Réquiem

Réquiem Lauren Oliver




Resenhas - Réquiem


120 encontrados | exibindo 106 a 120
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Ise 22/06/2014

Ótima trilogia
A historia teve um bom desfecho, não sei porque tem gente reclamando. Acho que ficou tudo bem claro, pelo menos pra mim, do que aconteceria ali com relação a guerra,ao triângulo amoroso e tudo mais. Ficou bem claro no ultimo capítulo tanto de Lena quanto de Hanã, embora eu esperasse um desfecho mais detalhado pra Hana.
Enfim, só quis deixar a minha opinião já que vi muita gente reclamando. A trilogia é ótima e vale a pena ler até o fim.
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Bia 21/06/2014minha estante
Achei que era a única com essa sensação! Quando o livro acabou, te juro que fiz questão de ir no sobrelivros chegar se não tinha previsão de mais um pra série... achei realmente medíocre o "final".

Minha classificação tem apenas uma estrelinha a mais que a sua e foi a nota mais baixa que já dei nesse site.


Lore 23/06/2014minha estante
Sim ...eu acho que foi o pior final de trilogia que eu li alias nem considero um final :/


Cris 29/07/2014minha estante
Tb detestei, tanta coisa em aberto, vago, foi um final sem "final"...




Ortiz 16/06/2014

Derrubem os Muros.
O livro é fascinante. De certa forma, a autora consegue deixar a personalidade dos personagens muito coincidente com suas atitudes. Neste livro, Lauren escreve a visão de Hana também, o que nos proporciona saber como é vida COM A CURA e a vida SEM A CURA, pela parte de Lena. De certa forma, entramos em questionamento com uma unica questão: Você queria ser "curado"?
O final é fantástico. Na verdade, não é um final. É o começo da vida dos personagens, deixando nossa criatividade a cargo para imaginarmos o que cada um fará adiante.
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Ju 15/06/2014

O fim é apenas o começo
(...) sempre, e para sempre.
Derrubem os muros.
Réquiem, pág. 303


Ao contrário dos livros anterios, em Requiém a história é contada sob pontos de vistas diferentes: dos Inválidos por Lena, e dos Curados por Hana. E as coisas boas já começam aí. Nos primeiros livros ficamos sabendo de tudo sob o ponto de vista de uma pessoa que não passou pela intervenção, e aqui temos a oportunidade de conhecer o outro lado.

Tanto no lado curado quanto na Selva, o clima é tenso. Os reguladores romperam a linha imaginária que separava o mundo curado daquele doente, estão entrando na Selva, e ninguém mais está seguro. Lena, está na Selva depois do ocorrido em Nova York e ao mesmo tempo em que enfrente uma luta diária pela sobrevivência, vai tentando organizar seus sentimentos em relação a Alex e Julian. Enquanto Hana, a nova narradora está se preparando para o seu casamento com o filho do prefeito, Fred Hargrove, que em breve será o prefeito de Portland.

Hana, apesar de curada é assombrada por sonhos e por sentimentos de culpa que deveriam ter sido eliminados após a cura mas, apesar de todas as mudanças em seu temperamento e em seus sentimentos, ao que parece a cura não funcionou completa e perfeitamente como deveria. E por vezes a vemos questionando a cura, já que esta deveria lhe trazer a paz eterna e não é o que está acontecendo.

Lena, também vive seus dilemas. Ela escolheu o caminho da liberdade, no entanto esse caminho implica viver nas sombras, se escondendo, encurralados como animais, perseguidos. Será que é isso mesmo que é ser livre? é um questionamento que faz constantemente.

Pra mim Lena só evolui. De uma menina tímida e covarde para uma combatente que sempre se põe na linha de frente. Que não foge, que encara tudo e todos. No começo eu estava começando a me irritar com o triângulo amoroso_ o clichê de todo livro teen_ mas, pela primeira vez consegui compreender a confusão de sentimentos que dificultam Lena escolher logo um dos garotos. De um lado tem Alex que a salvou, que abriu mão de tudo por ela, que lhe mostrou o amor. Do outro tem Julian, o garoto que ela salvou, pelo qual lutou, que fez reascender nela o amor. E de repente ela tem os dois e tudo isso no meio de uma guerra.
E além de tudo ainda tem a sua mãe. Que age como se não a conhecesse. Como se entre as duas nunca tivesse existido nada.

Enquanto Lena ganhou meu respeito, fiquei com ódio de Hana (e sei que não fui a única), mas também fiquei com seus medos. Medo que deveria ter sido eliminado pela cura. E fiquei confusa e angustiada com a Lena. Porque raios a mãe dela não falava com ela? porque aquilo tudo não se esclarecia de uma vez?
Era algo sufocante durante a leitura em uma madrugada fria.

Eu amei Delírio e achei Pandemônio meio fraquinho mas, em Requiém Lauren Oliver me surpreendeu. Ela soube casar a tensão da guerra com os sentimentos e conflitos dos personagens de uma forma que fez o enredo se desenvolver ligando cada fala, cada acontecimento. E ter ora a visão de Lena, ora a de Hana, faz a tensão da história se tornar um pouco nossa. Toda a confusão de sentimentos, a culpa, a vingança, o amor, o não se importar, é tudo tão intenso, tão vivo, que parece por vezes tangível.

Lauren, nos faz ficar decididamente em dúvida quanto à liberdade. Somos livres inclusive para escolher o que é errado. E se realmente precisamos de algo que nos controle? De alguém nos diga o que fazer? É atormentador! Nossa escolhas, por mais nossas que sejam, acabam impactando a vidas das pessoas ao nosso redor. É inevitável.

Eu não conseguia de forma alguma imaginar um final pra essa trilogia mas, ainda assim achei o desfecho de Lauren surpreendente. É porque apesar de assustadora, é a liberdade o que todos queremos.
Como em toda guerra há os mortos, os feridos e os sobreviventes, e apesar dos resistentes conseguirem vencer, não dá pra saber o que vem depois. Fiquei curiosa, porque afinal, como eles iriam reorganizar o governo? E nas outras partes do país, quem será que venceu? Mas essa é a questão, não sabemos o que há do outro lado do muro. Pode ser o paraíso ou a destruição.

site: http://entrereaiseutopias.blogspot.com.br/2014/06/resenha-requiem-quotes.html
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Bia 14/06/2014

Isso aí é um final?
Não tenho nem palavras pra dizer o quão desapontada fiquei com esse livro.

Primeiro que parece livro infantil - você olha o número de páginas e parece que na hora de ler tem bem menos, justamente porque tem momento em que uma narrativa tem dois, três parágrafos e isso inutiliza duas páginas.

Segundo que ela continua com aquele jogo de troca constante de narrador, embora não tão confuso quanto aquele de espaço-tempo. E traz de volta Hana, que ao meu ver era dispensável; havia mil pontos de vista mais favoráveis e interessantes para retratar a visão de que não está na Selva.

Terceiro, aquele final... em alguns momentos usar do final em aberto que permite ao leitor imaginar como será o futuro das personagens é uma boa, mas não tão em aberto assim! Ela praticamente interrompeu a obra no meio de uma ação e disse "se virem aí".

Não foi uma série exemplar, mas esse volume de desfecho... mal formulado, óbvio, chato. Nada da emoção nas perseguições, nada de uma reflexão maior de Lena sobre Alex e Jullian, este último um personagem com uma carga de vida que renderia uma narrativa super promissora e foi totalmente mal aproveitado.

A relação coma mãe dela, como tudo o mais, se resolveu nas pressas e só temos uma ideia bem por cima de que elas conversavam e tentavam uma aproximação, foi ridículo.


Dificilmente darei outra gente a algum trabalho futuro da autora, cometeu erros primários que nem uma amador faz.
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Liara 13/06/2014

Depois de muita espera, finalmente lançou!
A autora dos dois primeiros volumes (Delírio e Pandemônio) sumiu. Não que isso tenha sido ruim, na verdade foi bom, muito bom. O terceiro volume da trilogia Delírio supera os anteriores, que eu não gostei nadinha.
Caso você ainda não tenha lido nenhum dos anteriores, é melhor ir parando por ai.
Li Réquiem só por curiosidade. Saber o que aconteceria com Lena, Hana, Alex, Julian...

"Aqui é a selva, eu diria. Quem poderia imaginar? E ele entrelaçaria os dedos nos meus e apertaria minha mão. Ele responderia: O que eu faria sem você?"

O livro começa com Lena contando sobre a vida na selva, as dificuldades enfrentadas e a troca de acampamentos. Cadê triângulo amoroso? Os capítulos se alternam entre Lena e Hana e, apesar de todas as críticas negativas que rondam este livro, eu gostei. Não é um dos melhores, não te puxa, não te deixa vidrado, mas é bom.

"Como uma pessoa tem o poder de esmagar outra até virar pó... e também de fazê-la se sentir tão inteira?"

Gostei mais das narrações de Hana do que de Lena. Hana mostra que nem sempre a cura funciona, ou, se funciona, ela ainda sente algumas coisas que sentia antes. Sem contar no medo que ela sente de seu casamento com Fred, as descobertas que faz.
Já Lena começa um novo impasse: ficar com Julian ou Alex? Gostaria de saber porque todo livro precisa se ater tanto aos triângulos amorosos.
Chegou a hora de lutar. Os Inválidos querem seus direitos e Fred, marido de Hana, também quer o direito dos curados. Quem conseguirá poder?
Fiquei lendo como louca só pra chegar no fim e descobrir o que aconteceria, mas continuo sem saber. Afinal Lauren, por que você escreveu esse livro? Por que fez isso de capítulos alternados? Por que não criou um final que não deixe duvidas sobre Hana, Lena e seu par?

"Você sabe que não é possível ser feliz a não ser que às vezes se sinta infeliz, certo?"

Depois de tudo que Julian fez por Lena *SPOILER* por que ela tem que ser tão burra em escolher Alex? Talvez só eu pense assim, mas se Alex a deixou, mesmo amando-a, ela não deveria voltar para ele. Ela deveria ficar com Julian, que deixou sua boa vida para ficar com ela, para viver na Selva. Ele cedeu ao amor por causa dela, já que Lena sempre mostrou que gostava dele. Esse final foi algo que eu não entendi, foi desnecessário, chegou a ser ridículo. Nada ficou esclarecido, na verdade, ficou pior do que os finais de Delírio e Pandemônio.

"E ninguém ama, não inteiramente, se não for amado também."

Talvez Lauren tenha se perdido, como acontece com muitos autores de séries. Ou talvez ela só tenha cansado de escrever.

site: http://perdidaempaginaas.blogspot.com.br/2014/06/resenha-requiem-lauren-oliver.html
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Mari 09/06/2014

Lauren, por que você fez isso?
Me senti como se alguém começasse a contar uma história e não me contasse o final. Deu pra perceber que a Lauren gosta de terminar seus livros com angústia, com surpresa, maaaaas,mas assim? Com isso que ela fez ela sabe que pode (e deve) escrever um quarto livro. Eu não consigo me conformar, tá que ela deixou meio que "vocês sabem o que acontece né? eu dei as dicas". Mas, ela poderia ter finalizado.
Apesar de tudo, ainda amo essa trilogia e espero que a Lauren volte atrás e escreva o próximo, pq não saber exatamente o que aconteceu com Lena, Alex, e os outros, é angustiante.
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Aninha 01/06/2014

Cansou de escrever?
Se eu fosse enfartar, provavelmente seria pela demora do lançamento de Réquiem pela Editora Intrínseca. Já fazia muito tempo que o último livro da série tinha saído nos EUA e mesmo assim a editora nos fez esperar 1 ano inteiro para lê-lo traduzido. Finalmente quando saí fui correndo comprar para começar a ler.

Depois do final bombástico de Pandemônio, quando Lena encontra Alex novamente, não via a hora de saber como iria se resolver esse triângulo amoroso, formado pela protagonista, Alex e Julian Finemam, filho do ex representante da ASD (America sem deliria). O começo de Réquiem deixa uma tensão no ar, uma curiosidade ao não tocar sobre o assunto do triângulo e nos deixa envolvidos na luta pela sobrevivência do grupo de Inválidos de Lena. Revemos Graúna, Prego, Pique e outros e sua longa fuga para um lugar mais seguro, mas eles descobrem que não há mais lugar seguro, então é hora de lutar.

No segundo capítulo temos uma surpresa ao descobrir que o livro também é narrado por Hana, que já foi curada e está se preparando para o grande casamento com o filho do prefeito Hargrove. Descobrimos também que talvez a cura de Hana não tenha dado completamente certo, já que vive lembrando como era sua vida antes da cura, os dias ensolarados com Lena.

O livro segue com capítulos intercalados entre Lena e Hana, cada uma com a sua luta diária, Lena pela vida e tentando entender porque Alex a ignora e Hana fazendo passeios por áreas proibidas e tentando descobrir o que afinal afastou Cassie, a primeira mulher do seu futuro marido, dele. Há até dúvida se tudo mesmo vale a pena, por parte de Lena, pois ela fugiu para ser livre e poder amar, mas no final das contas vive com um grupo sendo perseguido e sem paz. Não há muita ação durante o livro, nenhuma revelação, nada que faça parecer que a luta entre um lado e o outro seja contra e a favor do amor.

O final simplesmente pareceu que foi esquecido, é como se a autora tivesse acabado o livro no meio e falado: Vou terminar no meio dessa cena, cansei de escrever. Fiquei decepcionada, pois tenho certeza que mais 100 páginas poderiam fazer um ótimo desfecho para o livro. Não curti essa coisa de ficar subentendido nessa estória, afinal os personagens estão no meio de uma guerra, e qualquer coisa pode acontecer. Eles estão lutando e a autora definitivamente quer passar a mensagem de que precisamos lutar pelo que queremos, mas achei tudo muito vago. Não odiei o livro, mas não achei nem um pouco a altura para um bom desfecho de série. Depois de dois livros tão bons, como Delírio e Pandemônio, me pergunto o que aconteceu com Lauren Oliver.


site: http://leitorax.net/resenha-requiem-lauren-oliver/
Julia 04/06/2014minha estante
[spoilers]
Concordo.. Quando eu via que chegava nas ultimas paginas e ainda nao tinha nada "esclarecido" ficava angustiada, e de repente acabou '-' também me decepcionei. Amei delirio, e pandemônio também. Requiem ficou muita coisa no ar, tipo, e o Julian? Ela simplesmente fica ma com ele e nem termina direito com o coitado. E o final da guerra como ficou, eles conseguiram ganhar?
Caberia ate um outro livro :(


Lilly 17/07/2014minha estante
O livro realmente foi incrível e nos fez ver que a luta pela liberdade é mais forte que qualquer ideia politica. Mas sinceramente eu fiquei chocada quando eu terminei o livro, fiquei procurando páginas não existentes e relendo a última frase diversas vezes ainda sem acreditar. Eu imaginava tudo, e nada aconteceu. Por um tempo eu ainda acreditei que poderia existir a possibilidade de ela escrever um livro á parte como um epílogo ou algo do gênero, mas depois de ver a entrevista com ela minhas esperanças literalmente foram arrancadas de mim. Por mais que a vida seja REAL DEMAIS e ela tenha tentado nos fazer imaginar um final não achei certo, já que até mesmo a vida tem um final. Pra minhas amigas que ainda vão ler, eu já disse pra se prepararem porque vão se chocar com o desfecho.




mafer 01/06/2014

Lindo e com moral no final
Lindo! Maravilhoso! Não sabia que se podia ser mais fã ainda de uma autora. Confesso que dei uma enrolada pra dar seguimento a esse livro por medo. Primeiro de ser ruim e me decepcionar, porque eu tinha ouvido dizer que era decepcionante. E segundo por ser muito bom e ficar orfã. Resultado: fiquei orfã.
Não quero contar muito pra não ter spoiler, mas esse livro ainda guarda mistérios e com certeza é muito bem escrito. Amei, amei, amei! Livros com lição de moral são fodas!
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Ju 15/06/2014minha estante
Ótima resenha!
Eu amei o livro e final, que não tem fim, foi o que mais gostei. É uma guerra e não existe finais felizes em guerras. Existem sobreviventes. Lena tem um mundo pela frente e muito o que ajeitar nesse mundo e seria impossível colocar isso em livro.
Deixar um final aberto, foi a melhor coisa que Oliver fez.

Bjos




Priscila 25/05/2014

Lindamente Requiem!
Lauren Oliver conseguiu me prender e me fez ler esse livro com gostinho de saudade de Lena e Alex e Hana. Emocionante e ao mesmo tempo mostrando que a felicidade tem muitos obstáculos e que nem sempre o final de feliz que a gente imagina acontece e que ele é valido. Que amar não é ter pra si, é tambem abrir mão e aceitar o desconhecido.
Fui contaminada pelo amor delira nervosa, pois amei a história desde o primeiro livro e foi me prendendo do inicio ao fim.
Lena vc é uma guerreira!
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MiCandeloro 24/05/2014

Intenso e controverso!
ATENÇÃO, ESTA RESENHA PODE CONTER SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES DE DELÍRIO. SE VOCÊS AINDA NÃO LERAM OS PRIMEIROS LIVROS, TOMEM CUIDADO!

Depois de salvar Julian da morte iminente, de reencontrar Alex e sua mãe, Lena volta a Selva com o seu grupo de inválidos sobreviventes.

"Fira ou seja ferido."

Eles precisam mudar de estratégia, já que o líder da ASD está morto e diversos Incidentes ocorreram em cidades aleatórias dos Estados Unidos. Depois de passarem muita fome, frio, sede, viverem escondidos feitos animais acuados e indignos de serem felizes, os inválidos se aliam a Resistência e programam uma rebelião com proporções nunca antes vistas. Os inválidos clamam pela liberdade. Querem ter o direito de retomar as suas vidas, de viver sem regras, de amar sem medo.

"Quem sabe? Talvez eles tenham razão. Talvez nossos sentimentos nos enlouqueçam. Talvez o amor seja mesmo uma doença e ficaríamos melhores sem ele."

Porém, o grupo de Lena nunca esteve tão fraco. Muitas pessoas morreram e uma traidora foi descoberta entre eles abalando ainda mais as suas convicções, mas não os impedindo de lutar. O que Lena não podia imaginar é que o próximo alvo da Resistência seria Portland, sua cidade natal. Lena custa a assimilar a ideia, já que a região foi palco de tantas tragédias, assombrando-a desde então.

Mas Lena precisava acertar as contas com o passado para seguir em frente e, invadir Portland, representaria a sua libertação.

"(...) Amor deliria nervosa não é uma doença de amor. É uma doença de egoísmo. (...)."

Nesse interim, Hana prepare-se para casar com Fred, o filho do falecido prefeito da cidade. Sua mãe não podia estar mais orgulhosa da filha, afinal, estava dando tudo certo como planejado. Hana havia sido curada e deixado para trás Lena juntamente com todos os seus sentimentos mais obscuros.

Entretanto, a cura não funciona igual para todos e Hana percebe que algo está errado com ela, principalmente depois de rever Jenny, uma das primas de Lena, completamente imunda, faminta e maltrapilha. Finalmente em Réquiem todos os fãs irão descobrir o segredo de Hana que me fez odiá-la desde que li seu conto que ainda não foi publicado no Brasil. Um segredo que fará Hana pagar pelos seus pecados pelo resto da vida.

Mas a vida às vezes se compadece da gente e dará a Hana uma chance de se redimir. Restará a ela decidir o que fazer e de qual lado escolherá lutar.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Faz séculos que aguardo o tão esperado lançamento de Réquiem, terceiro volume da trilogia Delírio, de Lauren Oliver. Sou tão fã desta história que, para mim, este era um dos livros mais aguardados do ano, principalmente por causa do desfecho tão enlouquecedor de Pandemônio. Quem já leu sabe do que estou falando.

Infelizmente as coisas não aconteceram da forma como eu queria, nem o final foi como eu esperava, mas não posso culpar a autora por isso. Ela escreveu o livro do jeito que quis e nem sempre as coisas são como nós, fãs, gostaríamos, ainda mais no término de uma trilogia. Mas isso não significa que o livro não seja bom. Pelo contrário, Réquiem é tremendamente bem escrito, narrado em primeira pessoa por Lena e Hana, em capítulos intercalados e é desenvolvido no presente, algo que costumo estranhar um pouco, mas que não me atrapalhou.

Réquiem é um livro muito intenso e muito sofrido, que me deixou com as emoções a flor da pele, em todos os sentidos. Sinceramente, xinguei o tempo todo os personagens. A Lena está mais irritante do que nunca, Hana é odiosa, Alex podia ter permanecido "morto", Bel é incompreensível e Fred é o novo vilão da história. O único que se salva é Julian, que nesse meio tempo cresceu, se tornou um homem doce e gentil, porém forte, destemido e abnegado. Mas, infelizmente, ninguém o valoriza, algo que me deixou completamente furiosa.

"Nem imagino o que ele deve pensar deste lugar, o que deve pensar de nós. Essa é a visão do mundo contra a qual sempre o alertaram: um mundo da doença é um mundo de caos e sujeira, egoísmo e desordem."

Se vocês estão esperando por definições, esqueçam. Nenhuma das minhas dúvidas e expectativas que remontam a Delírio e Pandemônio foram respondidas ou sanadas. Não sabemos quem fica com quem nem o destino de nenhum dos personagens, porque sim, Lauren terminou a trilogia com um final em aberto! Como isso foi acontecer? Eu não poderia ter ficado mais chocada.

Na verdade, Lauren se utilizou dos personagens que mais amamos para contar uma história de revolução política e social. Ficou completamente claro em Réquiem que o foco não era o drama pessoal de cada um, mas sim o futuro da humanidade. Lauren nos provoca uma série de questionamentos a respeito do nosso modelo atual de governo, da pseudo liberdade, das regras e privações, direitos e deveres, certo e errado, nos mostrando os dois lados da moeda e nos forçando a escolher.

No final das contas, a impressão que tive é que não importa de que lado nós estamos, apenas de que devemos lutar com unhas e dentes pela nossa felicidade e pelo o que achamos ser certo. E, somente por isso, acabei favoritando o livro e dando cinco corações, porque a sua mensagem político-social é tão forte que foi impossível me manter impassível a esta história que Lauren quis nos contar.

Lauren conclui a história nos dando um recado arrepiante que me provocou um soco no estômago. Nunca li uma mensagem tão direta em um livro, um acorda, um sacode tão enérgico como este dado por Lauren. Em Silo e The 100: Os Escolhidos, os recados lá contidos são muito mais sutis e subliminares, em que apenas os leitores mais atentos conseguirão compreender. Já em Réquiem não. E fico tão feliz de ainda poder me deparar com textos inteligentes e de conteúdo que possam realmente mudar as nossas vidas e nos fazer enxergar as coisas sob outro prisma.

Enquanto lia Réquiem ia me lembrando da época da ditadura militar, da queda do muro de Berlim e de todos esses eventos em que a humanidade cansou de se esconder feito ratos e de consentir com os abusos governamentais e lutou. Lutou sem saber se ia dar certo, lutou sem saber se o futuro seria glorioso, lutou sem ter certeza de nada, apenas tendo fé, derrubando os muros.

"Não posso convencê-los se não quiserem ouvir. Bem-vinda ao mundo livre. Damos às pessoas o poder de escolha. Elas podem até escolher fazer a coisa errada. Lindo, não é?"

E é assim que concluo a minha resenha, dizendo que, independente de Réquiem não ter terminado como muitos gostariam, não deixem de lê-lo. Abram seus olhos para onde ruma a humanidade, não se deixem seduzir por falsas promessas, não se iludam com as pseudo liberdades e se permitam inflamar com o desejo de um mundo melhor para nós e nossos filhos: "Derrubem os muros". As eleições desse ano serão um excelente termômetro para sabermos para qual direção o nosso país irá caminhar. E confesso, isso muito me assusta!

"Os curados querem saber; nós escolhemos ter fé."

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/05/resenha-requiem.html
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Keith 16/07/2014minha estante
-Spoiler-
Sua resenha me define. Me decepcionei tanto... poxa é o último livro da série! Ela não podia deixar desse jeito: " o resto fica por conta da sua imaginação"
Eu preciso saber o que vai acontecer com Julian mesmo sendo team Alex. Preciso saber sobre Hana,preciso saber do futuro ! Ela simplesmente terminou o livro com eles derrubando os muros. Isso não significa muita coisa!! Portland não é o único lugar em que o amor é proibido! E Nova Iorque e outros locais?? Mesmo ela mencionando que iria acontecer uma resistência em Nova Iorque e talz, isso não responde! Eu to sem palavras pra definir minha decepção... E a morte de Graúna?? Que morte escrota! Ela não podia morrer !
Completamente desolada.


Carol 30/07/2014minha estante
Concordo SUPER com a sua resenha
Apaixonada pela trilogia como um todo; de ressaca literária por causa do último livro


Ju Musin 20/06/2015minha estante
Tenho exatamente o mesmo sentimento que você sobre a trilogia, sobre Lauren. Apesar do carinho enorme que tenho por essa coleção, estou tao chateada com o final, li três livros pra terminar assim... querendo um quarto livro de tão insatisfeita;




Isadora 09/05/2014

Muito, muito triste
Essa série tinha tudo para ser ótima. A história é excelente, a autora escreve muito bem, o primeiro livro foi ótimo... porém, infelizmente para mim, tudo aconteceu bem diferente do que eu esperava. A história não cumpriu com minhas expectativas. Sinto que perdi o meu tempo. Fiquei triste com esse final.

Fazer o que neh....
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Dani Fuller 05/05/2014

Quero saber onde foi parar a pessoa que escreveu Pandemônio
Os autores não estão sabendo encerrar suas trilogias.

Haviam me alertado que não era tão bom, mas eu achei que pudesse ser algo com a história sei lá.... quando seu personagem favorito morre ou escolhe no final uma outra pessoa. Algo mais específico.. e não um livro todo quase sem sentido..

Contando tudo devagar, mudando a forma de narrar, mostrando alguém para um futuro incerto e com arrependimentos, e de alguma forma no final podendo voltar atrás nisso... e mesmo isso não sendo específico. Nada por fim pudemos ter certeza.

Sei que a vida é incerta, mas o livro? Foram escritos 3 deles, não dava tempo de me deixar alguma certeza? Mesmo que fosse algo ruim ou um final feliz algo para eu me agarrar e não sentir que foi tudo em vão. Um final apenas com um texto bonitinho, tentando plantar uma semente para derrubarmos nossos muros não é suficiente... pois até mesmo o texto não me deixou claro que foi quem falou.. a personagem, a autora?? A parte que quase me emocionou até mesmo perdeu o sentido já que não aconteceu grandes coisas depois pelo que pude imaginar.

Quero saber onde foi parar a pessoa que escreveu Pandemônio. Tragam ela de volta para reescrever isso, obrigada

site: http://danifuller.com
Carol 17/05/2014minha estante
Eu acho que das ultimas trilogias aí, essa ainda não me deixou tão furiosa. Mas, que faltou no mínimo um epílogo, isso faltou!

Ou então é estratégia pra lançar um 4º livro no futuro!


Dani Fuller 17/05/2014minha estante
Nossa será mesmo que terá um livro no futuro????? Seria tudo de bom né... daria aquele último suspiro e poderia salvar em si todo o resto ehehe


Maria Fernanda 03/06/2014minha estante
"Os autores não estão sabendo encerrar suas trilogias." Não li sua resenha pois ainda estou finalizando Delírio, mas essa frase chamou minha atenção. Concordo com você, parece que os autores se perdem do meio para o fim do processo. A trilogia Destino, da Ally Condie, é o melhor exemplo disso.


Carol Bespalec 04/06/2014minha estante
Concordo plenamente com você.
Terminei Réquiem ontem, e a única coisa que eu pensei foi: "tá, cadê o sentido e o final disso?"...


Agnes 19/06/2014minha estante
Eu achei um final perfeito para a série, e adorei esse último livro, principalmente o reencontro da Hana e da Lena. Mostra que nem tudo é perfeito. O final com a Hana foi demais também, mas principalmente o último capítulo da Lena. Contou o que tinha que contar o resto é que nem o amor: você nunca sabe como ele vai ser no dia seguinte


jupepper 19/06/2014minha estante
Não poderia me expressar melhor. Concordo completamente com você.


Cris 24/06/2014minha estante
Ah Dani, que decepção!!! Gostei tanto de Pandêmonio e vc já é a terceira opinião de amigos do Skoob falando isso :(
Por que fazem isso as séries, tanta expectativa e vem isso?!


Rayanne 25/06/2014minha estante
Não acho que foi o melhor livro da trilogia, mas também não é tão ruim assim. Acho que faltou um epílogo, gostei bastante do livro, principalmente as partes da Hanna. Foi um pouco cansativo aquele blá blá blá do Alex, tirando isso achei o final ótimo porque parece mais com a realidade do que muitos outros finais.


Jessicabry 11/07/2014minha estante
Cpmo a colega a baixo mencionou ''A trilogia Destino, da Ally Condie, é o melhor exemplo disso.''
Sem palavras...


Cris 29/07/2014minha estante
Tem razão Dani, a minha frustração foi igual a sua, dei 2 estrelas tb, começou tão promissora e fez aquele final, me poupe. Como disse a Jessicabry, fez como em Destino, aliás achei pior!


Kamyla.Freitas 07/09/2014minha estante
ficou faltando um pedaço parece, apesar de ter gostado, realmente ficou vago :c


Ana Paula 13/09/2014minha estante
Acabei de terminar e estou arrancando meus cabelos!! Mas até que concordo a Rayanne. ~~~~ SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER~~~~
Apesar de AAAAAAAAH QUE ÓDIO, Lauren Oliver, mande então o Julian pra minha casa, pq como q ele fica?? E Graúna?? PORRA, OLIVER! Houveram muitos pontos positivos nesse livro, o modo como ela lidou com a crueldade da natureza humana e diversos outros pontos, mas essa ponta solta no final. Credo!! Faltou mesmo um epílogo. Quando eu tava começando a achar o final bom e ficar feliz, me emocionar e pá, vi que já estava na penúltima página!
Agora para conseguir dormir vou me forçar a imaginar um final ~~SPOILER AGAIN SPOILER AGAIN SPOILER AGAIN~~ onde como a Lena fica com o Alex, a Hana encontra ela, fazem as pazes com um certo buraco que ficou, encontra Julian magoado, triste, sozinho QUE DÓ GENTE, QUE DÓOOOO, LENA MÁ, OLIVER MÁ!! e eles descobrem o amor de verdade juntos


Julinhaew 06/10/2014minha estante
Tiroooooou as palavras da minha mente! Gente, cade a pessoa que escreveu Pandemônio???? Que ooooodiooooo desse final, acaba com a história que me surpreendeu tanto, saindo do lugar comum. Ridículo ridículo, terminei o livro aqui é sai xingando. Alguém me arruma o email dessa mulher louca para mandar ela escrever outro livro resolvendo a vida, ou rescrever esse, só que direito.... Nossa, to inconformada com a discrepância da evolução entre os livros.... Muito triste, eu estava falando tão bem dos livros pra todo mundo... Até acabar...


Bianca 27/11/2014minha estante
Eu já adorei,saiu um pouco da Monotonia.


l i n a 01/01/2015minha estante
Nossa, comprei os dois primeiros mais ainda não lí, queria comprar os 3 antes de começar... Mas a maioria das pessoas que leram falaram que os melhoreszinhos são os dois primeiros... Você recomenda que eu compre o terceiro?


fernanda.hahne 21/02/2015minha estante
Nossa, comprei Delírio hoje porque gostei da sinopse e principalmente da capa. Nem sabia que era uma trilogia. Mas, vendo os comentários agora, não sei se não vou me arrepender. Detesto quando a história não tem uma boa conclusão e já me decepcionei com algumas distopias: Divergente, Legend e Reiniciados.


Daniel 14/12/2020minha estante
Decepcionado com esse final, pandemonium foi incrível, a expectativa estava alta demais, final podre.


Clarispectiana 14/12/2020minha estante
Ai gente eu amei, li todos. Para mim as historias não prescisam ter um filme estabelecido, a gente pode criar.
Gostei demais da narrativa rsrsrs
É incrível né como a gente vê coisas diversas na narrativa, enfim foi só o meu ponto de vista :)


Daniel 14/12/2020minha estante
Verdade, legal como cada um vê a história de uma forma diferente, eu amo os dois primeiros livros, apesar de tudo, foi bom acompanhar essa história. ???


Dayane.Franco 10/01/2022minha estante
Também sou revoltada com esse final


Evily Hage 20/03/2022minha estante
Decepcionada com esse final. Muitas coisas em aberto, particularmente não gosto disso, prefiro finais bem definidos


Dani Fuller 02/05/2022minha estante
Não não.. é uma trilogia, leia tudo certinho


Yogi 15/01/2023minha estante
Penso exatamente igual. Que porra que aconteceu com o final dessa trilogia


Babi.Ribeiro 12/02/2023minha estante
Acabei de terminar de ler e fiquei uns 5 minutos assim ????????? Ele não responde praticamente nenhuma ?pergunta? que a gente desenvolve no decorrer da trama. Fiquei muito decepcionada ?


Dani Fuller 12/02/2023minha estante
:(




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