O Teste

O Teste Joelle Charbonneau




Resenhas - O Teste


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livrosepixels 17/10/2016

Quando não puder confiar em mais ninguém, ser o mais inteligente pode ser a única saída.
SOBRE O LIVRO
Há centenas de anos, o mundo quase foi destruído por completo. O ser humano se tornou uma praga possessiva e raivosa e diversas guerras foram travadas em nome do poder. Sangue foi derramado, vidas foram tiradas, recursos naturais destruídos. O ar e a água foram contaminados e a vida que restou passou por profundas modificações. A Comunidade das Nações Unidas é uma das poucas nações do mundo que tenta se reerguer das cinzas do mundo anterior.

A colônia de Cinco Lagos é uma das poucas áreas da nação onde a vida parece ter voltado a seguir um curso normal. As plantas e animais ali foram pouco afetados pela destruição, sendo um promissor laboratório de pesquisas genéticas. Malencia Vale – ou Cia – é uma das moradoras dessa comunidade e acompanha os trabalhos de seu pai, um cientista genético formado na Universidade de Tosu City. A cidade é a capital da nação e é o único lugar que apresenta tecnologia mais desenvolvida.

“Talvez seja a primeira regra que eu vá aprender como adulta: que nem sempre você pode conseguir o que quer.”

Todos os anos, os melhores e recém-formados alunos das escolas de todas as colônias são selecionados para realizarem o Teste, uma prova que permitirá que eles ingressem na universidade e decidirem o seu futuro, podendo ajudar na reconstrução do mundo. Malencia deseja muito cursar uma universidade e ser alguém importante na sua comunidade, a exemplo de seu pai, um cientista genético. Quando ela é selecionada, seu pai lhe revela alguns segredos: o Teste é um método perigoso e ela precisará tomar muito cuidado, pois sua vida pode estar em risco.

Assustada e desconfiada das revelações que seu pai lhe fez, Cia partirá para a capital e descobrirá que o Teste esconde muito mais segredos, e que eles podem ser até mortais. Entre a dúvida e a razão, a jovem aprenderá que confiar não é uma boa estratégia e que se quiser sobreviver, precisará entrar no jogo e ser a melhor em todas as suas escolhas.

MINHA OPINIÃO

O Teste não é a primeira distopia que leio, então já conheço bem esse universo pós-apocalíptico. Mesmo assim, decidi ler o livro pois fiquei bastante intrigado com a premissa da história: uma prova de conhecimentos científicos e lógicos que visa selecionar as mentes mais inteligentes para comandar o país. E o mais interessante, os jovens dessa distopia desejam participar do Teste. Geralmente em outras distopias que li, a população é obrigada a se submeter aos métodos do governo. Mas aqui, parece que todo mundo concorda com eles. Bom, até alguém realizar o Teste e descobrir a verdadeira história por trás dele.

“Mordo meu lábio para evitar que ele trema quanto os trompetes e os tambores tomam uma melodia de marcha. Meus olhos ficam embaçados com lágrimas não derramadas, me cegando por um momento com a entrada deles, que logo serão meus ex-colegas.”

Malencia Vale é a protagonista da história e mora na Colônia Cinco Lagos. É uma das colônias mais promissoras pois foi pouco afetada pelos Sete Estágios da Guerra que quase devastou o mundo todo. Ela é uma aluna dedicada e inteligente, sagaz e observadora. Compreende várias áreas de conhecimento e faz de tudo para ser selecionada para o Teste. Ela vê em seu pai o exemplo, já que ele é um formado no Teste e hoje trabalha na colônia desenvolvendo plantas geneticamente alteradas e saudáveis. Ela não deseja apenas ser uma boa candidata, ela quer ser a melhor candidata do teste. Seu única vulnerabilidade é a paixonite que tem em relação a Thomas, um garoto de sua classe com quem ela sonha se casar. Perto dele, a personagem questiona o que sabe e o que sente, e sente-se menos segura de suas decisões.

Uma vez selecionada para o Teste, o candidato é obrigado a ir. Não há recusa, nem desculpa para desistência. O governo chama e o candidato deve servi-lo. Cia é selecionada e vai para o Teste, mas pela primeira vez está amedrontada com o que virá pela frente. Poucos minutos antes de ir, seu pai lhe revela que tem constantes fragmentos de lembranças de quando realizou a prova, e eles não são nem um pouco agradáveis. Pela primeira vez ela começa a confrontar tudo o que sabe sobre esse método de seleção. A protagonista só estava avistando a ponta do iceberg. Havia muito mais segredos a serem descobertos, e muitos deles colocarão sua vida em grande risco. Cia começa a se questionar: e se ela não passar no Teste, o que vai acontecer? E os que foram para o Teste e não passaram, onde estariam agora? O que o governo esconde da população?

O Teste tem uma narrativa pouco fluida, pois a autora dispara grandes quantidades de informações sobre as escolhas, ações e pensamentos dos personagens. O universo distópico é bem complexo e é necessário contextualizar todas as partes: desde os animais que sofreram mutações até a escassez de recursos naturais. A história é contada sob o ponto de vista da personagem principal e criamos uma empatia com ela logo nas primeiras 50 páginas. A sua forma de pensar é instigante e envolvente. Mas por vezes, toma algumas decisões que contradizem o que ela é.

“Um arrepio passa por minha espinha. Não sei em que acreditar. Acreditar que os sonhos do meu pai são mais do que sonhos é impensável. Amanhã eu parto para Tosu City. No final de semana, vou começar o Teste. Recusar é traição e tudo o que isso implica. Quero gritar, berrar, mas só posso ficar parada tremendo.”

O livro rompe paradigmas ao trazer à tona um tema muito atual: o empoderamento feminino. As personagens femininas estão cada vez mais presentes e compondo o papel de heroína nas histórias. Cada vez mais são retratadas como personagens de personalidade forte e inteligente, e não indefesas e fracas, dependentes de um personagem masculino para conduzir a história. Se fosse escrita há uns 10 anos atrás, provavelmente esta história teria um personagem masculino, devido ao histórico da sociedade.

Além disso, o gênero distópico abordado no livro é uma excelente forma de realizar críticas sociais. Houve tempos em que imaginávamos o futuro como sendo promissor, pacifista e tecnologicamente avançado. Porém, com as evidências atuais, não é muito difícil imaginar um futuro onde o mundo será corrompido, destruído e desestabilizado. Um mundo onde o ser humano matará a qualquer custo, onde a tecnologia contaminará rios, mares, terra e ar. Um futuro onde o que sobrou da humanidade tenta se reerguer e reparar os danos causados. Enquanto estava lendo, ficava impressionado em ver como a autora induzia diversas perguntas: Até onde a sociedade irá com tantas guerras? Qual o preço a se pagar quando milhões de vidas forem destruídas e só restarem escombros? O que somos capazes de fazer para evitar que os erros do passado voltem a nos afetar? Não é apenas uma história de ficção. Serve de alerta sobre o futuro negativo que podemos construir com nossas ações. Conforme diz o filósofo Žižek, “eles sabem o que fazem e ainda assim o fazem“.

O Teste também parece uma representação ao sistema de ensino que possuímos. Todos os anos, milhares de alunos em todo o mundo se dedicam a estudar para prestarem uma prova que ditará o rumo de suas vidas: o vestibular. É uma competição de “vida ou morte”, pois, ou você é selecionado e vai pra universidade, ou você não é selecionado e terá de esperar uma nova oportunidade de tentar. Além disso, o mercado de trabalho busca por profissionais inteligente e que tenham algo de novo a oferecer a sociedade. No mundo da Malencia, somente os mais espertos e inteligente irão sobreviver para reconstruir o mundo.

“Enquanto tomamos café da manhã, estudamos a página de Illinois no livro de mapas de Tomas. Por mais que a maioria das cidades, vilarejos e estradas tenha sido devorada pela guerra e pelo tempo, torcemos para que pelo menos alguns dos lagos e rios tenham permanecido.”

A edição está bem agradável, as folhas são amareladas e o livro vem com marcador na capa traseira. Falando na capa, ela contém uma simbologia muito forte e que durante a leitura é possível compreender o seu significado. Além disso, fiquei pasmo em saber que a capa original muito feia. Se o livro tivesse sido publicado com a capa original, dificilmente eu teria sentido interesse em conhecer a história, pois vamos falar a verdade: parece feita de qualquer jeito! Felizmente, a capa foi alterada e ficou linda. Ah, um detalhe bem interessante, olhando de frente na capa não vemos nada de mais. Porém, conforme viramos ela um pouco de lado e contra a luz, é possível ver números escondidos na imagem. Achei isso muito bacana, a ideia de ocultar segredos já logo na capa!

Tive três contrapontos que me incomodaram durante a leitura:

1) A história nos dá fragmentos do que houve no passado, da chamada Sete Estágios da Guerra. Não há aprofundamento dessa guerra, como começou, como terminou, etc. Só o que é explicado é que o Teste existe há pelo menos 100 anos e com isso, dá-se a entender que provavelmente houve uma guerra nuclear, já que a terra e os rios estão contaminados, e muitos animais e plantas sofreram mutações genéticas.

2) Romance desnecessário: ao meu ver, o romance da história só existiu porque é modinha nos livros YA ter um par romântico. Porque simplesmente não agregou nada. Namorados ou amigos, a história fluiria normalmente e terminaria da mesma forma. Implico não pelo fato de ter o romance, mas por ele acontecer em momentos que, na vida real, jamais aconteceria.

3) O fator mais “gritante” de todo o livro: a diagramação. A organização das falas e narrativas está bem ruim. Há muitos (e digo muitos mesmo) momentos onde o personagem está falando e quando você percebe, a fala já terminou e está na narração. O contrário também acontece. Você está lendo a narração e quando percebe já é uma fala da personagem. Faltou um cuidado especial na edição em sinalizar no texto quando é fala, quando é narração. Isso atrapalha muito a leitura.

“Eu pisco enquanto o pequeno quarto se enche com os sons de uma voz que soa como a minha, e escuto a voz falando palavras em que não quero acreditar.”

Se você gosta de distopias contemporâneas, O Teste merece a sua atenção. Além de trazer uma história super interessante, possibilita ao leitor formular suas próprias críticas e tirar as suas próprias conclusões sobre a nossa realidade. E digo mais, as pessoas só mostrarão quem são de verdade quando suas vidas estão em risco!

site: resenhandosonhos.com/o-teste-joelle-charboneau
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Polyana Pinheiro 03/10/2016

O Teste
Apesar de não ter lido muitos livros desse gênero ainda, gosto bastante de distopia (que inclusive está a um passo de virar meu gênero literário favorito) e fiquei muito animada quando soube do lançamento de O Teste. Assim que estava com o livro em mãos iniciei a leitura, passando-o na frente de vários outros e inclusive abandonando o que estava lendo. O negócio é: Ele faz por merecer tudo isso?

Somos introduzidos no universo de Malencia, uma garota de dezesseis anos corajosa e inteligente que vive num mundo distópico que passou por uma guerra de sete estágios destruindo tudo e deixando o solo infértil e a água poluída. Há boatos de que os animais e humanos expostos à radiação que não morreram sofreram mutações genéticas e vagam por onde ninguém se atreve a ir. O equilíbrio natural foi totalmente perdido. Então as pessoas se dividiram em várias colônias, onde tentam seguir a vida com pesquisas e invenções dos mais inteligentes, como o pai de Cia. Ele foi convocado para o teste no passado, mas não se lembra de nada - ou não se lembra muito bem - do que aconteceu lá. E apesar de ele não querer que a filha também seja convocada, isso é tudo que Malencia sempre quis e almejou a vida toda. A sinopse nos entrega, assim como o nome do livro, essa informação: Sim, ela passa no teste, e vai. Mas nunca se esquecerá das últimas palavras de seu pai, e do conselho que ele lhe deu: "Cuidado com quem confia". E que sábio conselho!

O livro desperta, a cada página lida, curiosidade no leitor. Principalmente sobre o teste que Malencia foi escolhida para fazer. Esse teste é para identificar as pessoas com potencial para serem líderes, mas não se sabe quase nada sobre ele (quem já foi não se lembra de nada e alguns simplesmente sumiram... nunca mais voltaram para casa). Apesar de o começo ser meio paradinho (afinal, são quase 30 paginas com Cia se lamentando por não ter sido escolhida para o teste quando já sabíamos que ela foi escolhida sim), ao decorrer do livro é suspense atrás de suspense.

"Meu coração acelera de empolgação mesmo quebrado em dois. Posso ver as mesmas emoções conflitantes no rosto dos outros candidatos de Cinco Lagos. Nossa cerimônia de formatura mudou nosso status de crianças para adultos, mas esta jornada torna isso oficial. Estamos sozinhos." - Pag 50

O livro é narrado em primeira pessoa por Cia, e a narrativa da autora flui muito rápido. As cenas são bem descritas e o livro possui poucos diálogos. Eu gostei bastante do enredo. A autora vai, pouco a pouco, nos apresentando os fatos de acordo com as descobertas de Malencia. Isso é muito interessante pois ajuda a manter o interesse no livro e a ter cada vez mais sede de saber e entender o que é e o que tem por trás do Teste e nos faz querer, tanto quanto a protagonista, que as perguntas sejam respondidas o quanto antes. O que acontece pouco a pouco, a cada virar de página.

******************** LEIA A RESENHA COMPLETA EM MEU BLOG ********************


site: http://www.desenrolagabriola.com/2014/11/o-teste-joelle-charbonneau.html
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Fagner 28/09/2016

Resenha: O Teste
Assistam ao vídeo.

site: http://livrosetudomaisquegosto.blogspot.com.br/2016/09/o-teste.html
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 28/09/2016

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Quando Malencia “Cia” Vale é convocada para comparecer e fazer O Teste, ela sabe que não vai ser um caminho muito fácil. Antes de partir, seu pai revela algumas lembranças da época que fez O Teste e isso a deixa mais preocupada ainda. Cia irá fazer de tudo para chegar ao final do Teste, mas sem passar por cima de seus princípios.

Quando comecei a ler esse livro, eu fiquei com bastante medo de encontrar uma protagonista à la Katniss ou Tris, mas, graças a Thor, não foi isso que aconteceu. Até porque eu comprei o box todo e tals... Apesar de parecer bem trouxa e ingênua para as pessoas que a conhecem, Cia se mostrou, desde o início, uma menina bastante inteligente e esperta durante toda essa provação. E é bem perceptível seu amadurecimento durante a leitura.

O foco de Cia é sobrevivência e acabou. Por mais que, infelizmente, ela inicie um romancezinho com um dos candidatos, ela sabe que esse não pode ser o foco. E foi isso que mais gostei nela. Em certos momentos, ela realmente se revolta por conta dos, como ela coloca, dramas sentimentais e coisas de machão do boyzinho lá. Eu quase fiz uma dancinha da vitória no ônibus quando li isso. Se antes eu já gostava dela, depois disso que ela passou a figurar entre mocinhas que não merecem receber meu ódio. Pode até parecer insensível da minha parte, mas fazer ceninhas de ciúmes não vai garantir sobrevivência de ninguém. Vamos conseguir terminar isso vivo e depois se pensa em romances. Só acho.

"Tomas sabe que esta não é hora ou lugar para draminha sentimentais. Sobrevivência - passar no Teste - tem de vir primeiro."

Esse Teste que mais parece uma entidade porque todo mundo tem medo dele, eu classifiquei ele como o primo rico e malvado do ENEM. Nesse Teste, você não ganha somente uma dor da coluna e um bumbum quadrado de tanto tempo sentado; você pode perder sua vida.

Desde o começo, percebemos que Cia era uma menina bastante esforçada e estudiosa, sempre tendo como alvo participar d’O Teste e poder ajudar seu governo se reestabelecer. Sim, já vimos esse plot em algumas outras distopias, mas o lance é como o autor desenvolve.

"- Eu parto amanhã de manhã. Por que me dizer isso agora? Que bem pode fazer?
Meu pai não ergue a voz para encontrar a minha. - Talvez nenhum. Talvez Flint esteja certo e nossos sonhos sejam apenas alucinações. Se há, porém, uma chance de que não sejam, é melhor que você saiba. Melhor que você vá para Tosu City preparada para questionar tudo o que vê e tudo o que encontra. Isso pode ser a diferença entre sucesso e fracasso."

Diferente de outras distopias mais famosas, aqui não temos o Teste como uma forma de opressão. Esse Teste é feito para selecionar pessoas para ajudar a reerguer o país que foi devastado na guerra. Não que justifique alguns acontecimentos, mas gostei de ver que aqui, essa seleção foi criada com o propósito de melhorar o futuro da população e não oprimir.

Eu creio que essa trilogia sofre um certo preconceito por conta de tantas distopias que já foram lançadas. Isso é uma injustiça já que, me baseando nesse livro, a trilogia parece ser bem boa, melhor e merecia um destaque maior que uma certa aí que não vou citar nomes.

Se eu pudesse resumir esse livro em uma frase, seria algo do tipo Legend feat Jogos Vorazes versão nerd. Aos fãs de distopias, recomendo essa. Aos que acham que é mais do mesmo, recomendo mesmo assim porque O Teste nem tudo é mais do mesmo.

Leia mais resenhas em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2016/09/resenha-94-o-teste.html
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Daniella Souza 18/09/2016

"O sol desaparece no horizonte e a escuridão começa a cair quando vemos uma pequena estrutura que se projeta entre uma área com plantas altas. Um sobrevivente da guerra ou algo construído depois por um dos que escaparam da destruição? O que quer que seja essa estrutura, parece estar intacta. Olhamos um para o outro e nesse olhar concordamos em seguir para a construção. Poderíamos andar um pouco mais, porém sabe-se lá se encontraremos outra estrutura para acampar." (Pág. 159)


Eu ganhei essa linda distopia do blog Leitora Compulsiva, demorou mas finalmente consegui terminar. rs
Depois que o mundo foi destruído pelas sete etapas da guerra, as pessoas começaram a se reorganizar para reconstruir o planeta. Todo ano, os melhores alunos das colônias são escolhidos para participar do teste, aquele que passar vai para a Universidade estudar para ser um dos próximos líderes mundiais.
Cia faz parte de uma colônia, onde há anos nenhum aluno é escolhido, mas ela estudou muito e não perde a esperança de ser selecionada para O Teste. No dia da sua formatura, Cia e mais três alunos da Colônia Cinco Lagos são escolhidos. Cia está radiante, mas seu pai, que também participou do Teste, não gosta muito da ideia de sua filha ter sido selecionada. Apesar de não se lembrar do seu próprio teste, o pai de Cia lhe dá um conselho: Não confie em ninguém.
O Teste é formado por várias etapas e a cada etapa, Cia percebe o quanto o conselho do seu pai faz sentido. A tensão e o estresse de passar pelo teste são muito fortes e nem todos estão preparados para lidar com essas emoções. Logo Cia percebe isso.
O livro lembra um pouco Jogos Vorazes, mas não chega a ser uma imitação, então não se sintam desestimulados. O que eu mais gostei em Cia, é que ela não é uma mocinha chata e indefesa, mas também não é o tipo de heroína arrogante que acha que sabe de tudo. Cia é muito inteligente e justamente por isso, ela sabe que tem que ter cautela. Outra coisa que eu gostei é que, apesar de ter um pouco de romance, esse nem de longe é o foco principal. O livro é cheio de aventura e você já termina um capítulo, querendo ler o outro (aqui, aquela história de só mais esse capítulo não cola. rs).
Eu não sei mais o que falar sem dar spoiler, mas eu queria dizer que é uma distopia incrível e eu já estou doida para ler os outros livros.

Sinopse

No dia de formatura de Malencia ‘Cia’ Vale e dos jovens da Colônia Cinco Lagos, tudo o que ela consegue imaginar – e esperar – é ser escolhida para O Teste, um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas, que seleciona os melhores e mais brilhantes recém-formados para que se tornem líderes na demorada reconstrução do mundo pós-guerra. Ela sabe que é um caminho árduo, mas existe pouca informação a respeito dessa seleção. Então, ela é finalmente escolhida e seu pai, que também havia participado da seleção, se mostra preocupado. Desconfiada de seu futuro, ela corajosamente segue para longe dos amigos e da família, talvez para sempre. O perigo e o terror a aguardam. Será que uma jovem é capaz de enfrentar um governo que a escolheu para se defender?

site: http://canastraliteraria.blogspot.com.br/2014/09/resenha-o-teste-joelle-charbonneau.html
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Beatriz.Adinolfi 02/09/2016

O Teste
O Teste é um dos melhores livros que eu já li! Ele fala sobre a Malencia Vale que é uma personagem inesquecível! Vale muito a pena ler! E o final é surpreendente
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Ravena 27/08/2016

Emocionante? É mais que isso, é simplesmente incrível.
Malencia(Cia) Vale vive em um mundo que foi destruído pela guerra, mas que aos poucos as pessoas voltaram revitaliza-lo e a reconstruí-lo. Cia tem um grande sonho que é participar do teste, um programa que avalia jovens e os escolhe para se tornarem os novos líderes da Comunidade das Nações Unificadas. Contudo ela e três jovens da Colônia cinco lagos são escolhidos para o teste. Seu pai que já participou do teste, fica preocupado que Cia vá para o teste, e revela a ela que o teste é mortífero e lhe diz para não confiar em ninguém. Depois dessa revelação Cia não sabe o que esperar do teste, se ela não for será punida e punição significa morte, ela não tem escolha.
Eu adorei o livro, é narrado pelo ponto de vista de Cia, então da para compreender e entender como ela pensa. É uma personagem magnífica, eu adorei a Cia, não tem como não se apaixonar por ela. Parece uma mistura de jogos vorazes e divergente mas é uma história muito original. Indico e acho que todos deveriam ler, é um livro muito legal, eu não tinha visto nenhuma resenha nem nada, só li a sinopse e na própria sinopse da para ter uma idéia de como é. Mas você se surpreende, não tem nenhum aviso do que pode acontecer nos próximos capítulos. Amei o livro e já estou no último. Esqueci de dizer é uma trilogia são: O teste, Estudo independente e a Formatura.
Leia, tenho certeza de que vai gostar.
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Maah 27/08/2016

Avaliação Pessoal
Um livro muito bom, com uma história ''complexa'' e muito bem construida. Vale a pena ler não só ele como todos os outros da série já lançados.
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Karol 20/08/2016

Um Livro de Muitas Coisas
Eu só comprei esse livro para ganhar frete grátis numa compra que eu havia feito na Fnac (???). Ou eu pagava 33 reais de frete ou eu comprava esse livro por R$4,50 e ganhava frete grátis na compra. Claro que coloquei ele no carrinho. Por algum motivo quando a caixa de pedidos chegou com vários outros livros, dei preferência a ele, apesar de achar o design da capa ridícula (pelamor, quem fez essa capa? que extremo mal gosto!). O livro é arruinado em diversos pontos, mas não posso nem falar pra não dar spoiler, porém posso falar sobre um que, bem, não tem nem como não falar. Ele está na capa, na contracapa, em ambas orelhas, nas referências... Se quiser ler esse livro e ter um pouco de surpresa, tente PULAR essas partes. É, melhor eu não comentar nada além disso. O que eu posso dizer é: o livro poderia ser uma aventura mais interessante se não fosse o romance altamente piegas que é desenvolvido. Dá cada vontade de vomitar de tanta breguice em várias partes do livro que só quem leu o livro sabe. Eu o teria lido mais rapidamente se eu fosse uma pessoa menos ocupada. Ele tem umas partes legais e tal, a autora é até boa em fazer um pouco de suspense, mas, por favor, quem não previu o final do livro é um completo tapado. Em alguns momentos você acha a aventura interessante, mas é um mundo distópico altamente mal criado e mal desenvolvido. A autora se preocupou em criar e desenvolver o romance que vai fazer você querer vomitar, deixando a desejar sobre o desenvolvimento do tal teste (que é um lixo de teste, uma coisa bem babaca mesmo) e sobre a construção do mundo distópico. C'est la vie.
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DaniDeschanel 07/05/2016

Nada inovador mas até que é bom
livro conta sobre uma garota chamada "Cia" de 16 anos que mora na Colonia Cinco lagos com os pais e os irmãos. Desde de pequena Cia estuda muito para que quando cresça participe do Teste, um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas, que seleciona os melhores e mais brilhantes recém-formados para que se tornem líderes na demorada reconstrução do mundo pós-guerra.
Iniciamos a leitura com Cia no dia da sua formatura, onde a partir deste momento ela receberá a noticia se irá ou não fazer ir participar do Teste. Ela fica bem feliz por se selecionada e logo vai contar para sua família, porém chegando lá as coisas mudam, seu pai conta que nunca quis que ela fosse chamada para participar do Teste porque quando ele participou até hoje tem pesadelos estranhos que ele não sabe se são coisas que passou ou não durante o Teste. Mas como a punição por não participar do Teste é a morte, então Cia resolve ir mesmo assim.
Quando o Teste realmente começa, podemos perceber que ele não só quer avaliar conhecimentos dos alunos, mas outros atributos.
Não tem como comparar este livro com outras distopias existentes, é bem algo que outras distopias já abordaram, mas não é ruim, a autora não enrolou em momento algum da trama e isso faz com que a história seja bem interessante.

Resenha Completa: http://www.escritasnachuva.com/2016/02/o-teste-joelle-charbonneau.html
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Francienio 30/04/2016

Um tanto incoerente
O Teste é o primeiro livro de uma trilogia distópica onde a personagem principal chama-se Malencia Vale (eu teimava em chamá-la de melancia do vale) é uma adolescente que vive numa vila em um mundo pós apocalipse que está se reconstruindo aos poucos. Ela passou numa espécie de "PAIES" e agora vai para a faculdade na capital do mundo. Só que ao invés de aprender na faculdade, ela vai ter que passar em um teste para saber se é digna de ser estudante desta faculdade. O problema é que o teste é uma série de provas de conhecimento avançado sobre vários temas e que, se você errar você morre. A estória do livro vai descrever estas provas onde um monte alunos inteligentes vão morrendo, alunos estes que deveriam ser os futuros líderes do mundo, ou pelo menos, bons ajudantes para a reconstrução do mesmo.
O livro apela para o terror das provas do teste e para o suspense no final de cada capítulo, mas não me convenceu que tudo aquilo foi feito com um propósito maior.
E a personagem principal parece não ser tão inteligente pois passa em muitas provas por pura sorte.
Não é um livro muito bom mas também não é muito ruim. Ao menos eu quis ler os próximos pra ver se a estória melhora.
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Nanda 08/04/2016

Enrolei um pouco para começar a ler O Teste, pois achei a premissa muito parecida com Jogos Vorazes, ainda mais que ouvi pessoas dizendo que era parecido. Bom, antes eu não tivesse feito isso. A história me prendeu de tal forma que terminei em poucos dias. Eu sou apaixonada por distopias e esse livro entrou para a lista dos meus favoritos.

A história segue a linha distópica da maior parte dos livros desse gênero, um mundo destruído tentando se reerguer. O diferencial em O Teste é que nele, pelo menos inicialmente, não existe esse terror que existe em outros livros distópicos. Existe uma centralização de poder, mas a divisão entre colônias gera uma sensação de que tudo está funcionando perfeitamente bem. E aí que entra Malencia (Cia) Vale. Diferente de todas as outras personagens de distopias que eu já li, Cia é uma garota decidida e esforçada. E ela quer porque quer ser escolhida para O Teste, uma prova que decide se você vai cursar uma universidade ou não. Mas não pensem que esse Teste é parecido com o ENEM que fazemos, pois não tem nada de igual.

A confiança é muito trabalhada na história, já na parte de trás do livro vem escrita uma das frases mais emblemáticas da história: Não confie em ninguém. E essa é uma das bases de toda a história. Os questionamentos que Cia é levada a fazer, a semente de dúvida plantada no início da história, tudo isso gera uma tensão tão grande no livro que não me deixou largar até finalizar. Sabe a Seleção Natural de Darwin? Onde o mais forte vence o mais fraco? Agora pense nisso misturando armas e adolescentes. É mais ou menos assim a história.

Eu gostei muito da Cia, mas em algumas partes ela foi meio songa-monga e birrenta, e isso me deixou com vontade de entrar no livro, dar dois tabefes na cara dela e falar: para com isso!. Outros personagens são apresentados na história, entre eles existe Thomas, um garoto da mesma colônia de Malencia que parece ser o sonho de todas as menininhas. Mas levando em consideração que o livro é narrado por Cia não é lá muito confiável essa descrição.

Uma crítica à história e que levou a me tirar uma estrelinha, apesar de ainda ser um favorito, foram alguns errinhos de continuidade. Por exemplo, em certa parte do livro Cia faz algo brilhante e super inteligente, e acaba por cometer um erro baseado no que ela evitou, entenderam? Isso causou uma confusão na minha cabeça. Fora isso, é uma história muito boa.

O livro terminou de uma forma que eu fiquei: aiminhanossasenhora preciso do segundo volume. Apesar de toda a tensão e vontade de jogar o livro longe em algumas partes (e penso que isso gera um livro bom), O Teste me ganhou justamente pela ausência de um vilão inicial. Prefiro muito mais ir descobrindo junto com Cia quem é confiável e quem não é.

E sobre a premissa ser parecida com Jogos Vorazes, realmente é, mas o desenvolvimento não é nada parecido. Vale super a pena conhecer.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2014/07/resenha-o-teste-joelle-charbonneau.html
livrosepixels 21/04/2016minha estante
Oi, na verdade eu penso que o primeiro erro é a comparação de todos os novos livros de distopias com Jogos Vorazes ou Divergente.
É inevitável dizer que sim, Jogos Vorazes trouxe novamente à tona o gênero distópico e as suas inúmeras críticas sociais. Porém vejo muitos livros sendo comparado à JV, como se fosse o master supremo. E por isso muita gente acaba achando parecido. É a mesma coisa que dizer que A 5ª Onda é parecido com Independence Day. A primeira vista são bem parecidos: ambos são ficção científica, ambos falam sobre alienígenas, ambos tratam da invasão, ambos falam sobre a batalha entre humanos vs aliens. Mas a desenvoltura é exatamente diferente. Do mesmo jeito acontece com JV, Divergente, Legend e O Teste: o gênero que permeia é a distopia, o mundo destruído, a sociedade se reestruturando, um governo oprimindo, e por ai vai.
Porém.. voltando, de fato o livro é único no seu desenvolvimento e a inserção da parte de suspense caiu muito bem na história. Estou ansioso para ler os outros dois livros :D




Our Brave New Blog 06/04/2016

RESENHA O TESTE - OUR BRAVE NEW BLOG
Na Black Friday de 2014, eu estava a fim de ler uma dessas distopias famosas entre o público adolescente, mas estava fugindo de Jogos Vorazes e Divergente, porque já tinha visto os filmes e sabia o que precisava saber, já que ninguém parava de falar das duas. Sendo assim, acabei optando por O Teste, que na época estava recebendo vários elogios e era um lançamento bem recente. E o que eu ganhei com isso? Uma mistura das duas já famosas sagas, só que talvez não tão boa... Great!!

Comecei a ler no finalzinho de Dezembro de 2015, ou seja, adiei horrores e devia ser algo como um presságio do que viria. Esse texto quase não saiu pois minha vontade foi abandonar o livro, mas eu fui persistente e consegui!!

Para começar, a desculpinha para elaboração do Teste é ridícula e não faz o menor sentido.
O objetivo da tal Comunidade das Nações Unificadas é reconstruir o mundo pós-guerra, e aí o que eles fazem? Escolhem os melhores alunos das escolas para realizarem o teste. Nesse teste, poucos são aprovados garantindo a chance de cursar uma faculdade e ser tornarem líderes de muito valor e com um importante papel na sociedade. Durante as provas, a grande maioria dos estudantes morre ou some misteriosamente. Somente VINTE são selecionados por ano para que possam continuar seus estudos, o que é uma quantidade meio pequena e que significa que muitas das melhores mentes do país, que poderiam admitir diversas funções valiosas, são desperdiçadas. Não é lá muito inteligente.

Se em Jogos Vorazes temos distritos e em Divergente temos facções, em O Teste temos colônias, que possuem seus representantes para um tipo de jogo, batalha ou whatever, comandada por um governo opressor. Encontramos também uma Chicago..

RESENHA COMPLETA NO SITE!!!

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/o-teste-serie-the-testing-vol-1-por-joelle-charbonneau
Ana 10/04/2016minha estante
Não concordo com a resenha. Acho que apesar de não ser o melhor livro de sempre ainda assim é bom. Para além disso acredito que a maior parte das coisas que não compreendemos neste livro serão explicadas nos próximos.


Our Brave New Blog 12/04/2016minha estante
Talvez sim, mas infelizmente o livro não conseguiu me atrair a esse ponto de querer continuar


Our Brave New Blog 12/04/2016minha estante
Talvez, mas, infelizmente, o livro não me atraiu ao ponto de eu querer continuar a trilogia :/


livrosepixels 17/10/2016minha estante
Você disse que a explicação do Teste não faz sentido, mas faz.
Vou te dar um exemplo: porque para entrar na universidade tem que ser feito uma prova do vestibular, ou no caso dos processos de seleção, é feito com histórico escolar? Simples: selecionar os mais inteligentes e aptos para fazer o curso. Aí você pode dizer "ah, mas é porque tem poucas vagas". Pode ser, mas porque então não liberar para ser chamado em ordem de matrícula? Novamente pelo motivo: selecionar entre todos os mais inteligentes e aptos.

O Teste é basicamente isso: a sociedade está se reerguendo da guerra. Precisamos de que tipo de pessoas para continuar a evolução da sociedade? Das mais "burrinhas" ou das mais inteligentes? Das mais inteligentes, é claro, pois ela saberão desenvolver a tecnologia, a criar estratégias novas, a conduzir a sociedade para a evolução. E como eles fazem isso? Além de testar a inteligência teórica, testam também a inteligência prática. Só porque alguém sabe descrever a construção de um foguete da nasa não significa que sabe montar um, certo?

Essa é a razão do teste: selecionar os mais inteligentes para dar seguimento a sociedade. E porque apagar a memória depois: simples: evitar o choque da realidade, e evitar que uma rebelião fosse causada e trouxesse uma nova guerra.




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