Resenhas - Cândido

ary.s 09/07/2023

Maravilhoso!
Cândido trás ensinamentos revolucionários nas questões filosóficas e históricas, isso de uma forma divertida e sarcástica. Sem dúvidas Voltaire foi pontual, revolucionário e necessário nesta obra, foi a primeira que li e quero ter contato com outros trabalhos do autor. Acompanhar as aventuras de Cândido foi maravilhoso, apesar de uma história simples e muito rica em referências da época, filosofias de vida etc. Amei o final fatídico e conformista trazendo contradições impecáveis contra o otimismo, eu ri muito com esse final. Foi maravilhoso!
É preciso reverenciar também a editora, Martins Fontes, que exerceu um trabalho incrível nesta edição que é perfeita!
Amei muito a leitura, tanto quero um exemplar pra mim!!
VOLTAIRE VIVE!!

CSK 07/07/2023

Nunca havia lido Voltaire.
Pode não parecer, mas é um livro leve, com personagens cômicos e repleto de críticas.
Meu único ponto foi em relação às inúmeras notas que deu uma cortada na fluidez e que para piorar, na versão que eu li, estão ao final.
Muitas reflexões e aprendizados. Recomendo.

Thaci 06/07/2023

Enrolei tanto para ler pois na minha cabeça seria um livro enfadonho mas eu me diverti muito lendo, é extremamente engraçado, fora que a todo momento a gente é surpreendido e ainda tem varias referências históricas que pra gosta torna o livro ainda melhor.

Shato 05/07/2023

Tem que levar como livro de filosofia
Genuinamente, leve Cândido ou o otimismo como livro de filosofia, porque como literatura ele é muito ruim MESMO. Apesar disso, eu realmente não gosto de livros de filosofia que se disfarçam em narração (até porque o enredo desse livro é um desastre), então talvez tenha sido mais eu do que ele. Mas o que me pega é a filosofia começar só no final do livro também, além de que tem algumas cenas desnecessárias, repetitivas e sem nexo. Por fim, a filosofia dele é extremamente burguesa, o que para época era, de certo, inovador.

skuser02844 05/07/2023

Livro muito divertido e de leitura surpreendentemente fluida!
Não entendo muito de filosofia e acho que algumas críticas/sátiras passaram um pouco batidas por mim, mesmo com a ajuda das centenas de notas dessa edição da Penguin
Para mim, aliás, as notas ajudaram muito a entender alguns pontos e o contexto histórico, mas ao mesmo tempo senti que deixou a minha leitura um pouco "truncada" por parar a estória em cada parágrafo, ir até as páginas finais e ler as notas. Acho que é possível ler sim sem recorrer as notas o tempo todo, mas para quem quer inclui-las em sua experiência, recomendo que usem dois marcadores de página. ;)

Leticia 18/06/2023

Engraçado e profundo
Voltaire traz a crítica dele sobre a sociedade através de uma linguagem simples de entender e com um enredo muito cômico, fazendo com que a leitura não seja maçante.
Super indico! É uma leitura rápida mas que agrega, com certeza.

Ale 31/05/2023

Certamente, se tudo vai bem, é no Eldorado, e não no resto da terra.
O coitado do Cândido, influenciado pelas ideias “otimistas” do mestre Pangloss, acredita que tudo acontece da melhor maneira possível no melhor dos mundos possíveis, mesmo quando tudo vai mal. Há diversas passagens absurdas que chegam a ser cômicas, outras bastante pesadas e reais.

Voltaire não poupa nada nem ninguém com suas críticas cheias de ironia, de alfinetadas e de humor em relação à sociedade, à Igreja , e em especial para a filosofia defendida por Leibniz na época.

Gostei do final, pois ele segue o contrário da filosofia otimista, visto que nem tudo acabou exatamente bem para as personagens, não foi algo romantizado. Mas Cândido conseguiu perceber a incoerência nas ideias de Pangloss depois de experimentar tanta coisa e, depois de tudo, o que resta a fazer é “cultivar o nosso jardim”.

Heloyza2 26/05/2023

O livro é uma sátira o pensador alemão Leibniz representado pelo mestre Pangloss.
Cândido, mesmo depois de passar por toda sorte de infortúnios e mazelas, acredita viver no melhor dos mundos possíveis.
Satírico e certeiro, Voltaire acerta em cheio a aristocracia da época e às instituições religiosas.
O livro é bom, mas para mim a leitura não fluiu como esperado.

Erica.ltz 25/05/2023

É como aquela música da novela do candinho:
" Tudo que acontece de ruim... Pode piorar"

aline.tozier 06/05/2023

5 ESTRELAS
Faz um bom tempo que não dou 5 estrelas para minhas leituras. Gostei muito dessa primeira obra que li de Voltaire e espero que não seja a única. Ele fala na cara mesmo e adorei isso. As histórias de vida dos personagens são muito sensíveis e comoventes, me fez ter carinho por eles.

aleilamariana 04/05/2023

Profundo e divertidíssimo. Recomendo sem dúvidas.
Livro curto, a leitura flui. Pode facilmente ser lido em uma tarde.

Teo Sales 21/04/2023

Conto formidável! Voltaire não perdoa nada nem ninguém em suas críticas. Satiriza reis, nobres, padres e também a corrente filosófica de Leibniz, que pregava à época em que a obra foi escrita que este mundo, que não era perfeito, ao menos era o melhor deles (ou o Otimismo do título).

guilhermevasq 19/04/2023

Mas é preciso cultivar o seu próprio jardim
Comecei a ler esse livro depois de uma conversa com minha tia. ja tinha ouvido dar de voltaire e tinha interesse na sua obra, então comprei, e foi uma decisão incrível. a obra tem uma mistura perfeita de riso e sofrimento, acompanhados pelo nosso herói candido. adorei a leitura e o plano filosófico pelo qual voltaire estrutura os personagens e alusões históricas.
o que é o otimismo? é a fúria de dizer que tudo está bem, quando vai mal.

KyaraG 11/04/2023

Foi uma leitura cômica no início e bastante trágica. Cada personagem tem um fim/história pior q o outro.Eu gostei , recomendo a leitura. Tem alguns questionamentos e críticas bastante interessante. Eu nunca vou superar a cena do mendigo, ri demais kkk

?atormentado por uma tosse violenta e cuspindo um dente a cada esforço.? ? sei q e errado,mas a forma com ele descreveu ele kkkk

Agora esse final me surpreendeu - Como assim Pangloss/o irmão, sobreviveu ?! ( Volteire soube explicar bem essa volta dos personagens apesar de ser bem improvável eles terem sobrevivido).
É o tal amor fajuto q o Cândido tinha pela Cunegunda?? quando finalmente ele reencontra ela agr feia. Já não esta mais tão enamorado quanto antes. Eles nem ao menos se conheciam ele só amava a beleza q ela tinha, mas pelo menos ele se casou com ela. Realmente é preciso ter mt otimismo mesmo kkkkk

Ae a história da velha nossa é realmente mt pesada. Na vdd de todas as mulheres e crianças vítimas da guerra. E eu adorei esse tapa de realidade q a velha deu na cunegundes. Ela não foi a única vítima é tbm sempre tem alguém q consegue superar as desgraças q passamos na vida.

"Sei também", disse Cândido, "que é preciso cultivar o nosso jardim." "Tendes razão", disse Pangloss: "pois quando o homem foi posto no Jardim do Éden, foi ali colocado ut operaretur eum,13 para que nele trabalhasse, o que prova que o homem não nasceu para o repouso." "Trabalhemos sem arrazoar", disse
Martinho; "é o único meio de tornar a vida suportável."

"Todos os acontecimentos estão encadeados no melhor dos mundos possíveis; pois, afinal, se não tivésseis sido expulso de um lindo castelo a grandes pontapés no traseiro pelo amor da senhorita Cunegunda, se não tivésseis sido submetido à Inquisição, se não tivésseis percorrido a América a pé, se não tivésseis dado um bom golpe de espada no barão, se não tivésseis perdido todos os vossos carneiros do bom país de Eldorado, não comereis aqui cidras recheadas de pistaches". "Isso está bem falado", respondeu Cândido,
"mas é preciso cultivar o nosso jardim."

Guinho 08/04/2023

ESSE LIVRO MOSTRA QUE CLÁSSICOS NÃO SÃO CHATOS!!!
Pensa em um livro que é crítica social f... do começo ao fim! Pensou? Esse é CÂNDIDO OU OTIMISMO. VOLTAIRE, totalmente controverso na época que viveu, colocou na história do ingênuo Cândido tudo que reprovava: autoritarismo da igreja, soberba dos monarcas... até citou as peças teatrais que ele escreveu – para mim, um ato corajoso e engraçado, tanto que ri alto nessa parte. hahahaha
Geralmente, não sou adepto a personagens unilaterais, ou seja, aqueles que agem somente como são rotulados, em livros ou filmes, porém aqui nessa sátira fabulesca (acreditem que tem macacos perseguindo mulheres?!) isso caiu como uma luva. Embora no começo da trama, tenha ficado com ranço do protagonista pelo seu excesso de pureza e do seu preceptor Pangloss pelo alto nível de otimismo, com o passar de páginas fui compreendendo que tudo era proposital do autor e já mais acostumado, achei graça nas situações igual a uma disputa filosófica entre o doutor citado e Martinho, um dos criados de Cândido, que tinha como lema o negativismo.
Apesar de conter estupro, estripação, assassinato e outras coisas para maiores de dezoito anos, a história é, por incrível que pareça, cheia de aventuras, partes engraçadas e até, como falei acima, cenas fabulesca. Sobre o final, amei! Por que ele destoa de todo conto de fadas que se preze.
Em relação linguagem, percebi algo curioso em uma ficção: um ritmo entre as descrições e diálogos, parecendo que você estava lendo um livro de poesias ou uma peça de teatro. Outra questão é que, por ser uma recontagem – a segunda que leio da Editora Scipione -, as palavras são simples, no entanto, como se trata de um clássico, não esqueça de um dicionário (manual ou do Google) por perto, pois vai precisar.
Recomendo ou não esse livro? Hum! Sim, porém não esquecendo da faixa etária. Entretanto, se você o ler vai notar uma coisa: não é todo livro clássico que é chato e que dá aquele ‘bode’ que sentimos na adolescência em relação a leitura.
Nota: 4,9