Lina DC 08/06/2014"Devoção" é o primeiro livro da trilogia da escritora J. C. Reed. É narrado em primeira pessoa pela Brooke Stewart, uma jovem de 23 anos que mora em Brooklyn Heights há 02 anos. Sua melhor amiga e colega de apartamento é Sylvie, uma personagem maluquinha e cativante.
Brooke é jovem, trabalhadora e não gosta de levar desaforo para casa. Tanto que ao ir representar a empresa em que trabalha em uma reunião com Mayfield, e Jeff Towensend aparece em seu lugar com seu sorriso arrebatador e seu olhar irresistível, ela deixa claro a sua opinião.
A protagonista carrega seus demônios do passado no dia-a-dia, graças ao comportamento de sua mãe Tina, que a essa altura da história, poderia ser classificado como irremediável. Brooke ainda tem um pseudo-namorado, o Sean, que não faz muitas aparições nesse primeiro livro.
Acontece que Brooke recebe uma proposta de emprego (bom, não é exatamente uma proposta já que ela não tem opção) que a levará para a Itália onde irá trabalhar com o Jeff Towensend.
No quesito atração, a autora soube escrever muito bem. Desde o primeiro contato, tanto Brooke quanto Jett demonstram uma certa tensão sexual, seja pela troca de olhares, os sorrisos sarcásticos de Jeff ou a tentativa frustrada de Brooke em resistir a ele.
Jeff é o típico cara gostosão arrogante. Ele sabe que é bonito e em muitos momentos é prepotente, com o sorrisinho sarcástico e o jeito de deixar claro que terá o que quer.
O livro traz um cenário sensual e cenas hots de tirâr o fôlego, porém a trama central não é exatamente inédita. Se o leitor prestar atenção as "dicas" dadas no meio da história, é possível descobrir o grande segredo antes do final do livro.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é linda, sexy e sensual, sem ser vulgar.
Uma história envolvente, com uma protagonista cativante e uma melhor amiga de destaque.
"Sorri diante de sua arrogância. Rapaz, ele estava mesmo confiante. Um dia eu iria recuperar minha própria belicosidade e daria um soco verbal que abriria um rombo na confiança insalubre daquele homem... Mas não agora, não neste momento, porque agora eu não conseguia pensar direito". (p. 82)