rafapagno 31/03/2024
Bons princípios, mas a leitura é um pouco entediante.
A ideia do livro em si é boa. Ele mostra a importância de não atribuirmos nossos sentimentos aos atos dos outros e de não nos responsabilizar por como o outro se sente.
Ou seja, como eu me sinto ou como o outro se sente em relação a alguma atitude, tem muito mais a ver com alguma necessidade que não foi suprida do que com a atitude em si.
Agora, em relação a seguir à risca o passo a passo da CNV numa conversa, não acho que seria aplicável. A conversa se torna entediante e repetitiva. Percebi isso principalmente nos exemplos que ele trouxe no livro onde uma pessoa fala algo e a outra repetia aplicando a CNV na conversa inteira, tornando a comunicação entendiante.
Mas, aplicando a CNV a si mesmo, como forma de autoconhecimento. As coisas podem se tornar muito mais claras, como o próprio autor disse, conseguimos desenvolver empatia por nós mesmos e auto compaixão.
1. Observação: o que aconteceu?
2. Sentimento: como eu me senti com o que aconteceu?
3. Necessidade: que necessidade, que não foi atendida, causou esse sentimento?
4. Pedido: o que eu preciso que a pessoa faça para atender a essa necessidade e que eu me sinta bem?
Não recomendo o livro se for usar para conversar com outros, mas recomendaria se for usar para tentar entender seus próprios sentimentos.
A leitura é boa só até a metade. Da metade em diante são exemplos excessivos e aplicações desnecessárias porque apenas repete a ideia que você já entendeu no início. Acho que se o livro se estendeu demais, demorei muito pra ler por conta disso.