O Coração das Trevas

O Coração das Trevas Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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Jansen 22/05/2023

Uma obra de vulto, muito densa e cruel. Um pouco do que os colonizadores extraíram e deixaram no continente africano principalmente. Tiraram suas riquezas e escravizaram seu povo, deixando a miséria e desespero por todo o lugar em que passaram. E hoje não é diferente, os povos civilizados e ricos, continuam a explorar e castigar todo um continente. Malditos sejam!
Marlow vai nos mostrando o comportamento insano dos dois belgas, estúpidos e de má índole, que representam a nação belga e, principalmente seu monarca Leopoldo II.
Um documento no formato de um romance para conhecermos os males do domínio de um povo sobre outro através da força. Não somos mais pré-históricos.
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Marcos5813 16/06/2023

Mais adverbial que o tempo
"O Coração das Trevas" é um livro, novela, romance, o qualquer que seja, o hiato entre poder e esperança. As palavras andam em seu ritmo, no compasso certeiro entre adjetivos, verbo e nomes, escritas em corpos tortuosos, sedentos, no coração da mata vil, mais adverbial que o tempo, do mesmo hiato entre esperança e poder. Belo livro! Bela obra!
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Malu 29/06/2023

Coração das Trevas
Livro denso sobre a colonização do Congo pelos belgas, sob as palavras de Marlow.. a ótica da violência, da desolação, da escravidão e da loucura...
O horror... o horror...
A leitura que muitos não gostam, mas necessária para quem quer saber mais sobre o colonialismo europeu na África e suas devastadoras consequências..
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Taitasiq 02/02/2021

Uma viagem ao Coração das Trevas...
Publicado em volume único pela primeira vez em 1902 (antes disso havia sido lançado dividido em três partes), é considerada uma das maiores obras em língua inglesa. O livro é narrado por Marlow, capitão de um navio que sai de Londres rumo à África, especialmente ao Congo, em busca de um explorador de marfim chamado Kurtz.

Por ser escrito quase todo em primeira pessoa, predomina no texto a visão do colonizador, que nos leva a enxergar uma África selvagem, indecifrável, "necessitada" de receber as luzes da civilização.

Apesar de ser um livro curto, tive muita dificuldade em acompanhar os pensamentos do Marlow. As descrições do lugar e do povo africano remetem à visão preconceituosa que ainda hoje o resto do mundo tem da África. Mas confesso que marquei várias partes poéticas onde os devaneios filosóficos de Marlow alcançam significados mais amplos da vida humana. Aqui vai uma delas:

??"Coisa engraçada é a vida - misterioso arranjo de lógica implacável para um propósito fútil. O máximo que você pode esperar dela é algum conhecimento de si próprio... que chega tarde demais... uma colheita de inesgotáveis arrependimentos".

O livro inspirou o filme Apocalipse Now, de Francis Coppola, que ainda não assisti, mas já ouvi falar que tem diferenças significativas em relação à obra original.
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Patricia 27/03/2021

Embora eu tenha adorado o livro, devo admitir que esperava mais. Isso devido à fama do mesmo. Mas após terminar a leitura, eu percebi que o motivo pelo qual ele não teve tanto impacto em mim é justamente devido à importância dele na cultura de forma geral. Ele já foi tantas vezes usando como base para outras histórias, sejam literárias sejam cinematográficas, que ele acabou não sendo uma novidade em si. Mas ainda assim, foi impossível não mergulhar no livro, de me sentir dentro daquele barco, subindo e descendo o rio. A busca do protagonista se tornou a minha, assim como o seu anseio em conhecer pessoalmente o lendário Kurtz. O racismo mostrado no livro infelizmente não foi surpreendente. Surpreendente de verdade é perceber que ainda hoje tem pessoas que pensam como esses personagens.
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Andre.S 17/04/2021

O horror!
Finalmente li esta obra que inspirou o filme ?Apocalypse Now? de Francis Ford Coppola. Livro denso, difícil e brutal. Nele encontramos a narrativa do personagem Marlow narrando uma expedição subindo o Rio Congo rumo ao coração da África em busca do personagem Kurtz. Para mim penso ser necessária uma releitura no futuro. Por hora achei bom.
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Rachel Lucena 29/04/2021

Li umas resenhas muito boas sobre o livro é fiquei interessada, mas não curti a leitura pôr que não é um gênero que me agrada muito.
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Carolina 05/09/2023

Confuso porém bom
Tinha altas expectativas para esse livro e nao me agradou como desejava. Talvez eu nao esteja acostumada com esse tipo de leitura e história, mas gostei de me aventurar em algo novo. A história se desenrola de forma confusa, a escrita é levemente complexa. Gostei dos conhecimentos adicionais que obtive com a leitura.

Recomendo para pessoas que gostam de aventura em navios e leitura com bastante atenção.

??2,5/5
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Jezzy 29/04/2021

Pela eliminação dos bárbaros
O Coração das Trevas é um dos livros mais instigantes que eu já tive o prazer de ler.
Joseph Conrad é um mestre da literatura, e não a toa, essa novela é considerada uma de suas obras primas.

Marlow retorna para nos narrar mais uma de suas jornadas de descobrimento - do planeta, das culturas, das pessoas e de si próprio.
Dessa vez, a bordo de um navio que espera a hora da maré alta para zarpar do porto do Rio Tâmisa, ele conta para nós, seus ouvintes e camaradas, a incrível história de quando ele foi capitão de um navio de água doce, no majestoso Rio Congo.

Ele nos fala sobre o magnetismo que o rio - ainda inexplorado pelos europeus- exercia nele quando criança, nos conta das circunstâncias das quais se valeu para chegar até o rio quando adulto, e então nos hipnotiza narrando a vivência de estar lá.
Eu senti o cheiro e o poder do rio, eu senti o coração ser tomado pelas trevas infinitas e primais, eu tremi diante dos tambores nativos, e eu amei Kurtz assim como Marlow o amou.
E eu me questionei profundamente sobre os grandes homens e seus grandes ideais.

É uma novela composta pela narrativa que apresenta, e pelas narrativas que não nos permite desvendar. Eu fechei o livro muitas vezes para imaginar o porquê de algo, ou a continuação de uma estória.
E também fechei o livro muitas vezes pra pesquisar sobre a Partilha da África e Ásia, o Congo Belga e etc.


Obs.: O filme Apocalypse Now é uma adaptação desse livro. O contexto do Congo Belga é substituído pelo do Vietnã, mas o resultado final é o mesmo (dentro do possível entre um livro e um filme) em relação as realidades e críticas que a história se propõe a apresentar.
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Paulo 11/10/2022

É possível resistir à barbárie
Uma novela “cult” que narra a incursão do protagonista-narrador Marlow no interior do Congo nos idos de 1890, conduzindo um precário barco a vapor por entre a selva africana. Ao longo da viagem, Marlow vai aos poucos recebendo informações sobre o outro protagonista, Kurtz, desbravador que havia ido ao Congo para civilizar os nativos, mas acaba sendo “selvagizado” por eles.
Na época, o Congo estava sob domínio do Rei Leopoldo II da Bélgica. Apesar de propagandear falsas intenções humanitárias e científicas para “civilizar os selvagens” que lá habitavam, o monarca é tido como o responsável por explorar as riquezas africanas e dizimar boa parte de sua população.
A história é baseada na própria experiência do autor, que fora contratado por uma companhia belga para conduzir um navio pelo Rio Congo naquela época.
Marlow desenvolve interessantes reflexões enquanto desbrava a selva africana:
“É impossível transmitir a sensação vital de qualquer época da existência de alguém - isso que dá sua verdade seu significado - sua essência sutil e penetrante. É impossível. Vivemos, assim como sonhamos - sozinhos…”
“Não gosto de trabalho, homem nenhum gosta, mas gosto do que há no trabalho - a chance de se encontrar. Sua própria realidade - para si mesmo, não para os outros - o que nenhum outro homem jamais poderá saber.”
Além de denunciar os abusos e atrocidades cometidos pelo imperialismo belga, a obra atinge traços universais ao pintar a oposição entre Marlow e Kurtz: o primeiro, consciente, consegue conviver com a barbárie sem ser absorvido por ela; o segundo, onipotente, deixa-se dominar pelo sinistro e se transforma numa espécie de líder dos bárbaros.
Essa dicotomia entre a possibilidade de resistência ao mal ou sua entrega definitiva a ele, afinal, é o drama moral de todos os seres humanos.
O livro não me encantou. Talvez a sequência em que o li (após “A morte de Virgílio” e “O processo Maurizius”, dois livros sensacionais) tenha lhe sido desfavorável.
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Elane48 17/07/2021

Não achei essa cocada toda não...
Um livro supervalorizado, mas como decidi ler o maior número possível de clássicos... Uma leitura difícil, porém com várias passagens poéticas e algumas, pra mim, até divertidas. Consegui rir com algumas tiradas de Marlow - um cara extremamente sagaz. Curti muito quando ele disse sobre a vida, paradoxalmente diante da morte de Kurtz: "O máximo que se pode esperar dela é algum conhecimento de si mesmo - que ocorre tarde demais".
Então, se você está em busca de uma leitura densa - como o coração impenetrável das trevas de uma floresta - este é o livro. Não se fala em Congo, nem em Leopoldo II. Não tem nada de horror. É prosa poética e só.
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Sabrina 21/12/2022

O horror, o horror!
Aborda a dominação europeia sobre a África e os horrores cometidos pelo processo de colonização, nesse caso belga sobre o Congo. Pra reflexão sobre as atrocidades cometidas, o racismo, a exploração cruel, violenta e desmedida, a intolerância religiosa, a desumanização, a exploração e todo tipo de preconceito do homem branco que desde sempre sofre de complexo de superioridade. Vale complementar com material de apoio (artigos, filmes- Apocalipse now) pra aproveitar e engrandecer ainda mais a leitura.
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Natalia917 24/11/2022

Coração do cansaço...
Pra deixar bem claro, ele é um clássico. Coração das Trevas é um clássico inglês de 1900, logo eu não sinto que tenho o direito de dar uma nota a ele. Então se quiserem é só desconsiderar minhas 3.5 estrelas marcadas.

Começando de verdade, achei muito maçante, pela sinopse parece que irá acontecer muita coisa ao mesmo tempo, muita confusão e perigo, mas quanto mais vc lê menos parece que acontece alguma coisa. O final parece corrido como se quisesse acabar logo com certo personagem pra dar um final "Tcham".
Os personagens não são cativantes ao ponto de se apegar a eles e se importar pelo que estão passando tentando sentir o que eles sentem, eles apenas estão lá e você está aqui, completamente distantes, se é que isso faz algum sentido.
A história(Coração das Trevas + Diário do Congo) tem um total de 116 páginas que mais parecem 500 de tão maçantes, demorei 7 dias pra ler um livro de 100 páginas, o que normalmente eu faria em 2/3.
Resumindo: Muita repetição de adjetivos pros locais como "silenciosamente inescrutável", "névoa densa" e variações, pequeno mas mesmo assim lento e acontecimentos rápidos demais para serem aproveitados. Dá pra incluir nessa parte o racismo contido no livro, mas como foi escrito em 1900 e se passa na África já era de se esperar.
Basicamente, a introdução e o posfácio são mais interessantes do que a história em si.
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V_______ 18/07/2021

Jornada ao Congo
O livro é contado atrás do relato de um marinheiro que relata o relato de um outro marinheiro, Marlow, que relata sua jornada pelo Congo. Parece confuso ? Não tanto quanto parece, garanto.
Marlow é contratado como capitão de uma pequena embarcação para transportes nos rios do Congo do século XIX, mas assim que chega enfrenta adversidades que o impedem de iniciar seus serviços, nesse ínterim ouvi sobre Sr. Kurtz, um comerciante que tem desempenho extraordinário no fornecimento de marfim e que Marlow terá de ir atrás a esse quase mítico Kurtz. Adentrando cada vez mais o exótico Congo, aos padrões europeus, Marlow se verá no meio de situação que o fará vê as coisas de umas nova forma que o levarão ao coração das trevas.
O livro acabou me decepcionado, não digo que seja ruim, mas fugiu da proposta que imaginava, certamente o lerei em outro momento para vê se mudo minha percepção.
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Rubens 19/06/2020

Famoso por criticar o colonialismo na África. No entanto, é muito evidente o racismo na estrutura linguística e nas comparações implícitas entre brancos e negros. Ainda carrega traços de determinismo geográfico, positivismo e eurocentrismo... Uma estética alienada e reificada. Agrada somente quem não possui leitura atenta e crítica
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