Dona Flor E Seus Dois Maridos

Dona Flor E Seus Dois Maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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Elis 25/02/2020

Maravilha da literatura nacional
Li esse livro aos meus 15 anos na escola. Era para um trabalho, então foi recomendação da professora. Amei demais e me surpreendi, pois vi as séries e filmes que já haviam sido produzidas pela Globo e devo dizer: o livro é bem melhor! Vale a pena demais a leitura desse livro! Leiam. Não vão se arrepender!
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Luis.Henrique 19/02/2020

feliz era jorge que era amado!!!
Essa história escrita por Jorge amado é divertidíssima, faz com que tenhamos um olhar para nós mesmo, Floripedes Paiva, ou dona Flor, se apaixona por um homem de apelido Vadinho,que um dia morre em pleno carnaval, passam-se oito meses e a viúva dona flor conhece o Mrs madureira e se apaixona por ele, o caso é que Vadinho que morreu volta do tumulo como uma alma penada, mas não com o intuito de assombrar, mas sim de vadiar...
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Leandro. 14/01/2020

Vadinho o verdadeiro malandro.
Esse Vadinho era um verdadeiro malandro do tempo do cacau, bateu as botas e depois de morto o espírito voltou para continuar a malandragem.
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Duda 30/08/2019

Vadinho:não decidi se amo ou odeio esse personagem
Dona flor e seus dois maridos foi a primeira obra que li do Jorge amado,e confesso que não poderia ter começado melhor.É uma estória muito divertida (foi dificil ler em publico,pois teve momentos em que não pude controlar os risos),teve momentos em que senti muita raiva de vadinho mas é um personagem com tanta lábia que quando me vi lá estava eu torcendo por ele de novo.Os personagens desse livro são divertidos e muito bem construídos,a narrativa do jorge amado é única.Nunca li nada igual.
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Dri F. @viagenscomlivros 25/07/2019

Jorge Amado é rei...
Dona Flor e seus dois maridos é um clássico de nossa literatura. Jorge Amado, para mim, foi um dos maiores escritores de nosso país, e caso você queira conhecer mais sobre literatura brasileira, precisa ler algo deste mestre baiano.

Para quem não conhece a história, Florípedes, é uma mulher séria e recatada, professora de culinária das melhores, casada com Vadinho. Vadinho, ao contrário da esposa, é um homem boêmio, gosta de beber, fazer apostas, e principalmente, é um conquistador de mulheres.
Mas logo no início do livro Vadinho morre, e Flor fica sozinha. Ela conhece um novo pretendente, Teodoro Madureira, um farmacêutico muito sério e totalmente o oposto de Vadinho. E eles se casam.
Depois de um ano de casada, certa noite Flor dá de cara com o fantasma de Vadinho em sua cama. E aí, tudo pode acontecer!

Este romance foi publicado em 1966 e traz um relato detalhado da cidade de Salvador da época, com a capoeira, as músicas, as religiões africanas e tudo mais. É interessante a maneira com que o autor vai nos "brindando" com detalhes dessa época e com situações cotidianas desses personagens. A escrita, pelo menos na minha opinião, tem toda a malemolência da Bahia, é quase como acompanhar uma novela.
Leve, de fácil leitura, bem-humorado, é um livro muito gostoso de ler e que li bem rapidinho. Embora não seja um livro tão fininho, a leitura flui bem, exatamente porque nesse caso, carnaval, Salvador e fantasmas não poderiam dar errado né hehehe.

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Antonio Maluco 30/06/2019

Filme
o livro conta mais que o filme dona flor e seus 2 maridos
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Craotchky 20/05/2019

Um breve olhar e miúdo aperitivo
"A felicidade é bastante cacete, assaz maçante, em resumo: uma aporrinhação..."

Incrível como a prosa de Jorge Amado exala naturalidade. Durante a leitura eu tive a impressão que este baiano não precisava pensar para escrever, bastando colocar as palavras no papel conforme viessem tamanha naturalidade da narrativa. O resultado é uma história que parece muito, muito, muito real. Tão gostosa, sensual e por vezes cômica (dei boas risadas) é a linguagem de Jorge Amado, que em certo momento percebi não estar tecendo conjecturas sobre o que iria acontecer na história, isto é, para onde a história estava indo, tamanha imersão no momento presente da leitura. Talvez Amado seja o que chamamos de Exímio contador de histórias, um romancista por excelência, em suma.

Aos meus olhos destacam-se neste livro dois elementos: a linguagem ( ou seja, a narrativa, a escolha das palavras nas descrições) e as(os) personagens. Eis alguns membros da fauna de personagens do livro (Na tentativa de exemplificar o tom cômico e a linguagem de Jorge Amado resolvi intercalar abaixo descrições extraídas do livro):

Florípedes, ou dona Flor é desde sempre mulher séria, mansa, recatada, composta, impoluta. Dona Flor é "pequena e rechonchuda, de uma gordura sem banhas, a cor bronzeada de cabo-verde, [...] olhos de requebro e lábios grossos um tanto abertos sobre os dentes alvos". Ou ainda "morena e rechonchuda, servida de carnes, com uns olhos de azeite e uma pele cobreada, cor de chá, formosa de ancas e de seios". Esposa fiel, professora em sua escola de culinária, dona Flor é o exemplo de mulher dona de casa.

Vadinho, primeiro marido de dona Flor, morre assim que começa o livro. No carnaval Vadinho "caiu no samba com aquele exemplar entusiasmo, característico de tudo quanto fazia, exceto trabalhar". Ele "estava sambando, numa animação retada, e sem avisar a ninguém, caiu de lado já todo cheio de morte". "Era largamente popular, [...] benquisto sobretudo onde se bebia, jogava e farreava". Vadinho é libertino, boêmio, jogador inveterado de jogos de azar, trambiqueiro, além de ser bom de lábia, conquistador, don-juan, finório sedutor de moças e casadas, sábio em matérias de prazer. É também "pobre, sem vintém, funcionário chinfrim, picareta e facadista, cachaceiro".

Dona Rozilda é viúva e "mãe de dona Flor, nascida para madastra". Ambiciosa, dona Rozilda é uma baiana destestável até "porque a natureza de dona Rozilda era mesmo consagrada a infernar o próximo. Quando não estava contrariando alguém, sentia-se vazia e infeliz". Gil, seu falecido marido e pai de dona Flor, logo que pôde partiu desta para melhor. Sim pois, "fosse o que fosse a esperá-lo nos mistérios do além, qualquer coisa seria melhor se comparada à vida em comum com dona Rozilda". Seu Gil, "Concluiu de nada adiantar sua sacrificada labuta, aproveitou uns dias de inverno mais úmido para adquirir uma pneumonia barata e emigrou para o astral. Fosse outro e poderia ter escapado, ter vencido a doença, pouco mais do que uma gripe. Gil, porém, estava cansado!, não se dispunha a esperar doença mais séria e grave. Além do mais, não tinha ilusões: doença de qualidade, importante, moléstia da moda, cara, falada nos jornais, não chegaria para ele, o melhor era contentar-se com sua mesquinha pneumonia. Assim o fez e, sem se despedir, faltou com o corpo, descansou." Nas palavras de um dos genros: "Aquilo não é uma mulher, é uma quarta-feria de cinzas, termina com a alegria de qualquer um".

Doutor Teodoro, o segundo marido de dona Flor, para resumir é essencialmente o oposto de Vadinho.

A fauna não termina por aqui, há ainda as comadres bruacas, seus esposos, os notívagos amigos de Vadinho, as mulheres da vida (mais que amigas de Vadinho), as figuras esotéricas, as pessoas da alta sociedade baiana...
E embora não tenha escrito nada sobre o enredo, sobre a ambientação, ou ainda sobre a questão do machismo presente na obra, bem como os hábitos cotidianos e religiosos característicos da Bahia, por já me alongar em demasia paro por aqui. Espero ter dado alguma ideia da linguagem e tom de Amado neste livro. Saio, por fim, satisfeito com este texto e com esta leitura.
Tayriny 25/05/2019minha estante
Depois dessa resenha eu quero muito ler Dona Flor e seus dois maridos. Como você disse, parece um contador de histórias e a linguagem parece muito gostosa de ler.


Craotchky 25/05/2019minha estante
Fico feliz Tayriny. Sem dúvida vale a leitura. O livro tem muito mais a oferecer do que pude transmitir no texto. A prosa de Amado é encantadora, cômica, real... Os adjetivos que ele emprega ao longo da narrativa se destacam, ora pela peculiaridade, ora pelo contexto. Procurei usar alguns deles durante o texto mesmo quando não estava fazendo uma citação direta. O livro descortina um novo mundo aos olhos do leitor, sobretudo em partes mais esotéricas quando trata de superstições e o ambiente religioso. Enfim, só lendo mesmo...


Orochi Fábio 12/12/2019minha estante
Ótima resenha: importante por trazer um trecho que mostra ser "maçante" o termo correto e não o tal "massante", lido tantas vezes com horror por mim, em um aplicativo de literatura como este! Há "leitores" & Leitores, sem dúvida...


Craotchky 12/12/2019minha estante
Há muito tempo tive essa dúvida mas procurei saná-la para escrever o correto. Obrigado por comentar, Fábio.


Raela 13/04/2021minha estante
Louca pra ler esse!!


Craotchky 13/04/2021minha estante
Hehe, também neste caso: o melhor que li do autor. Divertidíssimo!




Angela Anyelle 13/03/2019

É um livro muito bom, mas quase chegando no final, na minha opinião, ficou um pouco monótono. Poderia facilmente ser reduzido a metade e eu teria gostado mais.
No geral, amo Jorge Amado e como ele escreve. Sem dúvidas, meu autor nacional preferido
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Lili 01/02/2019

Dona Flor e seus Dois Maridos
Eu me diverti muito lendo este livro. XD

No começo eu fiquei bastante irritada. Não costumo me incomodar com o machismo na literatura, pois entendo o contexto de cada época e também entendo que muitas vezes não é algo tolerado pelo autor ou narrador, mas apenas exposto, da maneira como 'aconteceu' na história. Ainda assim, o começo deste livro me deixou com muita raiva por causa do machismo, da tolerância e inclusive romantização de tantas coisas que eu acho muito erradas (na figura de Vadinho).

Passado o primeiro momento de péssima impressão, eu resolvi ver o mundo pelos olhos do narrador e preferi acreditar que ele não estava romantizando nada, mas apenas contando uma história do ponto de vista de Dona Flor. Esta mulher que em sua maneira tão simples de viver e ver o mundo acabou por demonstrar uma imensa força e personalidade, e que, por mais que nos parecesse tão submissa, acabou por fazer tudo da maneira como quis, do início ao fim de sua vida (ou pelo menos até onde acompanhamos).

O livro conta com muitos detalhes quase toda a vida de Dona Flor e o autor aproveita para caracterizar a sociedade brasileira (e mais especificamente baiana) da época. O já mencionado machismo, a hipocrisia, os preconceitos de classe, a corrupção, os golpes de 'religiosos' e esotéricos charlatães... Por outro lado destaca-se a força da mulher, a sensualidade, a beleza das relações, a lealdade entre amigas (quem não queria uma dona Norma pra chamar de sua vizinha?) e a simplicidade de uma vida suburbana entre os anos 30 e 40.

Recomendo a leitura deste livro, com a ressalva de ele ser mais extenso que o necessário (na minha opinião), tornando alguns trechos enfadonhos.
Cy 01/02/2019minha estante
Eu ri com o "ele ser mais extenso que o necessário". P***a, Jorge! Hehehe


Lili 02/02/2019minha estante
Kkkkkkkkkk... ?Vamo resumir isso aê??




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Bruna Domênico 19/07/2018

Dona flor e seus dois maridos
Um livro inteiro e ainda não consegui definir se adoro ou odeio Vadinho. Rs trata-se de um clássico que em determinados momentos nos emociona, mas com certeza a cada página nos arranca boas risadas! Leitura leve e gostosa, adorei.
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Maria Faria 08/07/2018

Flor e seus poderes
Florípedes (Flor, para os íntimos) inicia o romance como esposa de Vadinho, homem boêmio, frequentador da cama de diversas amantes, pouco relacionado com o trabalho, mas muito próximo das mesas de jogos e amante do carnaval, festa na qual morreu fantasiado e feliz, comemorando a seu modo. Após um período atribulado de sua viuvez, Florípedes passa a ser esposa do respeitado farmacêutico Teodoro, homem honesto, trabalhador e dedicado à sua esposa. A grande discussão do romance é o fato de Vadinho reaparecer em espírito para atormentar o juízo de Flor e colocá-la diante da maior dúvida de sua vida: render-se à tentação de Vadinho ou respeitar seu fiel esposo Teodoro?
Estão presentes neste romance muitos personagens (o mesmo que ocorre em “Tieta do Agreste”), discussões sociais e tradições regionais. A verdade é que sempre ao ler uma obra de Jorge, fica a dúvida se a personagem principal é uma homenagem à figura feminina ou somente mais uma manifestação machista que evidencia a mulher como objeto. Esta discussão, sem a manifestação explícita do autor, é tão inútil quanto tentarmos ter certeza se Capitu realmente traiu Bentinho em Dom Casmurro, tendo por base apenas a narração de Bentinho.
O fato é que encontramos nesta obra (escrita em 1960) uma mulher, na década de 1930, que figurou como personagem principal de um romance de mais de 400 páginas, onde o leitor ficará ansioso para saber se ela ficará com o espírito do morto ou com o vivo fiel. Uma mulher que chegou a apanhar do finado marido, várias vezes, para entregar o dinheiro recebido com seu trabalho de professora de culinária. Uma esposa que, nos dois casamentos, escolheu não ser mãe. Uma mulher que mesmo sabendo de vários casos extraconjugais do finado, não o esqueceu a ponto de materializar seu espírito. Uma mulher recatada socialmente que valoriza seu direito à satisfação sexual.
Observe que ambiguidade é a palavra chave da obra de Jorge Amado. Por um lado, uma mulher forte que figura como personagem principal e por outro a mulher-objeto, sujeita aos costumes de sua época. Essa ambiguidade é a forma mais interessante que encontrei de crítica ao papel social da mulher. É um romance excelente, principalmente porque a Flor é dado o direito de não ser conto de fadas nem fazer escolhas que proporcionem finais esperados pela sociedade. Florípedes é toda representada por questionamento e dúvida, como a suspeita sobre a postura feminista ou machista do autor.
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Claudia.Santos 23/02/2018

Dona flor e seus dois maridos
Que a verdade seja dita: vadinho e mel com pimenta, faz arder os olhos enchendo de lagrimas o coração de dona flor, mas adoça a alma e principalmente a cama, o leito de ferro onde as tristezas se tornam meras lembranças que se desfazer na alegria e praser da vadiação sem pudor ou recatos.
Não tem como não amar vadinho sem ao mesmo tempo odiar, assim como não se é possível adimirar Teodoro sem cansar de sua perfeição, dona Flor, Vadinho e Teodoro são o incompleto fazendo-se completo.
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