Onde Deixarei Meu Coração

Onde Deixarei Meu Coração Sarra Manning




Resenhas - Onde Deixarei Meu Coração


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Mila F. @delivroemlivro_ 12/02/2020

Um romance fofo juvenil daqueles que a gente suspira e chora
Minha maior vontade de ler Onde Deixarei Meu Coração era porque sabia que sua história se passava em Paris - quem nunca desejou conhecer Paris que atire a primeira pedra - então, aproveitei-me do #DesafioMulheresdaLiteratura2020, cuja proposta para Janeiro era "Livro de um país que você quer visitar" e devorei essa belezura.

Em Onde Deixarei Meu Coração vamos acompanhar nossa protagonista Bea, que sempre se considerou uma "velha" na pele de uma adolescente, pois todas as coisas que seus amigos ou colegas da escola gostavam não a atraiam, de modo que, para ela, ficar em casa cuidando de seus irmãos gêmeos era muito mais atrativo do que ir para uma festa.

Entretanto, Bea sempre teve o grande sonho de ir para Paris já que era lá que seu pai desconhecido morava, entretanto ela não sabia nada sobre ele porque sua mãe simplesmente se recusava a conversar sobre o assunto.

Logo no começo de Onde Deixarei Meu Coração somos situados ao estilo de vida de Bea e também a algumas mudanças que estão ocorrendo, quando, do dia para a noite, as meninas mais populares da escola começam a se aproximar dela.

Obviamente, Bea acha aquilo estranho e apesar de não conseguir se identificar com essas meninas, gosta de saber que "está fazendo amizades e saindo de sua zona de conforto e invisibilidade social", de modo que aceita a aproximação e começa a sair com elas e frequentar festas.

Nesse meio tempo, as férias estão se aproximando e todas combinam de ir para a Espanha, convencendo, inevitavelmente, Bea a ir junto. E aqui quero fazer um adendo sobre a amizade tóxica dessas meninas: Bea não se dava conta, mas elas queriam o tempo todo forçar Bea a ser como elas, a ser periguete, pegar geral, fazer o que elas queriam e a gastar dinheiro com elas. Eu simplesmente as odiei e logo depois vejo que meu ódio era completamente embasado.

O fato é que a viagem para a Espanha não saí como Bea supunha que seria, porém, essa viagem corresponde a um marco muito importante para ela se tornar uma mulher mais independente, segura e autônoma, então é justamente nesse momento que acaba tomando uma decisão por impulso de ir para Paris.

Essa viagem para Paris também não será muito o que Bea tinha idealizado todas as vezes que sonhou em conhecer o país, porém vai trazer além de maturidade e experiências importantes para sua vida, um crush: o fofíssimo Toph. É aí que o livro fica de tirar o fôlego.

Onde Deixarei Meu Coração pode até ser um livro jovem (e eu já passei dessa fase faz tempo) porém, ainda traz reflexões importantes sobre a vida, amizade, família e sobre expectativas: as vezes nem a família, nem os amigos, nem o boy e nem os países vão corresponder nossas expectativas, mas inevitavelmente teremos que lidar com tudo isso de maneira inteligente e tentar enxergar o "lado bom da coisa" e, sobretudo, desabafar, não podemos nos calar e achar que as coisas vão se resolver sozinhas, as vezes precisamos falar e/ou fazer para conquistarmos o que queremos.

Como vocês podem já ter percebido, com tudo o que mencionei acima, eu gostei do livro e me diverti bastante tanto com o enredo, com as partes bem humoradas e com os personagens fofos e uma história de amor lindinha, entretanto, confesso que poderia ter gostando muito mais desse livro se o tivesse lido na minha adolescência, teria conseguido me conectar e até me identificar mais com o que estava lendo. Mas foi muito bom, então recomendo bastante Onde Deixarei Meu Coração.

Paris pelos olhos e Bea e Toph é super incrível, mesmo quando os planos dão tudo errado ou quando não para de chover!

site: www.delivroemlivro.com.br
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Melissa 03/09/2018

Sobre descobertas e outras coisas
Olá, leitores.

Esse é um livro que estava na minha lista de desejados há bastante tempo e quando li foi diferente do que eu esperava, mas me surpreendeu muito positivamente. Dada a premissa de amor em Paris, pensei se tratar de um romance adulto e me deparei com um YA cheio de descobertas (o que eu, sinceramente, amo).

Então, o livro começa com Bea, uma garota tímida e discreta, inteligente, com poucos amigos e muito família, que faz tudo “certinho” e a qual todo mundo acha sem graça, é convidada inesperadamente para uma viagem pela sua ex-melhor amiga para Espanha. E para, consequentemente integrar a turma dos populares da Escola. Mas Bea não quer ir, não de verdade, ela acha que algo está estranho e fora do lugar, mas não sabe exatamente o que é.

Porém sua mãe, sempre rígida, é convencida de que não há nada de errado e Bea acaba viajando. Ao chegar lá, ela passa por maus bocados com as outras meninas e, finalmente, compreende o porquê de ter sido chamada. Se sentido usada, frustrada e triste. Bea, tão calma e paciente, coloca toda a raiva para fora e deixa a Espanha sem olhar para trás.

Chegando na Estação de Trem, Bea, com sua súbita coragem, resolve ir para Paris, encontrar seu pai desconhecido. No caminho, ela acaba se perdendo entre as paradas e conhecendo uma turma de amigos americanos, que vão lhe ensinar sobre o valor de uma amizade, companheirismo, maturidade e escolhas.

Entre diversas viagens, talvez Bea descubra muito mais sobre si mesma, sobre o segredo que envolve a identidade de seu pai e sobre o amor. Quando conhece Toph, ela percebe como amar é muito mais do que dizem os filmes românticos. Amar é estar perto, mesmo que longe, são momentos, pequenas eternidades e grandes infinitos.

Enfim, esse livro é mais sobre Bea descobrindo quem ela é e seu lugar no mundo do que qualquer outra coisa. É a pessoa cheia de certezas enfrentando situações que não tem a mínima ideia de como resolver. É seguir em frente, porque não ter uma resposta, às vezes já é uma resposta.

Simplesmente maravilhoso. Ganhou meu coração e valeu cada segundo de espera.

Até mais.



site: instagram.com/umaleituraideal
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Alexa.Araujo 08/02/2018

Que livro lindo!
Que livro lindo em todos os sentidos, na capa, nos personagens(alguns), na história.
Esse livro me prendeu do começo ao fim. Digamos que eu tenha me identificado um pouco com a Bea haha. Acontece de tudo enquanto nessa história, Bea poderia ser só mais uma adolescente, vivendo em seu mundo adolescente, com amigas adolescentes, mas o mundo não é como imaginamos. Não é mesmo? E o que uma decepção não faz com a protagonista? Bea sempre foi aquela menina que era conformada com a vida que levava, que fazia tudo o que a mãe pedia, mas uma viagem à Espanha muda o mundo de Bea de uma forma que nem ela esperava. Altas decepções com as "migas" um trem errado e novos amigos, um pai que ele nunca conheceu e que a mãe contou que mora em Paris, faz essa guria se meter em altas aventuras, descobertas, até mesmo um pouco mais de decepção e por que não, amor?. A história vai te levando por lugares e situações que a cada capítulo tu ficas ainda mais interessado em saber como termina. Esse livro aborda tantas coisas que fica difícil deixar a história de lado, pois a curiosidade para saber quem é o pai que ela nunca chegou a conhecer, o relacionamento de Bea com a mãe, e como ficará o relacionamento de Bea e Toph, faz com que tu comece e não pare até acabar. Esse livro te viciar, te fazer rir, chorar e torcer pela Bea. Ah, vai!
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Raiane Barros 30/11/2017

"Les temps sont durs pour les réveurs"
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Tamires 05/09/2017

Quem realmente é o meu pai?
Bea uma jovem de 17 anos que sonha em conhecer Paris ( como qualquer outra pessoa), mas seu sonho vai muito mais além, pois é onde mora o seu pai.
Sempre foi quieta na escola, mas eis que surgiu a chance de ser amiga de uma turma de garotas descoladas.
Aos sábados ela se transformava em outra pessoa: com direito a maquiagem, cabelo e claro balada...
As meninas todas as férias viajam para a Europa, e ela sem muita vontade de ir, acaba indo.
Os planos não saem como o esperado, ela se revolta e do nada vai parar em Bilbao, uma pequena cidade da Espanha, e ao parar para tomar um café, conhece uma turma de mochileiros universitários, que pretendiam estar em Paris nos próximos dias, então ela embarca nessa aventura.
No começo Paris não é nada do que ela imaginava: muita chuva, uma gripe e a possibilidade de sua mãe querer que ela saia de Paris logo, pois tem segredos que ela nem imagina...
Ao voltar pra Londres, tem que lidar com:sua mãe, uma tensão em casa, seu namorado que logo viaja, a possibilidade de sua mãe exigir dela um teste de gravidez, e claro a dúvida quem é realmente seu pai.
Um livro perfeito, a escritora sabe exatamente como prender o leitor, com uma escrita leve, e com muito drama de qualquer adolescente.
Ri e chorei muito no livro.E claro deixou com um gostinho de quero mais!
Perfeito!!!!
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Ceiça alves 16/05/2017

Crescimento
Não vou mentir no inico achei o livro chatinho,não porque a historia é ruim,mas porque a Bea não via aquelas meninas não era amigas dela,e se deixava levar por acho que ela tava sendo aceita no grupinho perfeito e muitas vezes elas a trava mal e ela não toma nem uma atitude pra se impor e sempre deixa passa.
Amei a história amei ver o amadurecimentonda da Bea, ela foi em busca do queria,e a verdade sobre quem era e de onde vinha,amei a complicidade dela e do toph,uma delícia de história, que além disso trás como plano de fundo Paris a cidade dos meus sonhos.Venha conhecer também essa linda história,aventura,romances,muitos doces,risadas e conhecer essa menina fofa que é a Bea.?
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Nattália Azevedo 18/01/2017

Onde Deixarei Meu Coração
Sem dúvida é nítido a evolução da personagem principal ao longo do livro.
A Bea cresceu muito como pessoa e teve a oportunidade de conhecer mais sobre si mesma, sobre a vida - experiência que para mim todos nós deveríamos ter.
Os personagens secundários são um charme e o Toph é um fofo, apesar de no final achar ele um pouco covarde – não entrarei em mais detalhes para não dar spoiler.
Ai chegamos a grande questão o epílogo, eu achei que a autora pecou nele, me passou a sensação de que estava faltando algo, eu terminei a leitura com gostinho de quero mais e varias interrogações na minha cabeça e no meu coração.
Vale lembrar que os cenários narrados no livro são lindos, nós temos a oportunidade de conhecer um pouquinho mais sobre a França e a Espanha - duas de muitas das minhas paixões.
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Keila.Bronze 11/01/2017

Passeio inesquecível por Paris
Narrado em 1ª pessoa, o livro conta a história da adolescente Bea, a “filha perfeita”: ajuda a cuidar dos irmãozinhos gêmeos, não bebe, não vai a festas, não se envolve em brigas, boa amiga, boa funcionária. Porém, Bea se vê como uma garota sem graça, cujo único diferencial é ser filha de um francês, que abandonou sua mãe grávida, e agora, vive em Paris.
Por causa de sua descendência francesa, Bea é apaixonada pela cultura e culinária francesa, faz aulas de francês, é apaixonada por filmes como Bonequinha de Luxo e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Além disso, a decoração de seu quarto tem inspiração francesa.
Bea, apesar de se achar sem graça, começa a ser convidada para almoçar com as populares da escola Ruby, Chloe, Emma e Ayesha. Ruby diz à Bea que a achou muito legal e a convida (ou melhor, intima) para ir à festa no final da semana. Com dificuldade, Bea convence a mãe a deixá-la ir à festa e, assim começa às idas de Bea às festas com Ruby e suas amigas.
Passa-se um tempo e Ruby convida Bea para passar as férias na Espanha com ela e as amigas. No princípio, Bea não fica muito animada com a viagem e nem se importa muito com o fato da mãe não permitir. Mas, no fim, a mãe acaba permitindo a viagem (o processo é bem interessante, vocês vão gostar).
A viagem com as meninas acontece e de repente coisas começam a acontecer que levam Bea a mudar seus planos e entrar em um trem rumo à Paris.
A partir deste momento que veremos o desenrolar maior da história.
Nessa viagem à Paris, Bea conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa com outros amigos, faz novos amigos e vive uma viagem inesquecível.
O livro é maravilhoso, fala de amor, de relacionamentos familiares, de amizades, de busca de identidade e te leva a uma viagem maravilhosa em Paris.
Sou apaixonada por Paris e através do livro me imaginei passeando pelas ruas da cidade, andando de trem e metrô, tomando café nos cafés, principalmente no Café des Deux Moulins, em Montmartre e passeando na Pont Neuf.
Leitura super recomendada.
Leia na integra no meu blog

site: http://livrosgrandeamor.blogspot.com.br/2016/12/resenha-onde-deixarei-meu-coracao.html#more
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Nathy 13/09/2016

Onde deixarei meu coração – Sarra Manning – #Resenha
Esse era um livro estava com muito medo de começar a leitura. Já havia lido outro livro dessa autora da qual não tinha gostado de nenhum dos dois personagens e nem da história. Mas, acabou sendo uma grata surpresa. Estava tão envolvida na leitura que nem parecia que o livro tinha sido escrito pela mesma pessoa. Mesmo que a principal fosse um pouco irritante tudo na história se encaixou perfeitamente. É um livro mais sobre as descobertas sobre nossa personalidade e quão fortes a pessoa pode se tornar diante de uma adversidade. Tudo bem que não teria metade do comportamento que teve durante a sua viagem, mas ainda assim gostei do desenvolvimento. O livro teve uma conclusão legal, poderia ter sido melhor, mas conseguiu me satisfazer.

O livro conta a história de Bea, uma adolescente de dezessete anos que nunca saiu da linha. Sempre obedeceu a sua mãe e seus motivos para querer a menina segura. Mas, chega um momento na vida da menina que resolve que deseja ver mais do mundo ao seu redor. Durante uma viagem passa a ver sua situação de uma forma completa diferente. Percebe que pode ser a menina obediente, porém se divertir da maneira que sempre quis. Quando algumas dificuldades aparecem em seu caminho deve decidir quem realmente quer ser. A filha que nunca questiona as decisões de sua mãe e enfrenta as pessoas que tentam pisar nela. Ou ser uma menina mais decidida sem passar por cima de ninguém.

O que me incomodou um pouco foi à narrativa ser em primeira pessoa. Isso me irritou porque não tinha a visão dos outros personagens e necessitava saber o que estavam pensando naquele momento. Porque uma simples explicação no final não foi o suficiente para acreditar em sua veracidade. Ainda mais quando se trata de falar dos sentimentos mais românticos. Algumas autoras conseguem nos fazer acreditar em tudo, infelizmente não é o caso da Sarra. Com essa narrativa a aproximação que deveria ter tido com principal não ocorreu, por muitos momentos queria bater nela.

A Bea é sempre tão educada quando vai lá em casa.

Eu pensei que fosse ficar boa parte do livro com raiva de Bea, porque teve infinitas situações em que deveria se impor e somente quer evitar o conflito. Mas, conseguia entender a personagem porque durante um bom tempo fui essa pessoa. Quando ela assume a personalidade de uma menina em que ninguém será capaz de pisar ficou ótima. Queria correr e abraçar a menina por tanto que evoluiu do primeiro capítulo até o último. Soube usar uma postura sem ter que ofender nenhuma pessoa. Meu único problema com ela foi que não soube compreender sua mãe. E hoje em dia seus motivos já nem eram o suficientes para tanto drama como ocorreu. No final ela acabou mostrando que pode ser uma pessoa vulnerável, que precisa de outras ao seu redor que possam lhe dar apoio. Assim como mostrou que sabe se defender da melhor maneira. Deixou alguns personagens sem voz e me agradou demais.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2014/10/onde-deixarei-meu-coracao-sarra-manning-resenha.html
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Fatima Cheaitou 29/08/2016

Narrado em primeira pessoa Onde deixarei meu coração nos mostra o quanto a vida não se limita apenas à nossa zona de conforto e o quanto somos maiores do que imaginamos.
Bea acha que é uma jovem muito entediante e no começo ela de fato é. É uma personagem chata e um pouco irritante, tem autoestima zero e fica se diminuindo o tempo todo. Além de aguentar tudo de bico fechado e fazer tudo que mandam sem nem contestar.

"Porque eu não tinha uma vida, eu era monótona. Tudo a meu respeito era sem graça"

Ela é daquelas meninas muito comportadas e com notas exemplares. A mãe dela é exageradamente protetora, controla cada passo da filha e não a deixa fazer nada. Ela não quer que a filha cometa o mesmo erro que ela, engravidar aos 17 anos, por isso faz de tudo para que Bea não tenha nem a chance de errar.
Tudo muda quando um dia qualquer e sem um motivo aparente sua ex-amiga, Ayesha, aparece e a convida para almoçar. No outro dia, Bea se surpreende ao ser chamada por Ruby – a líder do grupo das populares – para se juntar a elas. Ela não confia totalmente nas meninas, já que elas são um dos motivos de Ayesha tê-la trocado, e em como se tornaram amigas dela de repente, mas continua saindo com elas.
Até que Ruby, a convida para viajar com elas para Málaga, na Espanha. Ela vê uma oportunidade de se livrar de sua mãe controladora e se sentir livre por um tempo. Depois de muita insistência, e ajuda da Ruby, ela consegue convencer sua mãe a deixá-la ir.
Finalmente chega o dia da viagem, Bea acha que será uma viagem inesquecível e ela realmente é, mas não pelos motivos que ela imaginava. Ao chegarem ela descobre que tudo foi apenas uma armação para que Ruby e as amigas conseguissem viajar sozinhas. E a partir daí tudo vai piorando para ela. Elas começam a diminuí-la o tempo todo e tratá-la como lixo.

“Eu era humilde e calma e deixava as pessoas pisarem e mim.”

Mas depois de aguentar tantos desaforos de bico fechado, ela finalmente se vinga. Ela anota os segredos de todas em um quadro e foge antes de voltarem, e assim ela consegue fazer com que as meninas se virem uma contra a outra e não precisa arcar com as consequências.
Ao se ver na estação de trem ela hesita, o que fazer? Voltar para Londres e ter sua vida patética de volta ou ir para Paris, cidade dos seus sonhos? Depois de ser a certinha por tanto tempo, ela opta por Paris.
Tudo teria sido mais fácil se ela não tivesse cochilado e perdido o ponto certo para descer do trem, assim ela acorda em uma cidade estranha, onde acaba conhecendo Erin, Jess, Michael, Aaron, Bridge e Toph - seis universitários americanos que estão mochilando pela Europa. Entre eles, Toph, um garoto bem fofo, é quem mais lhe chama a atenção e se torna seu novo crush.
E sem esperar e em um lugar que não imaginava foi onde ela realmente encontrou amigos. Depois de muito hesitar ela entra na viagem junto com eles e conhece vários lugares e pessoas novas. E é nessa viagem que Bea realmente se encontra, com o grupo, com a viagem, com os lugares, ela finalmente se descobre.
Ela ainda quer ir para Paris, pois tudo que sabe sobre o pai é que ele mora nessa cidade, então acaba sendo sua meta por vários anos de sua vida, a fazendo aprender a falar francês e a cozinhar comidas francesas. E por isso é o seu objetivo na vida, quase uma obsessão. Então quando finalmente chega lá, depois de tanta expectativa acaba sendo uma decepção. Conhecer Paris não muda sua vida do jeito que ela esperava, não a faz ser maravilhosa.
Ela enfrenta vários problemas, com amizades novas e com a família, e percebemos o quanto amadurece e tenta lidar com as situações da melhor forma possível. Mesmo com as piores escolhas que ela faz, você acaba torcendo por ela, porque assim como ela, todos erram.
O casal principal é meio sem graça (ele é fofinho, mas não é daqueles personagens que te cativam e já deixei claro o quanto a acho chatinha). Tem romance e envolvimento, mas não tem aquela paixão, aquele sentimento a mais que te faz suspirar e querer um amor igual na sua vida, o que acaba o tornando artificial.

“Mas às vezes o que você sente por outra pessoa não faz sentido, simplesmente é.”

O cenário é bem detalhado, você consegue imaginar o lugar direitinho e se sentir lá junto com os personagens. Conhecer lugares novos junto com eles e poder sentir o que eles estão sentindo ao conhece-los é muito bom e o livro não falha ao nos mostrar isso e esse é um dos pontos que mais gostei na história.

“Este ano eu aprendi que a vida não tem esses finais bonitos e arrumadinhos que você pode embrulhar com um laço. É mais bagunçado que isso.”

O amadurecimento da Bea ao longo do livro é de impressionar, mesmo que no final do livro ela continue um pouco chatinha. Mas apesar de ser uma personagem irritante, sua construção é fantástica. Não amei o livro, é uma história bem bobinha e com um romance fraquinho, mas mostra como é importante começar a depender de si mesmo e seguir seus sonhos. Caso queira uma história leve, divertida e fácil de se ler para passar o tempo, é uma boa leitura e recomendo. Mas se quiser se surpreender e não conseguir parar de ler para saber o que vai acontecer, sinto lhe informar, mas esse não é o livro para você.
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Nathalia Neri 20/05/2016

Uma história de um romance que muitas meninas queriam ter vivido
confesso que por alguns momentos da leitura pensei, "oops comprei um livro de adolescente"mas conforme a história foi indo, fui dando algumas chances e quando chegou no meio tudo foi ficando mais interessante, foi ficando cheia de romance, de aventura, de conhecimento, de momentos que eu queria ter vivido, todos os detalhes da história ia me remetendo ao meu breve passado de adolescente, aonde vivemos nossas mais enérgicas história de vida, me vi um pouco nela, no seu modo de pensar.
indico para quem é romântica e sonhadora assim como eu, uma bela história de amor.
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JulianaSchreave 08/03/2016

Esperava bem mais...
Este é o primeiro livro da Sarra Manning que leio. O título do livro e a capa por si só tinham me despertado o interesse em conhecer a história, depois de ler a sinopse de Onde Deixarei Coração eu decidi que precisava ler este livro.

A história não me cativou logo de cara, somente a partir da página 98 que a história começou a despertar meu interesse... tiveram altos e baixos, a história se tornou cansativa em alguns momentos... mas é um livro muito fofo mesmo com os dramas familiares, a autora soube dosar os temas abordados de uma maneira que parecia que você estava assistindo a um filme 'água com açúcar' desses estilos da Sessão da Tarde.

Algumas coisas que eu gostei na história foram as citações de livros, filmes e músicas francesas que valem a pena conferir! ;)

"Foi como se tivesse acordado de um sono profundo e eu vi o mundo de uma nova maneira. Que eu não precisava mais sonhar porque a vida que eu estava vivendo era melhor que qualquer coisa que pudesse inventar. E essa vida tinha você nela, Toph."
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