O Lado Mais Sombrio

O Lado Mais Sombrio A. G. Howard




Resenhas - O Lado Mais Sombrio


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Adayane 17/08/2015

Bizarro e perfeito *--*
Sou do tipo que, literalmente, julga o livro pela capa. Quando vi a magia que a capa desse livro traz fiquei logo louca pra ler, e quando abri e vi os detalhes das páginas tive certeza que seria minha próxima leitura.
"Bem vindo ao verdadeiro País das Maravilhas!"
Nesse livro, Alyssa Gardner é tataraneta de Alice Liddell, que inspirou Lewis Carroll a escrever "Alice no País das Maravilhas". Por uma confusão causada por Alice, uma maldição recai sobre as mulheres de sua família, as quais sempre acabam numa clínica psiquiátrica por, supostamente, sofrerem de loucura e alucinações, o que não é, de fato, verdade, já que todas realmente escutam e podem conversar com animais e plantas.
Quando Alyssa descobre sobre a maldição, ela busca todas as maneiras para quebra-la e conseguir tirar sua mãe da clinica. Nisso ela acaba entrando na Toca do Coelho.
Ao chegar no País das Maravilhas, Alyssa se depara com uma realidade um tanto diferente da que foi retratada no livro. Lugares e seres ainda mais bizarros do que ela imaginava. Ela começa sua jornada, enfrentando criaturas medonhas, concertando os erros que foram cometidos por Alice e se redescobrindo nesse mundo intraterreno.

Gosto de praticamente tudo que envolve magia, fantasia e mistério, "O Lado Mais Sombrio" traz tudo isso, cenários e personagens bizarros e mais confusão mental. O que não curti muito foi o romance que o livro traz, mas, como a maioria da literatura juvenil atual existe isso, só me deixei levar. Num todo, Eu adorei a história. Criativa e com reviravoltas que quase não me deixam largar o livro. Recomendado com sucesso!

site: http://dispersandopalavras.blogspot.com/2015/08/resenha-do-livro-o-lado-mais-sombrio.html
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JehRelogi 24/08/2015

“Bem-vindo ao verdadeiro País das Maravilhas”
O meu interesse por esse livro surgiu quando deparei-me com a capa de “Atrás do Espelho” exposto em uma livraria. Foi amor à primeira vista. Posteriormente, ao pesquisar na internet sobre o conteúdo, descobri ser uma releitura de Alice no País das Maravilhas (um dos meus livros favoritos) e, para minha surpresa, fazia parte de uma série em que o primeiro volume era O Lado Mais Sombrio.

Com a aproximação do meu aniversário, eu só sabia falar dele para a minha amiga e parceira no Blog, Bruna. Foram tantos dias a incomodando, que na respectiva data fui presenteada com o mesmo e há poucos dias terminei a leitura. Vamos às considerações:

Quanto a capa, ela é linda! Rica em detalhes, de cores vivas e chamativas. O mesmo cuidado aparece no interior. Todo início de capítulo possui desenhos delicados, onde há a reprodução de flores e folhas que remetem a ideia do jardim no País das Maravilhas, permanecendo visíveis nos cantos inferiores das páginas subsequentes, porém menores e muito mais discretos.

Em relação a história, não sei se posso dizer exatamente que o livro seja sombrio, ele possui características que remetem a um lado mais dark do romance original, mas talvez por ser uma obra escrita para um público jovem, a autora tenha optado por não se aprofundar tanto. Porém, não há nenhum problema nisso, uma vez que ela usou e abusou da criatividade para a criação dos seres intraterrenos que residem no País das Maravilhas. Esses sim, posso dizer que dão um pouco de medo, afinal, ninguém gostaria de encontrar um ser descarnado na rua ou plantas carnívoras gigantescas.

Aliás, tudo que tem na obra original, também está presente em “O Lado Mais Sombrio”, mas com uma roupagem nova, desde os personagens até os acontecimentos.

Logo nas primeiras páginas somos apresentados aos problemas de Alyssa e ao desejo que ela tem de superá-los, o que a torna muito forte já de cara. Bem ao contrário do que vemos por aí quando a personagem principal é uma garota (tenho um pouco de preconceito com personagens femininas, pois geralmente elas vem carregadas de um melodrama muito cansativo). Alyssa não se deixa abater pelas dificuldades e tampouco fica lamentando por sua vida ou dramatizando, o que mais gostei nela foi o fato de sempre erguer a cabeça e seguir em frente, independente de quão grande fosse sua queda.

Quem a acompanha na jornada para o País das Maravilhas, é seu melhor amigo Jeb. Sinceramente? Não me afeiçoei a ele em nenhum momento e acredito que é por ele ser muito confuso e estar sempre querendo bancar o herói com a Alyssa, a protegendo de tudo e todos e tratando-a como uma bonequinha de porcelana que poderá se quebrar ao mínimo toque. Nada do que ele diz me parece justificável para suas atitudes.

Dentro do País das Maravilhas, conhecemos Morfeu, o guia de Alyssa. Ele é indescritivelmente lindo e sedutor. Tem uma personalidade que o faz gravitar sobre os demais personagens. Não sei se é porque eu gostei dele, ou se essa foi a intensão da autora, mas o que percebi foi um desenvolvimento muito maior dele do que dos demais. Além disso, Morfeu também exerce um importante papel ao auxiliar Alyssa no seu autoconhecimento.

O ponto mais positivo do livro é o desenrolar da trama, este que foi muito bem planejado e escrito, usando uma linguagem fácil, coloquial e em primeira pessoa, tornando-o uma leitura agradável e rápida com conclusão em uma semana ou menos. Porém, acredito que autora poderia ter sido um pouco mais detalhista quanto às características físicas de alguns seres do País das Maravilhas, algo mais próximo da realidade. Como sou daquelas que lê já imaginando tudo, eu infelizmente não consegui visualizar um ser ou outro, até mesmo me sentindo confusa e tendo que reler mais de uma vez pra compreender melhor.

Porém, o maior destaque está no conflito existente entre Jeb e Morfeu. Os diálogos que envolvem ambos são muito engraçados, além de que eles sempre estão dando um jeito de se provocarem, o que garante um lado cômico aos momentos mais tensos e sérios da narrativa.

Enfim, é um livro que vale muito a pena ler, tanto por aqueles que conhecem o romance de Lewis Carroll, quanto por aqueles que nunca o leram (leiam a versão ilustrada, é muito boa) e, principalmente, para os apaixonados como eu de uma boa dose extra de fantasia.

site: http://garimpeiradelivros.blogspot.com.br/2015/04/resenha-o-lado-mais-sombrio.html
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Kelly Cristina Licare 28/08/2015

Não é mais uma historinha de Alice nos País das Maravilhas...
O País das Maravilhas sempre me pareceu sombrio, e A G Howard consolidou esta imagem com O Lado Mais Sombrio.
Não, não vamos ler um livro sobre as aventuras de Alice e sim uma historia sobre seu legado que é vivida por Alyssa e sua família.
O que achei fantástico foi a forma que a autora descreveu os personagens desse Mundo Sombrio e até mesmo o próprio Mundo. Confesso que fiquei com medo as vezes porque através dos detalhes que ela descreve é possível visualizar com bastante facilidade.
Todos os personagens foram bem construidos, os diálogos são fluidos e inteligentes , principalmente entre Alyssa e Morpheous.
Por ser o primeiro livro de uma trilogia acho que a autora poderia ter "soltado" mais história afim de prender o público, deixa-lo completamente apaixonado. Eu dei continuidade na trilogia devido o personagem Morpheous que é muito interessante por diversas razões, e porque acreditei que a autora conseguiria fazer melhor nos livros seguintes, afinal material ela teve.
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Ana 03/09/2015

O lado mais Sombrio
Posso parecer louca, mas nunca li Alice no País das Maravilhas. Meu conhecimento sobre essa história, nada mais é do que o divulgado em filmes, citações e coisas do gênero. Então imaginem minha surpresa ao descobrir a temática do livro "O Lado Mais Sombrio".
Adquiri esse livro durante um escambo no skoob e admito que não li resenha, não pesquisei, nem nunca fiquei sabendo do mesmo; contudo fui cativada fútil e automaticamente pela capa colorida e sombria assim como informa seu título.
Com essa temática dark, mergulhamos no mundo de Alyssa Gardner, tataraneta de, adivinhem só?! Alice!! Essa mesma! A do país das maravilhas! Alyssa, ou Al para os íntimos, é uma jovem gótica que adora skate e faz arte com insetos mortos, porque somente espetando-os com alfinetes em suas barrigas e montando com eles seus mosaicos, eles finalmente se calam e a deixam em paz! Mas não são só os insetos que ela ouve... As flores também são bem tagarelas... E é nesse mundo conturbado que Al, todas as sextas vai com seu pai a casa de repouso visitar sua mãe que lá reside a alguns longos anos... Ela vai, sempre morrendo de medo de partilhar do mesmo destino de sua mãe...
Esse é um livro recheado de aventuras, descobertas, dilemas e principalmente revelações! Descobrimos que nada é aquilo que realmente parece ser, mas que no final de tudo a força da confiança e do amor, podem mudar o mundo.... Acho que quando eu decidir ler Alice original, o de Lewis Carroll, jamais conseguirei ver a história com os mesmos olhos...
E vocês?! O que me dizem de fazer esse desafio, essa viagem alucinante e descobrir, com novos olhos, o País das Maravilhas com nossa Alice moderna?! E pra finalizar e deixar a história mais interessante, eu queria dizer que no final do livro, ELE ACABA!*
*(Só para entenderem, essa é minha primeira resenha, e a Bia falou de forma bem gentil e sutil que se eu desse muitos detalhes do livro ou contasse o final ela me matava! Ela é um amor né gente?! Então Bia! Essa é pra você!).
Espero que tenham gostado!
Um beijo e um cheiro!
Ana Souza

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2015/06/resenha-o-lado-mais-sombrio-ag-howard.html
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Tathi 04/09/2015

o melhor livro baseado na alice, sem duvida, adorei! muito boa a descrição dos mundos e dos personagens
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Victor Navarro 05/09/2015

Isso é real ou um faz de conta?
O que falar de uma releitura moderna e mais sombria de um clássico da literatura? A autora soube transformar um conto infantil em uma historia com um lado mais dark do país das maravilhas. Este livro te prende a cada capitulo, são reviravoltas que a personagem principal (Alyssa) sofre a cada momento em sua vida, pois a vida que Alyssa leva não é nem um pouco normal !! Os personagens são cativantes, cada um de alguma maneira, e pode-se perceber como é o país das maravilhas na visão de uma adolescente que sofre com uma maldição que as mulheres de sua família carregam graças a curiosidade de Alice.
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Stela Nascimento 06/09/2015

Adorei!
Eu sou muito fã da história da Alice no pais das maravilhas e com isso vivo procurando releituras, eu esperava que a historia fosse de outra forma, e assim fui surpreendida, eu engoli o livro praticamente e fui procurar pela sequencia porque me vi totalmente viciada, super recomendo o livro!!!
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Débora 07/09/2015

Resenha - O Lado Mais Sombrio
Alyssa Gardner é uma adolescente tataraneta de Alice Lidell, a garotinha que inspirou Lewis Caroll à escrever Alice no País das Maravilhas. Mas aparentemente nem tudo era fantasia, Alyssa conversa com plantas e insetos e ela sabe como tudo isso irá acabar, no manicômio, assim como todas as mulheres de sua família desde a volta de Alice do País das Maravilhas, assim como sua mãe Alison.
Para quebrar essa maldição Alyssa precisa ir até o País das Maravilhas e consertar os erros de Alice e seu melhor amigo Jeb a acompanha nessa incrível jornada.
Como o título do livro sugere, nem tudo é como imaginamos no País das Maravilhas.
Um livro cheio de aventura, suspense e romance. Você irá se sentir dentro do País das Maravilhas.
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Nat 30/09/2015

Alyssa Gardner ouve plantas e insetos. Ela escuta sussurros leves como o vento (quando uma borboleta fala em seu ouvido) e gritos de desespero (quando uma barata está sendo morta por um gato). Ela sabe e teme o resultado dessas alucinações: ir parar num sanatório como sua mãe, Allison, graças a maldição que persegue sua família desde que Alice Liddell (aquela Alice) voltou do País das Maravilhas. Isso mesmo, Alice Liddell, a garota que inspirou Lewis Carroll a escrever sua obra mais famosa e de quem ela é descencente. Para calar os sussurros, ela captura e faz quadros com os insetos, criando mosaicos de paisagens estranhas que são obras de arte. Além de ter que agüentar a gozação por ser descendente de Alice, o cara de quem ela gosta, Jeb, namora com outra. Em uma visita a sua mãe, Allison acaba se descontrolando de uma maneira mais forte e Alice acaba descobrindo que existem verdades por trás dessa loucura que ela sequer imaginava. Ela acaba aceitando o chamado de um ser chamado Morfeu, uma criatura sexy e envolvente, para entrar no País das Maravilhas e tentar por um fim na maldição de sua família antes que seja tarde demais para sua mãe. Só que ela acaba arrastando Jeb junto e vai precisar lidar com o que sente por ele e com a (re)descoberta de uma antigo amigo, que vai por em dúvida sobre seu destino. Alyssa acaba se redescobrindo e conhecendo seu próprio lado sombrio.

Esse livro foi realmente escolhido só pela capa. Desde a primeira vez que vi, me apaixonei, não sosseguei até comprar, mesmo depois que vi que era inspirado na história clássica que menos me apetece: Alice no Pais das Maravilhas (eu não gosto dessa história por causa do filme da Disney, o que é irônico, já que eu simplesmente adoro as versões da Disney de contos de fadas e clássicos da literatura). Resolvi dar uma chance. O que eu posso afirmar com certeza é que A.G. Howard conseguiu me transmitir a mesma sensação de confusão que a história de Lewis Carroll transmitiu. A autora é fã de Carroll, então se ela queria criar uma história tão complexa para fazer jus ao seu ídolo, conseguiu. A narrativa prende a atenção, não consegui largar o livro, só deixava de lado quando caia no meu rosto por causa de sono rsrsrs A diagramação é um primor, Novo Conceito se superou. Amei o livro e já estou ansiosa para começar o segundo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2015/08/o-lado-mais-sombrio-ag-howard-rc-2015.html
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Maria1691 06/03/2017

O Lado Mais Sombrio, de A. G. Howard
Neste livro vamos conhecer Alyssa Gardner, uma jovem de 16 anos, que cursa o último ano do ensino médio, é skatista e tem um estilo bastante excêntrico; Alyssa poderia ser uma jovem qualquer, mas uma coisa a difere do restante das garotas: ela enfrenta uma pressão enorme por ser tataraneta de Alice Liddell, a menina que inspirou Lewis Carroll a escrever Alice no País das Maravilhas.

Alyssa ouve os pensamentos das plantas e dos animais como sua mãe e todas as suas descendentes depois da Alice; com medo de ser tachada como louca e acabar indo parar em um manicômio, como sua mãe, ela procura esconder seu maior segredo.

Um certo dia Alyssa vai, junto com seu pai, visitar sua mãe na clinica onde ela está internada, e em um momento quando é deixada a sós com sua mãe e a mulher começa a falar coisas que em um primeiro momento parecem sem pé nem cabeça, logo depois Alyssa pensa melhor sobre tudo aquilo e desconfia que talvez sua mãe não seja louca e que pode existir uma forma de curá-la. E então Alyssa embarca numa aventura através do País das Maravilhas.

Resenha Completa Em:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/03/o-lado-mais-sombrio-de-g-howard.html
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Carla Jeanine 15/03/2017

MARAVILHOSO!
“- Você compreende a lógica que está além do ilógico, Alyssa. É sua natureza encontrar tranquilidade em meio à loucura.”

Vou explicar pra vocês a minha relação de amor a primeira vista com esse livro, ( se preparem, já sacaram que vai ser uma das minhas típicas resenhas grandes) o que aconteceu logo que recebi o email de lançamentos da Novo Conceito. Eu enrolei pra comprar, como sempre com a lista de leitura apertada eu não tinha dado uma oportunidade ainda, mas então quando fomos ao Circuito Novo Conceito aqui em Bh e vimos a capa do segundo volume gigante em nossa frente, eu não tive como resistir e tratei de ler logo, mas vamos ao que interessa.

O maior medo de Alyssa Gardner é terminar como sua mãe, trancafiada em um sanatório e considerada completamente louca. É por isso que ela ignora o tempo todo aquilo que ela consegue ouvir, as plantas e animais conversando, a loucura se infiltrou em sua família desde que sua tataravó, Alice Liddell, relatou suas histórias fantasiosas sobre o país das maravilhas a Lewis Carrol. Para evitar ser comparada a seus antepassados, Alyssa evita a todo custo o assunto sobre o país das maravilhas, e nem mesmo seu melhor amigo Jeb por quem ela se apaixonou, sabe que sua mãe está internada. Tudo isso parece complicado para ela, mas tudo começará a ficar muito estranho conforme as vozes forem aumentando e mais mensagens sobre o mundo oculto aparecerem para ela. Será que tudo não passava de uma fantasia? E quem é o cara que povoa seus sonhos e seus pensamentos? Ela tenta se lembrar, reconhece sua voz, mas não consegue saber o que a está bloqueando.

Alyssa e Jeb vão embarcar em uma aventura totalmente inacreditável. O País das Maravilhas é mais sem pé nem cabeça do que ela poderia ter imaginado, e as descrições de Lewis Carrol não são em nada parecidas com a realidade com a qual eles se deparam. Eles vão ter que consertar os erros deixados pela Alice parente de Alyssa, se quiserem quebrar a maldição e salvar sua mãe do sanatório, para isso encontraram os personagens que já conhecemos numa descrição totalmente inovadora do clássico, e eles não são tão bonzinhos quanto imaginamos, e Alyssa vai ficar dividida entre seu amor por Jeb, e um outro amor de seu passado que estará de volta.

Numa mistura do clássico de Alice e a releitura do filme de Tim Burton, Howard nos apresenta um País das Maravilhas muito diferente do que estávamos adaptados. Com criaturas macabras, faltando pedaços, com órgãos expostos, uma mente diabólica e em nada dispostos a ajudar Alyssa, a não ser pra tirar seu próprio proveito. Logo que comecei o livro, fiquei ansiosa pelo momento em que ela desceria pela toca do coelho, pois eu sabia que era lá que a aventura toda ia começar a se desenrolar, e em nada fiquei decepcionada.

Não é o Coelho Branco ou nenhum outro tipo de coelho. É uma criaturinha parecida com um duende e do tamanho de um coelho. As pernas, braços e corpo são humanos, mas sem carne - um esqueleto descarnado. Luvas brancas cobrem as mãos cadavéricas; botas brancas protegem seus pés. [...] Seus olhos - esbugalhados e inquisitivos, como os de uma corça - têm um brilho rosado. Longas antenas brancas brotam de trás de cada uma de suas pequenas orelhas humanas.

Conheci um País das Maravilhas completamente novo, encantador e sinistro ao mesmo tempo. Me vi seduzida pela história de Jeb e Alyssa, e ansiosa para que os sentimentos viessem a tona rápido. Fui surpreendida a cada virar de página por criaturas que eu havia imaginado de uma maneira completamente diferente durante toda minha vida, e ao mesmo tempo encantada pelas descrições tão precisas da autora sobre cada uma delas. Me diverti passeando por cada ponto em que me lembrava das confusões que Alice havia criado e matei minha saudade de vários personagens como o Chapeleiro, a Lebre Maluca, o gato de Cheshire, e o Coelho Branco.

Alyssa é uma personagem forte, e após a descida á toca do coelho, ela vai começar uma jornada de descoberta e lembranças do seu passado. Sua própria mente a vem enganando a muito tempo, e ela vai se deparar com um lugar onde o impossível é possível, e onde tudo que era mentira é verdade. Ela vai ter que superar desafios e obstáculos, e se preparar pra ficar cada vez mais dividida entre o encantador País das Maravilhas e o mundo real.

"E aqui estou eu, a união de tudo isso. A luz e a escuridão ao mesmo tempo. Caso eu cedesse a um dos meus lados, será que eu teria que abdicar do outro? Meu coração dói ao pensar nisso. De alguma maneira, sinto que preciso dos dois para estar completa."
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Fernanda2168 02/07/2017

Grande potencial desperdiçado
O livro tem uma premissa excelente e consegue te prender desde o momento em que a leitura se inicia, o mergulhar na história é inevitável, pois o enredo é rico e os personagens são tão cativantes e bem escritos que é impossível soltá-lo durante as primeiras 100 páginas. Contudo uma má escolha de acontecimentos e a falta de tato da autora para com alguns personagens faz o leitor ter a sensação de "já ter lido essa história antes", o clichê se faz extremamente presente com a decisão errônea da autora de repetir a já conhecida e relaxada fórmula do "triângulo amoroso", nesse enredo o triângulo amoroso é desnecessário e desconfortável, tanto que acaba apagando um pouco não somente da história, mas da própria protagonista.
A promessa feita ao leitor de visitar o verdadeiro País das Maravilhas é apenas isso, uma promessa não cumprida, visto que em momento algum nos é realmente mostrada a grandeza e as peculiaridades do mundo criado por Lewis Carroll: a maioria dos personagens criados por ele mal conseguimos reconhecer e outros que nos são reapresentados pela autora são facilmente esquecíveis, alguns exemplos são o Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março e o Gato de Cheshire, personagens icônicos de Carroll, amados pelos leitores por mais de 150 anos.
Já os personagens criados por Howard possuem outro problema, são bem construídos e com uma grande capacidade para serem personagens memoráveis, mas a história criada não lhes dá oportunidade para evoluir. A protagonista Alyssa, tataraneta de Alice Liddell, é uma personagem forte que foi negligenciada por sua criadora, pois conforme a história avançava tive uma sensação amarga de que a personagem regredia. Jeb, o melhor amigo de Alyssa, é um personagem bem chato, o esforço da autora para o leitor gostar dele é gigantesco e notável, mas não funciona, pois o fato de ele ser tão controlador com Alyssa é irritante, atrapalha o desenvolvimento da história e também a missão da garota, não foi uma boa escolha para par romântico. Os pais de Alyssa parecem ser personagens incríveis, todavia só temos vestígios deles na história, pois nos são mostrados apenas no início e vagamente no final do livro; algo estranho, uma vez que Alison, a mãe de Alyssa é bisneta de Alice Liddell e também sofre com a maldição da família, deveria ser mais realçada. O único personagem bem aproveitado é Morfeu.
A falta de personagens femininas interagindo com a protagonista igualmente é algo a ser ressaltado, porque na história temos indícios de que as personagens femininas são o foco da trama ou deveriam ser, afinal a maldição dos Liddell atinge apenas as mulheres da família e o País das Maravilhas é governado apenas por rainhas, sem a necessidade de reis, e esses são apenas alguns exemplos de que a história se contradiz.
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Michele.Acquafreda 15/07/2017

As pessoas que me conhecem mais de perto com certeza já me ouviram falar que eu sou meio Alice. Tenho mil explicações para isso, e já adianto que não foi amor a primeira vista não. Muito pelo contrário. Sempre fui fã de leituras e boas histórias, mas sempre achei ridícula a história da menina sem graça e deturpada que viajava para um lugar que não se passava de um delírio. Pois é.... eis que depois de alguns estudos, leituras, filmes e reflexões (que são tão malucas quanto as alucinações de Alice) me encontro encantada por essa narrativa a ponto de me sentir parte dela. Por que isso? Apenas mudança de olhar...
Passei a olhar não só apenas com a visão que meus olhos permitem, enxergando somente aquilo que as palavras, desenhos ou cenas me mostravam. Passei a olhar com uma articulação entre olhos, cérebro, coração e imaginação. Descobri então, que o encantamento está aí. Tudo depende de nosso olhar!
Sou uma pessoa encantada sim. Encantada pela vida! Encantada pela maravilha de existir. Procuro extrair de cada situação o melhor. E sou feliz assim!
Mais um livro sobre o País das Maravilhas. Um livro inteligente, surpreendente e criativo!
Milhares de criaturas intraterrenas criam uma fantástica aventura para essa Alice moderna e ousada que vai em busca de seus objetivos e sonhos, sem deixar de lado o seu verdadeiro eu. A busca pela quebra da maldição que foi colocada em sua família a faz conhecer e aprender com o seu mundo interior.
Gostei muito! Acho que encontrei minha versão da Alice! ?Rs ?????
E toda vez que percebo que ainda há rosas brancas para serem pintadas, sei que há um algo mais. Um toque vermelho que um dia irá de encontro à elas..
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Fabi | @ps.leitura 18/08/2017

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Se você leu Alice no País das Maravilhas e acha que O Lado Mais Sombrio vai ser fofinho da mesma forma: você está enganado. O livro trata o País das Maravilhas de uma forma mais obscura.

Em O Lado Mais Sombrio vamos conhecer Alyssa: ela é tataraneta de Alice Lidell que foi internada em uma clínica psiquiátrica por falar com insetos e objetos. A mãe de Alyssa - Alison - também "sofre com essas loucuras" e também foi internada. Alyssa tem medo que isso acabe acontecendo com ela.

Ela sofre bullying por conta do passado de sua família. As únicas pessoas que ela pode confiar - além de seu pai - são Jeb e Jen: seus vizinhos e melhores amigos. Jeb acaba se tornando um dos personagens que irá ajudar Alyssa com esse País ou até mesma confundi-la ainda mais.

Um certo dia, Alyssa percebe que consegue ouvir vozes de insetos em sua mente e começa a desejar que não seja como Alison. Até em uma visita no hospital, Alyssa descobre que realmente há um País das Maravilhas, que toda as histórias contadas são reais e não apenas um "conto de fadas" e que esse mundo pode não ter volta.

Alyssa mesmo com medo, adentra no País das Maravilhas e acaba descobrindo quem ela é de verdade e mais sobre o passado que sempre assombrou sua família. Nesse mundo ela irá conhecer que a história narrada por Lewis Carrol não é real; é completamente o oposto do que diz nos livros. Ela conhecerá criaturas enigmáticas e que a ajudarão nesse mundo e com o mundo externo - principalmente Morfeu. São algumas dessas mudanças que Alyssa poderá realizar para ajudar sua mãe.

Nunca fui muito fã de Alice, confesso. Mesmo esse livro sendo sombrio, eu não consegui ser cativada pelos personagens. Os acontecimentos são narrados tão rapidamente que você acaba se perdendo na narrativa. Quando percebe, um outro acontecimento já surgiu. O que mais gostei do livro é a magia que há nele, mesmo às vezes sendo bem confuso. Para quem gosta de magia e principalmente de Alice, vai amar o primeiro livro da trilogia.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2016/05/resenha-o-lado-mais-sombrio.html
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Mia Fernandes 28/09/2017

Uma versão mais sombria de Alice no País das Maravilhas
Nunca fui muito chegada à história Alice no País das Maravilhas. Nunca li o livro de Lewis Carrol e vi somente as suas adaptações para o cinema. Seja Disney feito o filme como animação quanto a versão de Tim Borton, a história ficava devendo alguma coisa. A magia não estava lá para me encantar. Entretanto, eu devo ter caído na toca do coelho quando me deparei com a lindíssima capa de O Lado Mais Sombrio e perdido o caminho da volta para casa quando terminei de acompanhar todas as aventuras de Alyssa e Jeb neste, agora sim, País das Maravilhas da autora A.G.Howard.

Alyssa Victoria Gardner é uma tataraneta de Alice, e tal como todas as mulheres da família, ela também herdou a Maldição dos Liddells: ouvir insetos e plantas. Tal carma tornaram todas elas loucas como a sua mãe, que agora está internada numa clinica psiquiátrica, A Clínica das Almas. O relacionamento de Alyssa com Alison já vinha se deteriorando e foi para o ralo abaixo depois de um fatídico acidente no qual resultou na passagem sem volta de Alison para tal clínica. Depois disso, Alyssa nunca mais considerou Alison como sua mãe. Apesar de semanalmente, junto com o seu pai, que ainda está apaixonado por sua esposa, visitá-la. Essas visitas acabam sempre sendo imprevisíveis, pois o humor e a loucura de Ali muda volatilmente.

Alyssa não quer admitir para ninguém que ela já está a alguns anos ouvindo os insetos e plantas. Para silenciar de vez os insetos, ela mata e os transforma em góticos artesanatos. Entretanto ela abraça o seu lado mais sombrio quando descobre que ela pode quebrar esta maldição e salvar a sua mãe de um futuro aterrorizador. Então ela começa a ir atrás do seu destino, seguindo as dicas deixadas por Alison em busca da Toca do Coelho. Porém, num desejo insensato, ela acaba levando Jeb, seu melhor amigo, nesta fantástica jornada no País das Maravilhas.

Jebediah Holt o melhor amigo de Al, um garoto determinado e superprotetor. Ele bem que poderia ter caído para aquele personagem chato, o empaca a história. Mas, agradavelmente, Jeb se torna um cavalheiro élfico, pois sua personalidade não é uma máscara. Ele é realmente o único que se mantém firme nos seus ideais. É o mocinho da história, mas com a sua própria carga de problemas e mistérios. Ele não chegar a ser melado. Está na medida certa, tanto para o romance quanto para as cenas de ação e valentia que foram intensas desde o início. O relacionamento dele com Alyssa de início até chegou a me parecer platônico, mas tamanha devoção dele com a protagonista sugeria algo muito mais intenso e bem menos fraternal. Então o envolvimento deles no País das Maravilhas foi totalmente previsível, mas sem ser chato e melado em nenhum momento.

Da outra ponta da história temos o grande orquestrador deste mundo fantástico. Morfeu, o guia de Alyssa desde quando ela era pequena. Ele vem a ser a lagarta, mas com jeito total de homem mariposa. Ele poderia ser tachado facilmente como o vilão da história, mas não é assim tão fácil. Pois, os personagens deste mundo estão muito diferentes de como foram descritos por Alice para Lewis Carroll. Estão mais deteriorados, arrogantes com propósitos bem mais sombrios, góticos e assustadores.

O mundo criado por A.G.Howard é muito bem descrito, caprichando em todos os detalhes, seja dos cenários quantos dos personagens. O coelho branco que na verdade não parece em nada com um coelho. Não achei cansativo, muito pelo contrário. Fora a tamanha riqueza de detalhes que permitiu embarcar como a terceira convidada para este País das Maravilhas. Era como se eu estivesse junto com Al e Jeb, em sua busca pela quebra da maldição e voltar para a casa.

Como os personagens são diferentes tanto físicos quando psicologicamente dos originais, o decorrer da história e a sua finale foram tão eloquentes quanto esse mundo sinistro. Desde o momento que Alyssa, seguindo as instruções de Morfeu precisa passar por uma série de testes para conseguir o seu objetivo final, o drama vai ganhando contornos e desdobramentos impensáveis.

XOXO
Mia Fernandes.
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