A Importância do Ato de Ler

A Importância do Ato de Ler Paulo Freire




Resenhas - A Importância do Ato de Ler


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Damien Willis 28/01/2017

"A SOCIEDADE NOVA - O que é uma sociedade sem exploradores nem explorados? É a sociedade em que nenhum homem, nenhuma mulher, nenhum grupo de pessoas, nenhuma classe explora a força de trabalho dos outros. É a sociedade em que não há privilégios para os que trabalham com a caneta e só obrigações para os que trabalham com as mãos, nas roças e nas fábricas. Todos são trabalhadores a serviço do bem de todos.Não se cria uma sociedade assim da noite para o dia Mas é preciso que o Povo comece a ter na cabeça, hoje, esta forma de sociedade, como Pedro e Antônio tinham na cabeça, antes de derrubar a árvore, a forma do barco que fizeram."


Verdade que sou muito alheio à pessoa, ensinamentos e propostas de Paulo Freire, embora saiba quem seja, onde atuou (educação) e tenha uma vaga noção do que dizia. Portanto, até este ponto tenho considerado suas discussões e ideias de aspectos bastante humanitários, e isso me agrada. Mas Freire é um homem cuja imagem está dividida (não igualmente, mas está) numa guerra ideológica e por isso sou obrigado a conhecer melhor suas ideias antes de dar qualquer veredito.
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Helena.Yara 26/02/2022

Os livros de Paulo Freire são sempre necessários e esse livro traz de forma prática meios e ferramentas essenciais pra a alfabetização
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Jéssica 05/04/2023

Discurso realizado na abertura do congresso sobre leitura na cidade campinas em 1981
É bem curtinho e as letras são gigantes
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Capitu 30/12/2021

Educação e Paulo Freire
Achei interessante o caminho do qual Paulo Freire segue nesse livro, primordialmente contando sobre a infância, depois sobre suas ideias de Paulo educação e leituras, principalmente na alfabetização de adultos.
Paulo Freire trata com delicadeza o tema, e sua escrita é como um belo fluxo.
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Dani 16/01/2019

[algumas das colocações por mim consideradas relevantes]

A educação para a leitura e interpretação, tanto das palavras como da realidade de mundo do indivíduo, é um ato político, assim como também qualquer ato político é educação.
Pensando aqui os atos da escrita e da leitura, estes são sempre ações que anunciam e denunciam. Educação, portanto, é poder e assim sendo não é possível que seja neutra.
Assim, quando, e se tivermos a intenção de buscar uma educação que não seja autoritária, que seja contra-hegemônica (ver Gramsci) é imprescindível que essa se volte para as massas populares, mas não para falar a elas ou sobre elas, mas sim para ouvi-las e, portanto, falar COM elas (P. 36).
É preciso o reconhecimento do direito que o povo tem de ser sujeito da pesquisa que procura conhecê-lo melhor (P. 40 ). O povo como sujeito do conhecimento de si mesmo é uma forma de produção e reprodução de conhecimento mais legítima possível.
O Brasil foi inventado de cima para baixo, autoritariamente. Precisamos reinventá-lo fugindo do problema da “leitura mecânica da palavra” (P. 44) para que o povo possa efetivamente fazer a História estando presente conscientemente nela e não simples e supostamente representado (P. 47).

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Eliane 13/05/2023

Paulo Freire
Sou professora e verdadeira admiradora de Paulo Freire. Lendo seus textos percebo como, ainda hj, suas ideias são revolucionárias. Fantástico.
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Daiasaa 13/07/2022

Perfeito!
Paulo Freire sempre entrega muito!
Neste livro podemos ver exemplos da sua Pedagogia Popular com alunos do EJA!
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Iva Ulisses 16/02/2023

Leitura que inspira
“palavramundo”.
"..enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquerrelação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem."

"O Brasil foi "inventado” de cima para baixo, autoritariamente. Precisamos reinventá-lo
em outros termos."

"Se O praticando que se aprende a nadar,
Se O praticando que se aprende a trabalhar,
É praticando também que se aprende a ler e a escrever.
Vamos praticar para aprender e aprender
para praticar melhor.
Vamos ler"

"Praticar sempre para aprender
e
aprender para praticar melhor."

"Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso, aprendemos sempre"

"Estudar exige disciplina. Estudar não O fácil porque estudar é criar e recriar é
não repetir o que os outros dizem. Estudar é um dever revolucionário!"

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Naty 02/11/2022

É interessante para repensar a forma como fazemos a educação, como aprendemos e como poderíamos melhorar o pensamento crítico da nossa população
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Valeviama 07/09/2021

Aproveitando a resenha da Universidade kkskskskksks
A LEITURA É REALMENTE IMPORTANTE?

Autor: Paulo Freire. Livro: A importância do ato de ler. Impressa: 1981. Número de páginas: 60.

Paulo Frei foi e é considerado um dos grandes pensadores e filosófico da educação, não apenas em seu país de origem o Brasil, mas em muitos países do exterior (principalmente neles infelizmente), a qual exerceu a profissão de educador, quando foi exilado de sua terra por 16 anos na época do regime militar (1964-1985), depois de ser considerado um traidor.
Com várias obras renomadas a que destaco neste resumo é: A importância do ato de ler, que teve sua primeira publicação em 1981 decorrida de três artigos que se completam, dividida em partes principais, a educação de Freire na infância, sua alegação que educação é um ato político, a importância de uma biblioteca popular e a alfabetização em São Tomé e Príncipe, ele traz reflexões e questionamentos sobre nosso modo de ensinar.
Freire inicia a obra contando sua experiencia com o que ele chama de a leitura do mundo, essa leitura a qual ele se refere é dissertada como o ato ainda quando criança, de compreender o mundo a sua volta sem quaisquer preocupações, e ou entendimento de que exista foram do seu mundo particular outros meios de conhecimentos além daqueles a qual ele já entedia enquanto criança, no canto do pássaro, na mudança da cor de uma fruta, nas arvores.
Ele destaca que enquanto preparava o material para a obra era impossível não se entregar a recordações de sua infância, apreciando as lembranças enquanto eram trazidas de volta ao escreve-las.
Já vemos a fagulha inicial da importância da leitura, podemos recordar memorias transcreve-las e registra-las, para fins pessoais, profissionais ou históricos, afirmativa que fica bastante clara mais a frente do livro, porém ainda nesse início Freire traz um ato histórico que posso dar como exemplo, o acendedor de lampiões, um homem a qual antigamente acendia lampião por lampião para iluminar as ruas da cidade, agora imaginemos se não houvesse uma forma de registrar ou mesmo não soubéssemos ler a informação sobre esse fato histórico, talvez nunca imaginaríamos que havia uma pessoa designada a fazer tal serviço, percebemos, ler é se informar.
A medida que crescemos aprendemos e temos contato com o mundo exterior, fora do mundo particular infantil, mudamos nossa forma de perceber e interagir com aquela leitura do mundo inicial, a qual Freire se refere no início da obra ao falar da sua infância e primeiro contato com a leitura, ao ser alfabetizado no quintal de sua casa, com palavras de seu tão já conhecido mundo particular, ele explica que sua alfabetização vinda dos pais, ensinada com palavras que já eram familiares a ele, o trouxe uma melhor desenvoltura pois assim que iniciou na escola já sabia ler.
Depois Freire enfatiza que o método de ensino no ginásio era mecânico e de memorização a qual ele não concordava e não gostava, sendo assim quando se tornou professor de português não mecanizava o seu ensino para com os seus alunos do ginásio, mas buscava trazer a curiosidade a dinâmica para a aprendizagem.
Nesse momento percebemos que nosso ensino atual busca e consegue, mecanizar a forma de aprendizagem, fazendo alunos não sentirem interessem, ter curiosidade, e interagir com o conhecimento pois, na escola o educador quer apenas que o educando absorva e absorva assuntos que infelizmente esquecera em poucos dias.
De fato devemos repensar nossa forma de educar, pois assim como Freire relembra, educação é um ato político apesar da insistência de muitos sobre a sua neutralidade, o professor deve, assim, perceber que não pode negar seu grande papel como educador e formando, e não apenas como alguém que entrega conhecimentos para indivíduos que ele toma para si como sem conhecimentos prévios, cada pessoa tem sim conhecimentos que carrega de experiencias próprias, sonhos, perspectivas e vontades, professores devem trabalhar com a temática de cada um para alfabetiza-los e fazê-los pensar, criticar e ter curiosidade sobre o mundo a sua volta, é isso que Freire defende, e não apenas mecanizar o conhecimento do outro com informações básicas que não vão despertar o interesse no aluno.
Entrando no tópico da alfabetização de adultos Freire considera a criação de bibliotecas populares, ele acredita que essas bibliotecas trariam um aperfeiçoamento e intensificação da forma de leitura do alfabetizado, sobre tudo em áreas camponesas explorando a cultura local e suas crenças, assim documentalistas, educadores, historiadores e bibliotecárias trabalhariam para registrar as histórias locais, para os moradores terem interesses em explorar leituras sobre a sua região, o seu mundo. Proposta que ao meu ver deveria ser levada em pauta, pois o peso histórico de registros assim em cada parte mais afastada, seriam de grande horaria e conhecimento para a humanidade, imaginem quantas histórias interessantes não foram apagadas com o tempo, levada por pessoas que já se foram, e que nunca saberemos.
Freire pontua que da perspectiva elitista o ?povão? assim como ele coloca, não tem capacidade para pensar, criar, conhecer e criticar, com isso pessoas de classe mais baixa precisão ser defendidos, o que mais uma vez nos faz retornar ao pensamento de que educação é um ato político, pois o ?povão? não precisar ser protegido quando é proporcionado ferramentas e meios acessíveis para o conhecimento chegar até essa classe mais menosprezada, quando aprendem sobre o mundo ao seu redor, isso os faz querer mudar e ser tonos da própria história, e não que alguém representem a história deles.
Vemos isso quando Freire nos revela sua experiencia em São Tomé e Príncipe com a alfabetização de adultos que tinha acabado de sair de um regime colonial, ele nos traz a metodologia abordada no ambiente educacional como cadernos de cultura popular, cadernos esses que eram divididos nas várias fazer da alfabetização e com níveis variados de dificuldade, os motivos por tal metodologia, como já mencionado no começo desta resenha, o mundo familiar de cada um, o ambiente comum do povo que estava sendo alfabetizado foi colocado diante deles em textos que não apenas os alfabetizavam, mas informavam e os faziam pensar sobre a situação em que estavam vivendo e o futuro que teriam pela frente, que não seriam fáceis depois de vários anos de exploração e perca de identidade cultural, mas enquanto aprendiam eram motivados a continuar aprendendo pelos textos que estudavam, com palavras de crescimento e de força.
O que trago aqui é muito pouco diante da obra completa de Freire, essa sendo a primeira leitura que faço do autor, minha visão sobre o mesmo mudou consideravelmente, principalmente pela forma simplória a qual os temas foram abordados, imaginei que obras de Paulo Freire teriam o cunho mais complexo, essa porém não tem, quanto mais avançava nas palavras dinâmicas não conseguia parar, nos levando a uma perspectiva diferente do que estamos acostumados a ter sobre o assunto tratado no livro, facilmente indicaria essa obra a qualquer pessoa disposta a pensar em outras perspectivas sobre ensinar.
A obra responde perfeitamente sobre a tamanha importância da leitura, pois quando temos a capacidade de decifras códigos que anteriormente não eram possíveis, descobrimos que podemos ir muito mais além de onde já estávamos, seja ainda no mesmo lugar com histórias imaginativas, ou indo a outros lugares para revolucionar, principalmente como educador.
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Tatiane 17/05/2020

Uma de minhas paixões
Essa pequenina obra é de uma riqueza imensa. Para não bater na tecla mais tocada que é a "palavramundo", presente logo no início do primeiro artigo que dá nome ao livro, transcrevo aqui uma ideia que Paulo Freire se apropriou e expôs no último dos três artigos, fazendo a devida referência:

"Fazer a História é estar presente nela e não simplesmente nela estar representado."

Creio que essa frase traduz uma das premissas do Método Paulo Freire que entendo como possibilitar que todo e qualquer homem tenha o direito de escrever a sua própria história, para não ficar restrito ao papel de personagem coadjuvante de histórias alheias.

Leitura imprescindível. Ainda mais nos dias de hoje.
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@magalifbr 14/07/2020

É preciso ler o mundo...
Paulo Freire propõe que mais do que ler palavras, as pessoas leiam o mundo. Quem consegue entender sua realidade é capaz de fazer história e não apenas ser representado nela. Uma pessoa que lê é uma pessoa que pensa e é capaz de transformar o mundo.
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Daniel263 06/01/2021

A importância da leitura segundo um dos maiores educadores do mundo!
Publicado em @curadorliterario

100ª leitura de 2020.
(E 2º livro do Clube de Metaleitura)

Nada mais simbólico do que reler Paulo Freire, para o Clube de Metaleitura e ser a 100º livro do ano!

Assim como “Pedagogia do oprimido”, esse livro tem uma enorme importância. Nele, há a transcrição de dois discursos do educador e filósofo mais citado no mundo e um programa de alfabetização bem especial.

A leveza dos relatos, a simplicidade das frases curtas e fortes e a obviedade da nobreza de suas ideias deixam claro como há muita ignorância e maldade naqueles que atacam Paulo Freire.

A obra é bem curta e fácil de ler!

Talvez, justamente por ser a transcrição de discursos, os textos mereçam ser lidos com calma e já pensando nas outras obras do autor.

E, talvez também, por isso mesmo merece releituras de tempos em tempos! 😝

site: https://www.instagram.com/p/CJWOKYUjA64/
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Debi 29/03/2021

Esse foi essencial para compreender o quão é importante a literatura e a leitura na educação desde os anos iniciais.
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Stefânea 19/02/2021

Sempre tive receio de ler Paulo Freire e acho que esse não foi um bom livro para iniciar minha leitura do autor.

A escrita, apesar de ser fluída, é bastante densa e um pouco repetitiva. Consegui entender o que ele estava querendo dizer, mas não senti que foi algo "direto ao ponto".

Depois de 50% senti que fluiu muito melhor, porém não é uma obra que eu indicaria para um primeiro contato.
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