A Importância do Ato de Ler

A Importância do Ato de Ler Paulo Freire




Resenhas - A Importância do Ato de Ler


115 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Daniel263 06/01/2021

A importância da leitura segundo um dos maiores educadores do mundo!
Publicado em @curadorliterario

100ª leitura de 2020.
(E 2º livro do Clube de Metaleitura)

Nada mais simbólico do que reler Paulo Freire, para o Clube de Metaleitura e ser a 100º livro do ano!

Assim como “Pedagogia do oprimido”, esse livro tem uma enorme importância. Nele, há a transcrição de dois discursos do educador e filósofo mais citado no mundo e um programa de alfabetização bem especial.

A leveza dos relatos, a simplicidade das frases curtas e fortes e a obviedade da nobreza de suas ideias deixam claro como há muita ignorância e maldade naqueles que atacam Paulo Freire.

A obra é bem curta e fácil de ler!

Talvez, justamente por ser a transcrição de discursos, os textos mereçam ser lidos com calma e já pensando nas outras obras do autor.

E, talvez também, por isso mesmo merece releituras de tempos em tempos! 😝

site: https://www.instagram.com/p/CJWOKYUjA64/
comentários(0)comente



Stefânea 19/02/2021

Sempre tive receio de ler Paulo Freire e acho que esse não foi um bom livro para iniciar minha leitura do autor.

A escrita, apesar de ser fluída, é bastante densa e um pouco repetitiva. Consegui entender o que ele estava querendo dizer, mas não senti que foi algo "direto ao ponto".

Depois de 50% senti que fluiu muito melhor, porém não é uma obra que eu indicaria para um primeiro contato.
comentários(0)comente



Jessika.Freitas 12/03/2021

Fascinante base do pensamento Freiriano
Abordando os temas alfabetização e educação, Paulo Freire nos encanta com suas palavras e visão.

?A leitura do mundo precede a leitura da palavra?
comentários(0)comente



Debi 29/03/2021

Esse foi essencial para compreender o quão é importante a literatura e a leitura na educação desde os anos iniciais.
comentários(0)comente



Valeviama 07/09/2021

Aproveitando a resenha da Universidade kkskskskksks
A LEITURA É REALMENTE IMPORTANTE?

Autor: Paulo Freire. Livro: A importância do ato de ler. Impressa: 1981. Número de páginas: 60.

Paulo Frei foi e é considerado um dos grandes pensadores e filosófico da educação, não apenas em seu país de origem o Brasil, mas em muitos países do exterior (principalmente neles infelizmente), a qual exerceu a profissão de educador, quando foi exilado de sua terra por 16 anos na época do regime militar (1964-1985), depois de ser considerado um traidor.
Com várias obras renomadas a que destaco neste resumo é: A importância do ato de ler, que teve sua primeira publicação em 1981 decorrida de três artigos que se completam, dividida em partes principais, a educação de Freire na infância, sua alegação que educação é um ato político, a importância de uma biblioteca popular e a alfabetização em São Tomé e Príncipe, ele traz reflexões e questionamentos sobre nosso modo de ensinar.
Freire inicia a obra contando sua experiencia com o que ele chama de a leitura do mundo, essa leitura a qual ele se refere é dissertada como o ato ainda quando criança, de compreender o mundo a sua volta sem quaisquer preocupações, e ou entendimento de que exista foram do seu mundo particular outros meios de conhecimentos além daqueles a qual ele já entedia enquanto criança, no canto do pássaro, na mudança da cor de uma fruta, nas arvores.
Ele destaca que enquanto preparava o material para a obra era impossível não se entregar a recordações de sua infância, apreciando as lembranças enquanto eram trazidas de volta ao escreve-las.
Já vemos a fagulha inicial da importância da leitura, podemos recordar memorias transcreve-las e registra-las, para fins pessoais, profissionais ou históricos, afirmativa que fica bastante clara mais a frente do livro, porém ainda nesse início Freire traz um ato histórico que posso dar como exemplo, o acendedor de lampiões, um homem a qual antigamente acendia lampião por lampião para iluminar as ruas da cidade, agora imaginemos se não houvesse uma forma de registrar ou mesmo não soubéssemos ler a informação sobre esse fato histórico, talvez nunca imaginaríamos que havia uma pessoa designada a fazer tal serviço, percebemos, ler é se informar.
A medida que crescemos aprendemos e temos contato com o mundo exterior, fora do mundo particular infantil, mudamos nossa forma de perceber e interagir com aquela leitura do mundo inicial, a qual Freire se refere no início da obra ao falar da sua infância e primeiro contato com a leitura, ao ser alfabetizado no quintal de sua casa, com palavras de seu tão já conhecido mundo particular, ele explica que sua alfabetização vinda dos pais, ensinada com palavras que já eram familiares a ele, o trouxe uma melhor desenvoltura pois assim que iniciou na escola já sabia ler.
Depois Freire enfatiza que o método de ensino no ginásio era mecânico e de memorização a qual ele não concordava e não gostava, sendo assim quando se tornou professor de português não mecanizava o seu ensino para com os seus alunos do ginásio, mas buscava trazer a curiosidade a dinâmica para a aprendizagem.
Nesse momento percebemos que nosso ensino atual busca e consegue, mecanizar a forma de aprendizagem, fazendo alunos não sentirem interessem, ter curiosidade, e interagir com o conhecimento pois, na escola o educador quer apenas que o educando absorva e absorva assuntos que infelizmente esquecera em poucos dias.
De fato devemos repensar nossa forma de educar, pois assim como Freire relembra, educação é um ato político apesar da insistência de muitos sobre a sua neutralidade, o professor deve, assim, perceber que não pode negar seu grande papel como educador e formando, e não apenas como alguém que entrega conhecimentos para indivíduos que ele toma para si como sem conhecimentos prévios, cada pessoa tem sim conhecimentos que carrega de experiencias próprias, sonhos, perspectivas e vontades, professores devem trabalhar com a temática de cada um para alfabetiza-los e fazê-los pensar, criticar e ter curiosidade sobre o mundo a sua volta, é isso que Freire defende, e não apenas mecanizar o conhecimento do outro com informações básicas que não vão despertar o interesse no aluno.
Entrando no tópico da alfabetização de adultos Freire considera a criação de bibliotecas populares, ele acredita que essas bibliotecas trariam um aperfeiçoamento e intensificação da forma de leitura do alfabetizado, sobre tudo em áreas camponesas explorando a cultura local e suas crenças, assim documentalistas, educadores, historiadores e bibliotecárias trabalhariam para registrar as histórias locais, para os moradores terem interesses em explorar leituras sobre a sua região, o seu mundo. Proposta que ao meu ver deveria ser levada em pauta, pois o peso histórico de registros assim em cada parte mais afastada, seriam de grande horaria e conhecimento para a humanidade, imaginem quantas histórias interessantes não foram apagadas com o tempo, levada por pessoas que já se foram, e que nunca saberemos.
Freire pontua que da perspectiva elitista o ?povão? assim como ele coloca, não tem capacidade para pensar, criar, conhecer e criticar, com isso pessoas de classe mais baixa precisão ser defendidos, o que mais uma vez nos faz retornar ao pensamento de que educação é um ato político, pois o ?povão? não precisar ser protegido quando é proporcionado ferramentas e meios acessíveis para o conhecimento chegar até essa classe mais menosprezada, quando aprendem sobre o mundo ao seu redor, isso os faz querer mudar e ser tonos da própria história, e não que alguém representem a história deles.
Vemos isso quando Freire nos revela sua experiencia em São Tomé e Príncipe com a alfabetização de adultos que tinha acabado de sair de um regime colonial, ele nos traz a metodologia abordada no ambiente educacional como cadernos de cultura popular, cadernos esses que eram divididos nas várias fazer da alfabetização e com níveis variados de dificuldade, os motivos por tal metodologia, como já mencionado no começo desta resenha, o mundo familiar de cada um, o ambiente comum do povo que estava sendo alfabetizado foi colocado diante deles em textos que não apenas os alfabetizavam, mas informavam e os faziam pensar sobre a situação em que estavam vivendo e o futuro que teriam pela frente, que não seriam fáceis depois de vários anos de exploração e perca de identidade cultural, mas enquanto aprendiam eram motivados a continuar aprendendo pelos textos que estudavam, com palavras de crescimento e de força.
O que trago aqui é muito pouco diante da obra completa de Freire, essa sendo a primeira leitura que faço do autor, minha visão sobre o mesmo mudou consideravelmente, principalmente pela forma simplória a qual os temas foram abordados, imaginei que obras de Paulo Freire teriam o cunho mais complexo, essa porém não tem, quanto mais avançava nas palavras dinâmicas não conseguia parar, nos levando a uma perspectiva diferente do que estamos acostumados a ter sobre o assunto tratado no livro, facilmente indicaria essa obra a qualquer pessoa disposta a pensar em outras perspectivas sobre ensinar.
A obra responde perfeitamente sobre a tamanha importância da leitura, pois quando temos a capacidade de decifras códigos que anteriormente não eram possíveis, descobrimos que podemos ir muito mais além de onde já estávamos, seja ainda no mesmo lugar com histórias imaginativas, ou indo a outros lugares para revolucionar, principalmente como educador.
comentários(0)comente



Iva Ulisses 16/02/2023

Leitura que inspira
“palavramundo”.
"..enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquerrelação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem."

"O Brasil foi "inventado” de cima para baixo, autoritariamente. Precisamos reinventá-lo
em outros termos."

"Se O praticando que se aprende a nadar,
Se O praticando que se aprende a trabalhar,
É praticando também que se aprende a ler e a escrever.
Vamos praticar para aprender e aprender
para praticar melhor.
Vamos ler"

"Praticar sempre para aprender
e
aprender para praticar melhor."

"Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso, aprendemos sempre"

"Estudar exige disciplina. Estudar não O fácil porque estudar é criar e recriar é
não repetir o que os outros dizem. Estudar é um dever revolucionário!"

comentários(0)comente



Kyoko.Kinomoto 24/10/2020

Uma leitura que te leva a refletir.
O livro é um compilado de três artigos, sendo o primeiro que aborda a importância do ato de ler e sua leitura da "palavramundo". O segundo trata-se sobre a alfabetização de jovens e adultos e bibliotecas populares. Já o terceiro aborda sobre a alfabetização em São Tomé e Príncipe, seu contexto histórico e político, e a importância na formação de um cidadão crítico.
comentários(0)comente



Suzanie 02/07/2020

Maravilhoso
Uma leitura que acrescenta muito, apesar de serem textos curtos.
comentários(0)comente



Charly.nunes 02/03/2021

A sagacidade de Paulo Freire sempre será memorável de admiração. Mostrando de forma simples, como a educação pode ser acessível para todos, de sua importância para o desenvolvimento não só do indivíduo, como da sociedade. Trazendo uma didática que demostra respeito e humanidade com o educando, que não o acolhe somente como "aluno", que deve urgentemente ser alfabetizado, mas como um indivíduo com cultura e dificuldades sociais. Sem sombras de dúvidas, Paulo Freire é uma grande inspiração para todos os educadores que prezam pelo respeito e educação
comentários(0)comente



Carmita Swire 05/03/2020

A importância do ato de rever
O livro é bom, mas o texto merecia uma revisão, pois a edição está péssima.
comentários(0)comente



Aline Teodosio @leituras.da.aline 25/05/2019

A leitura como ato transformador
"[...] alfabetização como ato de conhecimento, como ato criador e como ato político é um esforço de leitura do mundo e da palavra."

É com essa premissa, de uma educação contextualizada, que Paulo Freire direciona esta obra, dividida em três textos sobre a educação popular que se complementam.

Segundo o autor, uma educação que ensine apenas o bê-a-bá, de forma mecanizada não causa a transformação que o Povo tanto necessita. Mais do que decifrar códigos, precisamos aprender a pensar criticamente, conhecer a nossa realidade, entender e confrontar os diversos contextos sociais e, assim, nos tornarmos protagonistas das nossas vidas, cidadãos conscientes de nossas escolhas e livres de qualquer tipo de exploração por parte dos governos e das elites detentoras do poder.

Viver é um ato político, e por esse motivo mesmo é impossível dissociar a educação desse viés. Sim, o ato de ler, de educar e de aprender também é um ato político. Todos possuímos uma ideologia, e o que Freire nos propõe é uma educacão que prime por desenvolver a criticidade de modo que possamos nos posicionar de forma inteligente, e, sabendo do nosso papel, não nos deixarmos manipular tão facilmente.

E por que Paulo Freire anda sendo tão criticado? Porque o Povo que pensa derruba os governos corruptos. Simples assim.

"Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafael Zanini Francucci 15/03/2019

O “ensaísmo” abstrato da embromação
Ao ler este livro você compreende que os métodos de Paulo Freire tornam possível ser crítico a respeito de tudo, menos do próprio método. Sua aparente inabilidade de dar um passo atrás e deixar o estudante vivenciar a intuição crítica nos seus próprios termos reduziu Freire ao papel de um guru ideológico flutuando acima da prática. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, e não o interesse.
Alguns veem a ‘conscientização’ quase como uma nova religião e Paulo Freire como o seu sumo sacerdote. Outros a veem como puro vazio e Paulo Freire como uma principal bexiga de vento. Ele deixa questões básicas sem resposta. Não poderia a ‘pós-alfabetização’ ser um outro modo de anestesiar e manipular as massas? a visão marxista sobre a desigualdade social é a única que explica esse fenômeno? Que novos controles sociais, fora os simples verbalismos, serão usados para implementar sua política social? onde há de fato descrito o método (alfabetização), passo a passo? Como Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária? Não há apoio científico descrito, mas sim ações pedagógicas baseadas em uma visão Marxista da realidade, pressuposta como o verdadeiro evangelho da verdade social.
Não se engane, o que Freire considera leitura, não é nada relacionado com a interpretação de signos verbais escritos, suas significâncias, significados ou significações. Mas sim, a interpretação que o Marxismo faz da realidade. Não há originalidade no que ele diz, é a mesma conversa de sempre. Sua alternativa à perspectiva global é retórica bolorenta. Ele é um teórico político e ideológico, não um educador. Empresto do pai de um amigo, uma frase para definir este livro: "Prosopopeia flácida para acalentar bovinos."
comentários(0)comente



Igor.Gomes 04/01/2019

o Povo com "P" maiúsculo
Paulo Freire, em sua obra "A Importância do Ato de Ler", surpreende com uma linguagem completa, educacional e que deve ser criticada, como o próprio sugere e que, inclusive, utiliza como um dos fundamentos da importância do ato de ler: tornar-se um crítico social.
O que mais me chamou atenção no livro como um todo foi a magia do autor ao, sempre que se referia à palavra "povo", utilizava-se de um "P" maiúsculo como forma de mostra de que é o Povo que compõe a sociedade e que são responsáveis pela transformação dessa.
Importante perceber e analisar a influência intelectual dos conceitos de Karl Marx presente no discurso do autor e como isso corroborou para a elaboração de um projeto tão eficaz e tão mágico que valoriza, sobretudo, a cultura e o Povo.
Fico feliz por essa leitura em uma sexta-feira. A você, desgraçado leitor (como diria o Mestre Machado de Assis) deixo à deixa: a importância do ato de ler é sobre o Povo, para o Povo e com o Povo.
comentários(0)comente



Fenix.Pires 14/11/2017

Leitura e Revolução
Paulo Freire é sempre uma leitura empolgante. O modelo método de Paulo Freire ainda é muito estudado e defendido entre os teóricos das teorias pedagógicas. Uma pedagogia essencialmente revolucionaria onde o protagonismo do povo simples, das massas, é sempre objetivando.
comentários(0)comente



115 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR