O Teste

O Teste Joelle Charbonneau




Resenhas - O Teste


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Giovanna Sarace 07/07/2014

o teste
estudo independente
graduation day
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RafaCésar89 05/07/2014

|| Resenha || O Teste - Joelle Charbonneau
Bom, acho que vocês aqui do blog nem sabem, mas sou muito fã de distopias (rsrs), então assim que li a sinopse de O Teste e vi sua capa, coloquei na lista das minhas próximas leituras, como um bom fã do gênero, não poderia deixar essa leitura de lado, e assim que pude comecei a ler o livro.

Malencia Vale mais conhecida como Cia, tem dezesseis anos e acaba de se formar e o grande sonho dos adolescentes quando se formam é serem escolhidos para participarem do Teste, esse que visa encontrar os futuros líderes para ajudar a reestruturar a Comunidade das Nações Unificadas após a devastação que a guerra causou e uma chance de entrar para a universidade, através de alguns testes. Cia vive na Colônia Cinco Lagos e há anos que ninguém é escolhido para fazer o Teste, entretanto um dia depois de sua formatura Cia e mais três adolescentes são selecionados para participarem do Teste e tentar entrar na universidade e tem que partirem no dia seguinte para Tosu City. Cia vai perceber que o Teste não é realmente o que ela imaginava e que ela não vai poder confiar totalmente em qualquer um e que o Teste vai mudar Cia para sempre não sendo mais a garotinha que saiu de Cinco Lagos.

Quando comecei a leitura de O Teste, estava meio enjoado e saturado um pouco do gênero (apesar de ser o meu favorito enjoa às vezes) e já esperava mais do mesmo, mas depois que a história emplaca e um determinado fato acontece, o livro ficou muito interessante e a leitura começou a ficar totalmente viciante, e a cada final de capítulo me deixava muito curioso com o que ia acontecer a seguir e aquela sensação que tive no começo que seria mais do mesmo desaparece e a ansiedade de ler mais toma o seu lugar.

Assim como eu, muitos que vão ler O Teste vão comparar algumas partes com Jogos Vorazes e Divergente, bom eu acho que essas comparações vão ser inevitáveis, entretanto a história de O Teste se torna única e para aqueles fãs destes livros que eu citei (logicamente os nãos preconceituosos com outros livros) certamente vão gostar.

O que eu mais gostei no decorrer da leitura de O Teste foi que a autora não joga todos os detalhes sobre a guerra de uma vez, e aos poucos ela joga uma parte aqui, outra ali e de repente temos um quebra-cabeça montado com esses detalhes e uma boa explicação do que aconteceu no livro sobre a guerra e é aí que a distopia entra e o livro me conquista.

Apesar de ser clichê o estilo de alguns personagens, eu gostei da forma que a autora os desenvolveu no decorrer da história, que obviamente mostra uma evolução do que era no começo. A autora tentou introduzir um romance que não me convenceu. Infelizmente o final não nos traz grandes surpresas e é até meio que óbvio, entretanto a autora consegue deixar um gancho e a curiosidade do que vem no próximo volume.

Como não gostei do começo, o livro ia ser três estrelas, mas com o desenvolvimento da história e as provas do Teste o livro conseguiu subir e ficar com quatro estrelas de classificação, mesmo eu não tendo gostado muito do final, o desenrolar da história valeu muito à pena.
Para todos os fãs do gênero e para os que gostam de uma boa história é um livro que eu indico.


site: http://livrospuradiversao.blogspot.com.br/2014/07/resenha-o-teste-joelle-charbonneau.html
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Geeh 30/06/2014

http://www.guardiadameianoite.com.br/
Este livro é um prato cheio para quem gosta de distopias, segue a linha de Jogos Vorazes, Divergente, Legend e Mazze Runner, aquele tipo de narrativa que te prende do inicio ao fim, uma mistura de suspensão e tensão, com aquela pitada imprescindível e romance, mas sem o clichê triangulo amoroso.
Em O Teste,grande parte da população mundial, incluindo nações inteiras, foram destruídas nos Sete Estágios de Guerra, que contaminou lagos, destruiu o solo, impossibilitando a sobrevivência de grande parte de plantas e animais, causando mutações genéticas inclusive nos seres humanos, os que de alguma forma conseguiram sobreviver, hoje tentam a todo custo amenizar os danos causados pelas bombas e a guerra biológica.
Foi no antigo Estados Unidos da América surgiu a Comunidade das Nações Unificadas, um conjunto de pequenas colônias quase que independentes, que sobrevive na medida do possível, e fazem de tudo para revitalizar o solo destruído e a vida no planeta, cada qual com suas especialidades. Mas o centro, o governo, esta localizado em Tosu City, e é lá que acontece O Teste, e para onde a maioria dos jovens almeja ir.

“Cuidado com quem você confia, Cia. Faça isso e tudo ficará bem.”

Quando iniciamos a leitura, somos apresentados a Malencia Vale, mas conhecida como Cia, moradora da colônia Cinco Lagos e que está prestes a se formar no ensino médio. O sonho de Cia é ser escolhida para O Teste, que é uma serie de provas elaboradas pela Comunidade das Nações Unificadas para os melhores alunos de cada colônia, e dentre eles será decidido quem ingressara na faculdade,a partir dos resultados dos testes. Os escolhidos para participar, não mais retornam para suas casas, sendo designados para outras colonias nas quais seus serviços são mais necessitados.

Quando chega o dia de formatura de Cia, tudo que ela espera é ser escolhida, Já que seu pai foi um dos que passaram pelo Teste.
Depois de anos em que nenhum estudante de Cinco Lagos era selecionado, Cia e mais três amigos são convocados para participar, e a recusa será punida como traição, ou seja , com a morte.
Mas Cia esta determinada, ela quer ir, mesmo que seus pais, principalmente sua mãe, sejam contra. No dia em que descobre que foi uma das escolhidas, o pai faz uma revelação a ela, sobre suas lembranças do teste e tudo que Cia desejou e suas convicções, são colocadas em jogo, assim como sua própria segurança.

"Engraçado, mas desistir é a última coisa que eu faria. Não depois de tudo o que testemunhamos e as coisas que fomos forçados a fazer. Desistir seria como admitir que nada importou. E precisa importar. Precisa ser lembrado."

Como eu falei lá em cima, o livro é uma mistura de varias badaladas distopias do momento, mas apesar disso, consegue trazer para o leitor elementos únicos que tornam a leitura completamente viciante. Quando Cia é escolhida para O Teste, ela acha que vai passar por provas de conhecimento, já que só os melhores alunos são escolhidos, mas isso é um grande equivoco, já que o teste se mostra de uma crueldade sem tamanho, são provas que levam os adolescentes ao limite, e as consequências para quem não consegue conclui-las é a morte. No ultimo estagio do Teste, os sobreviventes são largados no meio do nada, em uma área devastada pela guerra, sem água ou comida, e com apenas três itens que podem escolher antes da partida. Regras não existem, vale tudo, inclusive matar. Quem chegar a Tosu City, garante sua vaga na universidade.
O livro em si tem a mesma ideia geral bem semelhante a de Jogos Vorazes, mostra o quanto as pessoas podem ser cruéis e se corromperem quando estão obstinadas a conseguir algo, e também enfatiza o quanto uma guerra pode ser devastadora, e como pode sair do controle a qualquer momento, destruindo tudo e todos.
Joelle Charbonneau nos brindou com uma distopia de tirar o folego, com uma narrativa envolvente, personagens cativantes, uma historia bem desenvolvida e que flui super fácil, é impossível não devorar este livro.
O Teste é o primeiro livro de uma trilogia, o segundo volume vai ser lançado pela editora Única ainda esse ano, intitulado "Estudo Independente". Os diretos também já foram vendidos para a Paramount , o que significa que podemos ter a esperança de uma filme.

Sobre a obra em si, é um livro lindo, a diagramação é simples mas, perfeitas, e encontrei poucos erros de revisão. O tamanho da fonte é bem agradável para a leitura, as páginas são amareladas , a capa é fantástica, só quem pegar para ler vai entender o seu significado.


site: http://www.guardiadameianoite.com.br/2014/06/resenha-o-teste-joelle-charbonneeau.html
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Fernanda 25/06/2014

Resenha: O Teste
Resenha: O teste é um livro que tem recebido vários comentários positivos a respeito da trama consistente e avaliativa. A obra apresenta uma ambientação distópica apreensiva, e que parece muito real e plausível, apesar dos tantos conflitos ao longo dos acontecimentos. Diante disso, é possível dizer que é mesmo uma leitura bem estruturada e o melhor é que supera qualquer expectativa.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/06/resenha-o-teste-joelle-charbonneau.html
Maristela 01/07/2014minha estante
Quero muito ler esse livro e já o tenho em minha lista desde que o vi pela primeira vez. Adorei sua resenha e pretendo não demorar muito para ler o livro.


Juliana 03/07/2014minha estante
Suas resenhas sempre me deixam com mais e mais vontade de ler os livros. Estou ansiosa para ler este


Line :) 11/07/2014minha estante
Estou doida pra ler esse livro, primeiro pq adorei a sinopse e a capa, e depois pq por sua resenha vi que vou amar o livro e que ele vai me prender totalmente.. Vai pra lista dos desejados urgentemente.
bjs



Milena 15/07/2014minha estante
O livro parece ser ótimo, fiquei bastante interessada em ler!




Dressa Oficial 18/06/2014

Resenha O Teste
Olá, tudo bem com você ?

Para quem gosta de dispotias como eu esse livro tem tudo que gostamos na medida certa e que te faz prender atenção até o último momento.

Cia Vale é a protagonista da história, o livro é narrado em primeira pessoa por Cia que tem 16 anos e acaba de concluir seus estudos, onde ela mora na colônia Cinco Lagos, terá a sua formatura que também é considerado a passagem de adolescente para adulto e normalmente é quando ocorre a chamada dos alunos mais inteligentes para o Teste.

A Comunidade das Nações Unificadas é que comanda todo o teste e que também chama os escolhidos, Cia sempre sonhou em participar do Teste, ela sempre foi uma ótima aluna e estudava muito justamente para alcançar seu objetivo.

Apesar de sua familia não querer que ela seja selecionada para O Teste, o sonho de Cia acaba se realizando e sem muito tempo a perder prepara uma mala com poucos perteces pessoais para embarcar no famoso e temido Teste.

Chegando no local do Teste Cia é encaminhada para um quarto com outra garota chamada Ryme moradora de outra colônia, ela também se junta a outros moradores de colônias diferentes e também alguns da mesma colônia que ela.

Colônia seria o bairro que cada um vive, é uma comunidade onde todos lutam para sobreviver sem ajuda de outras colônias.

O primeiro teste a qual Cia passa é de perguntas e respostas de conhecimentos gerais, antes de sair o resultado eles são encaminhados para o quarto e precisam ficar esperando serem anunciados para saber se passaram para a próxima fase ou não.

Isso faz deixar Cia nervosa e muito apreensiva pois o teste tem tempo e ela e seus amigos não conseguem responder todas as perguntas a tempo.

Cia conhece Tomas morador da mesma colônia que ela com quem ela se sente muito atraída, claro uma distopia sem romance não teria a menor graça, mas não espere nada meloso pois Cia é uma personagem forte, destemida e sabe muito bem o quer, finalizar o Teste.

Porém nem tudo é fácil, além da pressão que tem ao fazer cada teste diferente e ficar na expectativa de passar para a próxima fase ou não, algumas supresas desagradáveis acontecem e é nesse momento que a leitura se torna viciante.

Página 93
Então eu a vejo, pendurada numa corda colorida Pendurada no teto. Rosto vermelho inchado. Olhos esbugalhados de horror. Pescoço marcado e sangrando onde ela lutou por instinto ou porque mudou de idéia. Eu grito quando a relidade do que vejo me atinge. Forte.


Cia passa por outros testes de perguntas e respostas, e também por uma espécie de dinâmica de grupo ao qual ela percebe que está havendo um tipo de trapaça para tirarem ela do Teste, nem tudo é como ela pensou, e nem todas as pessoas são confiáveis como imaginou.

O livro é cheio de tensão, e esse Teste deixa todos com os nervos a flor da pele, a última fase do Teste é um teste prático onde todos os selecionados são jogados em uma cidade devastada pela guerra nuclear a qual existia vida humana mas que hoje é completamente abandonada.

Essa parte lembra muito o livro Jogos Vorazes no primeiro volume, mas a autora conseguiu criar uma história diferente e muito envolvente.

Nessa cidade abandonada Cia e Tomas se encontram para enfrentarem essa fase juntos e acabam encontrando animais modificados geneticamente uma espécie de humano com animais juntos, que querem destruir os humanos a qualquer custo.

Eles precisam correr contras esses perigos e também para chegar na linha de chegada que é onde o teste prático termina.

Página 250

Os melhores líderes cometem erros e aprendem com eles. Os melhores líderes nunca cometem esses erros novamente. A única maneira pela qual você pode aprender é se entender os erros cometidos.


O livro é de tirar o folêgo com toda a certeza, e já se tornou minha distopia queridinha depois de Divergente, a edição , a letra e a capa estão de parabéns adorei o livro, e na orelha do livro ainda vem um marcador para ser destacado o que achei ótima a idéia.

O livro se trata de uma trilogia e o lançamento do segundo volume deve vir ainda esse ano, os direitos do livro já foram comprados pela Paramount e em breve teremos o filme dessa distopia maravilhosa, que mal posso esperar para assistir nas telonas, enquanto isso me contento ao ver a capa do segundo volume da trilogia:



Página 257
Engraçado, mas desistir é a última coisa que eu faria. Não depois de tudo o que testemunhamos e as coisas que fomos forçados a fazer. Desistir seria como admitir que nada importou. E precisa importar. Precisa ser lembrado.

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/06/resenha-o-teste.html
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Ana Luiza 18/06/2014

Você está preparado para ser testado?
Um quarto da população mundial, terras e rios contaminados e nações inteiras destruídas foram tudo o que sobrou depois dos Sete Estágios de Guerra. No antigo Estados Unidos da América surge a Comunidade das Nações Unificadas, um conjunto de pequenas e grandes colônias quase que independentes. Malencia Vale é de Cinco Lagos, uma das menores colônias. Seu pai é um dos líderes locais, que trabalha com a recuperação da terra e desenvolvimento de alimentos mais saudáveis e que consigam nascer no solo maculado. É ele que avisa a Cia que ela deve tomar cuidado com o que deseja. A garota não quer acabar como os irmãos, que após terminar a escola, continuaram em Cinco Lagos, trabalhando ao lado do pai. Cia quer continuar seu estudos, ir para a Universidade. E sua única chance é o Teste.

- Cuidado com quem você confia, Cia. Faça isso e tudo ficará bem. Pág. 47

O Teste é um sistema de avaliação criado pela Comunidade que seleciona os alunos mais brilhantes de cada Colônia e os testa para ver quais deles realmente merecem ser os próximos líderes da nação. O pai de Cia fez o teste e passou, e é exatamente por isso que ele não quer que os filhos façam os mesmos. Quando Cia é selecionada para o Teste, sua felicidade é minada pelo pai. Apesar de não se lembrar de nada do Teste, ele conta sobre sonhos terríveis que tem e que, se verdadeiros, indicam que o Teste é mais perigoso do que a garota pensava e que ela pode não voltar viva dele, isso se voltar.

Apesar do alerta do pai, Cia ainda está feliz por ter sido selecionada, já que sua vida inteira dera o seu melhor justamente para ter aquele momento. Entretanto, a garota não deixa de ficar alerta e se conscientizar de que nada e ninguém - pode ser o que parece. Os testes começam em Tosu City, capital da Comunidade, e pela primeira vez longe dos pais e de sua Colônia, Cia não poderia se sentir mais sozinha e exposta. A pressão dentro das instalações onde é realizado o Teste são muitas e não são poucos os outros candidatos que estão dispostos a fazer tudo o que puderem para trinfarem e verem seus concorrentes cair. Entretanto, os outros selecionados de Cinco Lagos oferecem certo conforto, especialmente Tomas, a única pessoa na escola que conseguia superar Cia.

(...) O ato de matar é simples. Viver com isso... ele olha além de mim e suspira. Bem, talvez seja a verdadeira base desse Teste. Líderes são forçados a matar o tempo todo. Então precisam aprender a viver com as decisões que tomaram. Assim como vou ter que aprender a viver com as minhas. Pág. 287

O Teste fica cada vez mais difícil e exigente, e quando a colega de quarto de Cia suicida-se e outro garoto morre durante uma das provas, a garota percebe que os funcionários do Centro de Provas não se importam com suas vidas. Com a certeza de estar sendo sempre observada, Cia joga o jogo deles e dá o melhor de si em todas as provas, pois aqueles que falham, que são eliminados, nunca voltam e tem um destino desconhecido. Apesar do aviso para não confiar em ninguém, Cia faz o que pode para ajudar outros candidatos e chega a dividir suas suspeitas com Tomas. Entretanto, será que assim a garota não está prejudicando a si mesma? Disposta a ir até o fim, Cia sabe que falhar não é uma opção. O futuro da garota é incerto e o inimigo pode ser tanto a pessoa que ela chama de amigo ou o governo que ela sonhou um dia liderar.

- (...) O Teste nem sempre é justo, nem sempre é correto. Pág. 11

O Teste é o primeiro livro da trilogia de mesmo nome. Estava com muita vontade de ler essa distopia, já que esse é um gênero que adoro e que sempre traz histórias emocionantes e com mensagens importante. O Teste começou bem morno, apesar das minhas altas expectativas. A trama, ainda que muito bem elaborada, não trouxe nada que eu já não tenha lido em outras distopias e a semelhança dessa história para a de Jogos Vorazes, da qual não sou muito fã, eram muito óbvias. Mas o que mais me irritou foi a Cia. Toda a sua insegurança no começo chega a ser um pouco irritante, apesar de que sua determinação quanto ao que queria ajudou-a a me conquistar. Até a metade do livro a minha leitura estava muito lenta, entretanto, a partir daí a história começou a ficar mais ágil e com mais tensão e conseguiu me prender até o final, que me deixou sem fôlego e louca pela continuação.

Quando a história finalmente engatou, comecei a gostar mais dos personagens e principalmente da protagonista. A Cia amadureceu de forma rápida, o que de maneira alguma ficou forçado, e foi bom ver a garota crescer, aprender com seus erros e perder sua inocência, mas sem deixar de ser uma pessoa boa, honesta e justa. Os outros personagens também me agradaram bastante, especialmente pois nem um deles é realmente o que parece ser: cada um tem seus próprios desejos e segredos, o que acabou deixando a história muito surpreendente.

A narrativa em primeira pessoa de Charbonneau é muito boa, bastante madura e condizente a idade da protagonista. Gostei muito da sua escrita ágil e detalhista na medida certa. Uma das coisas que mais me desagrada em certas distopias é como muitos autores ou deixam de explicar ou perdem tempo de mais falando sobre certos aspectos históricos e tecnológicos do universo que criaram. Felizmente, Charbonneau não cometeu esse erro. Ao longo da narrativa a autora vai deixando alguns detalhes sobre o mundo de O Teste, mas sem bombardear o leitor com informações e deixando um pouco a desejar de forma que alimenta a imaginação do leitor, mas sem deixá-lo com dúvidas.

Apesar de ter gostado bastante de O Teste, tinha expectativas muito altas para o livro, que acabaram não sendo totalmente cumpridas. Apesar de não ser 100% inovadora, a trama tem muitos momentos únicos e os personagens são cativantes. Entretanto, não peguei exatamente a mensagem que a autora queria passar, se é que ela quis passar alguma. O livro mostra como as pessoas se corrompem, enganam e matam para conseguir o que querem, além de que os líderes nem sempre são as melhores pessoas e que os governos nem sempre são bons e honestos. O Teste também aborda toda a questão ambiental ao mostrar como a natureza foi devasta e atacada e como isso é crucial para a sobrevivência ou não de nossa vida. Entretanto, como disse, tudo isso já foi abordado em muitas outras distopias e senti falta de um algo a mais em O Teste.

Mesmo que não tenha sido tudo o que eu esperava, essa foi uma boa leitura, recheada de emoção e tensão. Recomendo O Teste para todos os amantes de distopia, mas deixo um aviso para fazerem diferente de mim e não ir com muita sede ao pote. Deixe o livro te surpreender e provar o seu valor em vez de já começar a ler achando que será a melhor obra de sua vida. Estou muitíssimo ansiosa pela continuação, assim como por outras obras da autora, que já conseguiu me conquistar com o trabalho que fez em O Teste.

Quanto a edição, não tenho nenhuma reclamação. A tradução e a diagramação estavam perfeitas e não encontrei nenhum erro. O tamanho e tipo da fonte estavam bons, e as páginas amareladas ajudaram a deixar a minha leitura mais rápida. Eu absolutamente amo essa capa, que além de bonita, combina muito perfeitamente com a trama já que o raio sobre a estrela de oito pontas é um símbolo muito presente e importante dentro da história. Um detalhe que amei e que, infelizmente, só dá para ver com o livro em mãos foram os números presentes por toda a capa.

Seja apenas você mesma, penso quando atravesso a porta. (...). Depois de tudo o que vi e fiz, sou forçada a admitir que não sei exatamente quem sou. Entretanto, preciso descobrir depressa Pág. 292

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/06/resenha-premiada-o-teste-joelle.html
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@cheiade9h 16/06/2014

O Teste é o mais novo lançamento da Única Editora, é mais uma distopia com a proposta de ganhar fãs de Jogos Vorazes e Divergente.

Confesso que fiquei com muita expectativa no livro mas no fim ele não foi tudo isso.

O Teste conhecemos Malencia, ou Cia (mas sempre vou ler "Melancia"), uma adolescente que vive na Colônia Cinco Lagos com sua família. E agora é uma das estudantes que fora chamada para O Teste, deve deixar sua família e uma amiga - Daileen - para tentar mostrar ao governo que ela poderá ser uma boa líder para sua comunidade e nisso ir para a faculdade.

A ideia do Teste é basicamente, tirar os mais fracos dessa seleção de melhores alunos. É como se fosse um ENEM na primeira fase e depois um "jogos vorazes" (mas sem a fome) para que vença o melhor. Mas o Teste não é feito individualmente, há partes que é necessário o trabalho em grupo e é nele que vejo a suposta esperteza de Cia. O Teste se mostra como algo realmente dolorido a todos os participantes porque faz com que alguns personagens ajam de forma não ética ou moral, e até em alguns a pressão é tanta que causa o suicídio.

Joelle não nos deixa "boiando" sobre como a sociedade de agora foi desenvolvida, de como foi feita a divisão de colônias e de grupos de indivíduos fazendo a sua parte nessa sociedade. E por mais que o livro seja em cima do Teste, ele é o grande mistério do enredo além do mistério de quem é confiável ou não.

O Teste seria incrível se existisse a profundidade dos personagem e acho que foi ai que a autora pecou.

A personagem Cia, não consegui gostar da peça porque ela me parecia muito robótica, tudo bem que ela vive numa sociedade bem diferente da nossa, mas cadê o toque de "adolescente" da personagem? Ela era muito séria e quando ria (por causa do Tomas) era algo mais uma vez robotizado.

Tomas, o bendito mocinho da mesma colônia de Cia e amigo de infância dela, que me pegou de surpresa no final do livro, ele até consegue ser mais adolescente que a Cia, mas mesmo assim é outro personagem robotizado e sem profundidade.

O interessante (ou o chato) do livro é que até a parte que a Cia descobre que Tomas está com ela no Teste eu não sabia de sua existência e de sua importância na vida da Cia, ela nunca cita o Tomas como algum amigo importante da sua colônia e depois com uma grande facilidade, eles desenvolvem uma amizade e rolinho num ambiente que deveria ser de desconfiança.

E eu estava rezando para que não tivesse o romance entre o Tomas e a Cia, porque eu sabia que isso rolasse (e rola) eu não conseguiria engolir o romance. Quando Tomas e Cia se vê gostando um do outro (a Cia nem tanto, ela ainda tem uma certa dúvida), de verdade, não precisava declaração de "eu estou apaixonado por você" não tinha espaço pra deixar essa declaração romântica, verdadeira e natural, soou como algo que precisasse ser dito senão o livro não estaria completo (para a autora, porque pra mim não tendo esse mimimi eu não me importaria e ficaria mais feliz com o livro).

Outra coisa que me incomodou no livro foram as mortes, pode ser que meu coração esteja um pouco frio nesse sentido, porque eu realmente não me importei com nenhuma morte no decorrer do livro e são mortes de variadas formas e não deveriam ter sido para mim leitora, como: "poxa, morreu", deveria ter me abalado da mesma forma que abalou Cia da forma que ela descreve.

E a falta de falas, o último livro que senti falta de falas foi Love Story da Jennifer Echols e por causa da falta de diálogo entre os personagens, também acabei não me simpatizando com nenhum personagem. Isso infelizmente acontece em O teste. Mesmo Cia seja a narradora do livro, ela não me ganha como leitora por sua falta de humanidade/naturalidade/normalidade com a narrativa e excesso de drama não necessário.

Em suma O Teste não foi uma boa leitura pra mim mas como realmente vi grandes influências de THG e Divergente nesse primeiro livro da trilogia, realmente faço vale essa indicação aos fãs dessas distopias.

Já o trabalho da editora foi caprichado, por mais que a capa do livro não seja igual a original, eu devo dizer que ficou bem melhor a capa daqui do que a dos EUA, achei mais a "cara" certa de O Teste. A diagramação do livro está da forma que eu gosto, é confortável. E seguiu o mesmo esquema do livro Veneno com o marca página incluso na orelha do livro :3

site: http://www.livroterapias.com/2014/05/resenha-o-teste.html
Carol 17/06/2014minha estante
eu estou penando para acabar de ler pra mim o pior tem sido a falta de carisma dos personagens, e o jeito massante que ela escreve, com poucos dialogos.


@cheiade9h 25/06/2014minha estante
Carol, isso mesmo, faltou carisma D:




BEmpoeirada 13/06/2014

E você achava que o vestibular era difícil...
O Teste é uma distopia ao mesmo tempo muito parecida com as outras e muito diferente. Essa parece ser uma ideia contraditória, porém, garanto que é perfeitamente explicável.

Como toda distopia, algo muito terrível aconteceu com o mundo e, agora, ele encontra-se devastado. Em O teste, temos os sete estágios da guerra. Começamos com os estágios onde os seres humanos guerrearam entre si, destruindo tudo o que era possível, e chegamos aos estágios finais onde a terra “revidou”com terremotos e desastres naturais.

Neste cenário algumas colônias surgiram, e uma parte dos cidadãos estuda na Universidade para reconstruir terras devastadas. Entretanto, nem todos podem estudar na Universidade, para que isso seja possível é preciso passar por um teste. Alguns formandos de cada colônia são escolhidos entre os melhores para fazerem o teste, os que forem aprovados cursam a universidade.

Malencia acaba de se formar e tudo o que mais quer é ser escolhida para o tal teste, após finalmente ser selecionada, seu pai lhe conta suas preocupações. Apesar de ter feito o teste e cursado a universidade, ele não se lembra de nada, mas dá informações suficientes para deixar sua filha preocupada.

Quando eu digo que esse livro é diferente, falo do fato de não haver uma real oposição ao governo desde o início, não temos os moldes de Jogos Vorazes, em O teste Joelle nos leva a questionar o governo junto com Malencia. Todo mundo vive relativamente bem, tudo o que é possível ser feito em meio à devastação é feito pelo povo, então por que criar uma revolução?

Nesse ponto acredito que o livro traga um novo frescor para o estilo, com uma mistura de vestibular e Jogos Vorazes, Malencia vê coisas que a desagradam e a fazem pensar.

Até que ponto as pessoas são confiáveis ou competitivas? O medo leva as pessoas a fazerem coisas terríveis ou a necessidade de vencer?

Essas são algumas das perguntas que surgem durante o livro. Malencia ou Cia, como é chamada, não sabe em quem confiar, qualquer pessoa pode ser um potencial inimigo.

Eu achei a narrativa muito gostosa de ler e fiquei muito apreensiva. Fui enganada várias vezes e até o último momento esperava uma reviravolta. Joelle soube construir um suspense interessante ao redor dos seus personagens, nos ajudou a sentir a sua agonia e desespero nos momentos mais difíceis, e mesmo com tudo isso não nos permitiu perder a esperança.

O teste nos traz uma história bem amarrada e bem contada, seus personagens sabem das suas necessidades e entendem a enormidade da tarefa que têm pela frente.

Há muito tempo não gostava tanto de um livro do gênero como gostei de O teste, quando parece que as coisas vão pegar fogo um novo elemento se apresenta e nos informa que as coisas ainda podem mudar e muito.

Achei que o livro começa bem e termina bem, nos deixando aquele gostinho de quero mais tão importante para uma série.

Falando de aspectos mais práticos, achei a diagramação do livro boa, estranhei um pouco a capa, a primeira vez que vi parecia uma fotocópia, um pouco apagada demais.

A única coisa que me preocupou um pouco foi a revisão, o livro traz inúmeros erros visíveis, de ortografia e gramática. Espero que isso seja consertado em uma próxima edição.

site: http://bibliotecaempoeirada.com.br/2014/06/resenha-o-teste-joelle-charbonneau/
NatAlia1823 06/01/2016minha estante
AMEI o título que você deu! kkk O Teste é sem dúvida minha trilogia preferida, deixa sempre um gostinho de quero mais. Tive as mesmas sensações que você! Estou indo pro ultimo livro e não vejo a hora de leer õ/ kk




Felipe Miranda 12/06/2014

O Teste - Joelle Charbonneau por Oh My Dog estol com Bigods
Os Sete Estágios da Guerra foram responsáveis por uma destruição massiva da sociedade. Lagos e oceanos foram contaminados, a terra deteriorou-se e o fracasso se instalou. Bombas e tempestades de ar radioativo, ondas gigantes e pessoas mortas, cidades foram destruídas e tecnologias extintas, milhares de pessoas mortas numa guerra causada pelo próprio homem que lutou contra si próprio e perdeu para a terra. Nesse cenário tudo é governado pela Tosu City, a Comunidade das Nações Unificadas, que divide o que restou da sociedade em dezoito Colônias.

Cia é nossa protagonista e vive na Colônia Cinco Lagos, uma comunidade meio que esquecida pela Tosu City. Sua formatura se aproxima e isso é sinônimo de O Teste. Mas em que consiste O Teste? Todos os formandos são analisados levando em consideração a sua formação, os melhores vão a Tosu City para realizar um teste para adentrar à universidade. Os escolhidos são vistos como honrados, como a grande esperança para restaurar tudo que foi perdido com as guerras. Adivinhem... Cia é selecionada e sabe o que isso significa. Ela irá para onde a Comunidade das Nações Unificadas julgar necessário seus talentos, ela não voltará para casa nunca mais...

A aparente sensação de progresso e paz que circunda a colônia juntamente aos muros gigantes que protegem a população dos animais mutantes e demais perigos se mostrará fragilizada. Não será fácil para Cia abandonar sua família por algo que não é dono de suas certezas. Após seu pai, ex-aluno da universidade, revelar segredos obscuros e aconselhá-la a não confiar em ninguém, Cia parte de sua colônia com mais 4 selecionados para competir contra 108 formandos no total. Ela rapidamente passou de uma criança para tornar-se uma adulta. Sozinha e dona não apenas de seu futuro, mas do futuro de sua família. Cada passo e atitude tomada durante os testes será decisiva para sua vida. Ou sua morte.

"Água. Contaminada? Provavelmente, mas tenho meu kit para lidar com isso. Pela primeira vez no dia, sinto um alívio.
Então o mundo explode." Trecho da página 167

Não vou revelar mais informações sobre o funcionamento do Teste, acredito que o maior barato de se ler distopias é descobrir como a sociedade governa, quais os perigos envolvidos e nesse caso, quais os testes , de fato, a serem enfrentados. Adianto que são várias fases que testarão capacidades e princípios. Um deles parece querer saber qual candidato é capaz de matar e viver bem com isso. Cia será capaz de matar um concorrente se for necessário? Como eu disse, Cia foi para Tosu City com mais 4 jovens de sua colônia, entre eles está Tomas. Sim, pessoal, teremos um romance, mas calma que esse não é o foco da trama. O time de personagens é variado e sustenta bem a falta de reviravoltas surpreendentes no enrendo. Não me vi entediado porém a leitura poderia ter sido mais rápida se houvessem mais elementos que me tirassem o fôlego.

O Teste tem um grande potencial de melhorar com os próximos volumes, os capítulos finais são super instigantes. A narrativa é feita em primeira pessoa por Cia e nos torna íntimos de seus medos e vontades, ela é uma boa protagonista que cresce no decorrer da narrativa. Admito que os vilões são mais interessantes e as interrogações que surgem no desenvolvimento da estória deixam uma pulga atrás da orelha. Cia acabará confiando em pessoas e tomando decisões. Basta sabermos se serão atitudes sensatas ou corretas no futuro...

Distopia é aquele gênero mais que necessário em minha estante, sempre estou precisando de uma dose. Se você é fã do gênero, O Teste é uma ótima pedida.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/06/resenha-o-teste-joelle-charnonneau.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 05/06/2014

Viciante... quem gostou de JV vai amar [ou odiar]....
The Testing (2013) no Brasil O Teste, trata-se de uma trilogia escrita por Joelle Charbonneau. O Teste entrou para a lista de best-sellers dos Estados Unidos e os direitos dos livros foram adquiridos para o cinema pela Paramount. Os próximos livros são: Independent Study (já publicado nos EUA) e Graduation Day (lançamento previsto no EUA em 17 de junho 2014). A trilogia também tem um volume 0.5: The Testing Guide (seria legal se a editora traduzisse para os brasileiros).
Essa é uma trilogia distópica narrada em primeira pessoa por Malencia Vale (ou Cia) de 16 anos que vive na Colônia Cinco Lagos. É dia de formatura e tudo o que Cia deseja é ser a escolhida para fazer O Teste, que se trata de um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas cujo objetivo é selecionar os melhores e mais inteligentes recém-formados para irem para a Universidade e se tornarem lideres além de ajudar inteiramente na reconstrução do mundo pós-guerra. Detalhe: cada Colônia pode ter um ou mais selecionados para O Teste, bem como nenhum – a Colônia Cinco Lagos há muito tempo não tinha nenhum selecionado para O Teste.
Por sorte, ou infelicidade, Cia e outros alunos de sua Colônia são selecionados para fazer o Teste. Quando o pai de Cia vê que a filha foi escolhida ele se enche de alegria, mas infelizmente – por já ter participado do Teste – ele desconfia que não seja algo simples e que suas memórias foram apagadas, mas que seu subconsciente não lhe deixa esquecer vários horrores que possivelmente viveu no Teste, por isso tantos sonhos horríveis sempre lhe acompanham.
Cia vai para o Teste em Tosu City (o centro de todas as colônias – Capital das Comunidades das Nações Unificadas) de sobreaviso e muito preocupada com a revelação de seu pai, desconfia que O Teste não seja apenas uma prova difícil, mas algo que teste sua resistência. Cia conta para um de seus companheiros da Colônia Cinco Lagos: Tomas e os dois acabam numa parceria e em um clima romântico, entretanto, quando seus limites são testados será que dá para confiar nas pessoas, mesmo que as conheça desde o berço? Na minha concepção, não sei se gostei de Tomas, achei ele tão frágil e tão sem noção, como se ele fosse um pobre coitado e a Cia tivesse que defendê-lo e cuidar dele o tempo todo. Faltou muita atitude e força para o Tomas. Não curti o envolvimento deles e também não consegui confiar nesse rapaz. #ProntoFalei
Essa é mais uma distopia que se tornou viciante para mim, não conseguia largar o livro e quando o largava ficava as voltas com a história na minha cabeça [nem preciso dizer que estou ansiosa pela continuação, não é?], como ainda não li a trilogia Divergente não posso comparar com ela, mas como já li a trilogia Jogos Vorazes só tenho a dizer que embora haja algumas mudanças, sobre tudo nos objetivos de testar a resistência dos alunos selecionados, há muita similaridade entre elas, uma delas é colocar várias pessoas num campo grande e fechado em que tudo é permitido para a sua sobrevivência.
O Teste é um livro cheio de tensão e terror, porque nos faz questionar se a nossa sociedade não caminha para uma situação tão fria e calculista como a que encontramos nestas páginas. Simplesmente acho que quem é fã de distopia e amou Jogos Vorazes tem 100% de chances de amar esse livro, entretanto, alerto que as semelhanças são bem grandes e isso também pode frustrar o leitor. Confesso que só não dei cinco estrelas porque não achei a história tão inédita, mas que, sem dúvida, foi inspirada em JV e como muitos dizem em Divergente.
Portanto, se você gosta de distopias ou se está numa vibe para lê-las é praticamente impossível soltar O Teste antes de virar a última página: narrativa cativante, personagens misteriosos e muita ação e mistérios para serem resolvidos. Um pequeno detalhe que não posso deixar de comentar antes de finalizar esta resenha é o trabalho gráfico da Única Editora, este livro ficou belíssimo e, na minha concepção, a capa ficou bem melhor do que original.

Camila Márcia

site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Literatura 02/06/2014

Ninguém está preparado
Falar de distopia no mercado literário, atualmente, é um terreno onde temos de ser cautelosos. Tramas deste gênero aparecem aos montes nas prateleiras e ficamos em dúvida se realmente os autores tem algo novo a propor ou se é mais do mesmo. Após Jogos Vorazes – e suas ideias vindas de Battle Royale – viraram febre entre os leitores, todas as editoras tentam levar a sua parte no negócio.

Assumo que li a maioria deles, como leitor inveterado e viciado que sou. Alguns me apaixonei, outros ignorei, mas a verdade é que, na minha humilde opinião, isso pode ficar tão maçante que o melhor é escolher com cuidado antes de adquirir o mais recente título. Com O teste, (Única, 318 páginas) não sei porque, quis lê-lo no instante que soube que seria lançado por aqui. Se pelos elogios que já estavam correndo pelas redes elogiando a autora Joelle Charbonneau ou a trama que parecia ser diferente, desde o nome peculiar da personagem, Cia… Isso mesmo, Malencia, carinhosamente conhecida como Cia. Quem sabe tenha sido pelo booktrailer americano?

Bom, o fato é que as minhas expectativas estavam certas… Em letra, parágrafo, página e capítulo.

O fato é que a Cia, aquela do nome diferente que mencionei agora pouco, vive em um mundo destruído pela guerra. E o sonho dela e de outros adolescentes é entrar no Teste, na capital, Tosu City. O Teste é mais que um mero vestibular para que eles possam escolher a profissão que desejam. É estar entre os melhores do mundo, os mais fortes, aqueles que irão liderar a nação um dia. E é lógico que Cia vai ser chamada para O Teste, né?

Veja resenha completa no blog:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/noticias/resenha-o-teste-ninguem-esta-preparado/#.U40UIfldWAU
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PorEssasPáginas 26/05/2014

Resenha: O Teste - Por Essas Páginas
Desde o começo da nossa parceria com a Única, ainda não tinha lido nenhum livro da editora, apenas a Lany e a Lucy leram. Simplesmente não tinha me interessado pelos títulos. Foi então que apareceu O Teste, de Joelle Charbonneau; eu ainda fiquei com uma certa dúvida se deveria ou não ler, afinal, é uma distopia, e vamos combinar: o mercado está saturado deles. Mas a Lany pediu o livro pra mim, ele chegou na sexta-feira passada, olhei pra ele, ele olhou pra mim, rolou um sentimento e eu comecei a ler. E, apenas dois dias depois, estou aqui, escrevendo sobre ele, surtando e agradecendo à Editora Única por ter trazido esse título porque, gente, o livro é simplesmente SENSACIONAL! Eu diria um palavrão para descrever meu sentimento, mas sou muito phyna, portanto, vou respirar fundo e começar essa resenha… ai, que delícia devorar um livro e surtar com ele! Que maravilha!

O Teste começa de um jeito não muito diferente de qualquer distopia adolescente por aí. Malencia Vale ou melhor, Cia (nome muito estranho, ok, mas você acaba se acostumando, mesmo porque a personagem é IN-CRÍ-VEL e dane-se o nome esquisito dela), é uma garota de 16 anos, super estudiosa, que sonha em se tornar adulta e passar no Teste. Isso pode parecer infantil, mas realmente é assim que Cia parece no início (mas calma, isso faz parte da graça do livro!): no dia de sua formatura, ela fica toda feliz por simplesmente estar usando um vestido vermelho – e não rosa – pois isso significava que ela estava virando adulta. No dia seguinte, ela não mais voltaria à escola; no mínimo, ela teria que arrumar um trabalho – e sua mãe a pressiona bastante para isso, diferente do pai, que parece mais cauteloso quanto ao futuro da filha. No entanto, o que ela realmente quer é estar apta a fazer o Teste.

“Ela me diz que tem orgulho de mim. Faço o melhor para não me prender a ela quando nos abraçamos em despedida. De repente, eu lamento todas as vezes que fiquei brava por ela não encorajar meus sonhos na universidade. Agora entendo por que ela teve medo de que eu tivesse sucesso. Agora é tarde demais.” Página 45.

Esse Teste é como a porta de entrada para a universidade, onde só os melhores, os mais inteligentes e os capazes de serem líderes entram. Aí você pensa: ok, isso é o quê, um vestibular? Não, meus amigos, é muito, muito mais tenso que uma mera prova de conhecimentos gerais. Já faz dez anos que alguém da colônia que Cia vive foi selecionado para o Teste. A colônia é pequena, e os boatos que correm é que talvez seja provinciana e mente fechada demais para gerar líderes inteligentes para a capital Tosu City, o Teste e, por fim, a universidade. Mas o buraco é mais embaixo, pessoal. As intrigas e conspirações já começam aqui. O pai de Cia passou pelo Teste antes de vir para a colônia e, quando Cia recebe a notícia de que foi aceita… seu pai senta com ela e conta coisas terríveis. Sonhos, pesadelos horrorosos e o pior: sua memória foi apagada após o Teste. E alguns dos seus amigos desapareceram.

Só que agora Cia é obrigada a ir para o Teste. Não há escapatória. Ela segue para a capital, Tosu City, junto a três outros colegas da colônia. Ela não tem muita amizade com nenhum deles, mas agora eles são sua única conexão com sua casa, para a qual jamais retornará. E então o Teste começa. E aí as coisas começam a ficar sinistras.

Tudo isso que eu narrei para vocês é só a premissa do livro; a ambientação. É necessária, mas não é ainda a melhor parte. Fiz questão de dizer tudo isso para colocá-los a par da história; até aí, eu estava lendo de boa, estava interessante, mas nada de mais, nada fora do normal. A narração é fluida e bem construída, envolvente, dá vontade de continuar lendo. Mas então, eis que o Teste começa e tudo muda. Acontecem coisas realmente sombrias. E você começa a sentir que tudo e todos realmente estão em perigo. O Teste não é apenas uma prova de conhecimentos, é muito mais que isso; e a punição para erros é severa… digamos que “perder uma nota” não é nada por aqui. O livro vai, gradualmente, tornando-se mais denso, mais sinistro, até entrar em um momento de extrema tensão, na qual você não consegue mais parar de ler, você realmente precisa virar páginas e mais páginas, pois essa necessidade é quase física. Juro, não consegui largar o livro, eu tinha que chegar ao final.

“Tenho segredos também. Segredos que me fazem enfrentar o sono. E quando o sono me toma, aqueles segredos me perseguem em meus sonhos.” Página 237.

A evolução de Cia durante o livro é tão incrível que chega a ser desconcertante. Porém, ao mesmo tempo, é muito gradual, de um jeito que você nem consegue notar, como uma pessoa de verdade. A Cia que termina o livro é quase irreconhecível se comparada à que o iniciou. De uma garota apenas esperta, mas extremamente ingênua e cheia de sonhos, Cia evolui para uma jovem analítica, de pensamento ágil; o mundo opressivo em que percebe que se encontra a endurece, não a torna uma pessoa fria, mas sim prática e racional. Ela percebe que há coisas que simplesmente precisa fazer: não há outra alternativa. Ela ainda é humana e sofre, mas não faz drama, não fica de mimimi, não senhor; ela respira fundo, ergue a cabeça e segue em frente, aprendendo sempre um pouco mais e, principalmente, agindo. Ela é uma garota muito real, até comum, mas uma personagem forte no sentido de fazer o que tem que ser feito e não ficar remoendo as coisas, e o mais importante, ela não faz as coisas sem pensar. Isso a distanciou de muitas e muitas protagonistas por aí, especialmente das protagonistas de séries distópicas. Eu adorei especialmente o quanto Cia é prática. O livro tem sim questões adolescentes, mas Cia trata tudo de um jeito prático, racional, consciente. Não há enrolação, não há draminhas. Perfeito!

Até mesmo o romance foi na medida certa. Gradual, construído lentamente, imprevisível em alguns momentos. Essa última parte é especialmente interessante pois nem no alvo romântico de Cia você confia. Nesse livro, você realmente não confia em ninguém. Todos fazem o que for preciso para sobreviver, inclusive Cia! E eu nem vou dizer quem é o personagem com o qual Cia se envolve, porque o mais legal é que você demora um bom tempo pra perceber que será ele o par romântico dela. E, mesmo quando eles estão envolvidos, a relação é real e sem rasgação de seda amorosa, pois eles estão no meio de uma situação incrivelmente tensa e sabem que não é hora pra isso! Em meio a tantos livros que jogam na sua face um romancinho mela-cueca que desvia completamente o foco da distopia de verdade, um livro como esse é um oásis no deserto. E eu fui olhar: demorou quase 200 páginas para o casal se beijar. Aí sim, minha gente, nada de beijo nos primeiros capítulos, romance bem construído e que, até agora, eu ainda não sei se devo ou não torcer por ele, porque não confio no… vocês vão descobrir quem ele é! Há!

“O beijo é leve como uma pena, mas sinto até meu estômago.” Página 172.

A parte distópica da trama é sensacional. Você sente de verdade o medo, a opressão mascarada em sorrisos vazios, a conspiração, o sistema sinistro que lidera pessoas com mãos de ferro. Você tem a noção real de porque aquele sistema é horrível. E o final, ah, gente, o final é cruel. Ele soluciona várias perguntas, mas te deixa ao mesmo tempo sem muitas respostas. E o gancho final do livro para a continuação foi uma das coisas mais brilhantes que eu já vi; um gancho que me deixou na ponta da cadeira, mas não foi apelativo, fechou o livro, fechou uma história, mas mostra que sim, há muito mais a ser contado. E eu estou louca para ler.

A edição está competente, gostei bastante da capa – simples, mas direta, significativa -, da diagramação e dos detalhes nos inícios dos capítulos, os números sangrentos. No final, o marcador do livro vem na página da contracapa, podendo ser destacado, o que é brilhante! Porém, algumas folhas minhas vieram grudadas e, quando eu separei, elas rasgaram um pouquinho na ponta; pode ser um problema pontual desse exemplar, mas fica aqui o relato do que aconteceu. Além disso, a tradução pecou em muitos pontos, deixando a desejar com algumas escolhas equivocadas de palavras; a revisão também poderia muito bem ter cortado algumas repetições de palavras que às vezes irritam o leitor. O texto ficou com vícios de escrita e estilo que podem muito bem ser comuns na língua original, mas que em português ficam feios. Agora, tudo isso não é nada, absolutamente nada, em vista desse texto incrível e viciante de Joelle Charbonneau.

Não há limites para o quanto O Teste pode surpreendê-lo. Envolvente, maduro, sombrio, cheio de ação, um livro inteligentíssimo que vai fazê-lo pensar e desconfiar de todos. Estou morrendo aqui para ler as sequências. O Teste continua em Independent Study e Graduation Day, disponíveis apenas em inglês até o momento. Editora Única, pode trazer rapidinho pra gente esses livros? Tem uma pessoa surtando aqui por eles. Muito obrigada! Recomendo e muito que vocês leiam esse livro e também se surpreendam como eu. Só não me responsabilizo pelo estado em que ficarão após terminá-lo, já que, por aqui, eu estou à beira de um surto psicótico.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-teste
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Cath´s 21/05/2014

Resenha O Teste.
Malencia Vale, conhecida como Cia, é uma das estudantes prestes a se formar da Colônia Cinco Lagos. No dia da formatura ela está muito nervosa, pois estudou durante anos para ir ao Teste. O Teste é feito pela Comunidade das Nações Unidas e poucos passam, esses poderão ir para a universidade e depois serão colocados em colônias que necessitem do seu auxilio na área.

Somente quando ela é escolhida, seu pai divide com ela as preocupações que tem.Tendo ele mesmo passado pelo Teste, não tem memórias daqueles dias, apenas pesadelos, que envolvem mortes. Ele não acredita que o Teste seja só sentar e responder provas.

Depois de muitos anos sem ninguém de Cinco Lagos ser escolhido, dessa vez vão quatro candidatos: Cia, Tomas, Malachi e Zandri.

Logo que Cia chega ao Teste percebe que o ambiente é hostil.Há muitas pessoas, que para ter mais chances, farão de tudo para eliminar os outros candidatos. Acontece que os concorrentes não são o único perigo, o próprio Teste é um perigo a vida deles, um erro pode significar a morte.

Vocês sabem como eu adoro distopias, então quando vi O Teste fiquei muito empolgada! O livro se mostrou ainda melhor do que eu esperava!

A autora explica esse universo, que foi causado por bombardeios, que chamam de Os Sete Estágios da Guerra, deixando algumas partes da Terra marcadas para sempre. Agora eles tem pouco acesso à energia elétrica, tem colônias que passam fome e a água tem que ser testada antes de ser bebida.

Cia é uma protagonista forte. Embora humanitária, sabe que tem que tomar atitudes que não aprecia, ao mesmo tempo que não deixa de lado suas convicções. O livro tem sim sua parte de romance, mas não é o foco dele, Cia e Tomas tem suas cenas, mas no geral estão tendo que sobreviver, não fica meloso.

Eu gostei de como a autora levou a história, foi crescendo e se expandindo ao longo do livro, cada vez lhe deixando mais nervosa: quem vai viver? Quem vai morrer? Eles vão sobreviver ao Teste? Ela te deixa o tempo todo ansiando por mais e o final mantém o nível do livro todo, embora tenha continuação a história narrada nesse livro, que é o Teste, termina nesse mesmo volume. Obviamente você vá ficar querendo ler o próximo para saber mais.

Cada personalidade tem suas nuances, isso é algo que fica muito claro no livro, tem os que deixam claro que são capazes de tudo para ganhar, os que se passam por amigos, os que são amigos e tomam atitudes ruins, ou seja, todos os personagens são imperfeitos, com suas qualidades e defeitos, algo que eu adoro em livros, pois ficam mais reais.

Se você gosta de distopia, esse livro com certeza é uma boa escolha, eu devorei em poucas horas, fui sugada para esse mundo distópico que Joelle soube criar tão bem.Rico em detalhes, sem, em nenhum momento, ficar enfadonho. Foi para minha lista de livros favoritos. ♥

"A paisagem marrom e rachada pela qual estivemos viajando está mudando para planos mais saudáveis e verdes. De vários metros acima, posso ver que o solo é mais rico. Mais escuro. Sinais de revitalização. O trabalho de outra colônia. Eu me movo em frente na cabine para ficar atrás do compartilhamento do motorista. Com certeza. Longe no horizonte há prédios. Alguns são altos. Muito mais altos do que em casa. Eu me pergunto qual colônia está à frente e percebo que devo ter feito a pergunta em voz alta quando Michal responde: - É a colônia de Ames. Vamos parar na fronteira para almoçar. O comitê do Teste arranjou para que o almoço fosse entregue num posto avançado para nós."

"O último está morto. Os outros dois estão feridos o suficiente para permanecerem no chão, mas por quanto tempo eu não sei. Parte de mim quer enterrar o morto, como eu fiz com a candidata do Teste que encontramos, mas não há tempo para isso. Preciso cair fora antes que os outros dois levantem ou outros tomem seus lugares. Cambaleando, eu monto novamente na bicicleta e pedalo para longe, sem notar as lágrimas que ameaçam me cegar."

"Eu me sento na cadeira atrás de mim e respiro fundo tentando conter o pânico. Se estiver certa, eu não posso tentar responder ao problema que minha equipe me designou. Se estiver errada, não responder ao problema pode resultar no meu fracasso. Tenho de decidir no que eu acredito."

"Ser escolhido é uma honra. Os formandos da universidade são nossa grande esperança, aqueles com os quais todos contamos para ajudar a regenerar a terra e melhorar nossa qualidade de vida. São os futuros cientistas, médicos, professores e oficiais do governo."

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/05/resenha-o-teste.html
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@APassional 18/05/2014

O Teste * Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
O Teste, de Joelle Charbonneau, é o primeiro livro de uma trilogia distópica ambientada num futuro pós-apocalíptico, onde o planeta foi devastado durante os "Sete Estágios da Guerra" e o governo da Comunidade das Nações Unificadas reuniu o que restou da humanidade em dezoito colônias, que tentam sobreviver como podem num habitat física e quimicamente destruído. O "Teste" consiste numa "prova" aplicada pelo governo, direcionada apenas aos melhores formandos do ensino médio, pra decidir quem irá para a Universidade e depois trabalhará pra eles, revitalizando e reconstruindo o planeta.

Cia tem dezesseis anos, chegou o dia da sua formatura e a partir de agora ela é considerada adulta e terá que escolher um trabalho, tornando-se um membro produtivo de sua colônia, a Cinco Lagos, mas desejo de Cia é cursar a Universidade em Tosu City, assim como seu pai. Esse sonho parece distante, pois já fazem dez anos que a colônia Cinco Lagos enviou o último representante para o Teste, só que dessa vez quatro jovens locais são escolhidos e Cia está entre eles.

"(...) Ser escolhido é uma honra. Os formandos da universidade são nossa grande esperança, aqueles com os quais todos contamos para ajudar a regenerar a terra e melhorar nossa qualidade de vida. São os futuros cientistas, médicos, professores e oficiais do governo."

Cia fica eufórica, mas também preocupada, pois sabe que se passar no Teste e cursar a universidade, provavelmente será enviada para trabalhar em outras colônias e talvez nunca mais veja a sua família. Além disso, o pai lhe conta um segredo: anos atrás, quando ele participou do Teste, sua memória em relação ao que aconteceu nas provas foi apagada, mas até hoje pesadelos recorrentes sugerem que coisas terríveis ocorreram no período em que estava sendo testado.

"(...) é melhor que você saiba. Melhor que você vá para Tosu City preparada para questionar tudo o que vê e tudo o que encontra. Isso pode ser a diferença entre sucesso e fracasso."

Numa situação onde há de se temer animais e humanos "mutantes", como também homens "normais" de caráter animalesco e mutável, você saberia em quem confiar?

O Teste começa num clima de ansiedade e nervosismo, semelhante ao que todo estudante sente numa prova importante e decisiva como o vestibular, por exemplo, com a diferença de que nessa história, ninguém sabe o que vai acontecer durante as provas. Aos poucos, o que todos pensavam que seria apenas um teste de inteligência, revela-se uma armadilha aterrorizante, onde o desempenho de cada candidato irá determinar o rumo de sua vida ou a sua morte.

A narrativa em 1ª pessoa consegue transmitir toda a tensão que a protagonista vivencia, sua indignação e choque pelas coisas que vê, a desconfiança em relação aos outros candidatos e, aos poucos, a consciência de que todo erro é fatal. Cia é uma personagem observadora, inteligente, questionadora e obstinada, que luta ferozmente pela vida e agarra seu destino com as duas mãos, os dois pés e com os dentes também. A história é tensa, me senti absolutamente envolvida, como se eu mesma estivesse sendo testada e raciocinasse, suasse, sofresse, sentisse dor e fome junto com Cia.

Adorei a forma como a autora trabalhou a ambientação da trama, utilizando-se de diversos recursos, em momentos chaves das cenas, para elucidar o que aconteceu com o planeta, qual é o estado atual da natureza e da sociedade e o que as colônias estão fazendo para sobreviver e revitalizar suas áreas. Joelle construiu uma ambientação consistente sem comprometer a fluidez da narrativa, que é dinâmica, eletrizante e me fez devorar o livro rapidamente!

A avaliação terminou, o resultado do Teste foi revelado, mas as consequências das decisões tomadas só saberemos nos próximos volumes...

"Seja apenas você mesma, penso enquanto atravesso a porta. Contudo, em vez de me acalmar, as palavras fazem meu coração bater mais depressa. (...) Depois de tudo o que vi e fiz, sou forçada a admitir que não sei exatamente quem eu sou."

Beijos testados e aprovados!!!
Elis Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 18/05/2014.


site: http://www.arquivopassional.com/2014/05/resenha-o-teste-joelle-charbonneau.html
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Ceile.Dutra 11/05/2014

Não é inédito, mas tem suas particularidades e mérito
Malencia Vale está a caminho da sua formatura - aos 16 anos, os adolescentes assumem a identidade de adultos na Comunidade das Nações Unidas. Cia, como gosta de ser chamada, mora na Colônia Cinco Lagos e quer ser chamada para O Teste, um programa que recruta jovens para cursar a universidade. Só os melhores alunos podem ser chamados e ninguém tem informações do que exatamente é e como é avaliado o teste. Tudo que se sabe é que aqueles que conseguem passar por ele, estudarão e serão treinados para serem os novos líderes da Comunidade e sua maior responsabilidade é reconstruir o país devastado pela guerra.

O pai de Cia é um dos que passou e é um importante cientista que dedica sua vida ao estudo da agricultura. Com o solo contaminado, pouco se pode aproveitar da água e foram precisas muitas pesquisas para desenvolver alimentos resistentes e que possam ser cultivados em terras pouco férteis. Os recursos são bem escassos e, no caso de Cinco Lagos, dependem destas descobertas/alterações (o que dá certa vantagem à colônia de Cia). Cia é uma das escolhidas e seu pai se mostra apreensivo e acaba revelando alguns pesadelos que teve depois que passou pelo Teste - ele não sabe se são lembranças fragmentadas (por uma falha na remoção da memória que todos os selecionados são submetidos) ou são apenas peças que sua mente prega para preencher as lacunas. Agora ela é um deles e está prestes a descobrir o que acontece. E terá que lutar não só pela vaga na universidade, mas pela sua vida.

Para quem já leu outras distopias contemporâneas, só de ver a capa de O Teste, você já imagina que se trata de algo parecido, certo? Aí você vai ler a sinopse e percebe algumas outras semelhanças... de fato, tem bastante coisa parecida e eu diria que está cada vez mais difícil achar alguma coisa original hoje em dia. Este livro tem nuances de Jogos Vorazes, Divergente, Legend... e, sinceramente, isso não é ruim. Claro, a autora poderia ousar e tentar algo totalmente diferente? Sim, mas ela soube dar uma roupagem própria para o enredo. Os personagens são únicos, os testes e a linha de pensamento da protagonista mostram o quanto ela é inteligente, atenta e fez por onde estar ali.

Gostei de como a autora parecia deixar as coisas leves no começo, como se não houvesse um perigo real, somente uma desconfiança que algo estava errado. A obra parece ter uma pegada mais juvenil e todas as explicações são claras e fácies de entender, mas não se enganem: mortes acontecem das formas mais chocantes possíveis (ou as cenas mesmo). A forma como a autora as aborda dá uma naturalidade um pouco assustadora - não há um preparo anterior, o fato acontece no meio de uma prova enquanto a protagonista ainda tenta resolver o seu problema, ou enquanto está caminhando em busca de comida... bem, elas simplesmente acontecem.

A princípio, os selecionados só têm um inimigo: eles mesmos. A ignorância pode ser fatal. Dessa forma, ficamos presos à protagonista que narra em primeira pessoa sua rotina. Não há tanto tempo para conhecer outros personagens de forma a se apegar - ela os cita em diálogos, algumas lembranças, mas nada mais afetivo, de forma que nós não chegamos a conhecê-los de verdade, somente vislumbres. E, bem, aqueles poucos que consegui "conhecer" me deixaram desconfiadas - aprendi que em uma distopia, você NUNCA pode confiar nas pessoas, sejam próximas ou não. Então isso dificulta um pouco, pra mim, enxergar as qualidades das pessoas, porque fico o tempo todo me perguntando se aquilo é sincero ou não.

A leitura é fácil e rápida, o que mais me atraiu foram as poucas explicações sobre a guerra, sobre o que restara da natureza e todo esse pano de fundo da história. Claro, não poderia deixar de lado a protagonista, Cia, ela é bem esperta e eu admirei-a pelo seu lado racional muitas vezes. A narrativa é constante e fácil de acompanhar, de forma que é possível ler rapidamente - mesmo que eu tenha parado em certos momentos do "teste em campo", porque fiquei um pouco cansada daquilo (e me perguntando sobre os materiais que pareciam tão raros e eles tinham certa facilidade de encontrar, assim como o caminho a percorrer. ENFIM). Indico para quem gosta do gênero - a gente acaba observando coisas diferentes, ou quer começar a lê-lo - O Teste dá uma boa visão do que se pode esperar de outros livros assim e é um ótimo começo.

site: www.estejali.com
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