Chris 21/12/2020
Mancha de amor ou ódio?
Esse livro é um caso de amor e ódio. Amor pelas ótimas referências de Shakespeare durante todo o enredo (que, aliás, têm tudo a ver com o drama vivido pelas personagens, sobre "nada ser o que parece"); amor pela evolução de Allyson, ou Lulu para os íntimos, como pessoa, percebida principalmente no final da história, no momento que ela sente em seu íntimo uma porta se fechando para várias outras que podem ser abrir, além de sua coragem de ir até o final e tentar descobrir o que houve; amor por Willem, que nos ensina sobre liberdade, acasos, e a diferença entre se apaixonar e estar apaixonado. Mas também é um caso de ódio, pois, em diversos momentos no meio do livro, quase fui capaz de abandonar a leitura pelo seu arrasto interminável na tristeza e no sofrimento de Allyson, juntamente com a antipatia que Melanie consegue despertar, além da mãe narcisista e psicopática da personagem principal. Mas, valeu a pena!