Vitor Hugo 29/03/2023Um clichê de NatalO período natalino é uma época mágica, lotado de muitos significados, onde pessoas buscam harmonia. Na Inglaterra do século XIX, esse encanto foi perdido. Por meio da literatura de Charles Dickens, gradualmente esse reencontro foi acontecendo. Veja a importância dos livros na evolução da sociedade.
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De um escritor falido para o renascimento do espírito natalino inglês, podemos dizer que Dickens teve o seu reconhecimento na literatura. O olhar social do autor era muito apurado, seus contos e romances falavam da sociedade da época, ganhou muitos adeptos e entrou no “hall dos clássicos da literatura”.
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Não discutirei o fenômeno Dickens, mas um de seus principais livros: “Uma Canção de Natal”, “Um Conto de Natal” ou “Um Cântico de Natal”, chame como quiser. O livro de apenas 131 páginas, é fácil de ler, diferente da grande maioria dos considerados clássicos, temos uma linguagem acessível para todos. Sem exagero, uma criança consegue ler o Charles Dickens.
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Sobre o desenvolvimento, preciso dizer que não me agradou, a narrativa é focada em um sujeito de nome Ebenezer Scrooge, um empresário rabugento, que detesta o Natal. Os demais personagens são apenas temporários para gerar os curtos diálogos com Scrooge. Isso sem falar de três fantasmas, jogados na narrativa.
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O livro visa reviver o espírito natalino, diria que ele conseguiu na época transmitir essa mensagem, mas na atualidade não gera o mesmo sentimento. Na época de seu lançamento, em 1843, o livro foi revolucionário, realmente fez com que a sociedade desenvolvesse uma maior empatia e solidariedade, atualmente, é um livro comum dentre muitos outros que sequer são considerados importantes ou clássicos.
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O livro foi dividido em cinco capítulos (cinco estrofes), o seu fechamento é ainda pior, confesso que sai decepcionado com a quinta estrofe contendo apenas oito páginas. A história é previsível, valeu pela mensagem de mais amor e solidariedade
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