A Fazenda

A Fazenda Tom Rob Smith




Resenhas - A Fazena


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Diego de Luca 10/04/2015

Amor e ódio
Eu confesso que estava com muito medo desse livro. Apesar de uma sinopse promissora, algo me dizia que ele talvez não fosse tão bom quanto eu esperava. Só que como sempre, minha intuição e enganou. Ele é maravilhoso, e só não teve uma avaliação maior, porque o final me decepcionou um pouco.
A Fazenda nos conta a história de uma família aparentemente feliz e perfeita. O casal Tilde e Chis, se muda para uma fazenda, e o filho Daniel permanece em Londres. Essa família esta falida e os pais tomam a decisão de recomeçar na Suécia. Só que o que eles não imaginavam é que a comunidade onde se localiza essa fazenda, ao invés de ajudar o casal, acaba atrapalhando e transformando suas vidas para sempre.

Bem no início do livro, Chris liga para o filho, e diz que sua mãe estava muito doente, e estava internada num hospital, que ela estava delirando e inventando histórias doidas. O choque do rapaz é tão grande, que ele imediatamente decide visitar seus pais. Só que Daniel fica se sentindo culpado por não ter percebido que sua mãe estava precisando de ajuda. Eles conversavam por e-mail e o rapaz nunca suspeitara de nada.

Quando Dan está no aeroporto e a caminho da Suécia, ele vê sua mãe, que supostamente estaria internada, bem a sua frente implorando para que o filho a ouvisse. Ela alegava que estava completamente sã, e teria sido liberada do hospital por médicos profissionais, que acreditaram na sua sanidade. O filho, não teve outra escolha a não ser conversar com sua mãe e tirar suas próprias conclusões.

Tilde afirmava que a comunidade em volta da fazenda, era corrupta e que escondiam muitos segredos. Que seus vizinhos faziam parte de uma conspiração, e que até seu marido tinha se juntado a eles. Ela afirmava ter descoberto tudo e que agora estava em grande perigo, e que sua internação foi um plano de seus vizinhos e seu marido, para inválida-la como testemunha dos crimes ocorridos. Dan obviamente fica extremamente confuso e pedi uma explicação melhor do que aconteceu na Suécia, e o livro INTEIRO é Tilde contando sobre os acontecimentos ocorridos, e o sumiço de Mia (filha de Hakan, seu vizinho).

Eu devorei esse livro. Rob Smith envolve seu leitor desde a primeira página até o final. A narração é excelente, a cronologia da história é impecável. Não tem como você não se envolver. Ele é tenso, obscuro, pesado, e com uma construção narrativa excelente. No meio do livro já estamos sem fôlego e confuso, porque não sabemos se tudo que Tilde diz é verdade, e nos deixa cada vez mais curiosos. Palmas para o autor, até a página 280 eu estava apaixonado e hipnotizado por essa obra.

Mas como infelizmente nem tudo são flores, tive uma gigantesca decepção ao chegar no final. Eu senti que esse autor estava indeciso na forma que ele iria finalizar o livro, e na pressa acabou indo pelo lado mais "fácil" e que eu menos gostei. Entendo que Rob queria surpreender seu leitor, mas se fosse para fazer isso, que surpreendesse de forma positiva, não negativa. Quando percebi o caminho que o livro estava tomando, tive vontade de parar de ler e criar o meu final alternativo. Com certeza estou muito mais feliz com minha versão.

site: http://perdidasnabiblioteca.blogspot.com.br/2015/04/a-fazenda-por-tom-rob-smith.html#more
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Fêh Zenatto 09/04/2015

Resenha por Fêh Zenatto - Blog CoisaeTal
ASPECTOS FÍSICOS
Essa capa é incrível e, além de linda, ela reflete perfeitamente o lugar e o clima da história. Ela é toda cheia de texturas localizadas até mesmo na parte de trás. Adoro as cores e essa sombra fantasmagórica no galpão.
A diagramação é simples mas perfeita. O tipo e tamanho da fonte, as margens e o espaçamento são ótimos. Não há detalhes porque o livro não tem capítulos; os intervalos apenas são assinalados pela troca de página.

HISTÓRIA
O livro é um suspense que começa quando Daniel recebe um telefonema de seu pai que mudou-se para uma fazenda na Suécia há alguns meses com a sua mãe. Nessa conversa, Daniel descobre que, ao contrário do que ele imaginava, as coisas na pacata fazenda não estão tão bem.
Seu pai é enfático: "Sua mãe... Ela não está bem. Ela anda imaginando coisas".
Daniel, filho único que nunca presenciou uma briga dos pais, esconde sua homossexualidade mesmo após adulto e que nunca imaginou que a fortaleza que era sua mãe poderia estar louca, acaba perdendo o chão.
Prestes embarcar para a Suécia e ajudar o pai, ele encontra a mãe no aeroporto.
Ela, por sua vez, tem outra versão da história. Nada que ela presenciou foi imaginado e seu marido, o pai de Daniel, pode estar envolvido em algum tipo de crime.
Resta a Daniel ouvir o relato completo da mãe e decidir em quem acreditar.

OPINIÃO
Após ter lido a sinopse do livro (parecida com essa que escrevi pra vocês) e começado a ler o livro, percebi que a sinopse sintetiza apenas 5 páginas do livro e isso me impressionou bastante; estava ansiosa e sentindo que vinha um suspense dos bons por aí.
E eu não estava enganada. A maior parte do livro é permeada pelo relato que a mãe de Daniel faz a ele dos acontecimentos que presenciou na Suécia sempre ressaltando a importância da sincronicidade. Em meio a isso, vem à tona acontecimentos que vão aos poucos clareando a relação dessa família como: onde estão os avós de Daniel? como foi a infância de Tilde (a mãe) na mesma Suécia?. Além disso, algumas poucas tramas paralelas aparecem durante o livro mas são pouco exploradas e não chegam a interferir na história principal.
O livro é dividido conforme o relato de Tilde é interrompido e nenhuma dessas sessões têm mais do que 5 folhas, o que torna o ritmo do livro rápido apesar das 333 páginas. Como é inevitável em bons livros do gênero, a curiosidade sobre a história aumenta a cada página; para mim, contudo, a riqueza de detalhes por vezes exagerada da história contada acabou me cansando um pouco ali pela metade do livro porque eu queria saber logo o que realmente interessava.
No fim, todas as pontas que pra mim não faziam sentido algum, foram maravilhosamente conectadas e fiquei surpresa ao ver que a história paralela sobre a infância de Tilde acabou sendo mais interessante ao meu ver do que a história principal, a do presente.
Ou seja, o livro é um bom suspense, quem gosta do gênero como eu se delicia com as diversas pistas que parecem não ter nenhuma relação uma com a outra e a história bem escrita acaba superando o excesso de detalhes. Apesar do final um pouco arrastado, gostei da solução que o autor deu e fiquei curiosa sobre o outro livro do autor.

site: http://www.blogcoisaetal.com/2015/04/afazendatomrobsmith.html#.VSceiNzF9Ig
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San... 06/04/2015

Eu sinceramente achei o livro meio chatinho. Sei que isso não auxilia ninguém, então vamos dar uma ligeira explicação. A maior parte da narrativa se trata da protagonista tentando mostrar a seu filho que não é louca porque pensa haver uma conspiração dos moradores da área rural em que foi morar com seu marido. Um tanto maçante e, apenas ao final algumas revelações que deveriam ser bombásticas, mas, por falta de uma atitude mais assertiva do filho, acabaram não surtindo grande comoção na trama. Talvez eu esteja sendo uma leitora muito exigente... talvez o livro seja realmente morno... Para saber, só arriscando a leitura.
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AlémContracapa 06/04/2015

Resenha
Minhas experiências com “Criança 44” e “O Discurso Secreto” foram boas o suficiente para eu ter certeza que leria qualquer livro de Tom Rob Smith, independente da sinopse. “A Fazenda” não foi tudo o que eu esperava do autor, mas foi um bom entretenimento.

Durante toda a sua vida, Daniel testemunhou o relacionamento perfeito de seus pais e quando eles decidiram encerrar o negócio que mantiveram por anos e se mudar para uma fazenda na Suécia, esse devia ser o início de uma nova etapa nas suas vidas. Daniel, porém, quase não manteve contato já que a distância dos pais era uma desculpa para ele continuar a manter sua vida particular em segredo. Ele achava que estava tudo bem, até o dia em que seu pai lhe telefona, dizendo que sua mãe está internada em um hospital e que foi diagnosticada como psicótica. Preocupado, Daniel compra uma passagem para a Suécia, mas antes que embarque, a mãe lhe telefona. Seu pedido é que não acredite em uma palavra do que o pai disse. Ele é um mentiroso e um criminoso. Ela não é louca e não precisa de médicos. O que precisa é da polícia. A partir disso, Daniel fica entre duas versões perturbadoras da mesma história.

Eu lembrava de Tom Rob Smith como um autor de narrativa detalhada e bem escrita, mas o que encontrei em “A Fazenda” foi muito mais fluidez do que as características que minha lembrança guardava. O autor consegue impulsionar o leitor de forma que se torna impossível largar o livro, tanto que eu mal havia começado a leitura e quando vi já estava na página 100.

O livro é construído com trechos curtos, intercalando duas narrativas em primeira pessoa: o relato da mãe de Daniel sobre o que aconteceu no verão, e do próprio Daniel diante de tal relato.

Como já sabemos desde o início que o relato de Tilde – a mãe de Daniel - pode ser um delírio, a personagem se configura como uma narradora não-confiável, já que não importa o quanto ela acredite na história que conta, só temos a palavra dela de que as coisas aconteceram daquela maneira. Mas acreditamos? Embora faça sentido em alguns momentos, em outros o relato parece fruto de alguém que tem mania de perseguição e é isso que mantém o interesse do leitor na história. Para mim, o que aconteceu durante o verão na tal fazenda sueca não era nem de longe tão interessante quanto a consequência desses eventos na dinâmica dessa família. Ao contar uma história em que o marido diz que a esposa está louca e a esposa o acusa de ser um criminoso, estando seu filho no meio das duas versões, Smith cria uma série de perguntas a partir de uma inicial: a história de Tilde é verdadeira ou ela está delirando? Ou seja, quem fala a verdade: ela ou Chris (seu marido)? Se é Tilde, como as lacunas se preenchem e por que o antes sempre dedicado marido se voltou contra ela e se envolveu em um crime? Se é Chris, o que de fato aconteceu que levou Tilde a ter uma interpretação tão errônea e como essa mulher que sempre foi centrada e racional teve um surto psicótico em poucos meses? Por fim, independente de quem fala a verdade, nenhum dos cenários é bom para Daniel já que ou sua mãe está louca ou seu pai é um criminoso. Diante disso, qual será sua reação ao descobrir a verdade? Independente das respostas, a dinâmica dessa família nunca mais será a mesma e, a meu ver, essas consequências são muito mais interessantes do que o mistério da fazenda.

Essa é a razão que me impede de dizer que “A Fazenda” é um ótimo livro. Embora tenha devorado suas páginas, eu não consegui me interessar pela história que Tilde contava. Talvez a intenção do autor tenha sido mesmo fazer com que a história fosse sobre a família e não sobre os eventos do verão, mas para mim ficou faltando um algo a mais.

Além disso, em uma história que se configura desde o início por ser uma coisa ou outra (ou Tilde é louca, ou Chris é criminoso), optar por uma resposta extrema seria simplório e pouco surpreendente, mas Smith consegue criar um desfecho adequado que não faz com que o leitor se sinta enganado. Embora eu não tenha gostado de algumas respostas, considero aceitável o final proposto pelo autor.

Entre erros e certos, acredito que Smith entrega um bom livro de maneira geral. “A Fazenda” não tem o capricho de desenvolvimento de personagens e intrigas de seus primeiros livros, mas mantém o leitor envolvido da primeira à última página.

site: http://www.alemdacontracapa.blogspot.com.br/2015/03/a-fazenda-tom-rob-smith-resenha.html
Carolina.Vilella 25/10/2017minha estante
Olá! Já faz certo tempo que mandou seu comentário, mas eu queria indicar o livro "O agente 6", que é o último livro da trilogia Liev Demidov.




Aione 26/03/2015

Como uma fã declarada de thrillers, foi impossível não me interessar por A Fazenda, livro que promete uma trama intricada, repleta de surpresas, e um mistério um tanto o quanto intrigante.

Provavelmente o que mais me chamou a atenção no livro foi sua narrativa. Em 1ª pessoa, Daniel, ao mesmo tempo em que conta a história, traz sua visão dos fatos e seus próprios conflitos, em muito associados a sua relação com os pais e com sua visão sobre o relacionamento deles. Contudo, quando a mãe de Daniel, Tilde, relata os angustiantes momentos vividos por ela em seus últimos meses, ela assume a narrativa, também em 1ª pessoa, e passamos a ter uma segunda narrativa, dentro da primeira.

É extremamente necessário reafirmar que ambas narrativas acontecem em 1ª pessoa, isso porque, dessa maneira, acabam sendo parciais. O relato de Tilde traz sua visão, da mesma forma que a voz de Daniel imprime seu próprio julgamento àquilo contado pela mãe. Assim, caberá ao leitor separar da história as impressões de Daniel e as impressões de Tilde a fim de criar seu próprio veredicto.

Confesso que esperei mais da condução da história. Embora a trama seja sim bem elaborada, não me senti, de fato, surpresa quando foi revelada a verdade por detrás das acusações tanto de Tilde quanto de Chris, pai de Daniel, mostrando ao leitor, assim, qual dos dois estaria mentindo. Fui formando minha opinião aos poucos, durante a leitura, e quanto mais ela se desenvolvia, mais certa eu me sentia dela – e acabei por não errar.

A parte que realmente me surpreendeu foi a motivação por detrás do episódio. Ainda que eu também tenha formulado uma teoria que se aproximou bastante da verdade, não consegui acertá-la em cheio, e só então, quando exposta, pude sentir o encanto pela reviravolta.

Mesmo que a trama, embora bem desenvolvida, tenha deixado a desejar em minha opinião, é inegável o quão fluida e rápida é a escrita do autor. Comecei a leitura e, quando dei por mim, já havia ultrapassado as 100 primeiras páginas. Depois disso, mesmo precisando interrompê-la, não demorei a terminar o livro.

Também, foi muito fácil conseguir visualizar os cenários descritos por Tom Rob Smith e o potencial da história para ganhar uma adaptação cinematográfica. O fato do livro ter sido tão visual para mim facilitou ainda mais meu envolvimento.

De modo geral, gostei da leitura e do enredo como um todo. Apenas senti falta de realmente ter ficado na dúvida sobre a veracidade dos fatos, algo que certamente teria me impulsionado ainda mais ao passar das páginas e que teria despertado em mim o sentimento do thriller.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/03/25/resenha-a-fazenda-tom-rob-smith/
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Carla Maria 15/03/2015

Sensacional!
Acabei de finalizar a minha décima quarta leitura desse ano, e estou inebriada por este suspense espetacular... Se fosse um filme, eu diria sem dúvida alguma: FILMAÇO! Mas como não foi uma obra cinematográfica, só posso desejar que seja vendida os direitos para a produção nas telonas.
Para quem gosta de suspense, já vai se sentir completamente envolvido nas primeira páginas. Olha que eu apenas li as primeiras frases para ver qual era a do livro e simplesmente não consegui largar até desvendar todo o mistério que envolvia a pequena cidade situada na Suécia e seus mais novos moradores Tilde e seu marido Chris. Quando penso no desenrolar da história, percebo a imensidão de possibilidades que me vi "cercada", e sempre com a velha indagação no ar: Tomara que o autor não estrague o final!... E quer saber? Que final!!! Que história!!!! Caso se interesse por enredos envolventes, não perca mais esse lançamento da editora record... Leiam! 5 estrelas e rezando por um adaptação cinematográfica.... Sensacional!
Um Pequeno trecho:
"...Em nossa casa, não havia discussões furiosas ou brigas chorosas. Falei:
— Pai?
— Sua mãe... Ela não está bem.
— A mamãe está doente?
— É tão triste.
— Triste porque ela está doente? Doente como? O que ela tem?
Meu pai continuava chorando. Tudo o que eu pude fazer foi esperar em silêncio, até que ele falou:
— Ela anda imaginando coisas — coisas terríveis."
Renato 14/06/2015minha estante
Gostei muito da premissa deste livro, parece ser dos que eu gosto, tive que colocar na lista dos desejados, rsrs.


Marcus.Vinicius 22/07/2017minha estante
Ao contrário de alguns dos colegas leitores, também achei a história maravilhosa. Em nenhum momento achei o enredo entediante nem arrastado. Durante a leitura imaginei em vários momentos a adaptação para o cinema, espero que role. E sobre o final, em princípio achei repentino mas depois entendi que alguns pontos são "auto-conclusivos" digamos assim.




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