Capão Pecado

Capão Pecado Ferréz




Resenhas - Capão Pecado


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renatooooooo 30/06/2020

Um retrato da periferia de São Paulo
Um retrato da periferia de São Paulo resume o que é esta obra incrível. Os personagens são bem construídos e nos fazem refletir sobre desigualdade, sobre ambições e como a falta de escolhas forjam as pessoas que ali vivem.
@cheiade9h 30/06/2020minha estante
Ferréz é incrível PQP!




Caio380 11/01/2019

Quebrada: entre a realidade e preconceitos
Caro Ferréz, seu livro é bom. Penso que os estereótipos, em alguns trechos, são forçados. O Isso banaliza a história .A realidade da quebrada é rica e brutal. Você dá conta de mostrar isso, mas reproduz machismo e violência.
Alysson 12/09/2019minha estante
Eu pensei nisso quando li também, mas pensei se essa não é a intenção real dele, se mostrar como aperiferia é machista e violenta em seu cotidiano. Em entrevista ele fala que pensou até na representatividade da mulher na obra, querendo não demostrar ela como frágil, mas uma mulher que toma pra si ações que não seriam esperadas em uma cultura machista que vê a mulher como submissa ao homem e que tende a ficar em casa cuidando do lar.


Olguinha 07/03/2020minha estante
Mas o machismo e a violência fazem parte desse mundo, é a intenção do escritor representá-lo.




Ví Koga 14/08/2018

Todos nascem marcados
O livro conta diversas histórias de moradores do "Capão Redondo", que são unidas na trajetória individual do personagem Rael. Trata-se de histórias marcadas pela ausência do Estado, violência e muito sofrimento devido à correria que é necessária para se virar com o mínimo que consegue e que se tem. A princípio fique com receio da história, pois sabemos que a vida na periferia é dura e que romper essa condição quase que "determinista" do lugar é um ato de luta e resistência, mas achei que o livro cumpre papéis importantes socialmente e dentro do sistema literário.

1. Os personagens são o que são, ou seja são fiéis as condições sociais daquele lugar, e manter a fidelidade em tempos que é necessário manter o seu espaço no mercado editorial é ter propósito;

2. Dá protagonismo a vozes que são esquecidas e apagadas socialmente;

3. Promove uma renovação no uso da linguagem, pois demostra como a linguagem é dinâmica em seu uso, isso não quer dizer que achei "bom e nem correto", mas permite acalorar o debate da linguagem e seu uso;

4. Não é possível salvar todos, mas assim como ele, Ferréz, sempre há um ou dois, de muitos, que consegue, com muita esforço, sair dessa cerca que limita sua trajetória de vida, então, ainda é necessário muita luta;

5. Não é planetária!
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Juliano.Silva 05/04/2018

A tempos queria ler Ferréz, escolhi começar por Capão Pecado e me arrependo de não ter lido antes.

Com cortes de cena rápidos ao ler Capão Pecado me senti vendo um filme. A história de Rael guia a narrativa com aparições pontuais de cada personagem secundário com suas próprias histórias. Histórias de amor, amizade, trairágem e violência, como tudo no capão para a maioria deles o final da história é sempre o mesmo, a morte.
Ferréz narra de forma sensível, detalhada e veloz, de maneira que o leitor se mantém entretido e preso ao livro até a última palavra.

Ao final do livro, de forma extremamente sensível temos mensagens de personagens reais do Capão Redondo, que mostram a importância da obra de Ferréz e reforçam o dia a dia do bairro retratado na obra.

Capão Pecado foi minha porta de entrada para a Literatura Marginal e tenho certeza que não vou me arrepender de encontrar outras narrativas excelentes escritas pelas periferias.
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Antonio Maluco 04/01/2018

Livro explicativo
o livro fala que já sabemos que acontece nas periferias brasileiras e a história e o final do livro podia ser diferente principalmente para o personagem principal:Rael que sonha em ser escritor mas tem o destino mudado quando se apaixona pela namorada de seu melhor amigo Matcherros e é 1 bom livro para quem gosta de ler esse tipo de literatura a marginal que mostra a realidade cruel do Brasil e suas periferias
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Laura Dantas 03/10/2016

Capão pecado é um livro muito forte. Traz a realidade das periferias para a vida de todos e choca muito àqueles, que como eu, vivem em bairros ricos e fazem parte das classes altas.
Antes de ler o livro acreditava que conhecia a violência e as dificuldades que as pessoas de baixa renda passam, mas as notícias que lemos ou vemos nos jornais não conseguem passar as mesmas sensações que Ferrez conseguiu. O autor é muito sagaz e escolhe muito bem as passagens do livro, passa um sentimento de naturalidade quanto a mortes violentas que ocorre no Capão ao mesmo tempo em que desperta incomodo com essas.
O livro foi um grande choque de realidade para mim. Já tinha habito de defender os direitos humanos e medidas públicas para melhorar a vida da população mais carente, porém o livro aguçou meu desejo por mudanças sociais e acredito que assim cumpriu seu propósito.
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Leio, logo existo 06/03/2016

RESENHA: CAPÃO PECADO / FERRÉZ
O livro “Capão Pecado” é uma história que se passa na periferia de São Paulo, o personagem principal é Rael, jovem pobre que vive em um dos bairros mais violentos da cidade, Capão Redondo.
Mesmo vivendo cercado pela violência e pelo tráfico de drogas, Rael tenta seguir sua vida da melhor maneira possível. Uma das características marcantes dele é o gosto pela leitura. O livro é o instrumento utilizado por ele para fugir da realidade. Sempre que algo de ruim acontece, Rael busca refúgio nos livros.
Contudo, vários de seus amigos não conseguem fugir do círculo vicioso da violência famigerada da periferia e tem suas vidas encurtadas de forma sempre trágica. A 1ª parte da história narra o dia a dia desse jovem e de seus amigos, as dificuldades financeiras, as festas, o tráfico e a violência e de como Rael percebe o mundo em que vive, com suas ironias e desigualdades. A 2ª parte faz um mergulho na vida amorosa de Rael que se apaixona pela namorada do melhor amigo. Essa relação vai desencadear uma faceta que não imaginávamos existir no personagem.
“Da trairagem nem Jesus escapou”
Um dia é suficiente para ler esse livro, texto curto e ágil, cuidado apenas para não se perder no meio de tantas gírias. Capão Pecado é comumente denominado de literatura marginal e uma das características marcantes desse estilo literário é a linguagem coloquial comum nas regiões periféricas das grandes cidades.
Ferréz nos faz gostar desse jovem, respeitar suas escolhas e até a perdoar sua traição. Contudo no último capítulo nos dá um grande tampa na cara e nos mostra que nada é o que parece ser. O livro não nos poupa da realidade cruel vivida por milhões de brasileiros que vivem de forma tão precária nas periferias brasileiras. O final da leitura nos deixa um gosto amargo na boca.
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Bia Nunes 21/08/2015

"A revolução começa a princípio em cada um de nós. Se eu quero, eu posso, eu sou."
O livro é um tiro rápido; é cru e cruel. É insensível. Como costumam dizer, um ''tapa na cara'' (na minha cara), uma crítica pesada à todo sistema.
Li em dois dias, porém estou digerindo até agora. Me levou a seguinte reflexão: não é bancar de super-herói, porém muitas coisas estão ao nosso alcance para mudar a realidade dos "Capões" espalhados pelo país. A periferia pede socorro. Esse grito ecoa na imensidão do preconceito, da desigualdade social. Não que o grito não seja alto o suficiente, nós é que fingimos não escutar.
***Ferréz Escritor estará em Araçatuba, dia 15 de setembro (2015), ás 19h na Biblioteca. ‪#‎FicaDica‬ ‪#‎LiteraturaMarginal‬
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Família 22/04/2015

"Da traição nem Jesus escapou"
"Da traição nem Jesus escapou". Se não me falha a memória, essa frase foi dita pelo melhor amigo de Rael e na minha opniao resume a história de Capão Pecado.
O legal da literatura marginal é justamente se situar na linguagem e na expressão utilizada por Ferrez, fora que o contexto em que toda a história é narrada, remonta uma realidade muito próxima, quase que palpável, por aqueles que nasceram em contexto semelhante.
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@pacotedetextos 22/01/2015

Recomendo!
“Vê-se de tudo em Capão Redondo: um feto jogado na rua vira festa para a criançada, jovens consomem maconha e crack, um gato morre de susto, olhos são arrancados por causa de um velho Monza prateado, um enforcado torna-se atração da vizinhança. A miséria é senhora. As pessoas matam por drogas, por honra, por vingança, por machismo, por um nada. E por amor, vale a pena morrer?
Pois em Capão Redondo também se vê o amor, que nasce escondido e cresce proibido, colocando em cheque (sic) a amizade de dois rapazes que têm em comum a violência do bairro onde vivem e o interesse por uma morena muito mais esperta do que qualquer um poderia imaginar“.

Fonte: Livraria Saraiva

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Conheci Ferréz na última edição realizada da Festa Literária de Aquiraz – FLAQ (entre os dias 20 e 23 de novembro de 2014), hospedei-o no sítio dos meus pais depois do encerramento do evento, já que ele só voltaria para São Paulo no dia seguinte.

Ele se intitula autor de literatura marginal; apesar de eu nunca ter sido muito adepto desses rótulos para literatura (afinal, para mim, ela deve ser livre de etiquetas, rótulos e classificações limitadoras), resolvi dar-lhe (e dar-me) uma chance.

Sobre o livro, tá certo que não nos tornamos melhores amigos, mas o pouco que conversamos deu para reconhecê-lo bastante na escrita de CAPÃO PECADO. Os diálogos, a forma de retratar as personagens e as situações da realidade daquela região de São Paulo, tão desfavorecida e relegada pelo poder público (parecida, então, a tantas e tantas outras partes desse nosso imenso Brasil), deixam entrever muitas características dele. Ferréz escreveu um romance bastante visual: quando você lê, consegue imaginar direitinho aquela cena se passando na sua frente. Isso, então, torna a leitura rápida e agradável (apesar da crueza da história).

A história é crua, a realidade é cruel. Apesar disso, vemos em alguns momentos o autor querendo passar “lições de moral”, com a construção de passagens do tipo “Mixaria deu uma leda para cada um e começou a dichavar a maconha, cada um fumou o seu e ficou a pampa, curtindo a natureza e viajando cada um com seu sonho, não sabendo que o que estava subindo ali era fumaça, mas o que certamente estava descendo era a autoestima” – o que, no meu modo de ver, foi um ponto negativo (pequeno, é verdade) na obra.

No entanto, vemos que, mais do que literatura marginal, o livro é de literatura, sem rótulos, pois retrata situações humanas às quais todos estamos sujeitos – principalmente ao levarmos em consideração a história de triângulo amoroso que se desenrola diante dos nossos olhos.

Destaco, mais do que o protagonista, a personagem Burgos, que foi quem mais atraiu a minha atenção, curioso que fiquei para saber o desfecho de sua história.

Trechos:

. A lei na quebrada não é a quantia, mas sim o respeito, que deve acima de tudo prevalecer. (p. 108)

. Havia em sua cabeça a certeza de que certas drogas nunca deveriam ser experimentadas, e o exemplo estava ali. O álcool sempre lhe fora imposto: meu filho é macho, cês tão duvidando? Ele não é maricas não, olha só, o bichinho até bebe cerveja com o pai, né não, filhão? E Rael sabia que para se iniciar no vício nem precisava muito esforço. O álcool vinha como uma herança genética, era uma dádiva passada de pai pra filho, de filho pra filho, e assim se iam famílias inteiras condicionadas ao mesmo barraco; padrão de vida inteiramente estipulado. As correntes foram trocadas pelos aparelhos de televisão. A prisão foi completada pelo salário que todos recebem, sem o qual não podem ficar de jeito nenhum, pois todos têm que comer. (p. 114)

site: https://pacotedetextos.wordpress.com/2015/01/15/ferrez-capao-pecado/
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GH 21/11/2014

Em casa...

Eis que finalmente faço minha primeira resenha pro site e nada melhor que começar ''em casa''.
Há tempos tenho em mente de ler a chamada ''literatura marginal'', já que ouço Rap há pelo menos 4 anos e cultivo uma grande admiração por toda cultura Hip Hop.

Férrez me surpreendeu positivamente, pois eu gosto de livros um pouco mais longos, não que quantidade seja qualidade, é que normalmente com livros acima de 350 ou 400 páginas, mais ou menos, o autor consegue desenvolver melhor psicologicamente todos seus personagens, fora que, dependendo de sua criatividade, da pra criar vários ''semi-clímax'', tornando uma leitura envolvente e mais instigante. Mas ok, esse não é o caso, o livro é bem curto, comecei ontem de madrugada e terminei hoje. Muito feliz, por sinal. Apesar de não vir de periferia, me senti totalmente em casa e no clima do livro. O livro é um tiro rápido; é cru, é insensível, é, como costumam dizer, um ''tapa na cara'', uma crítica pesada à todo sistema, que cria seus monstros em seus labirintos cheios de armadilha e os veem, em sua grande maioria, se tornarem o que eles querem: assassinos, assaltantes, drogados... O que e mais fácil: ''desperdiçar'' dinheiro e, no mínimo, 10 ou 20 anos em educação, em escolas, em equipamentos escolares, ou ter uma solução rápida, que é exterminar o quanto antes os menos favorecidos? A segunda opção é mais prática, é mais comum, já é de costume, mudança causa medo, não da lucro, ter pessoas críticas não da lucro e nem é bom futuramente, então deixa tudo como está, é melhor, é mais fácil... Inércia, manos, inércia.
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Andrea 14/09/2014

Resenha Capão Pecado - Ferréz
Um grito vindo de um canto esquecido da terceira maior cidade do planeta. Assim é Capão Pecado, primeiro romance ficcional de Ferréz, lançado em 2000 pela Labortexto Editorial e reeditado pela Editora Objetiva (2005, 149p). Esta versão da obra não é ilustrada por fotos e apresenta capa remodelada, nova introdução e participações inéditas.



De forma dura e crua, o narrador passeia pela região do Capão Redondo, na periferia de São Paulo - onde o autor nasceu, criou-se e vive até hoje - descrevendo vivências de seres humanos tentando sobreviver em meio a um contexto de violência e exclusão social. O jovem Rael, personagem central, é o fio condutor da história. Em torno dele, os enredos desenrolam-se, os demais personagens são apresentados e o bairro - verdadeiro protagonista da obra - revela-se ao leitor.

Rael dá voz a tantos outros jovens que seguem percursos semelhantes: pai alcoólatra, poucos recursos, quase nenhuma oportunidade, final trágico. Muda-se para o Capão ainda criança. Desde cedo, conhece as agruras de uma vida sem recursos. Trabalha em uma padaria, posteriormente em uma metalúrgica. À noite, costuma ler. Apaixona-se pela namorada de um amigo, casa, tem um filho. Enquanto sua vida caminha, Rael assiste de perto a queda de muitos colegas e vizinhos. Apesar da vontade de trilhar um percurso diferente, ele não consegue escapar. A violência é a resposta para quase tudo no Capão Redondo. Rael não foge à regra.

As dificuldades características dos grupos sociais de baixa renda são explicitadas de forma seca, sem conotações ou meias-palavras. A violência está presente em quase todas as páginas do livro. Sangue, revolta e desesperança preenchem os capítulos que se sucedem para construir, através das palavras, um retrato do Capão Redondo, retrato este que pode também ilustrar a realidade de quase todas as favelas e comunidades periféricas das grandes cidades brasileiras.

Ferréz expõe, de dentro para fora, um mundo em que o convívio com as drogas (do uso ao tráfico), o abuso de álcool, o desemprego, o sexo bruto e a violência constroem cada parede, cada calçada e cada degrau a ser galgado na luta pela sobrevivência diária. Sendo ele próprio um sobrevivente do Capão Redondo, enfrentou cada um desses obstáculos. Assim, incumbe-se da missão de, sem ponderações, trazer à tona esse universo que poucos buscam olhar.

Na ânsia por clamar por este olhar, contudo, o autor faz algumas escolhas contestáveis. Ao optar pela narração em terceira pessoa, de imediato, perde em subjetividade e emoção. Faltam diálogos internos e questionamentos aprofundados. Além disso, a narração em primeira pessoa poderia aproximar e criar empatia maior em um leitor alheio à realidade das periferias. Em alguns momentos, a sensação é a de que o livro busca validar atitudes e saídas que, em uma situação de miséria e desesperança, podem ser as mais óbvias, mas que, definitivamente, não são as únicas.

A construção do texto também foge do convencional, aproximando-se muito de uma transcrição da linguagem oral. O encadeamento das ideias não segue o padrão usual (técnicas de coesão/coerência), e existem algumas mudanças inadequadas de parágrafo - alteração de parágrafo sem novo assunto. A divisão sem lógica dos capítulos - em alguns momentos, o autor introduz o próximo assunto ao final de um capítulo; em outros pontos, pula para outra situação ou personagem sem utilizar qualquer gancho - por vezes atrapalha a compreensão do enredo. A variante lingüística utilizada - a gíria da periferia paulistana - nem sempre é respeitada, o que pode levar à sensação de estranheza e desconforto. Tais aspectos formais tendem a dificultar a leitura ou afastar leitores acostumados a textos mais coesos.

Em contraponto, essas opções da chamada Literatura Marginal atraem o jovem em situação de risco social e pouco habituado à leitura, que, ao identificar-se com a obra tem a oportunidade de construir um vínculo com a literatura e de visualizar-se como ator social, e não como mera vítima do sistema sócio-econômico-cultural. A antropóloga Érica Peçanha do Nascimento, pesquisadora da produção cultural da periferia define: "Interessada nos leitores de diferentes perfis, a literatura marginal-periférica sempre teve as populações marginalizadas como público-alvo definido". Este, talvez, seja o maior mérito da obra. Faltam oportunidades nas periferias. Faltam personagens como Rael nos livros, filmes, novelas. Ao trazer o excluído para o papel de protagonista, ao levar a realidade negada pelos meios de entretenimento ao primeiro plano de sua história, Ferréz abre portas e expande horizontes àqueles que pouco são lembrados.

O próprio autor é exemplo das possibilidades abertas pelo mergulho nas artes. Ferréz - ou Reginaldo Ferreira da Silva, seu nome real - já publicou seis obras, sendo dois romances (Capão Pecado, 2000 e Manual Prático do Ódio, 2003), um livro de poemas (Fortaleza da Desilusão, 1997), um de contos (Ninguém é Inocente em São Paulo, 2006), um livro infantil (Amanhecer Esmeralda, 2005) e uma história em quadrinhos (Inimigos não Levam Flores, 2006). É, ainda, colaborador da revista Caros Amigos desde 2000 e conselheiro editorial do jornal Le Mond Diplomatic Brasil.

A análise de textos do autor, posteriores à Capão Pecado, leva à percepção de que Ferréz lapidou seu estilo, enxugando excessos e fazendo melhor uso das entrelinhas para sua militância. Recebeu, em 2002, o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) pelo Melhor Projeto de Literatura para a revista Literatura Marginal; em 2005, o Prêmio Hútuz pelo livro Manual Prático do Ódio e o Prêmio Cooperifa pelo conjunto da obra e pelo projeto Literatura Marginal e em 2006 o Prêmio Zumbi dos Palmares. Isso demonstra que a ascensão e a visibilidade adquiridas com o primeiro romance, abriram portas e possibilitaram a Ferréz transpor as barreiras da periferia para desenvolver e viver de sua Literatura.

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Lacerda 20/10/2013

Interessante no ponto de literatura marginal, mas deixa muito a desejar. O início do livro é até bem feito, rico em detalhes, a trama tem um fluxo. O final é seco, sem explicações, como se o autor apenas quisesse terminar com isso logo.
Renata 30/09/2014minha estante
Olá Juliana. Li seu comentário e fiquei pensando: será que o autor desejou "terminar com isso logo", da mesma maneira com que a vida de muitos no Capão termina?




Aldimir.Santos 24/04/2013

Capão pecado
primeiro livro do gênero literatura marginal que li, muito bom o livros Ferréz caprichou na hora de escrever ele, quem é favela de verdade vai se identificar com o livro.
o livro sobre um jovem que mora no capão e que se apaixona por a namorada do paceiro dele, o livro também conta a historia de outros vários personagens que faz parte do livro, esse livro pode ser chamado de real literatura marginal.
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