spoiler visualizarLT 28/11/2018
Oie! Como sempre, trago uma resenha simples, mas um pouco diferente, dividida em duas partes, sendo a primeira sem spoilers e a segunda contendo apenas isso, às vezes de forma mais leve, às vezes não. Vou sempre sinalizar bem, mas para aqueles que não gostam de spoilers, atenham-se aos avisos.
Sem mais delongas, sigam-me os bons!
[Parte I – sem spoilers]
Com apenas 17 anos, Bea se vê sendo encurralada aos poucos por sua mãe e suas melhores amigas. Sua mãe, não deixa ela sair a noite e nem chegar perto de meninos, pois pensa que assim que o fizer, voltará grávida para casa. E enquanto isso, suas amigas cobram que ela saia com elas.
Como Bea é retraída demais para poder tomar alguma atitude em ambas as partes ela não faz nada, porém, logo se vê atraída para um novo grupo de amizades, onde todas as garotas saem juntas aos sábados a noite e exigem que Bea esteja presente com elas. Ainda com receio, Bea acaba comentando com uma de suas avós que a incentiva a ir sim, e finalmente começar a viver como uma adolescente de 17 anos.
No entanto, a mãe de Bea não concorda em nada com essas saídas, aos poucos vê Bea se tornando o que ela foi um dia, além das más respostas e brigas que adentram o seio familiar, mostrando um novo lado que nem mesmo Bea conhecia. Tudo isso, até sua filha receber um convite inusitado para uma viagem, tornando as coisas piores.
Ruby é uma das novas amigas de Bea, e é quem faz o convite para passar as férias em Málaga, com suas outras amigas em um apartamento que sua madrinha possui. Sendo uma boa amiga, faz de tudo para convencer a mãe de Bea deixar que ela vá nessa viagem, e quando tem isso conquistado, ela mostra que não era uma amiga tão boa assim, e que suas intenções para Bea nessa viagem, eram outras...
Após passar 48 horas infernais com Ruby e as amigas em Málaga, Bea desnorteadamente toma um trem para Paris, com o intuito de finalmente matar sua vontade de conhecer a bela cidade, e o mais importante: seu pai, que ela não sabe nada além de que ele é Francês. Porém, Bea acaba em Bilbao, e conhece Toph e seu grupo de amigos que estão mochilando pela Europa, e é aqui que a verdadeira viagem de Bea começa.
[A PARTIR DAQUI, LEIA POR SUA CONTA E RISCO!]
[Parte II – com spoilers]
Caso você já tenha lido “Onde Deixarei Meu Coração" continue aqui comigo, mas se você não leu o livro e não curte spoilers, não recomendo ler essa segunda parte, pule direto para o fim da resenha, no entanto, se continuar por aqui, fica por sua conta e risco!
Me falem, quem nunca teve uma amiga vaca como Ruby e Aeysha, aquela amizade que apenas te usa e não tem os sentimentos que você tem por ela? Isso me deixou tão indignada! A forma como ambas as garotas bajulavam Bea para no fim ser tudo motivo para conseguirem fazer com ela viajasse com elas, e ser usada como boa menina para que seus pais deixassem viajarem sozinhas.
No entanto, creio que tudo o que aconteceu de ruim na vida de Bea, tornou possível que acontecesse as coisas boas, afinal, se ela não tivesse ido para Málaga, não teria ido para Bilbao, não teria conhecido Toph, não teria realizado seu sonho. Então a mensagem da autora de que coisas ruins acontecem mas coisas bosa também vem, ficou bem explicita.
No desenrolar da história vi Bea amadurecer, tudo bem, ela dá sim seus ataques, mas qual adolescente não dá? Ela finalmente conquistou uma liberdade e um amor, experimentou coisas novas, coisas simples mas significativas. E Toph, que amor! Dá vontade de colocar num potinho e guardar a sete chaves. Considero ele o fermento essencial pra história.
[Finalizando] Com uma escrita leve e divertida, Sarra nos traz uma história de superação e amor, recheada de personagens e aventuras, contendo uma garota que clama em conhecer seu pai biológico mas que acaba na verdade fazendo com que o destino lhe apresente Toph, um amor puro e singelo.
O livro mereceu suas cinco estrelinhas pela mensagem que passa em seu decorrer, pela diversificação da personagem não parar no lugar, pelo fechamento de todas as pontas, pela diagramação delicada feita pela Editora Galera e por sua capa de tirar arrepios de tão delicada que é. A junção torna o livro um dos queridinhos da estante.
Apesar de não ser um lançamento e nem um livro recente, a leitura é mais do que recomendada. É uma leitura rápida e recheada de um amor contagiante, não só por Toph, mas também por Paris!
Mas, e vocês? Já leram? O que acharam de “Onde Deixarei Meu Coração”? Caso não tenha lido, se interessou? Deixem seus comentários, vamos adorar!
Por enquanto, é só! Espero que tenham gostado. Um beijo, e até a próxima!
Resenhista: Dara Mendes.
site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/