O homem que confundiu sua mulher com um chapéu

O homem que confundiu sua mulher com um chapéu Oliver Sacks




Resenhas - O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu


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Sarmentox 03/12/2020

Muito interessante
As histórias contadas são ótimas, as reflexões feitas pelo autor também, como se ele tivesse batendo um papo com você, tentando chegar a conclusões muitas vezes filosoficas de comportamentos inesperados que acontecem com pessoas com algum tipo de dano cerebral. O livro pode ser muito tecnico as vezes, o que dificulta o entendimento de algumas premissas/conclusões e não sei o quão relevante ainda é para a medicina moderna, vou atrás de algum conteúdo mais novo sobre.
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Letícia 18/11/2020

Para além da neurologia
Muito gostoso ler os relatos, relembrar e entender (minimamente, rs) a neurobiologia por trás das síndromes e acometimentos que o autor traz. E, para além da neurologia clínica, Sacks aborda de maneira muito delicada os aspectos social e emocional de seus pacientes - uma visão bem humanizada e revolucionária para a época do lançamento do livro (1985). É muito interessante notar como a neurologia clínica pode ser tão subjetiva e tão particular. Só sinto que Sacks peca em trazer pouca fundamentação biológica para os distúrbios.
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Nathália Medina 26/10/2020

Extremamente interessante, faz pensar sobre as dificuldades existentes no mundo e sobre a invisibilidade de muitas delas.
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Rafa 18/10/2020

Muito bom, mas técnico
Gostei demais do livro, ampliou muito minha visão sobre certas "doenças", não falo em questão de fixar sobre preconceito, mas de aponta os potenciais permitidos ou adquiridos com esses "déficits", e mostrar possibilidades de melhora, por meio de aperfeiçoamento ou reconhecimento dessas outras potencialidades, no entanto, é necessário pontuar que há muitas referências citadas que eu não conheço/conhecia e que refletiu em minha compreensão mais assertiva e "completa" dos capítulos, além dos jargões utilizados que apesar de explicados são muitos e muito utilizados.
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Glauber 26/09/2020

Profundo
Neste livro, o neurologista Oliver Sacks traz relatos sobre pacientes acometidos com algum dano cerebral, que altera suas relações com a realidade.

Os relatos são escritos como narrativas com bastante estilo, próximo ao literário, em uma fórmula que transcende o relato mecânico.

A ideia do autor e médico é enxergar, identificar, para além da classificação dos distúrbios mentais, o indivíduo e sua busca por se afirmar enquanto ser humano, diante de desafios gigantescos que enfrentam.

É uma visão tão humana que emociona. Alguns relatos trazem superação, outros têm fins melancólicos. Mas todos são impressionantes. O do título do livro, por exemplo, traz um homem que não enxerga formas inteiras de nada, apenas fragmento a fragmento, sem formar o todo. E mais: sua mente é orientada por melodias que o ajudam a enxergar.

A questão da música interna é recorrente, mas há também pacientes orientados por números, desenhos, outros, sem esses artifícios, buscam a imaginação, tentam se situar na memória e os sem memória, ou identidade fixa, encontram caminhos para se sentir um indivíduo humano ou, ao menos, real.

O livro é profundo e traz variadas reflexões sobre o que somos. Pensamos quase sempre em nossa história como algo puramente mental em um sentido quase espiritual, mas a nossa fisiologia, o nosso organismo, também tem uma história, que forma precisamente o que somos e como lidamos com a realidade.

Há algo que tenho pensado há um tempo, que eu traduzo nessa frase minha: "Cada mente funciona de uma maneira". É uma frase que colocaria em minha lápide, se eu pudesse.
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Déh 26/08/2020

Uma boa leitura
Livro mais técnico, quando peguei pra ler foi por indicação, mas não sabia q ele era tão técnico, apesar de tudo eu curto muito a leitura a achei interessante os pontos de vista do autor, como um especialista na área.
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fabiele :) 21/07/2020

Interessante
Livro interessante com casos reais e explicações que ficam claras até para leigos no assunto.
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Acsa Micaela 10/07/2020

Interessantíssimo
Um livro que conta histórias reais de casos bizarros da neurologia, sendo eles pacientes de Oliver Sacks.
Alguns termos técnicos são bem difíceis (linguagem médica) e por isso li com o celular ao lado para pesquisar os que nunca tinha ouvido falar. Mas a escrita é super acessível para quem não 'domina' o assunto.
O casos são muito intrigantes e não consegui não me imaginar na pele de cada um deles, o que foi um poco agoniante rs.
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Yas (@vestigiosdesolitude) 09/07/2020

Linguagem acessível
Um livro lido no início da graduação em psicologia e apesar de ser escrito por um médico tem uma linguagem muito acessível e casos muito interessantes!
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Brenda 17/06/2020

Para além das evidências estruturantes, dos debates entre neurologia e psicanálise, a obra me fez pensar muito sobre rupturas, sobre como a falsa cisão entre o real e a ficção vão delineando normalidades e anormalidades. Terminei com a cabeca fixa em: o indivíduo não mais se assujeita, o indivíduo se rompe e se desestrutura enquanto sujeito quando passa a não mais se identificar com exterioridades compulsórias; deixa de ser sujeito por não mais assujeitar-se.
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Vaan. 07/06/2020

Sobre o que a ciência não consegue/conseguia explicar sobre a mente
O livro nasce da explicação de como toda a história da neurologia e ciências correlatas centram sua atenção no hemisfério esquerdo do nosso cérebro, deixando de lado a importância do lado direito. Como descrito no livro, o lado direito "controla as capacidades essenciais de reconhecer a realidade que toda criatura vida precisa possuir para sobreviver". Digamos que o lado direito armazena nossa capacidade: 1-"associativa pessoal", de criar imagens (ex: saber que seu pai é seu pai, quais os traços físicos e qual sua personalidade), 2- propriocepção (ex: intuir/saber que seu braço é seu/é você.), 3- ação, arte, brincadeira, etc.

O autor escreve bem e simplifica a tarefa do leigo em entender a complexidade dos acontecimentos e relatos. Destaca, ainda, a falta de empatia e compreensão do poder da arte e natureza nos tratamentos:
"Nossos testes, nossas técnicas, pensei, enquanto a observava sentada no banco - apreciando uma visão da natureza não apenas simples, mas sagrada - nossas técnicas, nossas "avaliações" são ridiculamente inadequadas. Só nos mostram déficits, não capacidades; mostram apenas problemas para resolver e esquemas, quando precisamos ver música, narrativa, brincadeira, um ser conduzindo-se espontaneamente em seu próprio modo natural".

Achei interessante o fato de na maioria dos casos os pacientes desejarem continuar com seus "déficits" ao invés de "curá-los" (há uma questão de perspectiva aqui, você entenderá ao ler a obra). Visto que nunca teriam uma vida "normal" aprenderam a viver do seu modo, desejando preservar sua natureza ao ter que cessar suas capacidades (aquelas que foram "amplificadas").
A exemplo do "personagem" Witty ticcy Ray (24 anos), que tendo a síndrome de Tourette (excesso de dopamina, entre outros fatores, - "sensação de prazer, alegria, energia") apresentava "um excesso de energia nervosa e uma grande produção e extravagância de movimentos e ideias estranhas: tiques, contrações, caretas, ruídos, imitações involuntárias, palhaças e brincadeiras bizarras..." (...me lembrou um pouco o Coringa) e pelo mesmo motivo "ele era extremamente musical, e não poderia ter sobrevivido - emocional ou economicamente - se não fosse baterista de jazz nos fins de semana, de genuíno talento, famoso por suas súbitas e arrebatadas improvisações, que eram provocadas por um tique ou uma batida compulsiva num dos tambores e se transformavam instantaneamente no núcleo de uma ardorosa e maravilhosa improvisação, de modo que a "intromissão repentina" tornava-se uma brilhante vantagem. Seus sintomas de síndrome também eram vantajosos em vários jogos, em especial pingue-pongue, no qual ele era insuperável, em parte graças à sua rapidez anormal de reflexos e reação, mas especialmente, outra vez, devido às "improvisações", "lances súbitos, nervosos, doidos" (em suas próprias palavras), que eram tão inesperados e espantosos que não podiam ser rebatidos.".
A cura através do Hardol tornava-o musicalmente "apagado": medíocre, competente, mas sem energia, entusiasmo, exuberância e alegria. Não havia mais os tiques ou toques compulsivos nos tambores - mas ele já não tinha seus arroubos desvairados e criativos.
Sendo assim, Ray decidiu-se que tomaria a medicação "conscientemente" nos dias uteis, mas se livraria dele para poder "disparar" nos finais de semana. Assim, hoje em dia existem dois Rays: o com e o sem Haldol. Existe o cidadão comedido, ponderado e sereno, de segunda a sexta, e existe o "witty ticcy Ray", inconsequente, frenético, inspirado, nos finais de semana. Ele alcançou o que Nietzsche gostava de denominar "A Grande Saúde" - um raro humor, bravura e resiliência de espírito: apesar de ele ter, ou porque tem, a síndrome de Tourette.
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Letty 31/05/2020

"A alma é 'harmônica' seja qual for o QI da pessoa"
Humano e necessário. Essas duas palavras descrevem bem o sentimento que o livro de Oliver Sacks me causou. De início, achava o livro um pouco massante e até cômico, contudo, com o passar dos capítulos, descobri uma alma extremamente humana e sensível de um neurologista.

Ao descrever episódios que aconteceram em sua vida, Sacks mostra o quanto nossos métodos de "diagnóstico" podem ser nocivos e desrespeitosos com as pessoas que precisam deles, uma vez que, ao invés de compreender a natureza daquele indivíduo, rotula-o e não permite que algo além de seus déficits sejam discutidos.

Particularmente, a parte intitulada "O mundo dos simples" me proporcionou muita comoção, pois como estudante de Psicologia, me identifiquei com muitos dos relatos e das opiniões trazidas por Oliver Sacks, ao mesmo tempo, enche o meu coraçãozinho de amor saber que existem pessoas que conseguem enxergar o que foi descrito e, melhor que isso, que se preocupam com essas pessoas e problematizam diversas questões.

Novamente, um livro extremamente humano e necessário para se conviver nos dias atuais, seja você da área da saúde ou não.

"A alma da pessoa é 'harmônica' seja qual for seu QI, e talvez a necessidade de encontrar ou sentir alguma harmonia ou ordem suprema seja um universal da mente, independente das capacidades desta ou da forma que ela assuma."
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Manda 22/05/2020

Aprendizado
O neurologista Oliver Sacks conta as histórias de seus pacientes antes do diagnóstico até o momento que passam a ter que conviver com ele. Traçando os fatores fisiológicos técnicos sem deixar de lado a profundidade psicológica e dificuldades sensíveis que suas condições lhes apresentam. É brilhante e completo.
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souabia 30/04/2020

Não dei conta
Os casos clínicos são as partes mais interessantes da obra e são retratados muito rapidamente pelo autor. As reflexões são magnificas e dotadas de extrema inteligência. O assunto é muito interessante. MAS, eu não dei conta, acho que não intelecto para ler esse livro antes de dormir. Apesar de ser estudante de medicina e me interessar pelo assunto, no tempo que tenho, uma leitura leve me agrada mais. Esse livro exige atenção, tempo, para ser apreciado como merece.
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Duda1577 24/04/2020

É um bom livro. Entretanto, esperava mais medicina (descrição biológica dos casos, tratamento, cura, explicações mais consistentes das doenças) e menos ?filosofia?, reflexões...
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