Elizabete61 05/04/2021
As aparências enganam
No terceiro livro da série Os Bedwyns, acompanhamos a história de Freyja Bedwyn que sempre é descrita como não bela, mas atraente por conta de sua postura aristocrática. De certo, os atributos físicos e temperamentais descritos desta personagem me deixou confusa na hora de “compor o look” ou de formar uma opinião. A princípio eu resumiria ela como uma pessoa rude, pois essa foi minha primeira impressão no livro 1 quando ela “desprezou” a Eve num primeiro contato. Mas percebemos essa postura rígida é apenas fachada, até a pessoa ganhar o respeito/admiração dela. Freyja é uma mulher de opiniões fortes e sem os melindres da época e sua vida amorosa foi pincelada nos livros anteriores e imaginei que fosse se aprofundar agora. No entanto, não tivemos nada detalhado e nem seu drama ou sofrimento foi explorado muito bem. Por isso, dei nota 3!!! Eu esperava um envolvimento ou cenas mais dramáticas com seu antigo ex-futuro noivo. Mas enfim, o seu atual "noivo" é muito carismático e é o que deixa a narrativa menos chata.
Estou falando do Joshua Moore, o novo marquês de Hallmere, um verdadeiro lobo em pele de cordeiro. Pelas circunstâncias na qual Freyja e ele se conhecem e em seguida se reencontram em Bath, já temos um indicativo de que os dois são muito compatíveis! Quem aguentaria tanta agressão gratuita como ele? hahahaha Mas Josh possui um passado misterioso e é possível sentir que ele seria incapaz de agir da forma como sua tia o retrata o insinua. Aliás, a tia de Josh é uma verdadeira bruxa e a Freyja é a mulher ideal para colocá-la no lugar. Essa trama sim, foi muito bem desenvolvida.
Em relação ao casal, são os opostos e parece que é natural entre eles para se manter o equilíbrio, mas sinceramente não é uma relação apaixonante, Freyja cede muito pouco.
E não posso deixar de mencionar, de novo, o quão Wulfric é maravilhoso! As pitadas da personalidade vem numa evolução perfeita a cada livro.