O Último Passageiro

O Último Passageiro Manel Loureiro Doval




Resenhas - O Último Passageiro


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Mih 02/02/2015

Resenha!
Tem resenha do livro no blog! Confiram!

site: http://bymiih.blogspot.com.br/2015/02/pra-ler-o-ultimo-passageiro.html
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Mona 29/01/2015

Livro medíocre
Esse livro foi tão decepcionante que aprendi a ser mais seletiva nas minhas leituras. O autor começou sem saber para onde ir e acabou afundando junto com o navio que está na capa!!
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ricardo_22 02/12/2014

Resenha para o blog Over Shock
O Último Passageiro, Manel Loureiro, tradução de Sandra Martha Dolinsky, 1ª edição, São Paulo-SP: Planeta de Livros Brasil, 2014, 384 páginas.

Em agosto de 1939, poucas semanas antes do início da Segunda Guerra Mundial, o transatlântico Valkirie aparece à deriva no Oceano Atlântico. Um navio cargueiro acaba o encontrando e, quando os tripulantes resolvem rebocá-lo, encontram apenas um bebê de poucos meses, mas esse não é o único mistério que envolve o Valkirie.

Pouco mais de setenta anos depois, um homem rico decide restaurar o transatlântico e repetir a sua última viagem, não deixando nenhum passo de lado. Disposta a contar a história dessa nova viagem, a jornalista Kate Kilroy embarca sem imaginar que muitas situações sinistras estão prestes a acontecer e que os mistérios do passado podem se repetir.

“As cintilações de luz branca reverberavam no meio da névoa, criando uma atmosfera irreal. Cada vez que o holofote se acendia, milhões de gotinhas dançavam no feixe de luz, girando loucamente, como se não soubessem que direção seguir. Enquanto isso, o Valkirie brilhava a pouca distância, úmido e escuro como a pele de um monstro marinho que os esperava” (pág. 22).

Como um dos principais nomes da literatura espanhola na atualidade, Manel Loureiro alcançou o sucesso em diversos países e é conhecido especialmente por sua trilogia Apocalipse Z. Devido a esse sucesso, a expectativa por O Último Passageiro não poderia ser menor, assim como a surpresa após a leitura do mesmo.

Se um escritor precisa conquistar o leitor nas primeiras páginas de um livro, Loureiro conseguiu isso sem muito esforço com uma cena inicial misteriosa, para não dizer sinistra. Apesar do resgate do Valkirie reservar algumas surpresas, os capítulos iniciais não representam nem uma pequena parte da totalidade de um enredo que reúne suspense, ação e uma leve dose de terror — ao menos para os mais impressionados.

Em seu mais recente livro, Manel Loureiro não tem nenhuma personagem digna de se tornar inesquecível, no entanto o Valkirie consegue representar e muito bem o papel de protagonista. Entre as pessoas, a jornalista Kate Kilroy é quem mais se aproxima de um destaque como personagem principal, por estar na maioria das cenas, porém até mesmo suas características mais particulares sofrem alterações graças ao transatlântico, responsável por absolutamente tudo.

Definir os acontecimentos do enredo sem fazer qualquer tipo de revelação pode ser uma missão difícil, mas a escrita viciante é capaz de criar certo ar de originalidade, ainda que isso nem sempre aconteça em histórias de terror. O maior problema é Manel se focar em determinadas situações e negligenciar outras, deixando perguntas sem respostas e cenas confusas, que também não podem ser explicadas melhor sem revelar a essência da obra.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/12/resenha-295-o-ultimo-passageiro.html
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Lili 12/11/2014

O último Passageiro
O início meio que desanima, depois engrena de uma forma surpreendente, mas achei que o autor se prolongou muito no final. Bom livro, mas preferia ter visto em filme.
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Arcanjo 02/10/2014

Valeu a pena!
É incrível como as opiniões divergem.

Quando vi o livro pela primeira vez, na fila do caixa de uma livraria, me chamou atenção pela capa, os elementos obscuros que a envolvem, o navio, a névoa, o carrinho de bebe, a suástica e tudo o mais; e o título então foi implacável. Curto muito filmes, histórias sobre navios, ainda mais quando se pode ler sobre um que é mal assombrado. A trama parecia envolvente. No dia não comprei, mas logo encomendei pela internet e o recebi.

Quando comecei a ler, tinha grandes expectativas e conforme a leitura avançava, mais eu me aprofundava na história.
Já havia lido outros livros de suspense e mistério, como dois livros do Arquivo X, que não são lá essas coisas, o primeiro mistério de Sherlock, que deixou muito a desejar também, um livro de nome MARINA, que até é um livro bom, meio sombrio, coisa que eu gosto, mas em certos momentos torna-se meio cansativo (mas recomendo), e o melhor de todos, do grande Giorgio Faletti, EU MATO.

O ÚLTIMO PASSAGEIRO, de Manel Loureiro, foi a primeira obrado autor que eu li, e digo que gostei muito. Não vou contar nada sobre a trama, pois não é necessário, apenas dizer que do gênero, ele não se iguala ao EU MATO, mas é um livro excelente. O mistério que envolve o navio, e tudo o mais. Eu gostava cada vez mais conforme lia. Quando estava próximo do fim, li a opinião dos leitores, e achei que estavam sendo injustos. Todos podem ter suas opiniões, claro, mas o incrível nesta trama é o fato de ser cercada por algo sobrenatural, o que muitas pessoas repudiaram.

Enfim, o livro tem os pontos negativos e positivos; positivos meio que estão implícitos no que citei logo acima, mas os negativos acabam sendo muitos: personagens que poderiam ser mais desenvolvidos acabam nem tendo tanto espaço, uma protagonista que sofre tanto que acaba sendo irritante de tão frágil que é, em certos momentos alguns acontecimentos passam apenas como uma pincelada, e em outros demoram para passar. Alguns personagens simplesmente saem de cena com a mesma rapidez com que aparecem. Duas cenas de sexo que não se encaixam com o enredo (tá, é interessante, mas não condiz com o que se passa dentro do Valkírie; o autor descreve tão bem as cenas que passa um filme erótico na nossa mente enquanto lemos, e este tempo que perde nestas cenas poderiam ser ganhos no desenvolvimento da trama), e mais, o final. Aquele final estranho. Não é algo ruim, mas é esquisito. Faz a gente se perguntar como aconteceu nas circunstâncias atuais. É meio ilógico, mas levando em consideração de que o livro se trata de algo sobrenatural, não poderia haver um final mais esquisito. Fora o fato de que terminamos o livro com algumas outras perguntas, além de querer saber qual a lógica daquele final.

EU gostei, valeu a pena ter comprado, mesmo parecendo uma resenha negativa. Comprem o livro e vejam por si só, afinal cada um tem uma opinião! Não se deixem levar pela dos outros e tenham a sua própria.

Eu recomendo!
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Émeraude 14/08/2014


Livros que envolvem lapsos de tempo sempre me deixam maluca no final da leitura. E às vezes preciso dar uma parada e tentar reorganizar os fatos e colocá-los separadamente pra ver se não houve nem um buraco ou ponta solta por parte do autor. Em O último passageiro aconteceu isso várias vezes, não por conta da escrita do autor que é boa (eu nunca havia lido nada desse autor antes), mas pelo ritmo que era FRENÉTICO, era como estar em um grande filme de suspense de quase 400 páginas, aliás, daria um ótimo roteiro para o cinema. Tem uma coisa que achei bem interessante, como disse nunca havia lido nada desse autor antes, então fiquei bastante surpresa com a forma que ele descrevia as coisas, as cenas com riqueza de detalhes sem apelar, já que existem cenas de sexo no livro, mas tudo muito limpo e bem descrito, então você diz: Mas Leryane o que tem haver isso, muito autores descrevem cenas de sexo limpas? Eu digo: Sim escrevem, mas isso geralmente acontece com autores do sexo feminino, autores do sexo masculino não são muito bons nisso e até as cenas de amor do livro são muito delicadas, bom achei que deveria mencionar isso para vocês.
O livro tem uma pegada de filme mesmo, esse é o fato, o enredo me lembrava muito aquele filme “Navio Fantasma” com algumas modificações para melhor e com personagens bem melhores, e achei que o autor foi feliz na realização deles deixando cada um com uma personalidade própria e todos têm a sua participação e papel a desempenhar no desfecho dessa viagem.
Mas como tudo não são flores... Como mencionei lá no inicio da resenha, livros que mexem com o tempo e cruzamento de realidades atemporais costumam deixar a desejar, e houve umas três coisinhas que não ficaram claras para mim no livro e isto talvez tenha acontecido, porque o autor demorou um pouco para começar a desenrolar o novelo de lã que era o mistério do Valkirie, nas oitenta páginas finais era tanta informação que quando cheguei ao ápice do desfecho, eu fiquei confusa me perguntando várias coisas, mas apesar disso o livro é bem interessante, às vezes um pouco assustador e para quem gosta do gênero é um prato cheio. Eu gostei e indicaria, este foi um livro que me prendeu apesar dos sustos (risos) inclusive o final, apesar de ter o arco fechado, dava gás para uma continuação.

Resenha postada em http://www.monpetitpoison.com/
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PorEssasPáginas 07/08/2014

Sabem quando alguém te pergunta sobre um livro e você nem sabe por onde começar a falar? Pois é, esse é o caso de O Último Passageiro, de Manel Loureiro. Quando a Planeta lançou o livro eu logo quis ler: já estou há um tempão ensaiando para ler Apocalipse Z – O Princípio do Fim, também do mesmo autor, que é um livro recomendadíssimo por várias pessoas que confio. Pois bem, um livro do mesmo autor, de terror também, tiro certeiro, certo? Só que não. Eu quero dizer um monte de motivos pelos quais eu detestei esse livro, mas são tantos, que nem sei por onde começar.

A trama do livro é bastante interessante: um antigo navio de passageiros, nazista, que alguns dias antes de eclodir a Segunda Guerra Mundial apareceu flutuando no meio do oceano, completamente vazio e sem rastros, exceto por um bebê judeu. A primeira cena, apesar de um tanto arrastada, é boa: ela realmente bota medo e dá aquele arrepio na espinha. Porém, depois disso, o terror se perde e torna-se forçado. Terror é um sentimento e deve ser construído, como qualquer outra emoção, mas o autor insiste nesse livro em querer dizer ao leitor quais são os momentos que ele deve sentir medo.

Passam-se mais de setenta anos e conhecemos Kate, uma jornalista que acabou de perder o marido em um acidente de carro. De luto, Kate aceita uma matéria enigmática para tentar desviar a cabeça de toda aquela tristeza. A matéria é sobre o Valkirie, o mesmo navio misterioso mencionado acima; para completar, seu marido, Robert, tinha iniciado as investigações do caso antes de morrer (algo que foi uma ponta solta no final do livro). Kate se embrenha nessa história até o fundo e conhece o milionário judeu Feldman, que comprou o Valkirie por um preço insano em um leilão e o restaurou. A partir daí, Kate realmente embarca no navio, em uma expedição em busca dos segredos do navio e do que realmente aconteceu setenta anos antes.

Uma boa história, não? Com certeza! E isso só me deixou mais curiosa para ler. Porém, essa ótima história foi muito mal conduzida: personagens fracos e estereotipados, narração arrastada e confusa, cenas completamente desnecessárias (algumas bizarras!) e um terror fraco que não conseguiu me arrancar nem um único susto ou suspiro. O livro tem quase 400 páginas, mas quase metade é pura enrolação. Há muitos “dramas” de Kate, que ao invés de aparecerem ali para humanizá-la, estão mais para enfraquecê-la; Kate é a típica “donzela em perigo”, cujas ações são conduzidas e ditadas por homens. Ela não faz nada sem ajuda e a todo momento o autor precisa lembrar o leitor o quanto ela é linda, atraente e sensual, e em como todos os homens (e mulheres) no navio estão caidinhos por ela. Inclusive, há uma personagem lésbica, que é o total e completo estereótipo de uma lésbica. Pense em todos os “clichês” homossexuais femininos: é essa personagem. E nós sabemos muito bem que na vida real as coisas certamente não são assim. Fiquei seriamente enojada com as descrições das mulheres nesse livro. É como se eu tivesse voltado no tempo – como acontece no livro – e encontrasse machismo por todos os lados.

“Mas Robert não estava ali, e o medo é uma planta invasora muito difícil de erradicar. Quanto mais tentava não pensar naquela ideia, mais difícil era evitá-la.” Página 196

Isso sem contar algumas cenas que dá vontade de gritar (ou chorar), mas de raiva. Há uma cena de sexo descrita em detalhes que não acrescenta em nada ao livro, apenas choca; ok, eu leio livros eróticos, mas não esperava esse tipo de coisa em um livro que não é erótico! E uma série de acontecimentos descabidos, pontas soltas que só se amontoam até culminar no final mais sem pé nem cabeça que já li. (...)

Demorei semanas para fazer essa resenha porque simplesmente não consigo pensar no livro sem ter vontade de gritar. Arrastado, irracional, estereotipado: são alguns dos adjetivos que podem descrever O Último Passageiro. Não recomendo.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-ultimo-passageiro
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Má Contato 23/07/2014

Resenha do blog www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
Dando uma olhada nos livros bati o olho no "O Último Passageiro" e adorei a capa. Pensei: "cara de suspense!". Fui ler a sinopse e acabei me interessando muito! Adoro suspenses e, como não tinha lido nada do autor antes, acabei escolhendo o livro para próxima leitura. Tinha acabado de sair de vários livros e autores novos para mim e decidi entrar novamente na minha zona de conforto: os suspenses básicos, puro entretenimento.
Acontece que QUALQUER livro, por mais bobo que for, tem que acrescer algo na minha vida. Entretenimento? Ok. Mas além de entretenimento tem que ter, pelo menos, uma passagem, uma frase, um pensamento... qualquer coisa que me faça pensar. Esse livro, com certeza, foi a escolha errada. Um livro que não acrescentou em NADA na minha vida! Não encontrei NENHUMA frase ou passagem que me fizesse parar pra pensar em algo além... e, depois de algum tempo, passei a empurrá-lo com a barriga. Queria chegar ao final porque não conseguia acreditar que até a última palavra este livro não fosse ter algo que eu pudesse marcar. Mas não teve, infelizmente.
Poxa, fiquei tão decepcionada! A capa é tão chamativa e a sinopse tão interessante! O história começa no ano de 1939 quando um navio, "Pass of Balaster", encontra um outro navio de cruzeiro nazista, o "Valkirie", sem nenhum passageiro (somente um bebê judeu). O que um bebê judeu fazia em um cruzeiro nazista? *mistério número 1* Como o navio chegou até o meio do oceano, sem ninguém à bordo? Os botes estavam todos no navio, ou seja, ninguém saiu dali por eles... *mistério número 2*. A narrativa vai para a atualidade e uma jornalista, Kate, tem que investigar a história desse misterioso navio alemão. Porém, quando está no meio de uma busca de provas, sofre uma tentativa de assassinato. Porquê? O que ela não pode saber, afinal de contas? *mistério número 3*.

Até onde posso contar, é isso. Vários mistérios, vários pontos dados no início do livro que tem que ser arrematados até o final da história. Porém, tem uma coisa que preciso informar aos leitores do livro. Eu gosto de saber sobre o que eu vou ler. Se a história é ficção, se é realismo fantástico, se é fantasia... enfim. E nesse livro não tinha nenhuma irformação sobre do que ele se tratava. Então vou contar pra vocês. Quem não quiser ler... pula essa parte rs.

*** SPOILER ***

Lendo a sinopse do livro, tive certeza que se tratava de um suspense comum. O que quero dizer com isso? Um suspense tipo Harlan Coben, Lisa Gardiner, etc... Enfim, que as coisas que acontecessem no livro fossem reais. Que os passageiros tivessem sumido porque algum navio passou lá e raptou todos que estavam à bordo ou que eles estivessem em cativeiro em algum andar escondido no navio... Não sei!!! Queria ser surpreendida por algo REAL! Então preciso contar que o gênero desse livro é a literatura fantástica e seu sub-gênero é a fantasia. Mais pura fantasia. Se você é como eu que gosta de encontrar um serial killer, um psicopata ou uma gangue de psicopatas no meio de uma história de suspense, passe longe desse livro!

*** FIM DO SPOILER ***

Não li nenhuma outra resenha desse livro, não sei se o pessoal tá curtindo ou não. Simplesmente, não é o meu tipo. Sei que tem gente que vai querer me matar, mas opinião é isso. Talvez, se eu soubesse sobre O QUE ESTAVA LENDO assim que comecei, não me decepcionasse tanto. Mas como isso não aconteceu, infelizmente acho que minha decepção me atrapalhou um pouco nessa leitura. Apesar de tudo, o livro ganhou duas estrelinhas porque a escrita é boa, a ideia (pra quem gosta do gênero) também... mas o enredo e o final (PRINCIPALMENTE O FINAL ¬¬) deixaram muito a desejar, NA MINHA OPINIÃO!!!
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Psychobooks 21/07/2014

- Enredo; aka Manel voltou! Todas comemora!

Primeiro de tudo, já vou avisar: O livro não é sobre zumbis =(

Sim, eu sei que quando a gente lê "Manel Loureiro" os zumbis já ficam implícitos, mas desssa vez ele resolveu abordar outros seres sobrenaturais. E barcos fantasmas.

"O Último Passageiro" conta a história do Valkirie, um barco nazista que foi encontrado em 1939 à deriva, sem nenhum passageiro dentro, exceto um bebê judeu. O livro é contado em dois tempos. O primeiro em 1939, pelos tripulantes do Pass of Ballaster, navio inglês que encontra o Valkirie à deriva.

A outra visão é de Kate nos dias atuais, uma jornalista recém-viúva que recebe a incubência de seguir uma matéria que seu marido Robert estava investigando. Claro que é sobre o Valkirie e como esse navio foi encontrado à deriva e quais as repercussões nos dias de hoje.

- Narrativa e desenrolar da história

A narrativa de Manel está em terceira pessoa, e na grande maioria do livro, corre pela visão de Kate. Eu tive grandes problemas em "comprar" a visão da personagem, por estar acostumada com Manel escrevendo sob primeira pessoa, na visão masculina. Muitas vezes, durante a narrativa, eu conseguia ver o advogado sem nome de "Apocalipse Z" nas palavras. Kate não me convenceu completamente.

A história é sim superinteressante, mas o autor tropeçou. Seu forte em "Apocalipse Z" eram as cenas de ação. Nesse livro há sim cenas de ação, mas não consegui me conectar com elas da mesma forma. Há também o problema de explicações em demasiado.

A narrativa engessada na visão de Kate, fez com que algumas explicações acerca do navio e da investigação em relação aos seus acontecimentos, não fluíssem com naturalidade. Kate se aventura em uma viagem no Valkirie com o Sr. Feldman, um bilionário que tem interesse próprio no navio. Para saber de tudo o que envolve o navio, seus acontecimentos e quem é o Sr. Feldman, Kate precisa OUVIR das pessoas tudo o que já aconteceu no passado.

Vocês percebem a diferença de quando as coisas acontecem para quando as coisas são vividas?
Esse entremeio da narrativa, onde Kate está apredendo todos os significados do Valkirie, é realmente chato e faz com que a fluência da história caia demais. Passar essa parte do livro foi realmente difícil.

Com Kate envolvida e a borda do Valkirie, Manel retorna sua fluência e as coisas começam a acontecer, mas para mim foi tarde, o encanto já havia se perdido.

- Vale a pena, Alba?

Eu acho que o livro poderia ter sido mais bem aparado. Faltou que o autor se questionasse sobre a necessidade de algumas explicações dentro de seu texto. Faltou que colocasse mais ênfase na ação, como fez em Apocalipse Z, faltou que toda a história fosse convincente.
Mesmo partindo para a fantasia sobrenatural, quero acreditar no texto, quero sentir medo. Quero sentir o arrepio na nuca que o personagem está sentido quando se depara com algo que não deveria estar ali naquele momento, simplesmente porque aquilo não deveria existir. Kate não sou se entregar a esse ponto.

Recomendo, com parcimônia.

"Começou a arfar, incapaz de controlar o ritmo de sua respiração. Havia alguma coisa com ela no camarote. Deu uma volta em seu próprio eixo, cada vez mais aterrorizada."
Página 139


site: www.psychobooks.com.br
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Jossi 21/07/2014

Um navio, um bebê e uma estranha realidade.
Ótimo livro!

Não conseguia parar de ler, desde o iniciozinho, quando o tremendo e assustador Valkirie surge no mar, completamente escuro e vazio. Dá para sentir na pele os arrepios que os marinheiros ingleses sentiram, quando aquela névoa densa e gelada os cercou e depois abriu-se, para revelar a estrutura imensa do transatlântico. Nada faltava lá, nem mesmo uma mesa imensa completamente posta para um jantar... nada faltava. Só as pessoas! Com exceção de um único e pequeno passageiro, um bebê, sozinho, no meio do salão de baile...

É assim que começa a trama hipnótica do espanhol Manel Loureiro, escritor que já me conquistou com sua trilogia "Apocalipse Z", que tem uma linguagem ágil, fluída e de fácil compreensão.

Este romance, porém, é ainda melhor, pois tem um tema pouco aproveitado pelos escritores de ficção. Não vou dizer qual é, pois já seria "spoilear", mas digamos que tenha a ver com o sobrenatural. Claro, que tem a ver com terror e sobrenatural todos já sabem, mas acho que poucos leitores tem uma ideia do que realmente os espera dentro daquele tenebroso "Valkirie".

Da primeira à última página, não dá para parar de ler. Tem todos os ingredientes para um incrível bestseller, levemente ao estilo de Stephen King, só que menos enrolado, mais fluído.

Mais resenhas, aqui no meu blog.



site: www.romance-sobrenatural.blogspot.com.br
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Maurinho 11/06/2014

Terror e Sobrenatural.
Manel Loureiro já tinha feito um trabalho sensacional com os zumbis, na série Apocalipse Z. Agora ele escreveu um livro no melhor estilo de Stephen King, ou seja, impossível parar de ler. Fantasmas, maldições, romance, e sangue,....muito sangue. Receita infalível. Imperdível
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Pedro 03/09/2014minha estante
Apesar de gostar da história, eu concordo com vc, ele não explica metade das coisas q se propôs. Da a impressão de q o autor foi escrevendo e pensou " isso parece legal, mas como vou explicar... Ah, depois eu invento uma desculpa para isso" e ficou por isso mesmo


Beth 18/09/2014minha estante
Concordo. Manel Loureiro é inteligente e capaz, como comprovou em Apocalipse Z, mas neste livro parece que estava com pressa demais e não completou as idéias, e quase nada se explica. Como ele instiga a curiosidade no início, o resultado é a decepção.


Andie 27/01/2020minha estante
pior foi ela ficando GRÁVIDA , senti q por um momento estava jogando the sims




SahRosa 14/05/2014

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita. Plágio é crime!
Em agosto de 1939, o navio cargueiro Pass of Ballaster, encontra o transatlântico Valkirie em meio às brumas, deserto e sem sinal de ninguém abordo, pelo menos era o que a tripulação do Pass acreditava.

Quando um grupo do navio cargueiro é mandado para averiguar o Valkirie, o que eles encontram é estarrecedor. Havia apenas uma única pessoa abordo, um bebê, sozinho em meio ao transatlântico abandonado. Tudo dentro do Valkirie estava intacto, mas os passageiros não estavam em lugar nenhum, exceto o bebê... Mas o que não sabiam era que entre as entranhas do Valkirie, havia algo mais, algo que ninguém pudesse compreender ou deter...

Setenta anos depois, o magnata Isacc Feldman planeja levar o Valkirie ao mar, para reconstituir sua última viagem. Isacc gastou quase toda sua fortuna na restauração do transatlântico e está disposto a tudo para descobrir os mistérios deixados para trás, o seu mistério, o seu passado...

A bordo do Valkirie, a jornalista Kate Kibroy busca uma boa história para sua matéria, no entanto, os segredos obscuros do Valkirie são protegidos por algo além de sua compreensão, existe alguma coisa maligna, faminta e cheia de raiva, somente a espera de conseguir o que quer.

Fazia um tempo que eu procurava um livro que metesse medo e O último passageiro me rendeu isso. Seu enredo assustador, angustiante e cheio de mistérios, fez com que eu ficasse envolvida em suas páginas, tão intensamente que em menos de dois dias, a leitura estava concluída e eu somente pensava: Uau!

Foi difícil pensar em como elaborar esta resenha, porque há tanto para contar sobre este livro, que nem sem por onde começar. Esta foi à primeira obra de Manel Loureiro, escritor espanhol, que eu leio. Manel também escreveu a série Apocalipse Z, que também foi publicado pela editora Planeta. A escrita do autor é descritiva, fluida e envolvente. Fechando cada capítulo com um bom gancho, Manel soube como deixar sua obra impactante.

Estou extasiada com tudo que li em O último passageiro, afinal, o livro mexeu muito comigo, fiquei com medo, me assustei em várias passagens, ou seja, teve muita tensão e adrenalina! Como a narrativa em terceira pessoa, o autor tece cada fio de sua trama cuidadosamente e as revelações são incríveis. Além disto, O último passageiro é cercado de ação, enigmas, violência e sexo, é uma leitura para leitores maduros e que procuram um livro extremamente viciante, pois será difícil desembarcar do Valkirie antes do fim.

Para finalizar, quero parabenizar a editora Planeta pela edição, a diagramação e revisão estão ótimas, as folhas são amareladas e a fonte de bom tamanho. O último passageiro, um livro sensacional, pronto para o seu embarque, você tem coragem de descobrir os segredos do Valkirie?


site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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