Feathhers 10/06/2020
Confesso que me emocionei com o livro. Mas sou suspeita pra fala já que qualquer história com animais me fazem chorar. Amei a maneira que a autora escreveu sobre como Dewey marcou as pessoas.
A narrativa em si é fraca e confusa, houve vários momentos em que o fraseado me levou a acreditar que algo iria acontecer e nada aconteceu.
O livro não é apenas sobre o gato, mas também sobre a vida da autora e, como ela reforça várias vezes, o estado sofredor e humilde de Iowa. O que deixou a leitura um pouco monótona em certos capítulos.
"As capas podem ser mais coloridas, a arte, mais expressiva, e as letras, com o formato menos parecido com o de bolha, mas em geral, os livros têm a mesma aparência que tinha em 1982, 1962, 1942. E isso não vai mudar. Os livros sobreviveram à televisão, ao rádio, ao cinema falado, às circulares, aos diários, ao teatro de bonecos e às peças de Shakespeare. Sobreviveram à Segunda Guerra Mundial, à Guerra dos Cem Anos, à Peste Negra e à queda do Império Romano. Sobreviveram inclusive à Idade Média, quando quase ninguém sabia ler e cada livro tinha que ser copiado a mão. Eles não serão exterminados pela internet."