisam se aturar enquanto o estágio dela durar.

"... Melhor viver de uma ilusão e ser feliz do que encarar a fúria da realidade e me estrepar."

Marina Carvalho nos traz mais um livro para ler e se encantar. Um livro perfeito para deitar na cama em um dia de chuva, se enrolar no edredom e devorá-lo. Foi isso que eu fiz. Em menos de 6 horas me deliciei nas 336 páginas de puro amor-ódio. E eu não me arrependo nem um pouco disso. O livro me prendeu a ponto de me deixar sem noção do tempo ou do que acontecia ao meu redor.

A Novo Conceito também teve um cuidado especial com a obra. A diagramação é a definição do livro: lindíssima! Com alguns desenhos variados para separar as cenas, e a cada início de capítulo um trecho diferente sobre como se portar em um jornal, o livro tornou-se ainda mais gostoso de ser lido. Sem dizer que essa capa é simplesmente maravilhosa.

Azul da Cor do Mar é um livro leve, recomendável para todas as idades e gerações. Quem gostou de Simplesmente Ana, também da autora, irá se apaixonar ainda mais por esta obra. Um romance que aborda família, amizade e a carreira dos jornalistas, pronto para esquentar o coração de todos em uma tarde fria.


site: www.vicioemlivros.com
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Izabela 03/03/2014

Eu estava maluca para ler esse livro (e também li em menos de um dia), a autora além de ser um amor de pessoa escreveu também Ela é uma Fera e Simplesmente Ana (dois livros que adorei), por isso estava bem animada. Era para eu ter lido até mais rápido, mas para o meio da brincadeira tive que fazer mala e o livro teve que ficar de lado por algumas horas. No geral é um livro bem leve e devorável, quando dei por mim já estava quase no final e estava dando alok porque os dois personagens principais estavam em Caxambu (minha cidade, a que cresci, pelo menos, e a que estou nesse exato segundo, rs). Ok, vamos focar na resenha, né?

O livro conta a história da Rafaela, uma estudante de jornalismo que tem uma paixão inexplicável pelo curso e que consegue um estágio em um dos maiores jornais do país, o maior de Minas. Tudo estaria maravilhoso, não fosse o seu mais novo colega (e mentor) de trabalho, Bernado. Um jornalista metido e que acha que consegue e deve fazer tudo sem ajuda de ninguém, mas pelo olhos do chefe do jornal ele não só precisa de uma ajudinha extra (um toque feminino e delicado nas matérias) como ganhou uma sombra, quero dizer, estagiária. Rafa passa o livro tentando entender a relação dela com o seu mais novo colega de trabalho e ainda lidando com as amigas malucas (uma muito atirada e sem noção), os irmãos mega-protetores e o estágio para lá de puxado.

"(...) Se tratando daquele ser volúvel travestido de Clark Kent, sem os óculos e o cabelo preto, eu só esperava o pior." - Página 59

Além disso tudo Rafa ainda tem que lidar diariamente com seu passado. Com o menino para ser mais exata. Quando tinha onze anos ela estava de férias na praia, na casa de sua avó, e viu um menino de olhos azuis profundos deixando um papel ser levado pelas ondas do mar. O conteúdo do papel e a identidade do menino assombram a personagem principal desde então. A relação, meio doida, dela com o menino atrapalha até nas relações amorosas dela. Nenhum dos namorados, ficantes ou paqueras era o dono dos olhos profundos e isso a deixava maluca. Em meio a reportagens (muito) perigosas para o jornal e a toda essa bagunça de passado Rafa vai tentando descobrir o que o destino preparou para ela. E eu posso afirmar, o destino caprichou.

"(...) Como diz minha sobrinha de doze anos, as mina pira." - Página 96

Os personagens são uma graça. Rafa é uma jornalista mineira que rende boas risadas. Baixinha e com um temperamento forte é complicado não se identificar com ela por um motivo ou outro. Bernado é um personagem meio enigmático, muitas vezes eu tive que reler as falas dele para entender melhor as entrelinhas. O personagem me lembrou muito (mesmo) o Max (de Procura-se Um Marido, da Carina Rissi). Os dois são bem parecidos em vários aspectos. Os irmãos da Rafa são uma história a parte, eu me diverti muito com eles. As amigas dela e os outros jornalistas também são ótimos personagens. Eu adoraria ter colegas de trabalho como os dela. Uma redação leve e gostosa de trabalhar, quase me deu vontade de ser jornalista (eu disse quase).

O tchan da história fica na cara desde que você lê as primeiras páginas, mas essa parte clichê da um gostinho muito especial ao livro, não é segredo que amo histórias assim. Ah, e isso não atrapalha a leitura de forma alguma, acho digno deixar bem claro. Além de citar (e mostrar um pouco) da minha cidade, como comentei no começo, o livro se passa em BH e eu, mineirinha que sou, amei isso. Me diverti muito com o livro afinal me identificava com os lugares, com as manias e com as marcas brasileiras. Ah, como é bom achar livros nacionais bons. Eu fico mais feliz que criança na noite do natal. Dei cinco estrelas, sem nem precisar parar para pensar, mas meu favorito da autora continua sendo Simplesmente Ana.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
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ray 02/12/2021

Divertido (:
Achei o livro muito divertido, jurei que era um clichê básico, mas acredito que foge um pouco porque tem um pouco dos relatos de Rafa e Bernardo no jornal, os casos, a investigação.. deixa a gente mais presa a história também. não só na expectativa do romance kkk

Sobre a revelação do garoto da praia a surpresa é zero né? kkk (pelo menos pra mim foi), mas foi tudo lindo. adorei ?
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DAbora 14/08/2022

Apaixonada pela história há anos. Marina Carvalho sabe escrever uma história envolvente, tipicamente cotidiana e bem brasileira. Apaixonada pelo Bernardo e pela Rafaela desde o primeiro instante.
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ana julia 14/09/2022

É um livro muito bom, mas o que foi aquele final hein?? Do nada ele some só por ter lido aquilo, achei nada com nada muito estranho. Seria melhor ter acrescentado algo no lugar disso porque meudeus, não gostei.
Mas em si o livro é bom, os personagens são legais (apesar de que eu gostaria de mais desenvolvimento de alguns), a história também é interessante e te prende.
Li bem rapidinho e gostei muito, amei a escrita da autora, muito boa de ler (virou minha autora nacional fav).
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Janie 04/12/2020

Marina Carvalho, maravilhosa, nunca me canso dos livros dela, tem amor e ódio, tem comédia, tem o carinha turrão e a mocinha boa de debate, um livro que você não consegue largar, até o final, e quando acaba, quer mais...
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slowlyroses 26/04/2021

Simplesmente perfeito!
Achei esse livro por um acaso em um sebo, mas fazia tempo que estava parado na minha estante. Decidi ler e acabei estendendo o dia inteiro. Leitura super fluida e com muitas reviravoltas, embora a maior é meio na cara. Muito bom ler um romance nacional!
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PorEssasPáginas 19/03/2014

Resenha Azul da Cor do Mar - Por essas páginas
Bom, vocês já devem ter lido a minha resenha de Simplesmente Ana, da Marina Carvalho e por isso sabem que eu fiquei muito encantada com ele. Quando a Marina mostrou a capa e a sinopse do livro novo, eu quase saí pulando pela casa. Sabe quando você lê uma sinopse e sabe que vai gostar daquele livro? Foi exatamente assim que eu me senti. Sempre quando as meninas falavam sobre os lançamentos de fevereiro da Novo Conceito, eu só ficava repetindo em capslock: “MARINA CARVALHO MARINA CARVALHO MARINA CARVALHO”! Quando o livro chegou, eu o abracei e saí dançando pela casa. Sou maluca? Não sei. Mas juro que estou falando a verdade.

Azul da Cor do Mar é narrado pela Rafaela Vilas Boas, estudante de jornalismo, e que conseguiu um estágio simplesmente no melhor jornal de Minas Gerais. Tudo parecia um lindo sonho cor de rosa, até ela conhecer Bernardo, um dos jornalistas investigativos. Ele seria o seu supervisor do estágio e por isso ela teria que ser a sua sombra durante todos os momentos. Rafaela poderia aprender sobre todas as partes: desde o trabalho na redação do jornal, fazendo anotações, até na rua, conseguindo a notícia. Mas desde quando Bernardo ficou sabendo da informação, ele não foi uma pessoa muito simpática com ela (ou falando a verdade, ele chega a ser grosso). Mas Rafa não deixa nada barato e com isso os dois acabam batendo de frente… Inúmeras vezes.

Mas vocês vão me perguntar: “Qual é o motivo do título e dessa capa que mostra uma praia”? No início da adolescência, Rafa passava as férias em Iriri, uma praia do Espírito Santo, com os seus avós. Até que ela vê um menino que sempre carrega uma mochila xadrez. Ela fica com vergonha, até porque ele parecia ser mais velho do que ela e por isso Rafa não fala nada. No último dia que ela o viu, o menino estava sentando na areia na Praia dos Namorados, com um pedaço de papel. Depois ele entrou no mar e quando retornou, Rafa conseguiu ver que ele não tinha mais nada nas mãos... Desde esse dia, Rafa sempre imaginou qual seria a história por trás do menino da mochila xadrez.

“Nunca mais voltei a vê-lo. Passei outras férias de verão em Iriri, mas jamais o encontrei novamente. Mesmo sem saber quem ele era, vivi os dez anos seguintes com aquela imagem da praia grudada na minha memória. Aquilo me marcou. Muito. Nem eu sei explicar por quê.”

Por mais que eu tente, eu não vou conseguir escrever aqui o que eu senti ao ler Azul da cor do mar. Esse é um daqueles livros especiais que você admira com todo o carinho na sua estante. Esse é aquele livro que a autora consegue trabalhar tão bem a ideia inicial, que você fica encantada com ele.

Eu nem sei por onde começar essa resenha (que já tem muitas palavras e com certeza eu ainda não falei nem a metade do que gostaria). Talvez eu devesse começar pelos personagens… Ah, os personagens! Como não gostar da Rafa, que possui qualidades, mas também defeitos que fazem com que ela seja tão real? Depois de eu ter caído há pouco tempo no meio da rua, pagando um mico e ralando meu joelho de uma forma como nunca antes, eu totalmente me sensibilizo por ela ter dois pés esquerdos. Além de ser um muito pouquinho estabanada, ela também é um tanto quanto ingênua – o que faz com que ela se meta em várias confusões. Mas ela está aprendendo e o que importa é isso: o crescimento do personagem. E a Rafa tem uma língua afiada, não só para responder as provocações do Bernardo, mas também para fazer vários comentários sarcásticos durante a narração. O que eu mais gostei de todos foi o “apelido carinhoso” que ela dá para o Bernardo. Eu tive um ataque de risos na primeira vez que eu li e depois eu dava um sorrisinho todas as vezes que ele era mencionado. E mesmo com toda a história do menino da mochila xadrez, a Rafa não era aquela protagonista que fica de “mimimi”. Por mais que algo a prendesse, ela sempre corria atrás dos seus objetivos.

E os outros personagens também são tão interessantes quanto a Rafa. O Bernardo foi muito grosso no início, mas depois pudemos perceber que isso era só aparência… Ele usava os comentários como uma forma de se esconder. Aos poucos ele foi se revelando e não tinha como não se apaixonar por ele. Os três irmãos da Rafa mereciam um livro só para eles! Eles eram os típicos irmãos mais velhos: perturbavam, mas amavam a irmã, e não mediam esforços para ajudá-la quando era necessário. O pessoal do jornal, as amigas da Rafa… Os personagens coadjuvantes brilham tanto quanto os protagonistas.

Eu adorei como a Marina conseguiu inserir várias referências totalmente brasileiras no livro. Mesmo se ela tivesse apagado todos os nomes das cidades, não tinha como não saber onde a história se passava. Começando pelo desejo da Rafa de se tornar a Fátima Bernardes, passando pelas comparações com o Tiago Leifert e indo até um jogo do time de vôlei, o Brasil foi muito bem representado. E eu adoro isso porque dá uma sensação maior ainda de que a Rafa é minha amiga e está ali, ao meu lado, me contanto todas as novidades.

Antes de cada capítulo, tem um trecho que ensina como fazer um texto jornalístico. Isso foi muito interessante, porque normalmente ele tinha relação com o tema que seria tratado. Além disso, também estava presente um desenho simples, mas que era diferente em cada capítulo. Ficou um detalhe muito bonito no livro!

“A maneira correta de encerrar uma polêmica é avisar as partes de que terão apenas mais uma oportunidade e igual número de linhas para se manifestar, e publicar essas manifestações lado a lado.”

Eu poderia falar muitas coisas aqui. Eu poderia citar que eu mudei o toque do celular para a música do Fantasma da Ópera, para ficar igual ao da Rafa; eu poderia fazer um poema em homenagem a camisas de malha de qualidade duvidosa ou comentar sobre a delicadeza da autora em abreviar os palavrões (que foram utilizados porque foram necessários). Eu também poderia dizer que foi depois da cena com uma certa música que eu simplesmente soube que eu iria amar o livro…

Mas eu não vou. O que eu posso dizer é: LEIAM, LEIAM, LEIAM! Atrás do livro, tem um depoimento muito interessante que diz que é apenas no segundo livro de um autor que a gente sabe que não foi “sorte de principiante”. Eu concordo totalmente com isso e eu posso dizer que Marina Carvalho é uma das minhas autoras de cabeceira. Se ela escrever até bula de remédio, irei ler!

Vocês devem ter reparado que eu avaliei o livro em quatro estrelas. Não, não está errado! Eu gostaria de poder justificar em detalhes, mas a única ressalva que eu tenho do livro foi justamente no final. Sem dar spoilers, eu gostei de como o livro foi encerrado, porém achei o final muito abrupto. Parecia que a autora tinha que escrever um número X de páginas e por isso as últimas cenas não foram desenvolvidas da mesma forma que o resto da história. Isso acabou quebrando o ritmo e a leitura estava tão envolvente que sim, ele merecia um final mais detalhado.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-azul-da-cor-do-mar
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