A Menina Que Tinha Dons

A Menina Que Tinha Dons M. R. Carey




Resenhas - A Menina Que Tinha Dons


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Leitoras Democráticas 29/08/2016

[Resenha] A Menina que tinha Dons - M. R. Carey | Editora Fábrica231 (Rocco) |
Já faz alguns dias que eu terminei a leitura e estou até agora tipo: geeeeeente, gente!!!Que livro é esse?!!! Desde que o vi pela primeira vez eu já o quis e só sosseguei quando o consegui e digo que valeu muito! O livro é maravilhoso.
A história se passa na Inglaterra e o autor não especifica em que ano, mas há vinte anos toda humanidade (ou quase toda) foi dizimada por uma pandemia de origem fúngica que transformou/transforma todos os infectados em zumbis. A origem da patologia apresentada pelo autor é bem criativa e muito bem explicada com incríveis detalhes que eu quase acreditei que era possivel isso acontecer pois esse fungo realmente existe, o Ophiocordyceps unilateralis, mas no nosso tempo ele só ataca a uma espécie de formiga. E espero que assim continue,rs.
Quando eu vi o título pela primeira vez jamais associei que o tema era sobre apocalipse zumbi, até porque eu não sou muito fã desse assunto. Mas muito felizmente eu fui surpreendida! Me apaixonei logo nas primeiras linhas pela Melanie, a garota dos dons. Esse título é por que ela adora mitologia grega das aulas da sua professora favorita, a Srta. Justineau e gostaria que seu nome fosse Pandora (O nome Pandora tem origem na união dos elementos gregos pan, que quer dizer “todos” edoron, que significa “presente”.) Depois que eu entendi isso, sobre esses dons, que ela não era nenhuma X-men! kkk.
Os humanos infectados passaram a ser chamados de “famintos” pela relação à fome que sentiam ativada pelos odores humanos e por se alimentar de humanos saudáveis. Melanie é uma criança, sua rotina, porém, difere em muito do que estaríamos acostumados para a idade que ela tem. Ela vive isolada numa pequena cela com uma cadeira e uma pequena janela com grades. Todos os dias, depois de amarrada e amordaçada, ela é levada para ter aulas com outras crianças que são igualmente presas aos seus assentos. Ela com toda sua inocência não entende o porquê desse tratamento diferente. O que ela sabe que de vez em quando alguns são levados para outro lugar e nunca mais voltam. Sua vida tem uma reviravolta quando é a vez dela ser levada para um lugar que ela nao tem a menor ideia de onde seja.
Essas crianças que são levadas, vão para serem "estudadas" pela Dra. Caldwell, que pra mim é a vilã do livro e não os zumbis,rs. E quando chega a vez da Melanie a base é invadida por famintos e escapam Melanie, sargento Parks, dra.Caldwell, um oficial militar e sra. Justineau, a professora adorada da garota.. Melanie descobre nesse momento que é um deles, uma faminta que pode colocar em perigo todos ao seu redor e é a parte mais emocionante do livro. Ela tem uma luta individual que é não machucar principalmente a Srta Justineau pois ela prometeu que cuidaria dela.
Eu quase chorei lendo esse livro. Melanie mexeu realmente com meu corassaum. A dura crueldade da situação, a lógica fria por trás da sobrevivência, a própria contaminação e solução foram surpreendente e o final do livro foi muito inesperado! Não passou pela minha cabeça que fosse assim. Só digo que estou até agora sem querer me desapegar dele. Não comecei outro até agora. Leiam minha gente, vocês não vão se arrepender. Virou meu segundo livro favorito, tá coladinho com Silo meu favorito!

site: http://leitorasdemocraticas.blogspot.com.br/2016/08/resenha-menina-que-tinha-dons-m-r-carey.html
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Deise 28/08/2016

A menina que tinha dons
A Menina que Tinha Dons abre-se nos apresentando o cotidiano de Melanie, numa narrativa magistral em terceira pessoa. Melanie é uma criança de 10 anos, que vive em uma prisão militar. Sua rotina consiste em acordar, passar por um procedimento onde ela é presa em uma cadeira de rodas e então transportada para uma sala de aula.
Os demais alunos estão na mesma posição que ela. Os guardas, professores e médicos tem muito cuidado perto das crianças, ninguém os toca diretamente. Na sala de aula eles aprendem os conteúdos normais de uma escola, mas as crianças sabem que existe uma vida diferente, mais livre.
Fora dessa prisão, Melanie sabe que existe uma cidade protegida que ela sonha em um dia morar. Também sabe que lá fora existem perigos que sua mente tem dificuldade de assimilar. Famintos. Esses seres caçam e matam as pessoas, e todos temem verdadeiramente esse predador.
Melanie deseja um dia poder viver em segurança nessa cidade com a professora Justineau. Essa professora em particular encantou nossa protagonista, que espera ansiosa por suas lições.
Aos sábados, as crianças ficam presas em suas celas durante o dia todo ouvindo música alta, para impedi-los de conversar entre si. Aos domingos, eles recebem sua refeição e um banho, e esse é o dia que a Melanie mais detesta.
Toda essa rotina muda quando duas das crianças são enviadas ao laboratório e não retornam. Melanie não gosta das mudanças da rotina, pois ela não sabe o que esperar delas. Seu cotidiano é seguro, pois ela sabe o que vai acontecer e está preparada para isso. E tudo piora quando então ela é a enviada ao laboratório.

Que corrida alucinante! O livro é cheio de ação, e a todo o momento somos surpreendidos. O livro é brilhantemente construído, seus personagens críveis e a evolução do enredo excepcional.

Quando o autor está focado na Melanie, sua narrativa se adapta ao vocabulário de uma criança. Seu raciocínio e sensações são transmitidos de acordo com o que se espera de uma criança que não sabe o que é e que está se descobrindo. As repetições de palavras são comuns, mas nos dá uma visão esplendida da evolução dessa personagem meiga e cativante, e que vem surpreendermos a cada virada de página. Impossível não se apegar a Melanie.
O mesmo pode ser dito dos demais personagens. A Professora Justineau, a Dra. Caldwell, o sargento Parks e o Soldado Gallagher são tão bem construídos e a narrativa acompanha exatamente o perfil de cada personagem, transformando a leitura numa imersão total. O sonho ficcional não se quebra, criamos empatia com todos os personagens, pois nos sentimos próximos de cada um deles.
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Amanda 26/08/2016

” ESTÁ TUDO BEM – DIZ ELA. – EU NÃO MORDO”

O livro conta a historia de Melanie, uma menina que vive numa intensa luta entre seu instinto selvagem incontrolável e seu amor por sua professora.

O cenário se passa em um mundo distópico vinte anos após ser devastado por Zumbis, um fungo que se espalhou pela humanidade que transformava os seres humanos em famintos. A historia se passa em uma base onde abrigava crianças superdotadas portadores do vírus, mas que reagiam de uma forma diferente que os outros famintos. São especiais por poderem pensar, falar, ler, escrever e amar.

Melanie e seus colegas de classe pensavam ter uma vida normal , apesar de dormirem em celas e serem amaradas em cadeiras de rodas , assistiam aulas, aprendiam e ouviam historias. Melanie é uma menina muito inteligente e sonhadora e esse era o único mundo que ela conhecia. Havia muitas questões que Melanie não entendia, mas estava prestes a descobrir, que não era só uma simples criança e sim a predadora, faminta que havia dentro de si. Após um ataque a base, Melanie, Sra Justineau, a cientista Caldwell e sargento Parks lutam pela sobrevivência e enfrentavam as desavenças de seu grupo. É uma história emocionante, com muitas aventuras e descobertas.

Quando peguei o livro para ler pensei que se tratava de mais uma historia sobre zumbis, mas a historia começa contando como era a vida de crianças que viviam em jaulas, eram amaradas e arrastadas por cadeiras de rodas, se alimentavam uma vez por semana e tomavam banho com uma espécie de liquido químico, que parecia ser muito ruim pois ardia os olhos e a garganta. No início tanto o leitor como a personagem Melanie não sebe realmente o que é ou o que realmente se passa em seu mundo. Ai comecei a pensar são só crianças porque recebem esse tipo de tratamento?

O livro tem essa difícil relação da imagem de crianças com aquelas carinhas doces e inocentes e que na verdade podem ser monstros e perigosos. É emocionante o controle e a força que Melanie tem que ter para se controlar e manter a professora Sra Justineau em segurança, o amor que ela tem pela professora apesar de seu instinto de faminta é muito bonito.

Valeu muito a pena ler e conhecer essa outra face, muito diferente das historias já contadas sobre zumbis. O livro é muito bom, interessante, envolvente do começo ao fim.
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Mauricio.Tavares 29/11/2016

Tocante
Ele é emocionante, ver a perspectiva de uma criança desse mundo zumbis foi o que mais me atraiu o livro.
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Portal Caneca 28/01/2015

Distopias. Ah, sim, nós a amamos: Jogos Vorazes, Divergente, Legend e tantas outras estão no ápice das produções do cinema e da literatura. Não muito atrás estão as produções a respeito de zumbis, que vivem seu apogeu com The Walking Dead. Agora pense: e se uma obra juntasse numa única trama ambas as características? Pois é exatamente isso que temos na mais nova distopia da Editora Rocco sob o selo Fábrica231.

Melanie é uma menina de 12 anos. Sua rotina, porém, difere em muito do que estaríamos acostumados para a idade. Ela vive isolada numa pequena cela com uma cadeira e uma pequena janela com grades. Todos os dias, depois de amarrada e amordaçada, ela é levada para ter aulas com outras crianças que são igualmente presas aos seus assentos.

Incapaz de processar a razão pela qual os guardas a amarram, é comum ela brincar dizendo que não morde. Os guardas, porém, não são capazes de rir.

Após o Colapso, como é chamado, o mundo foi contaminado por um fungo extremamente poderoso que contagia os seres humanos, podendo tranformá-los em meros fantoches ou até mesmo os matar. Melanie e as demais crianças, no entanto, conseguiram desenvolver suas capacidades cognitivas de aprendizado e apreensão mesmo depois do então colapsão e disseminação do fungo, e por isso devem ser estudadas.

A história segue de modo emocionante ainda que não seja repleta de cenas de ação. O mistério para compreender todo o cenário acaba logo nos primeiros capítulos, mas uma questão ainda maior passa a motivar a leitura compulsiva do livro. No caos em que a humanidade se encontra, questões fundamentais sobre “ser humano” são colocadas em cheque: ética médica e científica, o bem maior da sobrevivência da espécie ou o valor de cada indivíduo?

Na jornada em que se inserem os personagens a volta de Melanie, viajamos por cidades devastadas e dominadas pela morte. Quase não há espaço para esperança para o mundo como ele já foi. As possibilidades de sobrevivência da raça humana está no desenvolvimento de Melanie e de seus semelhantes para alcançar uma cura. Compete aos adultos, porém, agir a respeito de um fato simples: “como se portaria em relação aos demais e a si mesma uma criança como Melanie se descobrisse a verdade sobre sua natureza?

Nem todo dom é uma benção, e em muitos casos a ignorância é a melhor cura. Mergulhe na narrativa conflitante e avassaladora de M.R. Carey e conheça os dilemas de Melanie e todos os demais. O livro tem um ritmo progressivo no modo de narrar a história: quanto mais lemos, mais queremos ler e assim por diante, até nos depararmos com a resolução da trama.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Tenda dos Livros 05/02/2015

Resenha: A menina que tinha dons - M.R.Carey
Gente, deixa eu contar para vocês que eu simplesmente A-M-E-I este livro! Adorei o trabalho do Carey em Hellblazer e em X-men, o trabalho do cara é muito bom e esse livro não deixou a desejar em nada, eu devorei ele todinho em 24h.
Bom, eu nunca li nada tão intrigante e tão diferente no gênero distópico quanto este livro, realmente não me arrependo de comprá-lo e garanto que você não vai se arrepender. Além de um cenário caótico bem construido (como se isso fosse possível), suspense na hora certa e toques de terror e sci-fi, você fica louco para saber quem vai morrer, o que vai acontecer, odeia e fica com pena de personagens tudo ao mesmo tempo, é empolgante!
O livro mistura fisica, quimica e biologia de um jeito tão intenso e entendivel (o que é um milagre), com elementos que você se pergunta se existe mesmo, e o pior, eles existem. E se você está pensando que vai ler um romance meloso ou que vai ver um bando de zumbi desgovernado você está enganadissmo, esses livro é ação pura! Não é daqueles livros tipo novela das nove, sabe? Que dá para adivinhar o final, tudo muda de uma hora pra outra e se você não for persistente vai querer ler a última página logo pra saber o que acontece! Confesso que eu preciso de um volume 2, isso não foi suficiente para saciar minha sede de conhecimento!! Não que o livro deixe furos ou perguntas sem respostas, Carey deixa tudo amarradinho, mas simplesmente precisamos saber mais.
E você? Tá esperando o que pra comprar este livro? A diagramação me deixou curiosa , me interesso por livros com capas que fogem ao senso comum, claro que o que importa é a história, mas um exterior bonitinho também ajuda. Beijão!

- Ainã Lisboa

site: http://www.tendadoslivros.com.br/2015/01/resenha-livro-menina-que-tinha-dons.html
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Malu.Oréfice 16/07/2016

LIVRO SURPREENDENTE
Sério, essa resenha deveria ser em vídeo para demostrar a minha emoção ao ler esse livro.

O livro é sobre uma base que abriga algumas crianças "famintas" que tem as sensações mais básicas que todos os seres humanos normais tem. Elas falam, pensam, sabem ler, escrever ... e quando se trata da Melanie ela sabe amar! E é um amor tão lindo que ela nutre pela Sra Justineau que emociona a cada página ...

No decorrer da narrativa, você conhece um pouco de cada personagem e isso é muito incrível porque quando a porra toda estoura você acaba sabendo como cada um vai lidar com determinada situação.

A cientista Caldwell é a mais cadela de todas! Ela pensa apenas em achar uma cura e isso envolve abrir a cabeça de todas as crianças que ela puder, mas é claro que a MARAVILHOSA professora Sra Justineau não vai deixar que isso aconteça.
Temos o sargento Parks que no começo deixa uma duvida de como sera seu comportamento, mas logo de incio ele deixa umas pistas que tem uma quedinha pela professora e sempre tenta fazer de tudo pra "agradar" as suas escolhas ... ele no fundo morre de medo da Melanie, mas claro que não resiste ao carisma imenso da garota e no fundo ... beeeeeeeem no fundo ele também tenta ajudar a menina.

Melanie se descobre uma faminta no meio de um ataque e claro, não aceita muito bem isso e se sente mal em saber quem ela realmente é, porem, o fato de ela ser uma "mini faminta" é o que faz com ela consiga ajudar a todos os outros sobreviventes do ataque.

Os famintos são especies de estatuas que ficam paradas até que tenham algum instinto que mostre que existe alguma presa, e quando isso acontece ... maluco ... é CORRE! Porque eles vão de 0 a 100 km em MEIO SEGUNDO e NUNCA se cansam, até que peguem você ... eles podem correr por horas ... dias ...




Em setembro de 2016 chega a adaptação do livro aos cinemas, porem ainda não tem previsão se vai ou não ser lançado no Brasil.

Vendo o trailer, encontrei umas diferenças fisicas entre os personagens: A menina Melanie é negra no filme, com o cabelo bem curtinho, já no livro ela é branca como o leite, loira e com os olhos azuis, particularmente não queria essa mudança fisica na adaptação, pois seria incrivel ver uma menina branca como leite com o rosto cheio de sangue (claro, que "macabramente" falando antes que venha os mimimi que eu sou preconceituosa e o caraio).
A professora Justineau é negra com o cabelo grande e crespo no livro, no filme é uma mulher branca, ate então ... ok
A vadia piranha cientista Caldwell usa batom vermelho o tempo todo e saltos no livro, no filme é uma mulher mais velha e com cara de quem nem é tão ruim assim ...
Parks, o sargento, no livro tem uma cicatriz imensa em seu rosto, no filme, é um cara nada demais ...

Em resumo: é um livro foda e deixa tudo que existe relacionado a zumbi no CHINELO, pelo fato que num tem aquele bando de zumbi bobo e até os zumbis num serem chamados de Zumbis, porque isso também já esta massante demais ... e o mais legal, não precisa ficar ansioso, porque o livro vai contar TUDO! O porque Melanie é assim, etc ...

Eu que estou tão acostumada a ler apenas romances me encantei demais com o livro e em como ele me prendeu ... personagens bons, história boa ... e o final ? GENTE O FINAL É PRA DEIXAR COM A BOCA FORMANDO UM Ô!

Espero que gostem da resenha e não deixem de comprar o livro nas melhores livrarias!

site: http://qmloficial.wix.com/quemmexeunomeulivro#!Resenha-A-Menina-que-Tinha-Dons-M-R-Carey/c1fvs/5788f4be0cf2ee8bc2288a9b
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Le 28/06/2016

Eu não estava preparado pra esse final,malditos ninjas cortadores de cebola .
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Gui 07/05/2016

Não costumo fazer esse tipo de coisa, mas esse livro merece. Tudo nele me apaixonou e sinto que preciso passar um pouco disso para seja lá quem vá ler isso.
A pureza desse livro me encanta. A realidade bruta em que a Melanie é colocada é colocada de um forma extremamente real, porém igual mente pura. Justamente o que se espera do ponto de vista de uma criança.
Há também a relação belíssima de mãe e filha que ocorre entre Melanie e Justineau, sua professora. Ela está sempre tentando conseguir sua atenção e seu amor. E quando nota que é recíproco é tão bom. A alegria dela em cada coisa que Justineau faz por ela, a sua preocupação constante com ela e vice-versa conforme o livro segue é linda.
Eu estava cansada de coisas pós-apocalípticas, mas esse livro passa um visão dele super bem explicada, que faz muito sentido. A escrita se adapta aos personagens, o que também me encanta. O livro mostra a visão pura de Melanie e de outros 4 personagens conforme a história segue, e entre eles há uma cientista, que mostra tudo sobre os famintos, sobre a cura e suas reflexões sobre isso.
Cada personagem é amável a sua própria maneira, são todos importantes e igualmente bem desenvolvidos pela autora. Ela te faz se apaixonar mais a cada página, sabendo mudar o rumo da história sempre de modo que te prenda até o fim. Eu estava amando tanto que comecei a enrolar, simplesmente para durar mais tempo com o que já é, definitivamente, um dos melhores livros que eu li este ano.
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Açucena 19/02/2016

Melanie tem 10 anos e desde que ela se lembra vive em uma base militar. Seu mundo se resume a sua cela, a sala de aula da Srta. Justineau e os chuveiros químicos que derramam sobre ela uma substancia de cheiro forte que faz seus olhos arderem.
Todos os dias de manhã, dois guardas entram em sua cela com as armas apontadas para a sua cabeça, ela senta-se numa cadeira de rodas e eles a amarram, deixando-a imobilizada. Tudo o que ela vê está a sua frente.
O mundo que conhecemos não existe mais, um fungo tomou conta da população e a transformou em Famintos, atraídos pelo cheiro do ser humano, sedentos por carne e sangue. O contato com a saliva de um infectado faz de você um Faminto também.

Quando a base é invadida por um grupo de ser humanos que vivem nas florestas, os Lixeiros, o sargento Parks, a Srta. Justineau, a Dra. Caldwell e o soldado Gallagher conseguem escapar com a ajuda da pequena Melanie, eles precisam chegar até a base central vivos, se é que ainda existe alguém vivo lá.
As características dos Famintos lembram muito os zumbis de Guerra Mundial Z, eles ficam estáticos em determinado lugar e são "ativados" pelo cheiro do suor e feromônios ou pelo barulho. Se você estiver lotado de Bloqueador-E (um tipo de gel que mascara o suor e feromônios humanos) e fizer o mínimo de barulho possível, é capaz que consiga passar por uma horda de Famintos sem chamar a atenção deles.

O carinho de Melanie pela Srta. Justineau é quase maternal, elas fazem o que for possivel para proteger uma a outra e no final do livro tudo o que fizeram não salvaram somente as duas, mas sim deram uma nova perspectiva para o mundo. O dom em questão no título não se trata de um dom que se vê nos quadrinhos e nos filmes de super herois, é um dom mais comum do que se imagina.
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Rafael39 19/04/2015

Uma menina especial
Quando assisti o vídeo desse livro fiquei com uma vontade muito grande de lê-lo, assim que tive a oportunidade de fazer uma nova compra não perdi a chance. A história gira em torno de Melanie uma menina muito inteligente que quer descobrir quem ela é. No decorrer da estória o leitor consegue juntar as peças e perceber o que aconteceu no passado dessa menina, e também o que ocorreu no mundo externo. O livro é cheio de ação, e quando vai chegando ao final uma icógnita surge ao seu desfecho, esse foi um dos primeiros livros que não consegui imaginar nenhum final para ele, mas o que posso garantir é que é inteligentemente louvável. Cheio de mistérios do inicio ao fim o autor consegue manter o leitor interessado na história em todos os seus capítulos, pelo menos foi o que aconteceu comigo.
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marcoabpalma 13/05/2015

A MENINA QUE TINHA DONS de M.R.Carey
NEM TODO DOM É UMA BENÇÃO!!! Essa é uma lição que Melanie, a nossa garotinha de ouro, aprende na raça. Imagine o mundo em que vivemos hoje… Agora imagine que surja nesse mundo um parasita capaz de se instalar no cérebro humano e tomar posse da mente, dos desejos, de todo o ser, tornando-nos um mero hospedeiro… Imagine também que esse parasita precise se alimentar de muita proteína, o que se entende por carne, e que ele tenha muita fome… E, finalmente, imagine que a principal fonte de toda essa carne sejamos nós!!! Pois é nesse mundo apocalíptico, repleto de zumbis, que conhecemos a nossa querida Melanie, uma linda e meiga garotinha que vive dentro de uma base militar, controlada por adultos que mal conversam com ela.

Junto com ela moram outras crianças, que dormem cada uma em seu quarto. Quarto não, em suas celas é mais apropriado. E essas crianças são forçadas a viverem a mesma rotina todos os dias: Acordam e esperam que os adultos venham buscá-las. Assim que eles chegam elas são amarradas em suas cadeiras e levadas até a sala de aula onde alguns professores ensinam literatura, matemática, etc. Depois da aula são levadas novamente para as suas celas, onde dormem para acordar na mesma rotina no dia seguinte.

Melanie não consegue entender porque que os adultos tratam as crianças com tanta desconfiança, sendo alguns até bem hostis com elas. A única coisa boa e que traz alegria para ela e as outras crianças é a Srta. Justineau, a única professora que trata as crianças com carinho e atenção, que lê histórias para elas, que conta como é o mundo lá fora, como são as plantas, os animais, o sol e a lua. E é a Srta. Justineau que desperta em Melanie uma vontade cada vez mais crescente de aprender, de conhecer o que há lá fora da sua cela. O que acaba tornando-a uma garota especial ali na base, a número 01 entre as crianças que vivem ali com ela.

Só que ela não sabia que o mundo exterior estava mais próximo dela do que imaginava, e que ele revelaria uma verdade na qual ela não estava esperando, e que junto com todas as coisas belas ela conheceria a morte bem de perto. E descobriria que as vezes ser especial não é tão bom assim!!!

Esse é o primeiro romance de M.R.Carey, que é um roteirista de HQ’s e já escreveu séries aclamadas para as gigantes DC Comics (Lucifer, Hellblazer, protagonizada pelo exorcista John Constantine, e O Inescrito, todas pelo selo Vertigo) e Marvel Comics (X-Men, no arco de histórias “X-Men: Legado”, e Ultimate Quarteto Fantástico, uma modernização do grupo de heróis). E que romance ele escreveu, ele conseguiu pegar um tema já muito utilizado (Zumbis) e dar uma nova cara para ele, uma nova visão que que nos conduz por caminhos nunca trilhados antes.

Um thriller de suspense dramático tendo como foco o que um mundo apocalíptico como esse pode causar nos sobreviventes, no que esses humanos podem se tornar. Será que eles continuam com a capacidade de amar, de confiar? Ou podem se tornar tão agressivos e maléficos quanto os zumbis que estão lá fora? Como seria uma a vida de uma criança que já nasceu em um mundo assim, sem conhecê-lo como era antes, cheios de gente, farto de alimento, remédios, saúde, amor?

Como disse acima, nossa protagonista é a pequena Melanie, uma garotinha apaixonante que tenta lidar com a vida de uma maneira belíssima, tentando aprender o máximo possível. E que, com os acontecimentos vai descobrindo que ela é verdadeiramente especial, e que muitos humanos dependerão dela para continuar!!!

Eu quando comecei a ler esse livro não consegui mais largar dele enquanto não cheguei na última página, um livro muito envolvente, dinâmico e inteligente. Com uma linguagem mais aprimorada, com termos técnicos, principalmente quando fala de como o parasita consegue controlar um ser humano, ele nos faz pensar, prendendo nossa atenção do começo ao fim.

Com um final inteligente e surpreendente, que fecha toda a história sem deixar pontas soltas (A não ser aquelas que ficam para o próximo volume – Que espero que aconteça). Você vai torcer, vibrar e se emocionar pela Melanie.

Já li vários outros livros do gênero, principalmente em falando de zumbis, e afirmo com certeza que esse é um dos melhores que já li e já está na minha lista de favoritos. Super recomendo a leitura e digo que vocês não vão se arrepender!!!

E para finalizar foi divulgado recentemente que o livro vai ganhar uma adaptação para o cinema. As filmagens começarão agora em Maio/2015. As atrizes Glenn Close (Atração fatal, Guardiões da galáxia) e Gemma Arterton (007 – Quantum of Solace) estrelam a produção, que será dirigida por Colm McCarthy, diretor de episódios de Peaky Blinders, Sherlock e Doctor Who. Já estou mega ansioso para esse filme!!!!

site: http://livroscompipoca.com/
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Lyse 30/05/2015

Adorei a leitura! Pontos que gostaria de comentar:
1. Na minha opinião, o título não condiz com a história. O nome poderia ser algo com "Pandora"?
2. Muito interessante as bases científicas! E sim, eu pesquisei sobre o Orphiocordyceps. Eu até lembro de anos atrás reportagens sobre as "formigas suicidas". E bom, sabemos de doenças que começaram em animais e hoje atacam o homem. Deu medo de pensar nesse fungo '-'
3. É impossível não simpatizar com os personagens. Até a Dra. Caldwell, a "má" da história, tem objetivos e motivações bem definidos, que (me) fazem não sentir ódio das loucuras dela.
4. Achei o desfecho final muito rápido. Não sei se foi pq eu gostei tanto que achei que precisava de algo mais no final; ou se realmente o final foi brusco mesmo.
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Ricardo Santos 06/06/2015

A crueldade da natureza
Em qualquer criação artística, a execução importa mais do que a ideia. Um tema banal pode resultar numa grande obra. Não que zumbis seja algo banal. Considero um tema perfeito, principalmente, como metáfora política. O filme clássico de George Romero, A Noite dos Mortos Vivos (1968), ainda é insuperável nesse sentido.

A representação dos zumbis mais em voga atualmente é a serie de televisão The Walking Dead. A série mostra um cenário em que a civilização chegou ao fim após os mortos começarem a reviver e a devorar os vivos. Então se dá uma luta pela sobrevivência a qualquer custo. A metáfora aqui é mais moral. Questiona-se a todo momento o que é certo ou errado dentro de uma visão de ética do antigo mundo, considerado civilizado.

No romance de M.R. Carey, na verdade o roteirista de quadrinhos Mike Carey, de títulos como Lucifer e O Inescrito, os zumbis também se mostram como uma ameaça ao estilo de vida e a maneira de pensar anteriores.

Numa Inglaterra devastada, dentro de uma base, um grupo de cientistas, militares e civis tenta viver com os restos materiais e emocionais do mundo que acabou. E há os nascidos depois do cataclismo, que apenas conhecem o que havia antes por meio de relíquias. No caso de Melanie, uma menina de dez anos, os livros. Principalmente sobre mitologia grega.

Melanie e outras crianças são mantidas confinadas enquanto são educadas por alguns professores. Elas são escoltadas para as aulas por soldados que apontam armas para suas cabeças. As crianças ficam amarradas o tempo todo.

Como eu disse antes, a execução de uma obra de arte é o que importa. Em A Menina que Tinha Dons, tudo é executado de maneira soberba. A ideia é bastante básica. Não vou contar o enredo para não estragar a experiência da leitura. Mas eu poderia resumi-lo em um parágrafo curto. Agora o brilho está em como o autor expandiu sua premissa.

Este não é um romance de terror típico. O horror não se dá por uma montanha russa de sustos baratos, e sim pelo o que há de repulsivo no comportamento humano. Outro atrativo é a mistura de beleza e crueldade na biologia da própria natureza. O aspecto científico é muito forte, o que às vezes pode cansar em descrições técnicas, mas que não deixa de ser fascinante.

O ritmo do romance também é outro. Há cenas de ação, mas são raras. Há muita tensão. Tudo se dá num ritmo mais lento. Acima de tudo, o romance é um estudo de personagens. O que leva o leitor a continuar virando as páginas é o desenvolvimento na jornada dos cincos protagonistas. Os insights que cada um tem mostram que também crianças ou pessoas mais brutas podem ser figuras complexas.

O texto foi escrito na terceira pessoa no tempo presente. O que pode aborrecer no início acaba sendo um recurso bastante justificável no contexto da trama. Passa-se bem a sensação de urgência, precariedade e incerteza.

O maior defeito do romance foi transformar a protagonista que representa a Ciência com jeito de cientista louca, que só vai piorando sua conduta ética durante o romance, terminando de forma quase caricata.

E uma das maiores qualidades é seu desfecho: imprevisível, inteligente e chocante.

A Rocco está de parabéns pela edição bem cuidada. Revisão acima da média, tipografia elegante e de fácil leitura, e papel amarelo de boa gramatura. A capa segue a versão em inglês, sendo emborrachada, gostosa de pegar. A tradução de Ryta Vinagre também está bastante competente.

Esse romance não vai agradar apenas aos fãs de terror, mas a qualquer leitor interessado em personagens muito bem desenvolvidos num mundo convincente e aterrador, justamente porque mostra um cenário possível para um futuro próximo.
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raposisses 31/08/2016

meu livro preferido sobre zumbis até agora
A Menina Que Tinha Dons tem como base temas bastante comuns à histórias de zumbis, todos tópicos que já vimos antes: a invasão zumbi como uma epidemia causada por um vírus, crianças aparentemente imunes, até os personagens são encaixados em Tipos Comuns (o militar que se recusa a enxergar os zumbis – e as crianças – como humanos, a cientista que se importa mais com resultados do que com morais, e a professora que serve com o núcleo moral da história). Mas o maravilhoso desse livro está em como o escritor pega esses clichês e os transforma em algo novo, levando a história a lugares totalmente inusitados. Esse é um livro mais psicológico do que de aventura/horror, então os leitores que entrarem nessa história esperando muito sangue e cérebros voando ficarão decepcionados. A Menina Que Tinha Dons é na verdade uma história sobre o caminho da humanidade, e a reviravolta final oferece uma possibilidade incrível para o nosso fim.

site: raposisses.wordpress.com
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