Glauciareads 11/11/2023Sobre ser livre e aprender a voar.A história se trata de uma gaivota chamada Fernão Capelo, que é diferente das outras gaivotas de seu bando por não querer voar pra comer e sim voar por gostar de voar.
Fernão então tem que lidar com o desagrado de sua família e as leis de seu bando. Ele sabe que é diferente e é capaz de ir além e sua paixão por voar o instiga a aprender e a ter coragem de não seguir as regras limitantes das gaivotas. Em sua jornada ele encontra outros com a mesma paixão, que o ensinam a lapidar seus talentos e a refletir sobre sua condição, mas o horizonte traz supresas...
A história é curta e fluida, mas não me cativou. Os personagens são todos gaivotas e o linguajar delas se remete a falar de vôo e técnicas de vôo. Tem questões filosóficas nesse livro, sobre liberdade, amizade, aprendizagem e reconhecimento, porém achei meio raso.
Eu tinha expectativas sobre esse livro que não foram supridas! O livro em si é bonito e a mensagem tbm, mas não me envolveu.
Tem um personagem em determinado momento que fala sobre fé. Ele diz "Esqueça a fé, vc não precisa de fé para voar", eu achei essa frase meio estranha (por ser cristã achei meio ofensiva). O livro tem mensagens ateístas e espíritas, como por exemplo o ser é autocentrado e ilimitado (ateísmo) e a morte é uma passagem de uma vida pra outra, tem continuidade (espiritismo).
O livro ensina que tudo bem vc quebrar regras pra ser quem vc quer ser e eu acho que liberdade não é quebrar regras, mas ser livre de vícios e preconceitos impostos pela sociedade.
O final é interessante, traz uma mensagem melancólica e de esperança, eu gostei.
Recomendo esse livro pra quem gosta de livros no estilo pequeno príncipe, que são leves, mas ao mesmo tempo reflexivos e que, a cada vez que vc ler, vai tirar lições novas.