O andar do bêbado

O andar do bêbado Leonard Mlodinow




Resenhas - O Andar do Bêbado


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Leandro 03/08/2013

Excelente!
Um livro fantástico, com uma abordagem fácil mas muito inteligente da aleatoriedade e de como isso influencia a vida de todos. Vale a pena pelo conhecimento e pela discussão e abordagem que autor faz sobre conceitos como sucesso e fracasso na sociedade moderna, e como alguns valores são questionáveis.

Simplesmente excelente!
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cwb35 05/03/2011

Bom até um ponto
O começo do livro é bastante interessante mas depois o autor se perde e a leitura se torna chata. Um verdadeiro teste de paciência no fim!
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Leonardo 29/04/2011

Tudo depende de sorte, mas quanto mais eu estudo, mais sorte eu tenho.
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Rui Alencar 29/08/2011

O meu gosto por este livro se assemelhou ao próprio título. Em alguns momentos achei chato e tentado a abandoná-lo; mas fui persistente e terminei por me agradar. Eis alguns recortes:

Todos nós criamos um olhar próprio sobre o mundo e o empregamos para filtrar e processar nossas percepções, extraindo significados do oceano de dados que nos inunda diariamente. (pag. 7)

...Em situações que envolvem o acaso, nossos processos cerebrais costumam ser gravemente deficientes; (pag. 7)

Este livro...trata dos princípios que governam o acaso... o título “o andar do bêbado” vem da analogia que descreve o movimento aleatório, (pag. 9)

A falta de informações freqüentemente leva à concorrência entre diferentes interpretações (Aquecimento global)...(Medicamentos: Seguros x Recolhidos do Mercado); (pag. 8)

Infelizmente, a má interpretação dos dados tem muitas conseqüências negativas, algumas grandes, outras pequenas (pag. 8)...

Os processos aleatórios são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os compreende nem pensa muito a seu respeito (pag. 9)

A teoria da aleatoriedade surgiu de mentes preocupadas com magia e apostas,... (pag. 30)

Ao reconstruirmos o passado damos uma importância injustificada às memórias mais vívidas, portanto mais disponíveis, mais fáceis de recordar. (pag. 37)

Nosso cérebro não foi muito bem projetado para resolver problemas de probabilidade...O uso da probabilidade e da estatística nas cortes internacionais ainda é um tema controverso. O “julgamento pela matemática” apesar de raramente considerar argumentos matemáticos, freqüentemente empregam este tipo de raciocínio. (pag. 49)

...Em nenhum outro ramo da matemática é tão fácil para um especialista cometer erros como na teoria da probabilidade (pag. 65)

A Teoria de Bayes trata essencialmente do que ocorre com a probabilidade de ocorrência de um evento se outros eventos ocorrerem (pag 116)

Laplace, que era um homem brilhante e às vezes generoso, por vezes se utilizava dos trabalhos dos outros sem citar a fonte e se dedicava incansavelmente à autopromoção (pag. 132)

Os números sempre parecem trazer o peso da autoridade. (pag. 134)

Uma das grandes contradições da vida é o fato de que, embora a medição sempre traga consigo a incerteza, esta raramente é discutida quando as medições são citadas. (pag. 138)

Segundo um antigo editor da revista Wine Enthusiast, quanto mais nos aprofundamos no tema (de classificação de vinhos), mais percebemos o quanto tudo isso é enganador e ilusório...Classificações numéricas, ainda que duvidosas, dão aos consumidores a confiança de que conseguirão a agulha de ouro no meio do palheiro de variedades, produtores e safras... (pag 143)

Faraday notou que a percepção humana não é uma consequência direta da realidade, e sim um ato imaginativo. A percepção necessita da imaginação porque os dados que encontramos em nossas vidas nunca são completos, são sempre ambíguos. Por exemplo, a maioria das pessoas considera que a maior prova que podemos ter de um acontecimento é vê-lo com os próprios olhos... (pag. 181)

... como descobriu Faraday, a realidade está no olho de quem a vê. (pag. 184)

“se há 10 mil pessoas olhando para as ações e tentando escolher as vencedoras, uma dessas 10 mil vai se dar bem, por puro acaso, e isso é tudo que está acontecendo. É um jogo, é uma operação movida pelo acaso, e as pessoas acham que estão se movendo com um propósito, mas não estão. (pag. 193)

Os cientistas sabem que uma das maneiras mais claras de revelar o significado de um conjunto de dados é apresentá-lo em algum tipo de imagem ou gráfico. Quando vemos dados apresentados dessa maneira, muitas vezes tornam-se óbvias certas relações significativas que possivelmente teríamos deixado passar. O ônus é que, às vezes, também percebemos padrões que, na realidade, não tem nenhum significado. Nossa mente funciona dessa maneira – assimilando dados, preenchendo laculas e buscando padrões. (pag. 193)

...há um confronto fundamental entre nossa necessidade de sentir que estamos no controle e nossa capacidade de reconhecer a aleatoriedade (pag. 198).

“...ainda que as pessoas concordem da boca pra fora com o conceito do acaso, comportam-se como se tivessem controle sobre os eventos aleatórios” (pag. 199)

“a compreensão humana, após ter adotado um opinião, coleciona quaisquer instâncias que a confirmem, e ainda que as instâncias contrárias possam ser muito mais numerosas e influentes, ela não as percebe, ou então as rejeita, de modo que sua opinião permaneça inabalada” (Francis Bacon); (pag. 201)

Para piorar ainda mais a questão, além de buscarmos preferencialmente as evidências que confirmem nossas noções preconcebidas, também interpretamos indícios ambíguos de modo a favorecerem nossas idéias. Isso pode ser um grande problema, pois os dados muitas vezes são ambíguos; assim ignorando alguns padrões e enfatizando outros, nosso cérebro consegue inteligente consegue reforçar suas crenças mesmo na ausência de dados convincentes. (pag. 201)

Infelizmente, parecemos ter uma propensão inconsciente a julgar negativamente os que se encontram no lado mais desfavorecido da sociedade...Deixamos de perceber os efeitos da aleatoriedade na vida porque, quando avaliamos o mundo, tendemos a ver o que esperamos ver. Definimos efetivamente o grau de talento de uma pessoa em função de seu grau de sucesso, e então reforçamos esse sentimento de causalidade mencionando a correlação. (pag. 225)

O modo como enxergamos o mundo seria muito diferente se todos os nossos julgamentos pudessem ser isolados da expectativa e baseados apenas em informações relevantes (pag. 228)

“muitos dos fracassos da vida ocorrem com pessoas que não perceberam o quão perto estavam do sucesso no momento em que dessitiram” (Thomas Edison); (pag. 229)

E assim como os autores devem ser julgados por seu modo de escrever e não pelas vendas de seus livros, os físicos – e todos os que tentam ser bem-sucedidos – devem ser julgados mais por suas habilidades que por seus êxitos (pag. 229)

A linha que une a habilidade e o sucesso é frouxa e elástica...É fácil acreditarmos que as idéias que funcionaram eram boas idéias, que os planos bem-sucedidos foram bem projetados, e que as idéias e os planos que não se saíram bem foram mal concebidos. É fácil transformar os mais bem sucedidos em heróis, olhando com desdém para o resto. Porém, a habilidade não garante conquistas, e as conquistas não são proporcionais à habilidade. Assim, é importante mantermos sempre em mente o outro termo da equação – o papel do acaso (pag. 229/230)

...em algum lugar do mundo vagueiam os equivalentes de Bill Gates, Bruce Willis ... (pag. 230)

“Se você quiser ser bem-sucedido, duplique sua taxa de fracassos” (Thomas Watson, IBM), (pag. 230);






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Nivia 14/01/2012

Livro para estatísticos e leigos
História costuma me cansar, mas não foi isso que me fez demorar para ler o livro: é impossível ler as páginas uma vez só. Os exemplos cotidianos e históricos por vezes precisam ser digeridos, porque é como Mlodinow diz: nosso cérebro é programado para encontrar padrões, significados nos menores acontecimentos. Ninguém está previamente preparado para aceitar a aleatoriedade, o conceito de que praticamente tudo que nos acontece é fruto do acaso.
Foi bom me apresentarem um motivo lógico para que as pessoas não desistam dos seus sonhos, pois sucessivos fracassos podem ser aleatórios - e não uma regra, ou indicação de que você não é bom o suficiente. Binomial é isso aí.
Nem sempre ganhamos as coisas por mérito. Acho que na vida, não desistir é mais importante e decisivo para chegar ao sucesso do que apenas merecê-lo, tentar uma vez realizar o que quer, e sentar no sofá de volta. Confirmar isso com bons argumentos é ótimo. Olha só, ainda tem otimismo no meio das teorias!

Sei que esse livro pelo menos preciso comprar um dia! Para tê-lo comigo e reler quando precisar.
Recomendo também a quem não entende nada de estatística - não tem contas no livro, tudo é explicado intuitivamente, com exemplos que conseguimos entender. E fazem parte da nossa vida, dos assuntos que nos interessam.

Queria um livro claro e bom assim pra explicar teoria estocástica, séries temporais e inferência bayesiana!
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cliffoliveira 21/02/2012

Excelente
Qual a probabilidade de você sair para beber com sua esposa, encontrar uma amiga professora universitária da área de humanas e receber de presente um livro sobre matemática, estatística e caos ?

Pois foi isso que aconteceu comigo.

O andar de bêbado mostra nossa total cegueira e incompreensão da importância e influência do caos em nossas vidas.

Além disso ele traça a historia do pensamento estatístico e de probabilidades no caminhar do conhecimento humano moderno.

Jogue uma moeda, se der cara leia o livro, se der coroa leia do mesmo jeito

vai valer a pena


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fpsantos 30/03/2012

Muito bom, leitura fácil e envolvente. Leitura obrigatória para quem lida com pessoas e situações inusitadas.
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Vinicius 19/07/2012

A matemática na vida
É um ótimo livro que demonstra o como a probabilidade e o aleatório em si afetam nossa vida. Uma forma de aplicar a matemática na vida cotidiana, como os acontecimentos são regidos pela matemática - e como eles simplesmente não são.

Cada leitor vai ter um entendimento diferente do assunto.

Os que tem pouco conhecimento matemático provavelmente vão ler o livro como algo curioso, mas provavelmente não o terminariam.

Os com conhecimento suficiente (provavelmente esses leitores teriam alguma inclinação às ciências exatas) vão ler o livro e ter uma compreensão maior do assunto, além de aprender coisas novas.

Aqueles que tem conhecimento amplo em Estatística e Probabilidade com certeza vão se deliciar ao ver o reflexo das leis matemáticas do aleatório na vida cotidiana.

Infelizmente é um livro cansativo, o que não o faz ser ruim, por tratar de um assunto considerado complicado por muitos.

Vale a pena ler, mas é melhor com o nível de conhecimento de matemática do leitor
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Jessica 15/09/2012

Abandonar um livro não significa uma derrota, só que na vida a gente vai virando muitas páginas, e ficar páginas que não complementam a nossa vida, é perder tempo, com outros livros, outros textos, outros amores de livraria.
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Kotó 24/10/2012

Um livro técnico, mas nem tanto.
Entendi mais de probabilidade e estatística lendo este pequeno livro do que em 2 anos estudando Econometria.

Por que? Porque Leonard Mlodinow simplifica o que é complicado, e escreve de uma maneira coloquial e não-técnica, embora o livro seja técnico.

Confesso que abri o livro antes de lê-lo, para dar uma olhada (coisa que raramente faço) e me deparei com um nome: J. K. Rowling. Isso fez com que o livro me atraísse, afinal, que espécie de autor cita Rowling? Da espécie de Mlodinow.

O livro contém inúmeros exemplos definitivamente relacionados à vida real, além de 'biografar' a vida de alguns importantes nomes da ciência matemática de uma maneira simples, sutil e muito bem humorada.

Mlodinow fala sobre o impacto do aleatório em nossas vidas, embora eu não acredite muito no aleatório, e sim no trabalho. Apesar de tudo, o autor também acredita nessa teoria, mais conhecida como tentativa e erro, e dá provas de que ela de fato funciona.

Um dos ápices do livro se dá, ao meu ver, quando ele fala sobre o sucesso e o fracasso, citando exemplo de produtores hollywoodianos demitidos injustamente. Faz você pensar muito sobre a qualidade da pessoa que você está contratando para uma empresa, e se é ela mesmo que resolverá todos os problemas de seu antecessor. Também cita bastante exemplos no ramo esportivo, o que fez com que a leitura fluisse, pelo menos para mim, de maneira muito rápida.

Tirando algumas partes do chato capítulo 10, a leitura é extremamente recomendada para quem quer entender um pouco sobre como funciona a vida e as mais diversas probabilidade que surgem.
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Elcio 01/01/2013

O poder do acaso
Nosso cérebro foi moldado ao longo da evolução pra ver ordem em tudo, então tudo precisa se encaixar numa explicação, nem que seja pra consumo próprio, mas quando o acaso entra em cena, e na verdade ele é o ator principal, nós nem sempre conseguimos admitir que nada ou muito pouca coisa está sob nosso controle, por isso esse título intrigante: O andar do bêbado. Um livro esclarecedor com muitos exemplos dessa aleatoriedade que que é a constante em nossas vidas.
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Rafael Marmota 30/03/2013

Muito louco!!!
Estou adorando "O andar do bêbado". Eu nem imaginava que existia um campo científico dedicado a estudar a aleatoriedade. O autor (um físico de renome) explica como o aleatório rege as nossas vidas, valendo-se também dos postulados da probabilidade. Incrível. Sensacional.
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Abramo 04/04/2013

Altamente esclarecedor
O livro cumpre muito bem o objetivo de alertar como o senso comum muitas vezes se engana completamente,

Um exemplo bem claro: 99,99% das pessoas acreditam firmemente que jogar números seguidos como "1,2,3,4,5,6" na loteria dá menos chance de ganhar do que números mais "embaralhados". E isso tanto é verdade que não conheço ninguém que jogue assim, é é bem provável que VOCÊ que esteja lendo isso tenha certo receio de jogar assim!

Mas esse é apenas um exemplo bem simples. O autor mostra que o mesmo acontece em todos os níveis e setores, afetando até decisões de políticos e presidentes de empresas. Decisões são tomadas em nome de um senso comum equivocado.

Embora eu não seja amante de matemática (na verdade tenho até certa repulsa) não achei difícil acompanhar a lógica do autor, apenas é preciso certa dose de boa vontade.
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