A Menina Que Tinha Dons

A Menina Que Tinha Dons M. R. Carey




Resenhas - A Menina Que Tinha Dons


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Layla 03/04/2016

A Culpa É Dos Fungos
Então. Cheguei ao final do livro. Mas se fora eu que acabei com ele ou ele que acabou comigo, não sei bem dizer.

Pra começo de conversa, PQP, QUE LIVRO FOI ESSE? Não foi nada do que eu esperava, desde o começo. Criava uma teoriazinha, só pra depois Carey destruí-la. Começava a ficar esperançosa só pra perceber que ia dar tudo errado. E, no fim, a pior (sim, pior) teoria que formatizei fora a que se mostrou verdadeira.

E nem por isso a estória fora decepcionante. Para falar a verdade, só ficara mais real, com aquele gostinho amargo na boca de "esta caralha acabou e não sei mais o que fazer da minha vida."

É. Pois é.

Em uma passagem, descreveram a personagem com a seguinte frase: "A morte e a donzela embrulhadas num só pacote."

E digo o mesmo sobre estas trezentas e poucas páginas. Não ache que elas são inocentes, que contarão a estória de uma menininha que tem poderes bonitinhos e que a vida é só flores. Nope.

Responda a seguinte pergunta: você é forte o bastante?
Se a resposta for não, deixe este livro pra outra vida. Agora, se for sim... Vista o coletinho, deixe o telefone pronto pra discar pro SAMU e, de preferência, veja as contra-indicações do produto logo abaixo.

E, se serve de aviso para as tolinhas que, como eu, shippam até o pastel com o caldo-de-cana, não shippem NINGUÉM neste livro. Seu coração agradece.

Muitos funguinhos pra vocês!

(e não sei se te agradeço pela recomendação, Aline Marques. Estou num misto de te pôr em um pedestal e clamar seu nome ou te estrangular. Não consigo nem resenhar nada decente. Culpa sua.)

Contra-indicações: ATENÇÃO, este produto é contra-indicado a todos que tem problemas cardíacos e problemas de surto. A porcentagem de usuários que passaram por testes e que arrancaram os cabelos e se contorceram de fúria/confusão é de proporção enorme. Eles mal sobreviveram e, se o fizeram, foi apenas pra matar a pessoa que indicou o produto acima (matar de amor ou ódio é por conta do usuário, o produto não se responsabiliza por homicídios e/ou suicídios).

site: https://www.instagram.com/laylafromthebooks/
Aline Marques 04/04/2016minha estante
QUE TEXTO FODERÁSTICO!


Aline Marques 04/04/2016minha estante
E o final, já superou? Não? Huumm


Layla 04/04/2016minha estante
Vou nem dizer nada pra você. E não, não superei, obrigada por lembrar


Aline Marques 04/04/2016minha estante
De nada. Beijos


Carolina.Voigt 06/04/2016minha estante
Adorei sua resenha. Estou na página 200. Mas estou adoraaaaando. Simplesmente adorando!!!
Volto pra dizer se superei o final assim que terminar =)


Layla 18/04/2016minha estante
Muito obrigada, Carolina! Espero que você goste do livro!




Marcos 16/03/2015

Enredo

O mundo como conhecemos hoje em dia não existe mais. Em uma gerra no passado, uma praga de esporos fúngicos foi espalhada entre os humanos, fazendo com que eles fossem escravizados e transformados em uma espécie de zumbi, os Famintos. Apenas alguns poucos humanos sobreviveram e estes se agruparam em organizações, algumas em busca da cura de tal maldição.
Melanie é uma garota de 10 anos que vive presa em uma base do exército. Ela passa o tempo todo em sua cela, saindo apenas para ter aulas com a Srta. Justineau. Mas para isso, ela é amarrada a uma cadeira por vários soldados, dentre eles o Sargento Parks, e tem sempre uma arma apontada em sua direção. Ela mesma não entendo o motivo para tudo isso acontecer, mas aparentemente ela representa uma forte ameaça a todos ali.
Dra. Caldweel é uma cientista renomada que coordena uma pesquisa em busca da cura para a praga fúngica. Porém, seus métodos são extremamente cruéis e antiéticos, usando as crianças ali aprisionadas como cobaias e as matando sem nenhuma piedade ou sedativo. Quando Melanie é chamada para ser a próxima vítima de sua tirania, que um evento acontece: toda a base é invadida por Famintos e apenas poucos humanos se salvam da chacina. É a partir daí que o destino de todos os personagens muda abruptamente e eles terão que desbravar todo um novo mundo em busca de lutar pelas suas vidas.

Narrativa

A história inteira é contada em terceira pessoa, sob os pontos de vista dos personagens principais. Esse tipo de narrativa contribuiu muito para que toda a percepção da história fosse ampliada e pudéssemos avaliar com mais clareza as motivações por trás de cada personagem. No entanto, a escrita da autora ainda deixa muito a desejar. Há muita repetição de palavras e percebe-se claramente que ela usou a mesma estrutura em todos os capítulos, se repetindo muito e usando de informações demais em vários pontos. Era como se estivéssemos relendo a mesma cena, com outro personagem, mas sem termos nenhum acréscimo à história por conta disso.
O livro em si começa lento, com leitura arrastada e sem mostrar claramente o seu objetivo. Posteriormente, inicia-se uma forte ação na história, o que torna a leitura mais ágil e prende o leitor. Do momento em que conhecemos Melanie até a invasão da base militar, o livro se mantém coerente e com um bom ritmo. Porém, a partir daí é onde ocorre o maior problema da história. Há uma drástica mudança de cenário, gênero e de todas as relações humanas construídas anteriormente.

Personagens

Melanie é uma protagonista que cresce bastante ao longo da narrativa, começando como uma garota levemente ingênua e que, ao descobrir seus dons, assume uma personalidade forte e influenciadora. Ela é o elemento que une todos os demais personagens e que conduzirá boa parte da história.
Parks é um personagem que se modifica muito, principalmente depois que a destruição da base o assola. É importante ficar de olho em suas atitudes. Há muitas entrelinhas nele que serão esclarecidas no final.
Caldwell é a típica vilã de livros do gênero: cientista maluca, espartana que tende a passar por cima de tudo e de todos para conseguir o que quer. Achei a personagem extremamente clichê do início ao fim e nem um pouco original, visto que é um perfil recorrente em outras distopias atuais.

Distópico, pós apocalíptico ou sobrenatural?

Os três gêneros estão presentes na narrativa, de forma um tanto confusa. O mundo construído por Carey está em um período pós-guerra e que se reorganizou em núcleos em que se instaurou uma ditadura distópica, rodeados por seres sobrenaturais semelhantes a zumbis. Essa mistura não deixa claro por qual caminho a autora quis seguir e isso se reflete no texto.
É como se o início do livro fosse distópico/pós apocalíptico e, em seguida, o sobrenatural se revelasse com força e assumisse toda a história. Isso tudo com leves toques de ficção científica inclusos.

Considerações

A Menina que Tinha Dons é mais um livro que tende para o gênero distópico, que anda muito em voga ultimamente, e que pouco traz de novo. Com características clichês e essa mistura de gêneros, a história é um pouco lenta e confusa em alguns momentos. Por vezes me senti lendo algumas cenas da série de TV The Walking Dead. É mais uma leitura para se passar o tempo e para começar sem grandes pretensões.

site: http://www.psychobooks.com.br/2015/03/resenha-sorteio-a-menina-que-tinha-dons.html
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Paulo 03/07/2022

Em um mundo tomado pela destruição e pelo desespero, quando deixamos de ser verdadeiramente humanos? Quando os nossos valores são substituídos apenas por justificativas de sobrevivência? Essa é uma história carregada de simbolismos e que, mesmo com o jeitinho doce da Melanie no começo da história, revela um grau de violência que salta aos olhos. E não é uma violência explícita, mas algo simbólico, dos olhares, dos gestos e da dor no fundo da alma. Por mais que tentemos imaginar aquelas crianças como famintos, é impossível não deixar de observar a doçura e a inocência do olhar. Por mais que elas possam se virar contra nós em um piscar de olhos.

Essa é a história de Melanie, uma menina muito especial que vive em um laboratório no interior da Inglaterra. Ela sonha com os deuses gregos, com a história de Pandora e de tantos outros. A aula que ela mais gosta é a da senhora Justineau, alguém que ela sabe que tem um olhar doce e bondoso. Tem outras aulas menos legais, mas uma coisa ela percebe: todos os professores parecem ter medo dela e das outras crianças. Eles olham para baixo, nervosos e parecendo que estão vendo algum tipo de fantasma. Está chegando a hora de ir para mais um dia de aulas. Os soldados vem, apontam uma arma para sua testa, a amarram com força em uma cadeira de rodas, de forma que ela não possa mexer braços, pernas ou sequer o pescoço. Melanie sente o nervosismo dos soldados que evitam sequer encostar nela. Ela não entende muito bem o motivo de tanta preocupação. Ao mesmo tempo, ela quer saber o que aconteceu com os seus dois amigos. Desde que foram levados ao laboratório da dra. Caldwell, eles nunca mais retornaram. Hora de mais uma aula da senhora Justineau!

Estamos diante de uma distopia bem fundamentada pelo autor. O cenário é desesperançoso e desolador. O começo da narrativa se passa em um laboratório onde ele passa algumas informações básicas sobre o que aconteceu com este mundo, como as pessoas reagiram e as alterações sociais consequentes. Tudo é apresentado de uma maneira bastante sutil, através de comentários aqui ou ali ou de menções feitas pelos personagens. Nesse ponto, não houve tanto info dumping da parte do autor. A história segue um estilo cinematográfico em três atos, sendo que o primeiro se passa no laboratório, depois acontece uma situação que os coloca em movimento e por último a chegada a um local específico onde os dramas finais irão se desenrolar. A narrativa é em terceira pessoa, vista a partir de pontos de vista. E ele alterna bastante entre os personagens apesar de o centro da narrativa ser a própria Melanie. No que diz respeito à compreensão da trama ou do mundo em si, a história é bem tranquila e o leitor não vai se sentir perdido. Há uma alternância entre personagens mais "científicos" que vão explicar em termos específicos o que está acontecendo, mas tem também pessoas como Melanie e Parks que procuram entender o que acontece ao seu redor com olhos mais do senso comum.

Essa é uma história sobre o que nos faz humanos. Todos vivem sob uma situação-limite e as crianças são versões especiais dos famintos, um tipo de zumbis que devoraram quase inteiramente a humanidade. Esses famintos foram infectados por um tipo de fungo que que acabou com sua humanidade e os transformou em máquinas de matar pessoas. Eles foram responsáveis pela destruição da maior parte dos grandes centros urbanos do mundo inteiro. Famintos só possuem dois estágios: o de caça, quando eles saem atrás de outros seres humanos para se alimentar e o estático quando eles ficam parados olhando o nada. Só que entre os famintos apareceram algumas crianças que, mesmo infectadas, conseguiram manter a consciência. São tão perigosas quanto um faminto que, ao sentir o cheiro de sangue ou de feromônios, partem para cima das pessoas. Essas crianças podem significar a chave para entender a infecção desses fungos. Essas crianças passaram a ser caçadas para serem mantidas em laboratório e estudadas. Criou-se todo um sistema de aprendizado para ver como as funções cerebrais podem se manter. Só que ao mesmo tempo todos dentro do laboratório sabem como elas são perigosas e as mantém sob máxima segurança.

O grande problema da trama é perceber o quanto elas ainda são crianças. Boa parte de seus pensamentos e conclusões são os de uma criança. Elas observam o mundo com curiosidade, não compreendem exatamente o que está acontecendo e se entristecem com a situação a qual são submetidas. Imaginem o impacto mental a um médico ou a um soldado precisar lidar com uma criança que pode ser um monstro de uma hora para a outra. Normalmente as crianças representam o símbolo da inocência e da ingenuidade. E no fundo elas são, na história. Só que todos ali precisam encarar o nível de ameaça representado por elas. Essa dicotomia apresentada pelo autor é de partir o coração. O leitor fica em dúvida se recrimina ou não aqueles que estão envolvidos em toda essa situação. Claro que a dra Caldwell é uma exceção a tudo isso, mas ficamos divididos ao buscar entender o lado de Parks e Gallagher.

Melanie é uma criança especial mesmo entre os seus companheiros vítimas do fungo. Por conta de sua alta inteligência, o parasita parece não ter tomado completamente suas funções cognitivas. Então, apesar de ela ter os anseios de outros de sua espécie, ela ainda mantém sua capacidade de raciocínio. E ela se pega em um dilema terrível. Sendo uma garota bastante inteligente, ela logo conclui o que se trata sua situação e, em sua mente infantil, tenta entender se é uma humana ou um monstro. Mesmo ela compreendendo o quanto ela pode ser perigosa para aqueles ao seu redor, dói em seu coração não ter a agência sobre si mesma. Para poder estar ao lado da pessoa que ela ama, Melanie precisa se submeter a algumas situações bem difíceis como andar com uma guia presa em seu pescoço, ter mãos e braços amarrados, andar com uma focinheira. É um aspecto visual bem forte. Isso sem falar que por toda a sua vida ela foi criada em laboratório e subitamente ela se vê em um mundo maior que ela não compreende. Tudo é novo e maravilhoso para ela, mesmo ela se deparando com uma realidade em ruínas.

Justineau representa a consciência humana tentando sobreviver a todo esse cenário desolador. Ela luta para manter o que a faz ter um mínimo de compaixão e amor. Mesmo entendendo o perigo que as crianças representam, ela tenta enxergar a bondade em seus corações. Esse espírito puro é o que faz Melanie se apegar tanto a ela. Podemos até entender Justineau e Caldwell como pólos exatamente opostos da questão. Se Caldwell é a fria cientista que deseja encontrar as respostas para suas pesquisas, não se importando com os meios para isso, Justineau é aquela que vai dar um soco na cara (literalmente) daqueles que se aproveitam de seu poder para fins escusos. Lógico que a visão da personagem é ingênua e estreita; tem alguns momentos da história em que ela é lembrada do perigo que as crianças representam. Mesmo assim, ela quer acreditar na possibilidade de um mundo melhor. Não podemos culpá-la por querer enxergar uma luz em tanta escuridão. Se formos entender a partir da premissa do livro, é possível até afirmar que uma possível morte dela acabaria com toda e qualquer esperança ainda existente. O que seria um golpe terrível para o grupo estranho ao qual ela se vê obrigada a fazer parte.

Só um parênteses antes de encaminhar nossas conclusões finais. Carey usou um artifício que fazia tempo que não via em narrativas de ficção científica: os fungos. Normalmente, ao criar histórias de zumbi, os autores preferem usar vírus ou patógenos quaisquer para indicar a infecção, o que se encaixa bem no desenvolvimento contemporâneo. Meio que deixamos de lado outras espécies diferentes. Só que não sabemos muita coisa sobre os fungos. Eles não pertencem nem ao reino animal e nem ao vegetal. Sua própria formação possui várias lacunas e alguns autores de ficção científica exploraram-nas no passado. A última grande história memorável foi Day of the Triffids, do grande autor John Wyndham. É uma pena que um clássico como esse, vencedor de inúmeras premiações e sempre nas listas de livros importantes do século XX, não tenha uma edição recente em prateleiras.

A menina que tinha dons é um livro duro em sua maneira de conduzir a história. A escrita por vezes pode ser pesada, no sentido em que ficamos presos no parágrafo e eles parecem mais longos do que realmente são. Mas, se trata de uma temática tão importante que vale a pena ser lido. Parece que vivemos hoje em uma sociedade que caminha para uma ruína como nesse mundo. Não uma literal, mas uma no sentido de que estamos no esquecendo o que nos torna humanos em um mundo em constante transformação. Parece que vivemos cercados de famintos, pessoas que se transformam em entes primitivos buscando devorar os outros. Essa metáfora do zumbi se coloca em uma conjuntura político-ideológica em que as pessoas parecem estar perdendo aquilo que as torna humanas. Caçamos quem está ao nosso redor. Devoramos quem pensa diferente. E somos deixados com crianças famintas que não compreendem o que está acontecendo ao seu redor. E que parecem encerradas em laboratórios onde se busca a "cura" para a inocência. Carey conseguiu escrever uma história com muitas camadas. Não se trata de nada memorável, mas certamente nos faz refletir sobre o mundo em que vivemos.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Tamirez | @resenhandosonhos 06/09/2018

A Menina Que Tinha Dons
Esse livro é uma distopia bem diferente das que já li, já que envolve crianças. Elas não são seres dóceis ou inocentes, muito pelo contrário, por baixo da casca elas são animais, que podem te matar se você der a chance. Mesmo assim ainda é bastante chocante ver a forma como os experimentos são conduzidos ou como essas crianças são descartadas, sendo abertas e estudadas pelos cientistas.

Ao mesmo tempo em que tentamos lidar com isso, vamos criando uma expectativa de que Melanie vá ser diferente. Porém, conforme vamos conhecendo ela e sua inteligência, descobrimos que a menina pode ser ainda mais perigosa.

É uma personagem conflitante, pois assim como queremos gostar dela por ser apenas uma menininha, também passamos a temê-la, bem como tudo aquilo que pode acontecer caso ela perca o controle. Estamos o tempo todo de olho nela, esperando que algo saia dos trilhos e que Melanie se mostre merecedora da nossa confiança, ou um monstro a espreita.

Eu não sei bem o que achei do livro, já que o final foi bem surpreendente pra mim. Realmente não esperava o desenrolar que a história teve e as facetas que o autor usou pra apresentá-lo. E, já digo que esse livro pode causar algum desconforto durante a leitura, afinal de contas, são crianças né?

Porém, mais do que qualquer coisa, essa é uma história que vai falar sobre inocência e esperança, sobre como o ser humano por ser cruel e gentil, vai falar sobre o amor e perda e, principalmente, sobre adaptação.

site: http://resenhandosonhos.com/resenha-a-menina-que-tinha-dons-m-j-carey-veda-9/
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Mona 21/02/2020

Devorei a menina!

Quando comecei a ler esse livro pensei: mais uma porcaria que vou largar já já! Mas logo eu entrei no clima dessa ficção distópica e não parei mais, eu recomendo essa leitura!!!
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lipelimma 23/03/2023

Livro A menina que tinha dons - M. R. Carey
Nota: 3.0 ⭐
⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões
⭐⭐⭐⭐ Protagonista(s)
⭐⭐⭐⭐ Personagens secundários
⭐⭐ Conexão com a História
⭐⭐ Page-Turner
⭐⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade
⭐⭐⭐ Universo ou Ambiente
⭐⭐ Elemento Surpresa ou Plot Twist ou Final
⭐⭐ Escrita ou Narrativa
⭐⭐⭐⭐⭐ Frases ou Citações
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Sasa 08/09/2020

Ótimo livro. Uma ficção do futuro bem interessante. Que até mesmo te faz pensar sobre certas coisas.
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Marco 13/02/2024

O título me enganou, achei q ia ser mais uma história de super poderes e ainda bem que não foi.

É sobre um apocalipse zumbi parecido com The Last of Us que também acompanha a história de uma garotinha. Mas as semelhanças acabam aí.
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Karisma 17/02/2020

Fluído.
Interessante mas um tanto quanto infantil.
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Mente Literaria 29/11/2022

Dons
É diferente das historias de zumbis que estou acostumada a ler. Achei um pouco enrolada e cansativa, mas até que é legal. Só o final que me decepcionou, esperava mais.
Charlie 29/11/2022minha estante
Você acha que vale a pena pra passar o tempo livre lendo?


Mente Literaria 29/11/2022minha estante
Eu acho que vale tentar.


Charlie 29/11/2022minha estante
aaaa obrigado!




Ana Sofia 30/03/2022

Minha opinião!
2,5?

É apenas a minha opinião !

Olá!

O livro conta a história de um vírus mortífero que se apanhar humanos adultos faz com que os seu cérebros façam tudo o que ele manda , especialmente comer carne humana só de a sentir . Nas crianças o vírus não as atinge de forma tão brutesca pois estas conseguem se controlar .

As crianças foram levadas para serem analisadas em laboratórios , mas é como se fosse uma prisão tem possibilidade de assistir as aulas , mas tem de estar amarradas e com um açaime , e depois vão para as suas celas (típica prisão mas para crianças mortíferas).

Uma das crianças vai conseguir mostrar que o vírus é que a vai ter de obedecer , e a sua força de vontade vai prevalecer .

Opinião
Não é um livro que me tenha encantado pois achei muito arrastado , mas não é mau é razoável .
Espero que vocês gostem mais do que eu !
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Lores 04/07/2022

Melanie é uma garotinha diferente. Tudo o que ela viu é sua sela e a sala de aula e tudo o que ela conhece do mundo lá fora ela aprendeu nos livros, porém, esse mundo não existe mais.
Um mundo apocalíptico tomado por um fungo, uma cientista "louca", uma professora, dois soldados e uma garotinha tentam sobreviver da melhor forma possível. Enquanto isso, Melanie tenta entender o que ela é.
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stella87 25/03/2022

para quem quer um ?apocalipse zumbi? diferente
um livro com uma trama e personagens interessantes, com diferentes crenças e objetivos. uma protagonista extremamente humana (apesar de não ser tão humana assim?), que nos faz refletir sobre nossa própria condição de indivíduo. e com um final melancólico, mas que deixa o leitor satisfeito!
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Luan 13/02/2017

Eficiente em passar mensagem de companheirismo, o livro é lento e deixa a sensação de que não avança o suficiente
Livro com uma história bastante sólida, A menina que tinha dons é uma obra que peca pela lentidão. Não comprei ele pela adaptação que foi feita, mas sim pelos comentários dirigidos ao livro e pela sinopse dele. Ao fim, posso dizer que li uma boa história, mas fiquei frustrado pela lentidão e por não receber aquilo que me propuseram especialmente quando li a sinopse. Mesmo assim, é preciso dizer que para os fãs de distopias ou apocalipses, é uma boa pedida. Só não vá com muita sede ao pote, quem sabe você não se frustre.

A menina que tinha dons conta a história de uma sociedade cerca de 30 anos depois de que um vírus transformou pessoas em "zumbis" e dizimou boa parte da população, pelo menos da Inglaterra. Restam poucas pessoas, entre elas, uma base militar onde várias crianças estão presas e à mercê de testes científicos. Essas crianças são infestadas, mas que ainda não se transformaram em zumbis, embora sintam vontade de carne humana. Entre elas, está Melanie, a protagonista, a menina que tinha dons. Ao lado de personagens como o Sargento Parks, Srta. Justineau, Soldado Gallagher e a Dra. Caldwell, ela vai se aventurar numa história de luta pela vida e lição de companheirismo, já que os zumbis atacam a base militar e o que resta é fugir.

Assim como aconteceu com distopias, talvez eu esteja saturado de apocalipses, embora eu ainda sinta vontade de lê-los. Mas fiquei de fato chateado por não ter me conectado à leitura como eu gostaria, porque de fato é um livro com uma história interessante, embora enfadonha. O início talvez tenha prejudicado todo o andamento. A leitura não engrenava. Ela lento, complicado. Distante do leitor. Só depois que a base militar sofre um ataque é que a história evolui. A partir daí eu me conectei mais à obra, mas acho que já era tarde, pois, mesmo com a melhora, "não consegui sentir ele".

Sem dúvida alguma, as lições passadas pelo autor M. R. Carey em seu livro nos deixam grandes aprendizados, principalmente no que diz respeito à confiar nos demais e aprender a acreditar neles. Aliás, Carey é autor de quadrinhos como X-men, e talvez, por conta disso, esperava algo que fosse além do que ele entregou. Não me refiro exatamente a mais ação, mas a uma história com ritmo melhor. No entanto, o que ele fez bem foi na construção dos protagonistas. São personagens profundos, reais, com defeitos e qualidade, bons e ruins, mas que são bem construídos. É bom acompanhar os medos e os dilemas de cada um deles e torcer ou não para eles.

O trabalho da Fábrica231, selo da Editora Rocco, que publicou o livro, é bastante ok. A capa é simplista, mas bonita. A diagramação me agrada, com tamanho de letra bom e espaçamentos até aceitáveis. Também não lembro de muitos erros. No fim das contas, acredito que Carey criou uma história forte mas não a explorou da melhor forma possível ou não foi tão fundo quanto poderia. Mas, como já disse, pelo menos foi certeiro nas lições principais: amor e companheirismo. Não fosse o início chato e a dificuldade para a história acontecer, o livro mereceria quatro estrelas. Sendo assim, no entanto, vai de três.
Marcia 14/02/2017minha estante
Fiquei curiosa para ler esse livro, principalmente porque gosto muito desse tipo de enredo (adorei a trilogia do Justin Cronin, conhece?). Antes de comprar, só queria saber se ele é um livro único ou faz parte de uma série/trilogia...
Obrigada!


Luan 24/02/2017minha estante
Oi, Marcia. O enredo é ótimo, o desenvolvimento deixa um pouco a desejar. Mas com ctz vale a leitura, só que não chega aos pés da trilogia do Cronin, que é a minha preferida. Sobre ser livro único, sim, me parece que é só esse.




spoiler visualizar
bielboyster 18/06/2016minha estante
Devo concordar com você! É um bom livro, mas algo na maneira que a história é contada também não me agradou. E realmente ele pode ser maçante às vezes, mas, no fim das contas, é uma boa leitura!




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