Dublinenses

Dublinenses James Joyce




Resenhas - Dublinenses


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Ana Salafica 27/10/2021

Reto, porém não unidimensional
Composto em sua maioria por contos curtos e sem picos de tensão ou emoção, a constante em todos os contos foi a sensação que me passou de que ao invés da Dublin do final do século XIX, essas histórias poderiam nos dias de hoje na porta ao lado. Aparentemente não somos tão diferentes como as fronteiras nos fazem acreditar que somos.
Foi meu primeiro contato com a escrita de Joyce e totalmente por acaso. Posso dizer que deixou uma excelente primeira impressão. Que venha Ulisses (no futuro rs).
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Anderson916 16/10/2021

Perfeito..
Me surpreende muito este livro ter sido recusado por 18 editoras, me vem a mente o que sera que era publicado por eles na época? Bando de retardados, os contos são maravilhosos, o conto os mortos então é excelente.
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igor 05/10/2021

meu primeiro james joyce
passei 5 meses andando com esse livro na ecobag e hoje consegui finalizar. alguns contos são muito bons e outros bem medianos e uns varios bem confusos, esse foi meu primeiro contato com james. agora vou criar coragem pra enfrentar ulysses.
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franchesca.copp 05/09/2021

Realmente, o melhor conto de todos é o último... São pequenas histórias muito tristes, então não se deve ler quando se está bem
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Juh Lira 29/08/2021

Boa introdução ao autor
No geral eu gostei do livro principalmente dos primeiros contos e do último (Os Mortos) mas não gostei da metade dos contos do meio do livro depois de Eveline. Achei corridos, esquisitos e sem pé e nem cabeça hahaha mas a escrita do Joyce é boa de acompanhar.
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Bruna 11/06/2021

O último conto.
Os Mortos
Foi o melhor do livro todo. Triste, agoniante. E me fez amar o final do livro de alguma forma estranha. Rsrs
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Leandro257 01/06/2021

Muito bem escrito
Esse foi meu primeiro contato com o escritor irlandês James Joyce. Li o seu livro mais acessível, o Dublinenses. Gostei muito, os contos são muito bem escritos, as histórias são bem desenvolvidas, retratando por diversos ângulos, óticas e vivências as paisagens da cidade de Dublin. Recomendo o livro!
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gabenones 29/04/2021

Dublinenses foi o primeiro livro do que vai ser uma grande jornada em torno da obra de James Joyce, contem ótimo contos e é uma ótima maneira de conhecer a escrita do autor.
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25/03/2021

Contos da vida cidadã: Dublinenses, James Joyce
Essa foi minha primeira leitura do autor, e escolhi ela por ser menor e ser "menos" complexa das outras obras do autor.
Os contos se esforçam em mostrar acontecimentos comuns de cidadãos relacionados a sociedade dublinense, e é claro o propósito do autor de que não se quer narrar eventos extraordinários, apenas as relações comuns entre as pessoas. Porém, a maioria das narrativas se demonstram bem monótonas, e os finais em aberto de muitas não colaboram muito para compreender a temática do conto.
Entretanto, há alguns que se destacam e que esse artificio funciona, levando o leitor a refletir sobre como funcionam essas relações na vida urbana, destaque para "As Irmãs", "Um Encontro" e "Um caso doloroso" .
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Francesca 12/02/2021

Meu primeiro contato com James Joyce e diria que foi decepcionante. Sempre tive vontade de ler o autor e resolvi começar por seus contos. Infelizmente não me cativaram e não consegui compreender a mensagem que queriam passar. Nunca tive problemas com finais em aberto mas esses me incomodaram bastante
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jota 08/02/2021

BOM (histórias joyceanas publicadas antes de Ulysses, mais palatáveis do que as desse complexo e caudaloso romance)

Ano passado finalmente li Ulysses, de James Joyce (1882-1941), de quem já havia lido antes Retrato do Artista Quando Jovem (1916) e Dublinenses (1914), obras menos volumosas e mais palatáveis do que o revolucionário clássico de 1922. Agora trata-se, na verdade, de uma releitura do segundo, porque não me lembrava de quase nada dessas histórias dublinenses, exceto um pouco de Os Mortos. É o conto que fecha o volume e que virou um bom filme em 1987 sob a direção de John Huston (no Brasil recebeu o título de Os Vivos e os Mortos). São vários personagens a circular pela católica capital da Irlanda e alguns deles aparecem nas páginas das três obras, interligando-as todas...

Nessa cuidadosa edição da Penguin – Companhia, com tradução de Caetano W. Galindo, que atualiza certos termos usados por Joyce (é possível, entre outras coisas, encontrar personagens falando “conversê”, em vez de papo, conversa etc.), temos não apenas quinze narrativas curtas, também um apêndice com um conto de Berkeley Campbell, O Velho Vigia. Que um editor, George Russell, enviou uma cópia, em carta datada de 1904, ao autor irlandês como modelo literário para que ele escrevesse para sua revista uma história que não “chocasse os leitores”. Isso vários anos antes de Ulysses...

Na Nota do Tradutor, bastante útil, especialmente para quem lê Joyce pela primeira vez, Galindo informa que todos os contos foram escritos entre 1904 e 1906, exceto Os Mortos (que por sua extensão pode ser classificado como uma novela), que é de 1907. Depois, durante os contos propriamente, Galindo introduz várias notas no final de cada história, tudo muito parecido com o que encontramos em Ulysses, tradução dele mesmo para a Companhia das Letras em 2012, na tentativa de fazer o leitor sentir-se mais confortável (informado) a respeito do que está lendo.

Apesar de memoráveis por seu valor, porque permanecem modernos e dizem muito sobre a Irlanda do tempo de Joyce, nenhum conto de Dublinenses me pareceu empolgante, capaz de provocar alguma emoção mais profunda ou com reviravoltas que pudessem surpreender o leitor ou coisa parecida. Apesar de haver escrito uma odisseia, Joyce não era dado a ousadias, aventuras, apenas na forma de escrever, de narrar. Nem todo mundo tem uma vida aventurosa, como os personagens desse Joyce também não têm, são irlandeses comuns, dublinenses comuns. Mas alguns trechos podem comover um bocado o leitor, como o final de Os Mortos, que se é uma narrativa parecida com as demais do volume, tem a seu favor uma pequena, bela e triste história que a finaliza. Que não se parece muito com o que lemos antes, se me entendem. Da mesma forma, o final de Duplicatas é extremamente doloroso; foi assim comigo.

Bem, essa foi uma releitura, mas por suas características, pelo modo como Joyce as conta, as histórias desse volume, passados mais de dez anos da primeira vez que as li, soaram agora como se esse fosse meu primeiro contato com o livro. Ou seja, os contos de Dublinenses pertencem àquele tipo de literatura que pode ser relido de tempos em tempos e quase sempre parecerá novidade. Certamente o mesmo pode ser dito de seus demais livros...

Lido entre 25/01 e 06/02/2021.
Paulo Sousa 13/02/2021minha estante
Tb li esse, mas ano passado. Não foi nada empolgante. Não posso classificar o que acho do autor somente por um livro, mas acho mto difícil eu voltar a Joyce brevemente.


jota 13/02/2021minha estante
Concordo. As leituras de Joyce para mim foram mais um caso para conhecer sua forma de narrar e a fama de seus livros do que propriamente um caso de paixão literária cega. Sou mais ligado em narrativas e histórias tradicionais, sem dúvida.


Paulo Sousa 13/02/2021minha estante
Idem. Agora mesmo estou concluindo ?A pianista?, da Jelinek. Livro cru mas excelente, uma das melhores leituras que já fiz...


jota 13/02/2021minha estante
Ah, esse é ótimo. E o filme nele baseado também vale a pena ver, se já não viu.


Paulo Sousa 13/02/2021minha estante
Ainda não. Mas devo assisti-lo ainda esta semana! Bom domingo!




Daniel Cenachi 24/01/2021

Profundidade na trivialidade
Livro de 15 contos de James Joyce. Na minha opinião, excelente. Assisti a alguns videos sobre historia da Irlanda para entender um pouco melhor o contexto do autor e da própria obra e aconselho fortemente o mesmo para quem quiser se aventurar a ler. O texto é de fácil leitura no que tange as histórias mas a sutileza do que realmente importa nelas talvez seja mais difícil de ser percebido. São historias aparentemente triviais, banais, sem grandes aventuras. Os personagens parecem ser acometidos de epifanias um tanto mornas. Mas a chave da genialidade está na própria trivialidade do que é narrado, em como é narrado e de porque foi escolhido ser narrado. Alguns dos contos me marcaram profundamente e me fizeram pensar sobre minha própria vida por dias seguidos. Às vezes buscamos grandes historias com heróis e aventuras grandiosas quando na verdade tudo o que realmente precisamos é um encontro direto com o banal, com o mundano, com o entediante da vida comum, das pessoas comuns.
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ricardo 31/12/2020

desde a cabeça "literalmente" perdida (rsrs) da primeira frase até a neve caindo sobre os mortos que recém se haviam levantado em gabriel a partir de seu ciúme, "os mortos" é uma obra-prima em toda pujança de virtude, desde a escrita elegante e precisa até a entrelinha tão generosa que nos permite completar a idéia. dispenso o retrato e ulisses para ver em joyce um grande escritor
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Silvio 31/12/2020

É uma excelente introdução à literatura de um dos maiores escritores do século XX, começando bem pelo começo, seu primeiro livro publicado. É possível perceber a influência do realismo na temática e narrativa dos 15 contos, que retratam o cotidiano da cidade de Dublin, numa época em que a Irlanda tentava se afirmar enquanto Estado nacional e conquistar sua independência do Reino Unido.
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João 26/12/2020

A competição impossível contra Os Mortos
Dublinenses é um livro que traça perfis de personagens, obviamente, dublinenses, à medida que penetra pelas veias da cidade. São 15 narrativas, em sua maioria bem ordinárias, cujo triunfo é apresentar aos leitores desse clássico mundial costumes tipicamente irlandeses do início do século XX. Para um leitor que já foi apresentado ao panorama histórico da Irlanda naquele ano de 1904, as sutis críticas à soberania inglesa e à Igreja Católica são um tesouro à parte.

Em Os Mortos, conto que fecha esta coletânea ? que James Joyce literalmente lutou para conseguir publicar, em 12 anos de autocensura, reescrita e persistência ? o escritor consegue trazer um pouco de todos os elementos que permearam as narrativas anteriores.

O conto, que inicia num festivo jantar de natal e finaliza numa lúgubre realização, explora como os fantasmas do passado têm poder místico de alterar o humor do presente.

O fantasma do passado de um amor juvenil, em seu auge de beleza e potencial, que é interrompido pela finitude da vida, permanecerá melancolicamente belo, ornado pelas indagações do que poderia ter sido, pelas expectativas de que tivesse sido aquele, o amor. Para o amor presente, competir com a virtualidade nostálgica desse passado pode ser frustrante, poderia a sua concretude competir com a imutável essência desse amor, que é engatilhado pela neve, pela música e por todas as coisas belas?

Mais 116 natais passarão sem que possamos responder a essa pergunta.
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