Capão Pecado

Capão Pecado Ferréz




Resenhas - Capão Pecado


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marbeitos 09/06/2021

Por mais reconhecimento à lit. marginal
foi meu primeiro contato com literatura marginal e só queria que esse tipo de literatura tivesse mais reconhecimento. é denúncia social atualíssima, a obra de Ferréz é ato de sua própria resistência, que serve a um imenso coletivo. a leitura corre muito, os textos entre os capítulos são muito bons tbm!!
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Gaby 06/06/2021

o retrato nu e cru da favela
esse livro mostra o quanto a periferia é um lugar que muitas vezes pode ser violento, sem estruturas e angustiante, o livro é um retrato nu e cru da realidade de muitos lugares do Brasil, com cenas fortes e impactantes a leitura pode acionar alguns gatilhos, mas ainda sim a leitura é recomendada.
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Bagunça das gavetas 06/05/2021

Ferrez é genial
O cotidiano da periferia expresso de forma clara e realistas, a leitura é fluída e prazerosa você termina querendo mais. E as referências musicas são maravilhosas.

Um prato cheio para pessoas que gostam de cultura urbana,realidade e rap.
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Fernandinha 26/04/2021

De Marcelino Freire para Ferréz,
"(...) A nova edição de Capão Pecado chega (...) em uma época atravessada por uma pandemia mundial.

Entre tantas notícias devastadoras.

Mortes que só aumentam entre negros de dentro e de fora do país. Vírus e virulentos policiais.

Ninguém parece escapar.

Os personagens de Capão Pecado não escapam. Dentro do livro vivem enredados, há muito tempo, até antes de o livro ser escrito. Tentam dar um rumo mais digno às suas trajetórias.

Ferréz, no meio deles, escapou.

Capão, por mais que queiram, ninguém dizimou."
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dobner :) 22/04/2021

Brutal
É um livro que nos mostra a realidade da periferia de Capão, sem censura. É uma leitura pesada e que me deixou bem abalada, mas muito necessária!
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Milena 15/04/2021

Capão Pecado
É um ?Bom dia, Vietnã? todos os dias, em todas as páginas da obra de Ferréz! É dura a realidade onde a vida de nada - ou quase nada- vale.
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Nathalie.Murcia 21/03/2021

Realidade nua e crua da periferia
Trata-se de um clássico da "literatura marginal". É um retrato fidedigno da vida na periferia, um local repleto de humanidade e desumanidade. O Capão Redondo, segundo a crença popular, já era um local predestinado às desgraças, mas, na verdade, os problemas vivenciados são fruto do descaso social, político, e de um ciclo vicioso marcado por violência e exploração, difícil de ser quebrado.

O autor, que foi um morador de lá, conseguiu escapar desse destino por intermédio da literatura, e usou o seu dia à dia na periferia como base das histórias relatadas, por intermédio do protagonista e narrador, Rael.

É um livro difícil de ser digerido, permeado de violência e infortúnios, potencializados pelo uso imoderado de drogas e bebidas. Não há hipérboles nem fantasia, mas somente a realidade nua e crua.

Recomendo a leitura para quem quiser saber mais sobre essa realidade e sair de dentro da bolha.
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Rafael.Prearo 16/03/2021

Soco no estômago
Excelente livro, li em um tiro só.
O Livro me remeteu a muitas pasagens da infância e adolescência. Gírias, apelidos, amigos se reuniando antes da era digital.
Infelizmente o cotidiano dos personagens é de muita violência e miséria e mesmo o livro se passando 20 anos atrás a critica social continua atualissima.
O livro é um soco no estômago.
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Yasmin.Cupertino 10/02/2021

Sem dúvidas vai entrar nas melhores leituras do ano mesmo que ainda seja só o começo de fevereiro. A história se passa em Capão Redondo, periferia de São Paulo, e apesar de ter um protagonista óbvio, o livro ainda segue outros personagens e suas próprias vidas, que se emaranham na amizade, no amor e nos laços familiares.
Não é uma leitura feliz, mas é importante e grandiosa, qualquer um que cresceu na periferia ou bem próximo consegue relacionar cenas do livro com coisas que já viveu ou viu, principalmente no que tange uma violência tão casual. Livrasso.
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DTK 01/02/2021

Livro excelente no seu propósito de literatura marginal, muitoo bom.
No entanto, por vezes a crueza com que assuntos tão pesados são abordados fez com que eu ficasse me sentindo mal, portanto fica a dica de evitar em caso de pessoas em momentos ruins ou jovens demais
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Bu 31/01/2021

Visceral...
Mesmo não conhecendo a região o autor nós joga elementos mesclados na história que nos faz se encontra dentro dela, mesmo algumas vezes dando vários detalhes de ruas e tudo mais.

Um gênio dos diálogos, sacadas rápidas, envolventes e mostrando a realidade nua e crua, e como é crua viu, bem explícito em todas ações correntes na passagens, vocabulário pesado, é denso o bastante pra você sentir mau estar quando é necessário, se sentir feliz, se é que tem como ter esse sentimento vendo tudo que ocorre, é um tapa na cara de muitos neginhos sim, toca na ferida sim, incomoda pra caraí e comovente no mesmo tom.

Altamente indicado, mas com ressalvas para quem é sensível, tem vários gatilhos. Essa edição está muito boa.
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Allisson 28/01/2021

Capão Pecado, por Ferréz.
Resenha
Obra: Capão Pecado
Autor: Ferréz
N. Páginas: 144
Editora: Companhia de Bolso- Companhia das letras
Edição 1ª (2020)

Gabriel Garcia Marquez termina seu mais conhecido livro afirmando que ?as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra?.
33 anos depois Ferréz lança uma obra que sem metáforas escancara o que GGM quis dizer. Capão Redondo é o cenário onde sua única chance tem prazo de validade diário. O maior risco é viver.
Quando você pensa na periferia de São Paulo, o que você à sua mente? Polícia? Vielas? Datena? Casas de madeira, igrejas, falta de saneamento, pessoas morrendo e traficantes armados? Em Capão Pecado, Ferréz te mostra que tem tudo isso sim, mas também tem o café, os bailes, a música, o desopilar, o ônibus lotado, o trabalhador, o cara que só quer viver em paz. A vida lá é essa dicotomia universal e uma guerra sem escapatória fácil, interna, de sobrevivência, e de fora também, com o Estado que quer eliminá-los. Caros, não é estereótipo, é descaso extravasado em realidade.
A narrativa é construída de maneira a te proporcionar ao máximo a inserção no Capão Redondo, distribuindo isto além da descrição detalhada do ambiente, mas também nos diálogos paulistanos e nos apelidos, que Férrez especialmente os descortina, elucidando a ressignificação que eles nos dá. Cada um passa a ser uma característica personificada, a marca que mais chama a atenção nela, a coisificação das pessoas. Há o valor social maior em Bru do que Chocolate? Em Ludi do que Tampa? Kah do que Panetone?
Há personagens que analisando criteriosamente acabamos vendo-os como dispensáveis, sem algo a contribuir especificamente, sem impacto nenhum, não obstante, é sobre isso que o livro trata, pessoas que mesmo com uma trama intricada, não tem impacto para o Capão. Ferréz quer te passar que mesmo um alcoólatra que brevemente aparece sujo, tem uma história que merece ser conhecida e valorizada, nem que seja o descrevendo somente como um homem deitado no chão com os pés sujos cheirando a cachaça. Os livros não tem que ser igual a nossa ?justiça?.
Capão Pecado compõe um marco da chamada literatura marginal, que é mais brasileira que muitas outras.
O posfácio do Marcelino Freire é uma obra à parte que nos contextualiza sobre a história de Capão pecado bem ao estilo Freire, gostei muito.
Capão Pecado é certeiro, mordaz, real, impactante e brasileiro. Foram vinte anos desde a primeira edição. Ao ligar a televisão em certos canais à tarde ficamos com a impressão de que quase nada mudou, mas não sei. Prefiro acreditar em um Capão Pecado 2, se tiver.
Vale a pena. Valorizem a literatura nacional.
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mateuspy 12/01/2021

Capão Pecado é paulada...
Dá pra sentir a ânsia do cara em registrar aquele mundo. Confesso que, apesar de estar gostando da leitura desde o começo, foi na segunda metade que senti um "pulso firme" do Ferréz. Como uma segurança no como ele queria tratar a história dali pra frente.

As tramas são densas, mas se desenrolam de formas simples e fluidos, com um ar de inevitabilidade em muitas delas, quebrando a "narrativa principal" de Rael para contar crônicas das várias personagens que orbitam esse mundo.

Algumas das situações e crônicas de personagens ficarão comigo.

"Escritor marginal mata escritor imortal. Neste caso, foi em legítima defesa", escreve Marcelino Freire em homenagem a Ferréz.

Espero passar esse livro para meus alunos um dia.
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Ana 26/09/2020

Vale a pena ler. Me emocionei em várias partes, linguagem informal que facilita a leitura dos jovens.
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