O Sol Desvelado

O Sol Desvelado Isaac Asimov




Resenhas - O Sol Desvelado


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Lucas.Macedo 11/02/2020

As três leis
Achei melhor que Cavernas de Aço, principalmente pelo fato de que agora as leis da robótica ficam claras para o protagonista, e ele não comete mais aqueles erros que qualquer um que leu Eu, Robô não cometeria no lugar.
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Evandro Luiz 08/02/2020

Impressionante
Mais outro livro do mestre #IsaacAsimov concluído e fico sem palavras para expressar o quão grandiosa é a obra dele. Ele começa com assuntos carregados de ficção científica, fala sobre robôs e maravilhas da ciência, e quando menos se espera ele te imerge em conflitos psicológicos, sociais e até filosóficos. Nunca cansarei de recomendar sua obra a todos.
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Giovana 21/01/2020

"Sem a interação entre humanos, acaba o principal interesse na vida, acaba a maioria dos valores intelectuais, acaba a maior parte da razão de viver."
Novamente, a dupla de detetives composta pelo humano Elijah Baley e o robô Daneel Olivaw é convocada para investigar um assassinato incomum. Dessa vez, o local é Solaria, um planeta especializado em produção de robôs cujos hábitos são muito diferentes dos terráqueos, dentre eles o controle extremo de natalidade, a vida extensa, o uso de robôs para absolutamente tudo e o fato de que as pessoas não costumam se encontrar pessoalmente, mas sim por conexão holográfica. Com um assassinato que não apresenta arma do crime e que aponta para um único suspeito, será necessário compreender melhor os solarianos para desvendar o que de fato aconteceu.

O primeiro livro da série, As cavernas de aço, já havia me arrebatado, mas O sol desvelado conseguiu se provar ainda melhor, explorando ainda mais esse universo tão incrível criado por Asimov. Na continuação, o autor consegue se reinventar e surpreende ao imaginar uma história bem diferente da primeira. Enquanto no primeiro livro o foco é o preconceito aos rôbos e os siderais e o isolamento da Terra, no segundo temos temas mais complexos.

De início somos apresentados ao planeta, conhecendo sua política, seus costumes, comportamentos e hábitos. E aqui o autor acerta muito, fazendo com que o leitor primeiro se habitue com aquele local e seus principais personagens bem como suas peculiaridades, para então depois disso começar a focar na trama policial. E assim, mais uma vez a mistura de gêneros funciona muito bem e dá um ótimo ritmo a história.

Novamente Asimov explora e questiona as suas 3 leis da robótica, especialmente a primeira ("Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal"). Algo que foi muito positivo e me deixou já na expectativa pelo próximo livro, sendo que cada vez mais vemos que os robôs não se resumem a algo tão simples e inofensivo.

A relação entre o protagonista e o robô Daneel, um dos pontos principais do primeiro livro, infelizmente fica um tanto em segundo plano aqui. Mas não sem motivo: enquanto a questão Humano versus robô ainda é discutida, outras questões sociológicas e filosóficas se destacam.

Em suma, admiro muito a capacidade que o Asimov tem de contar uma história com tantas camadas em poucas páginas, amarrando tudo muito bem e tornando-a interessante tanto a leigos como conhecidos do tema/ gênero. E o destaque para esse livro é que mesmo tendo construído um universo tão tecnológico, a trama ainda gira em torno de questões altamente humanas e sociais. Daqueles para se ler em uma pegada só, O Sol desvendado vale muito a pena a leitura.

site: https://www.instagram.com/giovanainwonderland/
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@pedro.h1709 25/03/2019

O Sol Desvelado
O Sol Desvelado é outro excelente título de Isaac Asimov, que possui um desenrolar complexo, já que os leitores são expectadores de sociedades com costumes completamente diferentes, o que torna difícil as conclusões precipitadas.

Há sempre a disputa de Homem versus Máquina e a discussão sobre até que ponto a criatura é capaz de se igualar, ou até mesmo superar seu criador.
O robô é um ser humano melhor!

Neste livro, Elijah Baley é posto à prova pela segunda vez, tendo de enfrentar a sua fobia  de espacos abertos, em meio a uma trama que pode afetar a Terra e todos os outros mundos siderais. Ele utilizará sua percepção de cérebros positrônicos como  lógicos, mas não racionais com o intuito de revelar o culpado do misterioso assassinato de um importante engenheiro genético.

*Considerações finais:
Particularmente, acredito que o desfecho desta investigação teria sido melhor caso a  identidade do verdadeiro responsável pelo homicídio fosse diferente da apresentada. Primeiro  porque pareceu que faltaram caminhos para uma outra incriminação; Segundo, porque cria-se um certo carisma pelo personagem em questão além de perceber que este foi, de certa forma, manipulado.

Por outro lado, a ideia dos robôs serem capazes de causar mal aos serem humanos de maneira indireta, apesar das três leis, é fantástica e torna muito válida sua reflexão.

Por fim, a leitura é muito agradável, dinâmica e envolvente. O autor vende-se por si só!

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livrosepixels 09/01/2019

O Individualismo levado ao extremo
Na resenha do livro anterior desta série ficou claro como Asimov me conquistou com suas intrincadas histórias de robôs, investigação e paralelos com a realidade. Aqui nesta continuação mais uma vez o autor me surpreendeu com a sua capacidade de ir além e imaginar um mundo totalmente diferente do nosso e tocar em temas tão profundos e relevantes, como a diferença cultural entre os povos. Há muita coisa a se falar sobre esta continuação, mas procurarei ser breve para manter as surpresas reservadas à quem for fazer a leitura.

Solaria é um planeta bem incomum. Fica em algum ponto distante da galáxia, mas relativamente perto para que humanos possam visitá-lo viajando em uma nave. Apesar disso, a relação entre os planetas Siderais e a Terra é bem complicada. Nossa morada é vista como planeta mais sujo e inóspito, desprezado pelos Siderais em termos tecnológicos e considerado uma zona perigosa devido à probabilidade de contágio de doenças. Somos o patinho feio do universo, o último lugar a ser considerado lar, mesmo que os colonos iniciais tenham partido daqui.

“Azul, verde, ar, barulho, movimento e, acima de tudo, brilhando com fúria e de forma implacável e assustadora, estava a luz branca que vinha de uma bola no céu. Ele olhou para o sol desvelado.”

Ao contrário da Terra que tem uma grande aversão por máquinas, em Solária a população é majoritariamente positrônica. Cada pessoa dispõem de dez mil máquinas para si, e isso tem uma grande razão: moram no planeta só 10 mil pessoas, há controle de natalidade e, principalmente, cada um vive o mais distante possível de qualquer outra pessoa. Estranho? Pois bem, em Solaria é altamente repudiado o contato humano, sendo que isso só é feito em casos extremamente necessário. A solidão é incentivada ao extremo, mas apesar disso, as pessoas vivem em perfeita saúde e harmonia. Toda a comunicação é feita através de telas e intercomunicadores. O trabalho pesado é por conta dos robôs.

É interessante essa ambientação de Solaria, pois ela é exatamente o oposto da Terra explorada em As Cavernas de Aço. Enquanto aqui a população vive isolada do mundo exterior, lá os humanos podem sair para caminhar no campo, respirar ar puro e ver o sol como ele é. Mas o grande diferencial desse planeta tão utópico está em sua estrutura política e cultural. As pessoas são incentivadas desde pequenas a evitar ao máximo qualquer contato físico com outro ser humano e a gastarem energia somente com coisas recreativas e de interesse pessoal. Dado esse condicionamento, a taxa de criminalidade é de 100%, e não há policiais, xerifes ou delegados.

“Alguém poderia dizer que precisamos tornar os humanos melhores. Isso é impossível, então tornaremos o robô mais seguro.”

Confesso que foi bem curioso acompanhar o personagem Elijah tendo que aprender a se portar nesse novo mundo. É como se ele fosse um estrangeiro jogado em um país com uma língua totalmente nova. De começo, Baley tem atitudes normais como qualquer terráqueo, mas aos poucos vai notando que ali há uma grande diferença de significado e compreensão de certos costumes e expressões. Para um solariano, “ver” e “olhar” possuem sentidos bem diferentes daqueles que temos aqui na Terra. Tanto é que soa extremamente ofensivo dizer para um solariano que você gostaria de vê-lo.

É um grande choque de cultura para o personagem, e de certa forma pode-se fazer um paralelo com o nosso mundo real. Há inúmeras culturas diferentes espalhadas pelo globo, cada uma com suas “esquisitices” e manias. Algumas, talvez, podem soar enjoativas ou até mesmo bizarras, enquanto outras só estranhas. Da mesma forma que alguns de nossos costumes e manias podem ser mau vistos por pessoas de outros lugares com culturas diferentes (nos EUA, por exemplo, não é comum dar beijos e abraços como forma de cumprimento, já no Brasil isso é bem comum. Em outros lugares, é extremamente ofensivo deixar sobras de comida no prato, e por aí vai..).

“De repente, ele visionou a Terra como uma bola de pedra com uma película de umidade e gás, exposta ao vazio por todos os lados, com suas Cidades que mal se fixavam na camada mais exterior, construídas de maneira precária entre a rocha e o ar.”

Outro ponto positivo da trama é ver a relação entre o protagonista e o robô Daneel Olivaw sendo amadurecida, deixando-se de lado o preconceito por máquinas e aceitando que tanto elas quanto nós temos nosso espaço no universo. Só porque uma foi criada por nós não quer dizer que seja inferior. Afinal de contas, o mundo hoje é altamente dependente de máquinas e sem elas grandes feitos da sociedade seriam impossíveis. Claro que essa mudança é gradual, por isso em alguns momentos vermos o detetive se comportar de forma grosseira e com ar de superioridade. Mas já está bem melhor do que no início da série.

Como eu disse no começo, daria pra falar bastante sobre esse livro, tamanho a complexidade e genialidade do mundo criado por Asimov. Mas isso tiraria todo o brilho que é ir lendo e descobrindo as mensagens aos poucos. De fato, é uma narrativa menos fluida se comparada ao livro anterior. Aqui o foco é em como os personagens se comportam em um mundo diferente do seu e como aos poucos eles vão compreendendo as significativas diferenças e suas implicações sociológicas. Mesmo assim, isso não muda o fato de que é um ótimo livro e que vale a pena ser lido.

site: http://resenhandosonhos.com/o-sol-desvelado-isaac-asimov/
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Fernando Lafaiete 01/09/2018

O Sol Desvelado (Robôs #2): Melhor que o primeiro?
******************************NÃO possui spoiler da série******************************

Para muitos, "O Sol Desvelado", o segundo livro da série Robôs de Isaac Asimov, é bem superior ao primeiro (As Cavernas de Aço). Devo começar esta resenha dizendo que discordo desta afirmação. Nesta continuação, temos uma mudança de cenário bastante significativa que apresenta e deixa claro ao leitor o quão de fato este mundo Asimoviano é extenso.

Nosso protagonista detetive é designado para investigar mais uma vez um assassinato. A diferença é que o mesmo ocorre em outro planeta anos luz da Terra. Temos o reencontro dos protagonistas e o surgimento de uma nova cultura que irá enriquecer a narrativa, apresentando uma forma bem diferente a que conhecemos no que tange as relações sociais.

Os processos investigativos continuam bem simples e em "O Sol Desvelado" temos uma limitação cultural que interfere diretamente nesta importante tarefa designada ao Sherlock Holmes de Asimov. O problema é que mais uma vez senti falta de descrições mais sólidas que me ajudassem a comprar a ideia do autor. Me senti incomodado e deslocado ao mesmo tempo nas primeiras 50/70 páginas.

Me senti perdido nem tanto pela narrariva se desenvolver em outro planeta, mas mais por não conseguir visualizar alguns elementos citados pelos personagens. Óbvio que esta mudança de cenário gera um estranhamento no início; mas é algo comum que já espero que ocorra quando decido ler ficção-científica.

As 3 leis da robótica (já apresentadas na resenha do primeiro volume) continuam presentes, nada mais do que já esperado pra quem já as conhece e sabe da importância das mesmas neste universo. A interação entre os protagonistas continua excelente e é pra mim um dos grandes pontos altos da narrativa.

O mundo em que a estória se passa é interessante, mas toda a concepção de mundo de "As Cavernas de Aço" me apetece mais. O fato também de Daneel, o parceiro do personagem central não ter tanto espaço quanto eu gostaria, acabou me incomodando também.

A junção de estória policial com ficção-científica continua funcional e a escrita de Isaac Asimov continua me agradando, apesar de as vezes me soar simples demais. "O Sol Desvelado" termina com um desfecho que não me convenceu 100% mas que não me impactou de maneira tão negativa assim. Gostei e continuo engajado na leitura da série. Se perguntarem o que penso do autor, minha opinião continua a mesma. Pra quem gosta do gênero, ele é leitura obrigatória!
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Câmis 11/05/2018

Melhor que o primeiro....
Eu gostei de cavernas de aço e amei sol desvelado. Asimov não dorme em serviço. Uma coisa bem interessante (que sinceramente não me lembro de algo assim no primeiro) foi que ele consegue te mostrar os dois lados da moeda e sobre o quanto é difícil entender e respeitar modos diferentes de se viver e pensar.
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Rafael 28/06/2017

Robôs + Policial? Como pode dar errado
Asimov consegue o feito de misturar dois dos meus temas favoritos num só livro: robôs/ficção científica e investigação policial. Um excelente livro que deve ser lido pelos fãs dos gêneros.
Mary 15/07/2017minha estante
Pode ler separadamente (sem ler os outros da trilogia)?




Ryllder 13/01/2017

Olhando direto para o sol
Segundo livro da série Robôs, continua a boa mistura de ficção científica e suspense policial. O cenário muda, com a história se passando em outro planeta. Mantém a qualidade do primeiro, talvez sendo um pouquinho melhor.Em suma, excelente.
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Marcos Pinto 16/07/2016

Melhor do que o anterior
Esse texto não possui spoiler da obra anterior

Depois da última missão, o inimaginável acontece com Baley: ele é convocado para investigar mais um assassinato. Contudo, dessa vez, em um planeta Sideral. Se estar com um sideral é ruim, imagine ficar em seu planeta. Pior: por lá, há apenas 20.000 humanos. As extensas propriedades, que chegam a medir quilômetros, abrigam uma ou duas pessoas. Isso torna o caso complexo? Então tem mais: lá as pessoas não se veem pessoalmente, não se tocam, não se aproximam. Isso é considerado um ato inferior, quase “animalesco”. Toda comunicação é feita a distância, através de vídeo chamadas.

Como descobrir um assassino em uma sociedade onde as pessoas não se tocam e onde você pode andar quilômetros sem ver ninguém? Como fazer uma investigação de verdade sem quebrar as regras de etiqueta de uma sociedade tão diferente? É isso que Baley precisa descobrir.

Partindo dessa premissa, Asimov volta a brincar com as três leis da robótica, que são: 1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal. 2. Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei. 3. Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis. As leis, que na teoria são perfeitas, mostram falhas. E são dessas falhas que nascem os crimes e os assassinatos, tornando todo o livro incrivelmente lógico, inteligente e envolvente.

“Um detetive é um sociólogo também; um sociólogo por uma questão de experiência e de prática, caso contrário não seria um bom detetive”.

Apesar de ter uma premissa parecida com o livro anterior, O Sol Desvelado mostra-se bem superior ao livro As Cavernas de Aço. Isso porque, na presente obra, temos um maior dimensionado das questões políticas e sociais. O autor mostra, de maneira bem inteligente, que mesmo numa sociedade aparentemente perfeita, a ganância pode motivar lutas internas e que desenrolar problemas inimagináveis. Ademais, ainda há um diálogo sutil, mas inteligente, com o pensamento da luta de classes¹.

Além dos aspectos sociológicos, o que mais me chamou a atenção na obra foi a perspectiva filosófica que ela permite empreender. O que Baley alcança no presente livro me parece análogo ao que Platão relata em o mito da caverna². Na primeira obra, o protagonista ainda está preso em suas cavernas de aço, com um pensamento limitado, com uma visão turva da realidade. Na segunda obra, o brilho do Sol lhe permite ver além; faz com que ele passe a enxergar não apenas sobras, mas a realidade como ela é. Isso faz com que o leitor reflita sobre diversos aspectos em sua realidade, além de proporcionar um amadurecimento extraordinário ao protagonista.

Um detalhe importante é a importância de uma leitura não anacrônica. Devido ao autor ter escrito a obra há muito e ter tentado acertar o futuro, alguns aspectos parecem um tanto deslocados diante da nossa visão atual. Contudo, se pensarmos na perspectiva da época, tudo faz muito sentido e o livro merece todo o destaque que sempre recebeu. Dos trabalhos do autor, talvez a série Fundação seja a mais atemporal, já que brinca sempre com os aspectos sociológicos da busca do poder.

“Estava a ponto de descobrir algo. Poderia não ser muita coisa, mas era o tipo de investigação que ele sabia fazer bem. Algo que ele sabia fazer bem o suficiente para ser chamado ao outro lado do universo para fazer”.

Além do bom enredo, a obra também merece destaque pela excelente parte física. O livro possui uma capa bonita e que reflete bem o ar futurista que encontraremos no enredo. A diagramação também é muito boa: objetiva e confortável. A tradução e revisão estão excelentes, como é padrão da Aleph. Desta forma, tudo contribui para uma boa leitura da obra.

Em suma, o que se pode se esperar da obra é uma sequência bem superior ao livro anterior, com um excelente aprofundamento sociológico e uma questão filosófica latente. Apesar de alguns pontos que parecem não encaixar, devido ao tempo em que a obra foi escrita, a leitura ainda é mais do que recomendada.

Notas:

1. Luta de classes é um fenômeno social que prevê um antagonismo entre pessoas de diferentes classes sociais, onde cada uma das classes buscará seus próprios interesses. A luta perpassa os campos econômicos, políticos, sociais e históricos. Karl Marx foi um dos principais pensadores da teoria. Para saber mais sobre, desbrave os livros O Capital ou Manifesto do Partido Comunista.

2. Mito da Caverna pode ser encontrado no livro VII da obra A República, escrita por Platão. O mito mostra a libertação da “escuridão”. Para saber mais sobre, desbrave o livro A República.


site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/07/resenha-o-sol-desvelado.html
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Henrique Komoto 02/02/2015

Isaac Asimov pai dos robôs.
Impressionante! É única palavra que tenho a expressar a respeito do livro "O Sol Desvelado".

Detetive Baley e seu parceiro Robô Daneel, agora são designados a investigar um crime, que ocorreu em Solaria, planeta dominado por robôs e Siderais.

O primeiro instante ao lê-lo, ele se parece bem menos envolvente e interessante em relação "As Cavernas de Aço", seu antecessor.
Pensei isso, porque ele contém bem menos revira volta, indecisões e questionamentos por parte do personagem principal o detetive Baley.
Mas...mas, realmente é só impressão, pois a cada capítulo que você o lê, a trama, se torna cada vez mais densa, fazendo que cada fato ocorrido, vá se justificando e se encaixando num enorme quebra cabeça.


Eu mais que recomendo este livro, se você gosta de livros de ficção científica, sua leitura é OBRIGATÓRIA!
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Marcos 04/01/2015

O Sol que conhecemos bem!
Impressionante a capacidade de Asimov para imaginar os possíveis futuros para a humanidade e depois colocar personagens complexos e cativantes no meio destes cenários.
Leitura agradável e uma história maravilhosamente construída que te fará "engolir" o livro até o final...A Lá Asimov!
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Grazi Comenta 10/12/2014

Quando é que eu não vou dar 5 estrelas pros livros desse homem?
Pra quem acompanha minhas resenhas (especialmente dos livros do Asimov) já sabe que sou fã incondicional da escrita e narrativa dele. Sim, já começo dizendo que O Sol Desvelado mantém o padrão de todos os outros livros do Isaac e fala de ficção científica e questões socio-antropológicas de uma forma bastante compreensível e interessante. Duvido que ainda vou pegar um título dele e dizer que me entediou.

Bom, O Sol Desvelado é o livro 2 da série de robôs, continuação de As Cavernas de Aço - que já tem resenha aqui no blog. A trama retorna com a parceria entre o detetive Baley e o Robô Daneel Olivaw, um espécime altamente tecnológico que pertence ao planeta Aurora. Dessa vez Baley é chamado para investigar um caso de assassinato em um dos planetas dos Siderais (descendentes dos terráqueos que foram povoar outros planetas da galáxia e acabaram criando um complexo de superioridade com relação a Terra). O planeta em questão é Solaria e as circunstâncias do assassinato demandam a investigação de um terráqueo simplesmente por que não é comum - na verdade esse foi o primeiro caso - haver assassinatos nos Mundos Exteriores. A sociedade de Solaria é formada só pela classe social mais alta, especialmente devido as comodidades que os robôs permitem, uma vez que a proporção entre humanos e robôs é 20 mil para um. Então, Baley se vê enviado a uma sociedade com cultura completamente diferente da dele e tendo que investigar um caso em que nada parece possível e ainda precisa descobrir sobre uma suposta organização anti-Terra.

Parece que falei muito, mas juro que não revelei nada aí \o/

Minha análise é basicamente a que já falei aí em cima: adorei, recomendo, fico espantada com a criatividade do cara e ele puxa mais ou menos os mesmos conceitos abordados no livro 1. O final do 2 dá o gancho pro 3 e já sabemos que será em Aurora. Maaas, preciso comentar uma coisa que só percebi uns dois dias depois de terminar o livro e começar a pensar na resenha... Asimov descreve os robôs de uma forma bastante primitiva em relação ao tempo que se passa suas histórias. Exceto R. Daneel, todos os robôs são meio que seres toscos, sem rostos humanos e que só servem para serviços domésticos, para possibilitar os seres humanos de não fazerem trabalhos manuais ''chatos'' e tal. Especialmente em Solaria, que é uma sociedade robótica, dá pra ver que Asimov não evoluiu os robôs. Isso é meio... sem sentido. Uma proporção tão gigantesca de um robôs para humanos iria dar errado em algum momento e não seria tãããão no futuro. Hoje em dia já se usa a tecnologia para o mal, mas nas tramas da série de robôs as 3 leis da robótica imperam até esse futuro longíquo. Meio que perdeu um pouco da realidade da história pra mim, mas de jeito nenhum perdeu a graça. É meio que essa série não ficou como podemos chamar de ''livro atemporal''. Ele perde o sentido a medida que o tempo passa. Não é o que acontece com Fundação (leiam, por favor!).

De qualquer forma, novamente o que me chamou a atenção e me manteve vidrada não foi só a investigação em si, mas a descrição dos costumes do planeta, dos habitantes, a forma de construir os personagens e de colocar os diálogos entre eles.
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