Jemilly 27/02/2017
Decisão final sobre o que eu achei... ou não.
Passei por quatro momentos de leitura com este livro. O primeiro foi a expectativa ao iniciar, por ser um livro de James Dashner o autor de Maze Runner (que, diga-se de passagem, eu amo), o segundo momento foi a novidade de está lendo um livro que se passa quase totalmente em uma realidade virtual, que me fez lembrar bastante Sword art online (um anime que tinha acabado de assistir na época dessa primeira leitura), o terceiro momento foi quando eu terminei a leitura e fiquei completamente enlouquecida querendo a continuação, tinha achado maravilhoso, perfeito e tudo mais...
O quarto e último momento se deu por não ter sido lançado a continuação (o que foi triste para mim na época), mas o tempo passou, outros livros foram e vieram, finalmente esse ano eu pude ter acesso a continuação, e pensei que como fazia quase dois anos que li o primeiro “vou reler”.
É ai meus amigos que a confusão de sentimentos começam, que a minha pessoa de dois anos atrás, não quer concorda com a minha pessoa de hoje, será que me tornei uma pessoa fria que tenta encontrar defeito em tudo? Ou ganhei mais experiência de leitura apenas? Chega de enrolar, vamos ao livro.
Não, eu não deixei de gostar do livro, O jogo infinito continua sendo um livro incrível e bem inteligente. Ele é um livro futurista que se passa dentro VirtNet, uma mundo virtual onde os jogadores podem ser o que quiser, muitos acabam optando por viver uma realidade virtual, o protagonista é o Gamer Michael, um adolescente que possui habilidades como hacker notáveis, junto com seus dois melhores amigos Sarah e Bryson (virt-amigos, só se conhecem nesse mundo).
As coisas se complicam quando se tem noticias de um jogador chamado Kainer, que está pretendo os jogadores como reféns dentro do Virtnet, eles não conseguem “submergir” para a realidade, causando em muitos morte cerebral, criando criaturas digitais capazes de destruir a mente deles, durante toda a narrativa não sabemos o motivo desse jogador, mas Michael, Sarah e Bryson acabam sendo recrutados pela SSV (empresa que é responsável pela VirtNet), mas colaborar com as investigações.
Não posso negar a boa escrita de James Dashner, o livro não chega ser tão bom quanto Maze Runner, na minha opinião, mas é bem fluido e inteligente, eu amei o mundo criado por ele, o único problema que descobrir quando eu reli foi a influencia que esse universo diferente fez na minha avaliação, pois apesar de ter gostado bastante, não sentir um grande apego aos personagens, e realmente eu gosto de ficar platonicamente apaixonada ou odiando eles com toda a minha força rsrs. Mas achei eles simplesmente ok.
Isso me frustrou principalmente por esse ser um dos livros com os melhores finais que já li, eu relia ansiosa para ler de novo o grande momento do livro, quando James Dashner te deixa de queixo caído com a sacada dele, tudo que você imaginou o que poderia acontecer, esqueça! Que genial! Realmente a Doutrina da Morte é um jogo muito louco, e só por isso vale a pena à leitura. Irei ler a continuação com altas expectativas apesar de tudo, só espero que a personalidade dos personagens tenha sido mais bem trabalhada, pois pelo que vi em Regras do Jogo, vem algo grande por ai, e que deve valer a pena a ler.
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