Uma vida para sempre

Uma vida para sempre Simone Taietti




Resenhas - Uma vida para sempre


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Elida.Marinho 07/02/2016

Resenha- Uma vida para sempre
Em uma vida para sempre conhecemos a história de Ethel, uma adolescente de 17 anos que leva uma vida normal aos olhos de quem não a conhecem de verdade. Ethel sofre de CIPA uma doença rara, ela não sente dor, não transpira, não pode levar sol muito tempo, e não pode ficar expostas a temperaturas baixas, a sua expectativa de vida é pouca. Ethel sempre quisera viver como as outras pessoas, já foi para a escola, só que devido ela não sentir dor, os alunos zoavam dela, inclusive batiam nela, para comprovar se a doença realmente era verdade, a experiência da escola não foi umas das melhores para Ethel. Com esses acontecimentos, e não podendo frequentar todos os lugares já que sua mãe Edite não permitia, Ethel resolve fazer amizades no hospital, e uma dessas amizades chama-se Vitor, um garoto de 19 anos, que sofre de leucemia, e que estaria se internando no mesmo hospital que Ethel frequenta. Os dois se conhecem ao acaso, e logo se tornam grandes amigos, com, opiniões e pontos de vistas diferentes. Um laço forte cresce entre eles, e muita emoção está por vir.
"E então, de olhos fechados, sentindo o leve cheiro de sabão na camiseta de Vitor, poderia dizer que estávamos pairando no ar, misturando-nos com as finas nuvens e tocando o céu, que a partir daquele momento passou a fazer parte de nós. Estávamos indo embora, sim.Mas naquele momento ainda estávamos ali."
Esse livro é simplismente MARAVILHOSO, é escrito em forma de diário, cada capitulo é marcado por trechos, curiosidades, e outras coisinhas que eu amei hahaha. A história é muito linda e emocionante, que faz você pensar e refletir muito sobre várias coisas, faz você querer viver a cada dia,minuto,segundo como se fossem os últimos. Fiquei completamente maravilhada com essa história, ela tem um desfecho arrebatador, me fez chorar litros. Recomento muito esse livro a todos vocês.
Simone 01/05/2017minha estante
Muito grata pelo seu carinho. Fico feliz em saber que gostou da história.
Grande beijo, querida!




Ge Benjamim 26/01/2016

Uma jovem aparentemente normal, que leva uma vida como qualquer outra garota da sua idade, pelo menos é assim que aparenta para aqueles que não a conhece realmente. Ethel é uma menina em seus 17 anos que foi adotada com apenas três meses de idade, muito pequenina e também muito pequena foi diagnosticada com CIPA uma doença extremamente rara que causa total insensibilidade a qualquer maneira de dor (menos emocional, é claro).

Em uma de suas várias visitas ao hospital ela acaba conhecendo Vitor, um rapaz lindo e muito divertido, portador de LMA (Leucemia Mileoide Aguda). E então dias passam e juntos eles irão descobrir coisas incríveis acerca da vida.

Edite a mãe adotiva da jovem Ethel, jamais conseguiu aceitar o destino de sua filha e insiste em chama de condição, a sua miserável doença. Assim como muitas mães "reais", ela superprotege a garota e por fim a sufoca de uma forma insuportável mente irritante, mas uma hora ela precisa mudar e ver que ela tem que deixar Ethel crescer por suas próprias pernas. Será que ela consegue?

Preciso dizer que eu nunca dou muito aos livros pela sinopse ou pela capa, então eu jamais criei expectativas por este livro ou por qualquer outro antes de começar a lê-lo.
Uma das coisas que me chamam muita atenção neste livro é sua sinopse, que não faz qualquer menção aos acontecimentos dentro da história, sobre os personagens dá algo muito básico sobre Ethel e sua vida, o que é bom assim ninguém corre o perigo de captar algo surpreendente apenas pela leitura da mesma, só que dá mesma forma que apenas conta o básico, a escritora conseguiu passar muito apenas neste pequeno resumo, que de toda forma faz termos uma vontade de mergulhar neste mar de palavras.

A capa é outra coisa que não dá nada da história para quem olha sem ter ainda lido, claro que chama a atenção principalmente por sua simplicidade, mas também instiga muito, afinal pouca informação de uma maneira misteriosa nos dá aquele tcham de curiosidade e tudo isto junto, torna isso tudo demais!

Algo que me pegou muito neste enredo foi o fato de Ethel ser totalmente diferente de todas as pessoas, não posso dizer apenas garotas, em relação ao seu modo de ver a vida. Não sei se é seus passeios pelos cemitérios e velórios ou sua doença que em sua concepção a deixa cara a cara com a morte (será?). Ela é assustadoramente madura, muito mais do que qualquer um dos personagens e mesmo sem querer cativa todos a sua volta, ainda que prefira ficar sozinha ou apenas com seus amigos de hospital. Com uma visão surpreendente do mundo, da vida e da morte, ela nos ensina muito e nos faz ver que nem sempre as coisas são como acreditamos ser.

Outra coisa interessantíssima no livro é que a cada inicio de capítulo há um pequeno texto, citação, observação sobre algo real ou pessoal da personagem, do modo como ela vive ou pensa, de sua forma de ver as coisas.

Esta obra sem dúvida alguma entrou para minha lista de favoritos e também na minha lista de indicação, acho até que está no topo.

Não há de maneira alguma palavras que possam descrever as coisas que senti ao longo de cada frase lida, cada pedaço de mim que aprendeu algo e cresceu de alguma forma inexplicável, pois Uma Vida para Sempre é assim, incrivelmente inexplicável, indescritível.

Cada crença, cada maneira de pensar que foi modificada aos poucos pelas lições passadas pela pequena personagem, tão grande interiormente, em sua força e determinação vai perdurar em minha vida de agora em diante. Depois de me fazer chorar por duas longas horas sem parar, não um chorinho, mas um despejar de lágrimas que dariam ao menos uma leve poça de sentimentos.

Sentimentos, luta, injustiça, infinito, eternidade, amor, esperança, tristeza, sofrimento, dor, alegrias, simplicidade, são algumas das dezenas, na verdade centenas de palavras chaves desta breve história que traz muito a te ensinar, cheia de lições de moral, de ensinamentos e de exemplos para que você aprenda que não devemos estar perto da morte para começar a viver e que devemos seguir aquele pequeno ditado, clichê, que é viva cada dia como se fosse o último. Pois é isso, você jamais saberá quando será o seu último e eu, Ethel e Vitor sabemos que você não vai querer morrer sabendo que poderia ter feito muito mais. Então vai, faça, não pense em nada, apenas viva e aprenda com tudo. A felicidade está nas coisas mais simples da vida!

E pra finalizar, me sinto na obrigação de dizer que se eu pudesse compraria vários exemplares e daria um a cada uma das pessoas que eu amo. Já que seria um pecado não passar algo tão magnífico em frente.

Aliás, poderia ficar aqui por horas falando e falando mas o melhor é você lê-lo, aí verá que eu não estou mentindo, poderá sentir o que eu senti, assim viverá mais, amará mais, será mais e mais, até ser insuportável mente feliz logo estará pronto para aceitar a vida e a morte como ela deve ser, sem precisar dizer "e se eu tivesse feito aquilo..."


site: montesualivraria.wix.com/blog
Simone 01/05/2017minha estante
Lindona, muito obrigada pelo seu carinho!! Amei!
Grande beijo!




Tamyres 22/01/2016

Veja mais resenhas no instagram @umamordelivro
Que livro incrível!

“Uma Vida Para Sempre” nos apresenta a história contada por Ethel, uma jovem de dezessete anos. Mas é importante e fundamental que você saiba que ela nasceu com uma anomalia denominada CIPA (Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose). Isso significa que não importa o que aconteça, ela não sente dor física e nem transpira, ela não tem o controle da temperatura do corpo.

Isso também significa que para ela é impossível ter uma vida normal. Frequentar a escola ou ir para uma festa com os amigos não faz parte do seu dia a dia. Falando em amigos, os únicos que ela tem estão no hospital.

Foi lá que ela conheceu o Vitor, que tem Leucemia Mieloide Aguda e está fazendo tratamentos para curá-la. Ele é otimista e como diz Ethel, “tem um sorriso que poderia criar uma ponte entre o continente sul-americano e o africano”. Ethel faz desses encontros mais constantes e a relação dos dois prende o leitor, porque o que encontramos é uma relação repleta de compreensão, carinho e companheirismo. O fato dos dois terem uma condição limitada não torna o livro melancólico ou triste, os dois são otimistas juntos, se completam e se tornam mais fortes.

O livro ainda apresenta uma linda relação entre mãe e filha. Sobre o excesso de proteção de uma mãe até a necessidade de liberdade e independência da filha. Onde no final das contas nasce a confiança entre elas.

A mensagem do livro não poderia ser outra: aproveite a vida!

"É por essas e outras que sempre defendo a importância de se olhar as coisas de vários ângulos. Mesmo que um não expresse nada, o outro pode te surpreender". (Pág 41)

A narrativa do livro é em primeira pessoa e contada em forma de um diário, escrito pela Ethel, essa estrutura proporciona ao leitor uma proximidade com a protagonista, já que temos um contato maior com seus pensamentos e atitudes e não sei se foi estratégico, mas essa estrutura provoca um choque também, ao final da leitura. Embora seja um tema forte, toda a narrativa é suave e poética. Fiquei encantada!

A Simone Taietti conseguiu escrever um livro lindo, de verdade. Um vocabulário rico, narrativa excelente e bem desenvolvida e um conteúdo emocionante. Maravilhoso! Eu demorei muito para escrever essa resenha, porque me faltaram palavras para descrever o quanto esse livro mexeu comigo quando terminei. Ainda acho que não é suficiente, mas depois de ter lido e refletido bastante sobre esse livro, uma palavra que encontro para descrevê-lo é: ADMIRÁVEL. (bonito, emocionante, marcante, sensível, poético, maravilhoso, etc).

Ah, sobre o final? A autora surpreendeu. Vou deixar para quem ler descobrir o que acontece por conta própria e tirar suas conclusões.

Recomendo “Uma Vida Para Sempre” de olhos fechados e de braços abertos para todo mundo.

E aguardo ansiosamente por um novo livro da Simone.

site: http://01amordelivro.blogspot.com.br/2015/10/resenha-uma-vida-para-sempre-simone.html
Simone 01/05/2017minha estante
Oi, querida!
Muito obrigada pelo seu carinho!
Adorei sua resenha!
Grande beijo!




fernanda.hahne 20/01/2016

Extraordinário!
" Porque é assim que as coisas acontecem e essa tal de morte é inevitável. Mas viver, meu amigo, é opcional. Você pode escolher se quer apenas se arrastar pela sua triste existência ou fazer algo de valoroso. Então, escolha e faça de uma vez, porque eu ainda acho que são sortudos aqueles que sabem quando vão morrer. Eles aproveitam. É preciso lembrar que a morte geralmente vem desacompanhada de aviso prévio. E, aí? Vão ser apenas planos então?"

Acho que essa citação acima resume bem a mensagem desse livro, ao menos pra mim. É uma história que fala sobre a morte, mas também sobre ter consciência da morte para saber aproveitar a vida. Ethel é uma adolescente de 17 anos que convive com a CIPA, ou seja, ela não sente dor e não transpira. As estatísticas dessa moléstia não preveêm uma vida longa aos portadores, pois eles não sentem quando o corpo dá sinal de que algo está errado. Mas, Ethel vem convivendo com a doença há 17 anos, sempre fazendo constantes avaliações médicas e fisioterapia. Nessas suas passagens pelo hospital ela acabou fazendo amigos, pessoas que como ela buscam tratamento para suas enfermidades. Ethel tem consciência da sua condição e tenta preparar a si mesma e à família para o fim que se aproxima. Ela frequenta cemitérios, vai à velórios e enterros de estranhos pensando com isto estar se preparando para o seu próprio fim. Mas quando ela conhece Vitor, que está em tratamento para leucemia, algumas coisas passam a adquirir um novo significado. Juntos os dois vão tentar ensinar às pessoas que é preciso ter consciência da morte, para saber aproveitar verdadeiramente a vida.

O tempo passa rápido demais e não sabemos como será o dia de amanhã; resta-nos aproveitar verdadeiramente o hoje, para não restar nenhum arrependimento quando chegar a nossa hora. Belíssima história, com uma mensagem maravilhosa. Amei!

"Porque somos quase nada neste mundo, mas significamos muito para alguns."
Simone 01/05/2017minha estante
Fernanda, minha querida.
Muito obrigada pelo seu carinho!
Adorei suas palavras!
Grande beijo




Gui Olí 05/01/2016

Uma vida para sempre
Imagine como seria viver sem sentir dor ou transpirar. De maneira superficial parece muito vantajoso, não?

Bom, não é… Sem sentir dor ou controlar a própria temperatura fica difícil monitorar como o corpo está trabalhando e, nessas, a morte pode chegar a qualquer momento. Por isso, o que era para ser vantagem se tornou um fardo na vida da Ethel, a protagonista desse livro, que compartilha com os leitores o seu diário.

Sua vida regrada e suas constantes pesquisas na internet levam Ethel a uma conclusão que pode ser um tanto mórbida: ela está morrendo.

A adolescência já é, normalmente, um período cheio de questionamentos em nossas cabeças. Quando uma certeza dessas se soma aos demais pensamentos, poderíamos esperar uma jovem revoltada e extremamente pessimista, certo? Errado. Ethel é uma menina doce e com opiniões formadas sobre a vida em geral. É madura, com uma grande bagagem cultural e um tanto solitária, mas livre daquela amargura tão típica em pessoas mais sozinhas.

Ao começarmos a leitura, percebemos que uma história baseada na morte tem tudo para caminhar para o pessimismo e a morbidez. Seria um caminho fácil falar sobre a morte assim e é uma grata surpresa quando percebemos o contrário: uma narrativa tranquila, leve, mas muito emocionante.

A morte ainda é um assunto tabu, um tanto complicado e a maioria das pessoas não sabe lidar (me incluo nessa lista!). A tranquilidade da Ethel ao lidar com o tema chega a assustar as pessoas mais próximas. E a forma como a Simone concebeu o livro destrói todos os estereótipos que envolvem o tema. Ela não leva a narrativa para o drama exagerado, respeitando as emoções dos personagens e (por que não?) do leitor.

De modo geral, todos os personagens são muito bem construídos. Até mesmo os coadjuvantes que entram e saem na medida certa, sem atrapalhar ou deixar fios soltos.

Ainda que Ethel seja muito sozinha, é claro que a história envolve amizades, famílias… e um amor. Mas isso fica para a leitura de vocês!

A única coisa que adianto é: se prepare para muita emoção e ser cativado pela Ethel.
Luciana 05/01/2016minha estante
Muito amor por esse livro ?


Simone 01/05/2017minha estante
Gui lindão!




Flávia Nunes 30/11/2015

Nossa vida terá um fim, nós sabemos, mas aceitar isso é difícil.
Uma vida para sempre traz a história de Ethel. Incapaz de sentir dor, nossa protagonista é portadora da CIPA (Insensibilidade Congênita à dor com Anidrose) e se mantém forte perante sua doença.

Frequentar a escola, não fez muito bem a Ethel, então sua vida resume-se entre sua casa e o hospital. Em casa tem a superproteção de sua mãe e lá no hospital tem os seus amigos.
Eu entendo a superproteção de sua mãe e algumas de suas atitudes.

- Ver seus amigos morrendo e saber que sua hora está chegando lhe faria bem ou mal?
...

Uma vida para sempre é mais que uma história de amor ou amizade, é uma história de vida. É o tipo de livro que te ensina algo, que te faz parar e pensar.

Ethel me ensinou a viver, me fez refletir sobre a importância de realizarmos nossas vontades, um vôo de asa delta, uma viagem até Paris, coisas simples que temos vontade de fazer e vamos deixando passar na correria do dia a dia. E se? E se você morrer amanhã? Morrerá feliz? Deixou sua marca?

O enredo é muito bem construído e inteligente, você se sente ligada a Ethel, como se fizesse parte daquele mundo. Por falar em Ethel, preciso ressaltar que a mesma é fã do Machado de Assis (já me conquistou).

Eu recomendo! Recomendo mil vezes!
Parabéns Simone!

Abraços.


site: www.sobrevicios.com.br
Simone 01/05/2017minha estante
Minha querida! Adorei sua resenha.
Muito obrigada pelo carinho!
Beijo grande




Nati 30/11/2015

Sem palavras
Há muito tempo eu paquerava esse livro, Que capa linda, né? Quando pedi parceria pra Simone e ela aceitou, eu nem acreditei, Só caiu a ficha que era verdade quando o livro chegou aqui (e autografado ainda ♥). Terminei de ler nessa quinta-feira e tudo o que tenho pra falar sobre o livro é: uau. UAU. U-A-U. Simone Taietti escreveu esse livro maravilhosamente bem. Nem 1/4 da minha resenha vale alguma coisa perto da escrita dessa mulher. Não é atoa que o livro foi publicado com o selo "Talentos da Literatura Brasileira"
O livro conta a história de Ethel, que além de ter um nome diferente, tem também uma doença diferente: CIPA (Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose). Ou seja, ela não sente dor e nem transpira. Por isso e com base em algumas pesquisas na internet, ela vive dizendo que está morrendo. Sua mãe, Edite, não aceita nem ouvir essas palavras vindo de Ethel, mas a protege como se fosse verdade.
Ethel teve aulas em casa e sua mãe não a deixa trabalhar. Então o único lugar que ela frequenta é o hospital, onde faz fisioterapia. Apesar de não ter amigos fora, ela tem vários amigos dentro dos hospital e os adora. Ethel não conta nada pra sua mãe desses amigos, pois sabe que Edite vai proibí-la de ir ao hospital quando souber, pelo simples fato de sua mãe querer protegê-la do sofrimento dos amigos que estão caminhando para a morte.
Um dia, numa dessas visitas ao hospital, Ethel foi pega de surpresa ao descobrir que seu amigo Max (que era apenas uma criança) falecera num final de semana. Tomada pela tristeza e pelo sentimento de que tudo isso era injusto, ela vai ao quarto onde ficava o Max. Depois de um tempo, quando estava indo embora, a porta abriu subitamente e um garoto entrou lá. Após algumas conversas, ela descobre que ele, Vitor, tem leucemia e que entrou naquele quarto pra tardar a internação. Basicamente assim, começa uma relação muito forte e linda entre os dois.
Eu, na verdade, não tenho muitas palavras para descrever esse livro. É maravilhoso, profundo, magnífico. Mais uma vez nesse ano, um autor conseguiu me surpreender e fazer eu me apaixonar completamente por uma história (detalhe: os dois são brasileiros, então nunca subestime uma obra literária nacional). Fizeram eu me apaixonar por um livro e por um personagem. Vitor tem um sorriso tão lindo e tão grande que, de acordo com Ethel, o sorriso é uma ponte que liga os sul-americanos com os africanos hehe.
Uma Vida para Sempre tem uma profundidade que se você não descer com cuidado, você cai no abismo. Cheio de passagens lindas, profundas e inspiradoras, um tema muito recorrente no livro é a morte. Ethel sempre diz que está morrendo, seus amigos estão morrendo, o garoto pelo qual ela se apaixona está morrendo e seu pai falecera há nove anos. Ela frequentava cemitérios e velórios de estranhos para ter uma "preparação para a morte". Com o passar do tempo, ela vai descobrir que por mais que você tente, nunca conseguirá se preparar para perder alguém. Então, tudo que tem que ser feito é aproveitar enquanto você está vivo, com as pessoas que gosta.
Lendo esse livro, eu descobri que realmente não há uma preparação para a morte. Você nunca vai aceitar a ideia de perder alguém que você gosta.

Para ler o resto da resenha, é só acessar o blog.

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2015/11/resenha-uma-vida-para-sempre.html
Simone 01/05/2017minha estante
Que linda sua resenha! Muito obrigada pelo carinho!
Grade beijo




Conchego das Letras 28/10/2015

Resenha completa
Hoje trago uma história de amor que me fez pensar que a vida é curta. Não sabemos o que pode acontecer daqui a pouco, então devemos viver o hoje e o agora.

Por ser em forma de um diário, os primeiros capítulos foram os pensamentos da personagem principal e achei, de início, essa leitura um pouco cansativo. Mesmo assim, tinha algo que me prendia.

A personagem principal é uma garota com apenas dezessete anos e super inteligente, os pensamentos que ela tem sobre a vida me fez ficar querendo conhecer mais sobre a Ethel. Quando realmente começaram os diálogos e mais personagens apareceram na trama... Foi aí que me prendeu de vez.

Ethel é portadora de uma doença rara, CIPA (Insensibilidade congênita à dor Anidrose). Ela não consegue sentir dor, não transpira e, segundo a ciência, tem expectativa de vida curta. Com isso, a mãe dela tem o maior cuidado e tenta manter a filha em um mundo fechado, não quer que ela trabalhe, saia sozinha e só aceita que tenha amizades do mundo "normal". Mas Ethel não quer isso, ela quer aproveitar a vida!

Devido a sua doença, ela tem que ir sempre ao hospital para fazer exames e, com isso, tem muitos amigos daquele universo. Mesmo contra a vontade da mãe, Ethel mantém dois grandes amigos, uma senhora chamada Gertrud, que luta contra o câncer, e o garoto Max, de apenas oito anos.

“Sempre fugimos da normalidade, mas só até o exato ponto em que percebemos que a normalidade provavelmente está atrelada aos melhores momentos de nossas vidas. Isso me lembra a pesarosa expressão ‘Eu era feliz e não sabia’.” Pág 48.

Em uma ida ao hospital, Ethel descobre que Max faleceu e sofre com a perda desse amigo. Assim que recebe a notícia e esta em seu momento de dor, entra no quarto do hospital Vitor e a partir daí, ele não sai mais da sua vida. Um garoto com dezenove anos, que luta há seis contra a leucemia. Ele está no hospital para mais uma tentativa para reverter o seu quadro da doença.

Para mim a história melhora muito a partir do momento em que Vitor aparece, fiquei apaixonada por esse garoto. Logo de cara, os dois se sentem à vontade e conversam como se já se conhecessem. Como Ethel sempre vai ao hospital e Vitor está internado, ela começa a visita-lo e eles se tornam grandes amigos.

Não demora muito para eles se apaixonarem, mas vão devagar, sem pressa, e o amor entre eles é lindo. Além de amigos e namorados, eles se tornam uma companhia para lutar pela vida. Juntos vão viver aventuras únicas.

"E então, de olhos fechados, sentindo o leve cheiro de sabão na camiseta de Vitor, poderia dizer que estávamos pairando no ar, misturando-nos com as finas nuvens e tocando o céu, que a partir daquele momento passou a fazer parte de nós. Estávamos indo embora, sim.
Mas naquele momento ainda estávamos ali." (p. 192)

Se você quer um livro repleto de emoção, com um desfecho de derramar muitas lágrimas e um aprendizado incrível, pode ler Uma vida para sempre.

Não é um livro que fala sobre a morte e sim sobre a vida e como devemos viver, aproveitando ao máximo cada minuto. E Ethel conseguiu fazer isso muito bem!! Uma garota que descobriu quanto dura o "para sempre".

Gostou dessa resenha, feita por Daya Maciel? Quer ver as imagens ou ler outras resenhas? Então entre em nosso Blog!

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/10/resenha-uma-vida-para-sempre.html#more
Simone 01/05/2017minha estante
Lindas palavras, que resenha incrível.
Muito obrigada pelo carinho!
Grande beijo




Arca Literária 14/08/2015

leia a resenha aqui: http://www.arcaliteraria.com.br/uma-vida-para-sempre-simone-taietti-2/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/uma-vida-para-sempre-simone-taietti-2/
Simone 28/08/2015minha estante
Ceiça, minha querida, muito obrigada!




Jessy 07/08/2015

O mundo seria um lugar melhor se existissem varias Ethels por ai ;)
O livro tem uma historia incrível, mas sua mensagem é simples e muito importante: A vida é finita. Então aproveite-a com a consciência disso.

Ethel é uma menina de 17 anos portadora de CIPA, sigla em inglês para Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose. Leigos podem pensar que não sentir dor é uma benção, mas a dor, assim como o medo, nos mantém vivo. Ethel sabe bem disso. Por causa de sua doença ela precisa tomar vários cuidados. Como se examinar cinco vezes por dia atrás de ferimentos. E até mesmo ter hora marcada para ir ao banheiro, uma atividade natural para todos, mas Ethel não sabe quando esta com vontade ou não de ir ao banheiro.
“Eu gostaria de ver algo acontecer. Algo diferente, entende? Eu queria ter a chance de viver outra vida, que não a minha. Beijar outra mãe, que não a minha, ou sentir a falta dela, caso inexista. Eu queria ter um pai aos quinze anos, para dançar a valsa. Eu queria ao menos ter tido uma festa e uma valsa aos quinze anos. Eu queria ter dado um beijo apaixonado e até ter tido a minha primeira vez de uma forma inconsequente, como a grande maioria. Eu queria poder olhar de fora da situação, sob uma nova perspectiva, vivendo debaixo de outra pele, em um corpo saudável, talvez, para naqueles momentos em que eu penso estar tudo uma verdadeira porcaria ou sem chance alguma, eu saber que em outro lugar as coisas não são tão boas quanto parecem, porque, afinal, todos tem problemas. Para saber, simplesmente, que do outro lado também há lágrimas.”
Falar apenas da doença não define Ethel. Ela tem apenas 17 anos e quer aproveitar o melhor da vida. Principalmente por ter a consciência que a qualquer momento ela pode acabar. Essa fragilidade da vida finita é o que mais incomoda Ethel. Ela considera absurdo pessoas saudáveis desperdiçarem a vida não fazendo nada de útil com ela.
“Eu sempre quis compreender a morte e entender esse processo, conhecer um pouco da dor do mundo, preparar-me para esse fim inevitável que sempre me pareceu tão próximo e também ajudar minha mãe a enfrentar tudo isso. Sempre se tratou de uma grande mistura de objetivos, mas nunca percebi que ir a cemitérios, velórios e enterros de estranhos não estava ajudando em nada. Apenas me causava uma tristeza sem precedentes. Há pouco tempo percebi que não importa o que façamos, não há como preparar-se ou habituar-se a uma coisa tão grandiosa quanto a morte. Mas, ao ter consciência da iminência disso, passamos a realmente querer fazer mais. Se as pessoas dessem mais valor para o fato da vida não ser eterna, poderiam fazer muitas coisas de maneira diferente.”
Por esses motivos, Ethel deseja uma liberdade que acaba quando o zelo que sua mãe tem em relação a ela começa. Muitas das mães costumam criar seus filhos em baixo de suas asas, mas pela sua condição, Edite, mãe de Ethel, acabou criando uma bolha em torna da filha para protegê-la. Por sua rotina de tratamento no hospital, Ethel acaba criando varias amizades nesse ambiente. Mas sua mãe, por achar que essas amizades podem não fazer bem para a filha, proíbe Ethel de ficar no hospital além do tempo necessário. Para conquistar sua liberdade, Ethel tem que mentir para a própria mãe.

No hospital, Ethel conhece Vitor, um menino de 19 anos, que está fazendo tratamentos em busca da cura para a leucemia. Ao primeiro contato já percebemos ali um encontro de almas, mentes e corações. Como é dito varias vezes por Ethel, Vitor tem um sorriso que poderia criar uma ponte entre o continente sul-americano e o africano.

Com o agravamento da doença de Vitor e o amor dos dois foi ficando cada vez mais forte. Eles decidem aproveitar cada segundo que ainda os resta para ficarem juntos e viverem e experimentarem todas as sensações que eles gostariam de ter uma vida inteira para viver e experimentar.
“E se você descobrisse que este é o seu ultimo dia? Ou que tem apenas dois meses de vida? Não seria confuso, horrível e triste? E então haveria os estágios. A negação, profunda depressão, raiva e outras coisas. Questionaria Deus e sua existência. Mas ai você se daria conta de que o tempo está passando. E começaria a correr. Refletiria sobre suas ações e, de fato, viveria como se não houvesse amanhã. Diria aquilo que quer, amaria mais e com mais intensidade, perdoaria algumas pessoas e mandaria outras para o inferno. Provavelmente gastaria mais do que pudesse pagar. Faria aquela viagem incrível. Visitaria um asilo ou um orfanato e daria algo para a caridade. Olharia para o céu e admiraria quão surpreendente e bela pode ser a natureza. Então, olhar-se-ia no espelho e perguntaria a si mesmo: “Por que diabos eu não fiz isso antes?”. Sentir-se-ia um perfeito idiota. Entretanto, iria se convencer de que fez o que pode e então deixaria esta terra. Porque é assim que as coisas acontecem e essa tal de morte é inevitável. Mas viver, meu amigo, é opcional. Você pode escolher se quer apenas se arrastar pela triste existência ou fazer algo de valoroso. Então, escolha e faça de uma vez, porque eu ainda acho que são sortudos aqueles que sabem quando vão morrer. Eles aproveitam. É preciso lembrar que a morte geralmente vem desacompanhada de aviso prévio. E, ai? Vão ser apenas planos então?”
Todas as relações pessoais de Ethel, com namorado, mãe e amigos, são legais de acompanhar. A forma como ela toca as pessoas e o que ela tem pra dizer. Graças à escrita da autora que torna o livro uma conversa entre o leitor e Ethel. Em todo o começo de capítulo, temos algum pensamento de Ethel, uma curiosidade, informações ou um trecho de algum livro. O que é muito interessante. Principalmente alguns trechos escritos por Hilda Hirst.

O que me fez me conectar muito rápido com a estória, foi algumas semelhanças que tenho com a Ethel, como seus achismos, maneira de pensar, de se vestir e gosto musical.

Dei cinco estrelas para o livro e com certeza recomendo sua leitura. O mundo seria um lugar melhor se existissem varias Ethels por ai ;)

site: http://coisasdeumleitor.blogspot.com.br/2015/08/resenha-uma-vida-para-sempre-simone.html
Simone 28/08/2015minha estante
"O mundo seria um lugar melhor se existissem varias Ethels por ai." *--*
Adorei a resenha, Jessy!
Muito obrigada!




@biaentreleituras 06/08/2015

Eu estava muito ansiosa para ler esse livro, só tinha escutado falar coisas boas sobre ele e digo que Uma Vida Para Sempre atendeu a todas as minhas expectativas, simples e intenso, com mensagens que tocam o coração e nos fazem refletir, vi muitos comentários o comparando com A Culpa é das Estrelas mas no meu ponto de vista é uma obra completamente diferente, não digo melhor nem pior apenas diferente e tão bom quanto, a história dos protagonistas é sim um romance muito bonito mas não é o ponto principal do livro, que aborda outras maneiras de amor como na família e nas amizades, Simone Taietti escreve isso de uma maneira bem envolvente de modo que ao ler o leitor consegue captar os sentimentos ali escritos e mesmo após terminar a leitura do livro aquela mensagem fica ali gravada em sua mente, que mensagem linda desse livro. Vamos conhecer mais sobre essa bela obra.

Ethel é uma jovem de 17 que sofre com uma rara e perigosa doença chamada CIPA ( Insensibilidade Congênita a Dor com Anidrose, Anidrose é não conseguir transpirar, ou seja, ela não sente dor e nem transpira) e baseada em estudos que fez sobre a doença ela afirma estar morrendo, de fato suas chances de sobrevivência são minímas e sua expectativa de vida já superou a base dos médicos. Uma doença vista pelas pessoas como sendo uma coisa boa, afinal quem gosta de sentir dou ou de transpirar? mas é muito grave pois com o fato de não poder sentir dor ela é incapaz de saber se existe algo de errado consigo, vou dar um exemplo básico que aconteceu com a Ethel, enquanto dormia não sentiu desconforto de estar apoiando muito peso sobre o braço e o quebrou, assim do nada enquanto dormia e não sentiu nada, por não sentir dor foi motivo de muita zoação no colégio inclusive batiam nela só para ter certeza, já o fato de não pode transpirar significa que o organismo dela não consegue manter o equilíbrio na temperatura, seja para frio ou quente, nossa Ethel corre riscos constantemente com simples tarefas que para todo o resto do mundo é normal e por isso sua mãe a criou em sua própria bolha, a protegendo de tudo e de todas.
No hospital ela conhece Vitor que sofre com Leucemia Mieloide Aguda e precisa ser internado para fazer um transplante de medula óssea, ao ser internado ele só poderá receber visitas do pai e da mãe e mais um visitante, então ele escolhe Ethel e a bela jovem não sega. Ethel começa a fazer as visitas e logo nasce entre eles o amor. Ethel é uma pessoa que eu no começo da leitura, achava ser muito negativa, mas ao passar das páginas entendi o seu ponto de vista, ela não é negativa apenas tem uma percepção de morte diferente das demais pessoas, ela quer que as pessoas entendam que morrer é inevitável e todos morreremos um dia, todos parecem evitar esse nome e morte é um Tabu que ela gostaria de quebrar, ela quer deixar a mãe preparada para quando ela morrer.

Vitor é bem mais otimista e está sempre com o sorriso estampado, mesmo sabendo que seus dias estão contados, juntos eles passam a viver intensamente a cada dia como se de fato fosse o último, quanto dura o para sempre? é a pergunta que nos é feita na sinopse do livro e minha resposta ao terminar de lê-lo é que sempre pode durar apenas um segundo basta que você eternize esse segundo.

Além de Ethel e Vitor temos outros personagens bem interessantes no livro, cada um com sua história mas por traz de cada um Simone Taietti repassa ótimas mensagens, com Catarina por exemplo temos duas amigas que se separaram por falta de comunicação, ela e Ethel acabam seguindo caminhos diferentes ao crescerem e tudo por não terem se comunicado, ao longo dos anos o orgulho de uma não procurar a outra faz com que a amizade se apague, mas esse livro é para refletir então brilhantemente Simone nos mostra que o tempo nunca está perdido corrermos atrás. Outra história marcante do livro acontece com Gertrude um senhora de 81 anos que mais parece uma garotinha, ela não se importa com a idade e vive seus dias da melhor maneira possível. Agora sem dúvida uma das maiores lições é com Edite mãe da Ethel, ela cria sua filha presa em uma bolha com medo do que possa acontecer a ela, mas a super proteção pode também provocar sérios danos, não adianta querer proteger uma pessoa se você nem ao menos a escuta, Edite privou Ethel de muitas coisas e boa parte delas sem necessidade, Ethel acaba se tornando uma menina retraída quando o assunto é conversar com a mãe pois ela nunca a ouve e isso deve ser pensado pelos pais, não adianta prender os filhos mas também não estou dizendo para deixá-los fazer tudo, é tudo uma questão de conversar com eles, os pais sempre terão autoridade e conversar não significa quebrá-la mas podem chegar em uma condição favorável para ambos, ou mesmo que não concordem com os filhos pelo menos tentaram entendê-los e isso será muito importante para eles, digo isso como mãe e como filha.

Uma Vida Para Sempre merece ser lido, Ethel e Vitor não ficam apenas reclamando de suas doenças e nem ficam apenas falando em ajudar pessoas, dar testemunhos, correr atrás do tempo perdido, eles FAZEM o que é bem diferente de falar, eles começam a colocar em prática todas as coisas que nós apenas pensamos, chegam até a ir em uma praça com um mega fone e tudo, abordam pessoas, contam suas experiências e recebem novas em troca, essa foi uma das minhas cenas preferidas no livro, sabe o tal dia do abraço grátis? então algo parecido com isso, foi uma cena linda vê-los trocando experiências e falado com pessoas mais velhas sem a menos vergonha. O livro não fala de religião ou crenças fala no valor da vida e de cada segundo.

"A dor ensina. A dor protege. Ela pode trazer momentos muito ruins para a nossa vida, mas o que seríamos sem ela?"


site: vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
Simone 28/08/2015minha estante
Obrigada pelo carinho, Beatriz! (:




KpopBrasil 29/07/2015

Várias Emoções
Ethel é uma adolescente de 17 anos e com uma doença muito rara, a CIPA (Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose), na qual não a permitia sentir nenhum tipo de dor, ela também não transpirava, se ficasse muito tempo exposta ao calor ou ao frio poderia morrer, porque o seu corpo não se adaptava a temperatura.

O que ela mais desejava era ser uma pessoa normal, fazer coisas normais mas como sua mãe, Edite, não deixava ela fazer praticamente nada, porque tinha medo que algo de ruim acontecesse com sua filha. Então, o único jeito que Ethel achou foi de fazer amizades com alguns pacientes do hospital no qual ela ia para fazer fisioterapia.

Em uma dessas visitas ela conhece Vitor, um rapaz de 19 anos que tem leucemia e que iria se internar, eles ficam muito amigos, Ethel começa a visitá-lo no hospital e com o tempo vai surgindo algo a mais entre eles, um desejo de salvar o outro.

Vitor e Ethel não ligavam em falar sobre morte, pois eles tinham consciência que a cada dia se aproximavam dela e que isso era algo inevitável, pois todos vivenciariam tal fato, mas não era tão comum ouvir as pessoas falando sobre isso, pareciam que tinham medo da realidade. Então eles, juntos de Catarina, uma amiga de Ethel que tinham se afastado com o tempo mas voltaram a se falar, e Gertrud, uma senhora que se tornou amiga de Ethel no hospital, foram em uma praça falar sobre a morte, sobre a realidade.

O quadro de Vitor piora e parecem que não tem mais nada a fazer, a única chance que ele tem é se um doador de medula compatível com ele aparecer. Então ele e Ethel resolveram viver um dia de cada vez, sabendo que o tempo era curto, eles resolveram aproveitar bastante a vida, fazendo cada segundo valer a pena.

Uma história cheia de sentimentos, emoções e que faz você mudar seu modo de pensar sobre a vida e a morte. Faz você perceber que são os pequenos gestos que podem mudar a vida das pessoas e até salvar vidas também, como uma simples doação de sangue, ou com palavras de carinhos proferidas para um estranho, ou também um abraço que pode ser o único naquele dia de uma pessoa. Nos mostra que são as coisas simples que importam, que devemos fazer as coisas que sonhamos, porque não sabemos o tempo que temos, podemos estar vivos hoje e amanhã não estar mais.

site: http://poeliterar.blogspot.com.br/
Simone 31/07/2015minha estante
Sim, Stephanie, um abraço pode salvar não só o dia mas também a vida de uma pessoa! *--*
Obrigada pela opinião e pelo carinho! (:
Beijo.




Mari 15/07/2015

Quando comecei a ler resenhas do livro, já imaginava como seria minha leitura: repleta de emoção. Mesmo imaginando como seria o desfecho da história, existe semelhança entre alguns livros.

Conhecemos a jovem Ethel, que tem uma doença rara, CIPA (Insensibilidade congênita à dor com Anidrose). Ela simplesmente não sente dor alguma, e também não transpira, não podendo ficar muito tempo no sol e em baixas temperaturas. Sabe que seu tempo é curto, pois a expectativa de vida das pessoas com tais doenças são baixas.

A jovem adolescente queria viver como os outros. Ela acredita e tem uma visão diferente de todos, inclusive da morte, que por mais sofrida e dolorosa que seja, que faz parte da vida, temos um início, meio e fim.

A mãe dela é super protetora. Muitas vezes acaba sufocando-a. De certa forma quer colocá-la em uma bolha, diante de toda sua sensibilidade e cuidados, querendo somente o bem de Ethel, que, mesmo compreendendo, fica brava com diversas situações, como, por exemplo, com as amizades no hospital. Ela acaba omitindo esse fato da mãe, pois sabe que ela não ficará tão feliz.

Ethel teve uma tentativa de conviver com outras crianças sem a doença, porém acabava tendo problemas, pois como não sentia dor, os colegas acabavam aproveitando de tal fato, deixando ela um tanto machucada. O mais aconselhado foi que ela ficasse em casa. Sua única amiga, Catarina, ainda tinha certo contato com ela, mas com o tempo e a idade, as duas se afastaram bastante.

Nossa jovem acaba fazendo um amigo no hospital depois que soube da morte de um garotinho que sempre visitava. Vitor está se internando para tratamento. Aliás, mais uma tentativa para reversão da doença. A amizade brota quase que de imediato, uma química típica de contos de fadas.

Ambos tem suas opiniões, seus pontos de vistas, mas acabam se tornando amigos cada vez mais fortes, algo além surge, devagarzinho, sem aquela pressa que encontramos em muitos livros. Aqui a luta de um é a luta de outro, pela vida, pela alegria de cada dia.

"Eu quase conseguia ver os sul-americanos atravessando a ponte para a África, aquela sustentada pelo sorriso de Vitor.”

Uma história que, mesmo com suas semelhanças, há algo diferente, novo, uma visão mais forte do que temos e não damos valor. Cada dia que vivemos sem aproveitar, sem pensar que poderia ser o último de nossas vidas.

Acredito que a resenha em si não tenha ficado tão boa como eu gostaria. Não consigo colocar mais detalhes, pois quando amo uma leitura com tamanha proporção, fico sem palavras. Simplesmente falo leia! A emoção será algo presente o tempo todo, a cada página virada.

Foi uma leitura que, de início, fluiu rápido. Na metade começou a demora, pois não queria o fim da história, queria ficar ali com eles mais um pouco, estava relutando minha despedida desse jovem casal.

Enfim uma leitura muito boa, diagramação perfeita, trabalho gráfico impecável, poucos erros na revisão, o que não atrapalha a leitura.

Indico a todos que gostam de uma história com emoção, que conseguimos tirar uma mensagem para a vida.
Simone 22/07/2015minha estante
Mari, querida, que linda!
Obrigada pelo seu carinho!
Grande beijo.




Priscila Nonato 05/07/2015

Li algumas resenhas positivas sobre esse livro ,cheguei até a ler o 1° capitulo e fiquei bem animada em ler a historia por isso comprei o livro .Só que a historia não foi nada daquilo que esperava ,invés de uma protagonista forte achei uma menina chata que adora falar com palavras rebuscadas como se tivesse engolido um dicionário . Gostei bastante dos outros personagens ,mas a protagonista me irritou de uma forma que não consegui apreciar a história .Nas páginas finais fiquei bastante aliviada pois os outros personagens ganham capítulos com seu ponto de vista , o que deveria ter sido feito desde o começo da história da minha opinião.
Simone 22/07/2015minha estante
Agradeço por sua opinião, Priscila!
Apenas como observação, acredito que assim como eu ou mesmo a própria Ethel, qualquer pessoa que aprecie a boa e velha Língua Portuguesa gostaria de ter engolido, de fato, um dicionário, hehehe. Afinal, há algo mais belo que nosso idioma? ;D
Beijo.




Lorrane Fortunato 21/06/2015

Resenha - Uma Vida Para Sempre / Dreams & Books
“Dizem que o tempo cura feridas, mas eu não concordo muito com isso. Ela apenas ameniza, ao passo que a cicatriz continua ali, lembrando-nos de tudo.”

Um dia eu estava só olhando no Blogger as últimas postagens dos blogs que sigo e acabei me deparando com uma resenha de Uma Vida Para Sempre.

Achei que a história parecia tão bonita e emocionante e acabei enviando um e-mail pra autora e propondo parceria entre ela e o D&B. Logo ela me respondeu que gostaria e dias depois, me enviou o livro autografado e com uma dedicatória lindíssima.

Eu sempre gostei de livros que mostram personagens com algum tipo de doença, os queridos sick-lits. Acho que sempre nos dão lições e acabam nos tocando lá no fundo.

Livros sobre personagens com câncer estão na moda, e após o fenômeno A Culpa é das Estrelas, isso aumentou em proporções gigantescas. Mas, o que eu nunca tinha visto ainda, é uma personagem com CIPA (Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose), que é a incapacidade de sentir dor junto com a incapacidade de transpirar, (sobre não suar, eu nunca tinha ouvido falar na vida, e achei uma maravilha. Imagina não ficar suada nunca? Mas, aí a autora foi explicando e mostrando os pontos negativos de ter essa doença e eu reparei o quão grande foi a besteira que pensei).

Há alguns anos eu vi uma reportagem sobre pessoas que não sentem dor e algumas pessoas foram entrevistas. Lembro que uma mulher disse mais ou menos assim: “Se um dia eu acordasse com uma dor de cabeça, seria o dia mais feliz da minha vida!”. Achei isso no mínimo louco, quem gosta de sentir dor? Quem quer sentir dor?


Foto tirada pela blogueira. Instagram @Lorraned_SB

Entre todas as coisas incríveis que o livro da Simone Taietti me proporcionou, uma foi aprender e entender a importância da dor. Vai anotando aí, essa é só a primeira.

Uma Vida Para Sempre é escrito em forma de diário, o que eu amo! E tem a narração também. Se eu entendi direito, no começo de cada capítulo, após a data, está escrito em uma fonte diferente o que ela escreveu no diário e o resto é narrado. Alguns desses textos são trechos de poemas, outros são curiosidades e reflexões da personagem. O que eu posso dizer é que é um mais lindo do que o outro e dá vontade de anotá-los na testa pra não esquecer!

Dá pra perceber o trabalho que a autora teve de fazer pesquisas e explicar essas curiosidades. Uma é mais legal que a outra e fiquei muito feliz dela ter tido essa ideia e a executado tão bem! Acabei aprendendo muita coisa.

Muito legal também é que a autora faz referências a livros, poemas, músicas e cantores. E deu pra conhecer muita coisa legal! Eu acabei me viciando em Mumford & Sons e Birdy. E anotei nomes de livros e poemas para ler depois.

A forma de escrever da Simone é tão madura! E uma palavra que eu usaria para descrevê-la é poética. É tão poética e bonita! Também é impecável. Ela nos toca e nos emociona. Nos faz refletir e nos ensina. Eu fiquei apaixonada pela maneira que ela escreve! Seu vocabulário é muito extenso e você consegue notar o jeito que ela tem com as palavras.

Juntar letras, formar palavras e criar uma história, qualquer pessoa consegue. Agora escrever um livro da forma que ela escreveu. Transmitir todas as emoções e ensinamentos como a Simone fez é tarefa pra poucos. E ela fez de uma forma maravilhosa!

Ele livro me surpreendeu. Foi uma maravilhosa surpresa. Me surpreendi com a sua escrita,me surpreendi e encantei com “As Palavras de Maude” e me surpreendi e fiquei um pouco triste e decepcionada com o final, (que não tira toda a beleza do livro e nem faz com que seja válido não lê-lo por causa do que acontece). O final é muito bonito e também muito triste.

Todo mundo, (ou quase) ama um final feliz pra uma história de amor e esse foi o único ponto negativo do livro. Não é um spoiler tão grande, logo no início você percebe que vai acabar de uma forma trágica.

Eu acabei me sentindo meio besta por não ter percebido antes que o livro terminaria assim, já que a autora praticamente esfregou isso na minha cara durante toda a história. Mas, a esperança é a ultima que morre, né? Então, eu realmente tinha esperanças de um “felizes para sempre”.

Eu fiquei tão chateada com o final a ponto de parar na página onde o que eu não gostei aconteceu e só terminar as ultimas páginas dias depois. Mas, como eu já disse, isso não torna o livro ruim e nem o tire da sua lista de desejados por isso, hein? A vida não é feita de finais felizes, por que todos os livros deveriam ser?

Por fim, a capa está um amor! Gosto muito dessa mistura de verde e rosa. As páginas são amareladas e as letras tem o tamanho ideal. Está tudo lindo! O meu exemplar é que ficou meio surrado de tanto carregá-lo pra baixo e pra cima todo dia.

Sim eu recomendo, super recomendo, mais que recomendo! Esse com certeza é um dos livros que você precisa ler antes de morrer.

Venha descobrir junto com Ethel quanto dura o para sempre!

“Era a necessidade de ter nas mãos o que não dura para sempre, mas, que dura o suficiente.”

site: www.dreamsandbooks.com
Simone 22/07/2015minha estante
Lorrane, confesso que sorri com sua indignação pelo final, hehehe. Agradeço pelo carinho!! Adorei saber sua opinião! (:
Beijos.




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