Rach 27/02/2023
Lixo atômico
Não me lembro bem do que me motivou há 5 anos a gostar um pouco do chamado do cuco, o suficiente para querer continuar a leitura das histórias de Strike, mas o que quer que tenha sido estava muito equivocado. Cormoran é um detetive chato e com nada realmente fora do comum (ele só se acha o superior), a ponto de deixar a polícia de fora de momentos nuito importantes: vide o desaparecimento da pessoa que foi contratado a procurar e depois o momento em que decide encurralar o assassino (alguém que já dera mostras de loucura o suficiente para se evitar uma burrice dessas) quase sozinho. Além disso, a trama é cansativa, monótona e básica, com a tentativa extremamente ridícula de trazer algo incomum para o livro colocando um assassinato esquisito, brutal e totalmente não convencional (que no final também não é explicado o motivo do assassino ter tido a capacidade de fazer o que fez, nenhum curso ou trabalho anterior em área que pudesse explicar as habilidades incomuns).
Strike reclama o livro TODO sobre como ele está exausto e não deveria ter feito X ou Y: sinceramente, desnecessário, qual o motivo para querer ressaltar o extremo cansaço de seu protagonista a cada 3 páginas, toda hora?
Detesto essa atração que ele parece sentir pela Robin, pois simplesmente não encaixa e não combina com nada, espero que mantenham uma relação apenas profissional.
Agora o mais revoltante: essa escritora é de uma extrema cara de pau de resolver escrever um livro com personagens trans e citando hermafroditas, sendo quem ela é e tendo o tipo de fala que ela tem. Deveria ter parado em Harry Potter, aparentemente a única coisa relevante que já escreveu, em vez de continuar no mundo literário e escrever esse lixo atômico que conseguiu com o bicho da seda.