As coisas que perdemos no fogo

As coisas que perdemos no fogo Mariana Enríquez




Resenhas - As coisas que perdemos no fogo


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Thi Acrisio 23/01/2023

Contos
Peguei a indicação desse livro, no Entrelinhas da Cultura. É de uma escritora Argentina, algo que me chamou muita atenção.

O livro trás vários contos de horror, protagonizados por mulheres, onde em sua maioria pegam situações vivenciadas na sociedade machista e patriarcal e usa pra desenvolver a histórias.

É um ótimo livro, entretanto tive muita dificuldade para lê-lo e por isso a nota menor. Talvez seja por ser contos e eu tenho certa dificuldade nesse gênero. Comecei ele em 2022, estava pensando em abandonar, mas fui persistente porque queria ter o sabor da leitura dela, tão elogiada no programa.

O conto que dá origem ao nome é o melhor, e o último da coletânea.

É isso, Não funcionou tão legal pra mim. hehehe
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Maya 20/06/2021

Inesperado
Os contos são assombrosos e a escrita espetacular. Diferente de muitos autores, nessa obra a autora não fica se explicando, todo final te deixa com mil ideias sobre o que vai acontecer. E o conto que leva o nome da obra é extremamente triste e feminista. Vou pesquisar agora mais sobre a autora e sua obra! Impressionou demais.
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@jana450 13/06/2020

Gostaria de continuação dos contos
Gostei bastante, porém agora sinto uma intensa necessidade de continuidade dos fatos quando leio livros de contos.
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elieltoncastr_ 04/06/2024

12 contos do que vejo como "terror urbano", ainda que elementos sobrenaturais se entrelacem nas narrativas "cotidianas". As histórias têm potencial, algumas realmente despertam a curiosidade, o suspense e o horror, mas a finalização delas deixa muito a desejar. Consigo até imaginar a autora idealizando a quebra de expectativa que alguns finais trazem, só não consigo sentir qualquer prazer ao lê-los. Destaco "O menino sujo", "Pablito" e "Sob a água negra".
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Mary Manzolli 11/07/2021

Faz uns vários meses que estava na busca deste livro. Simplesmente esgotou na editora e em todas as livrarias.
Trata-se de uma coletânea de 12 contos de terror, mas não simplesmente contos de terror, pois além de nos apresentar o horror de uma Argentina obscura, crua, pobre, doente, desigual, violenta, desesperançada e muito diferente da que estamos acostumados, dentro do nosso roteiro turístico, tb coloca em pauta questões sociais importantes como pobreza, uso de drogas, violência policial, ditadura militar, feminicídio, saúde mental e muitas referencias à lutas sociais, agravos econômicos, autoritarismo e folclores.
As histórias, são mais estranhas do que de horror, mas muito embora nos pareçam impensáveis à primeira vista, a medida em que vão sendo colocadas as situações corriqueiras, do dia a dia, somos surpreendidos a aterrorizados com a ideia de que esse mundo de absurdos está mais próximos do nosso do que gostaríamos de imaginar. Os contos exploram situações e medos presentes nas formas mais rotineiras a cotidianas de vivências, como a mudança de casa, a visita a parentes ou conversas virtuais, e nos presenteiam com um horror palpável e que faz muito sentido, nos levando a percepção de que muitas vezes, a realidade pode ser mais assustadora do que o sobrenatural.
As situações são muito típicas de um país latino, assim como o nosso, com um passado recente de ditadura militar, de modo que fica fácil nos reconhecermos na maioria dos contos, deixando-os ainda mais impactantes dada a proximidade da nossa realidade, afinal esta Argentina, poderia ser o Brasil.
A maior parte dos contos não possui um final certo, deixando-nos por vezes com dúvidas, outras vezes intrigados, nos restando apenas perguntas e especulações. Uma aura de mistério que não termina.
A narrativa de Mariana tem claro objetivo de incomodar. O conteúdo é pesado já que todos os contos possuem um contexto social atrelado aos temas macabros de cada um deles, além de colocar em pauta, de forma mórbida, a discussão sobre a libertação feminina e da necessidade de empoderamento e independência.
Vale a pena a imersão!

Para outras resenhas sigam-me no Instagram. @marymanzolli
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Karenina 09/06/2024

Contos com finais frustrantes
Livro de contos de terror urbano ambientados na Argentina. Gostei do livro trazer um pouco da cultura argentina e de usar questões sociais como base dos contos. Durante a leitura, me batia o saudosismo qd o conto se passava em Buenos Aires, cidade que eu gosto muito, e em lugares onde estive.

PORÉM, apesar dos aspectos que citei, o livro me deixou bem frustrada. Me incomodou demais a forma como os contos terminam, de repente, sem um fechamento. Eu gostei de alguns contos, do desenvolvimento deles, e estava esperando um final interessante, com um possível plot twist? mas NADA. Não gosto de histórias que têm aquele final ?em aberto?.

Minha frustração chegou a tal ponto que tive de me forçar a terminar o livro. Acho que só terminei pq era audiolivro msm. ?
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 13/10/2021

Realidade assustadora
Mais um livraço lido neste ano, As Coisas que Perdemos no Fogo também foi meu primeiro — e esperadíssimo — contato com Mariana Enriquez, um dos principais nomes da literatura argentina contemporânea.

Os 12 contos do livro, publicado em 2016, são difíceis de definir de bate-pronto. O psicologicamente perturbador encontra o sinistro, sem deixar de lado a presença do sobrenatural e de uma aura de mistério onipresente. Mas não é só. Tudo isso se junta a aspectos mundanos, embora não menos exasperantes, como as desigualdades, as relações abusivas, o machismo, violências das mais diversas, os conflitos juvenis, a falta de empatia, o isolamento, os transtornos mentais.

Adolescentes que vivem no limite; um guia turístico obcecado pela história de um criminoso; o desaparecimento de um menino de rua e sua mãe viciada; um vizinho com um quintal misterioso; mulheres que resolvem se queimar no que se revela uma épica vingança feminina.

Mais do que expor feridas abertas, Mariana Enriquez nos obriga a encarar as cicatrizes à perpetuidade. Essas marcas nunca se extinguem, e, ainda por cima, o mundo e a sociedade não cessam de produzi-las.

Ao construir um terror ao mesmo tempo bastante verossímil, a autora escancara os males dos nossos tempos em uma roupagem que, se à primeira vista parece exagerada, também é cirúrgica quando traduz quão assustadora é a realidade. Nada está livre de consequências, e a ambiguidade presente nas histórias reflete as possibilidades variadas (internas e externas) do que significa estar vivo hoje neste mundo.

É impossível ignorar a complementaridade entre este livro e os contos da equatoriana María Fernanda Ampuero em Rinha de Galos (2018) — cuja orelha, aliás, é assinada por Enriquez. Juntos, são um combo poderoso. Recomendo ambos!

Para animar ainda mais: o conto “As coisas que perdemos no fogo” vai virar filme pelas mãos da diretora e roteirista galesa Prano Bailey-Bond, que, além de dirigir, assinará o roteiro com Anthony Fletcher.

site: https://www.youtube.com/alinetkm
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Cinthia 07/02/2024

Não me agradou.
Gosto muito do gênero Terror/suspense, mas acho que o formato de contos não me agradou. História curtas demais com finais inacabados, achei confuso e meio entediante. Uma miscelânea de assuntos macabros, mas uma explicação meramente plausível.
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moonchildisz 31/01/2023

que espetáculo de escrita!
por mais que alguns contos tenham me marcado mais que outros, não deixei de admirar todos em seus respectivos jeitos
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lipelimma 22/11/2023

As coisas que perdemos no fogo - Mariana Enríquez
Lido 21/11/2023 📖
Nota: 2.5 ⭐
⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões
⭐⭐ Protagonista(s)
⭐⭐⭐ Personagens secundários
⭐⭐ Conexão com a História
⭐⭐⭐⭐ Page-Turner
⭐⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade
⭐⭐ Universo ou Ambiente
⭐⭐ Escrita ou Narrativa
⭐⭐ Frases ou Citações
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Lucy 25/10/2020

Terror e cotidiano
Com elementos perturbadores inseridos no cotidiano, essa escritora me ganhou logo no primeiro conto. Gosto muito dessa linhagem de realismo fantástico atualizada com elementos de política, gênero, depressão e algumas passagens irônicas que amo.

Ainda que toquem nesses temas, os textos são escritos de um jeito leve e descomplicado, deixando esse pequeno livro ainda melhor. Um dos meus preferidos entre as leituras deste ano, sem dúvida :)
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Jefferson Vianna 01/06/2020

Espetacular!
Que livro espetacular! Sem dúvidas um dos livros mais bem escritos que eu já tive o prazer de ler. Através de uma escrita muito envolvente e impressionante, a autora Mariana Enriquez cria personagens e cenários macabros e surreais que parecem se revelar aos poucos, numa narrativa que oscila entre a realidade e a ficção. Os contos 12 contos deste livro revelam o horror oculto no dia a dia, desafiam o que nomeamos impossível e verossímil, apresenta-nos uma realidade baseada no misticismo, nas crendices populares, na raiva e também na angústia das mais diversas existências. Um livro simplesmente maravilhoso, com uma narrativa de tirar o fôlego. Aqueles que criticam este livro, certamente precisam relê-lo, leram errado. Além disso, a crítica social presente no último conto “As coisas que perdemos no fogo”, conto que fundamenta o título deste livro é GENIAL! Difícil escolher, porém os contos que mais gostei foram: “A casa de Adela”, “Teia de aranha”, “O quintal do vizinho” e “As coisas que perdemos no fogo”. Leitura recomendada!
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Fran 21/12/2020

O terror da realidade
Eu não sou uma grande leitora deste gênero, então peguei este livro sabendo que estaria fora da minha zona de conforto. O que eu são sabia é que estava prestes a me deparar com um terror muito mais assustador do que qualquer outro tipo: o horror do cotidiano, das mazelas que cercam a vida das grandes cidades, da própria maldade humana e, acima de tudo, o horror de ser mulher em um mundo onde isso ainda é tão perigoso.
Todos os contos do livro possuem algum toque de sobrenatural, e isso fica mais evidente em uns do que em outros, no entanto, o grande diferencial da obra é a forma como a autora evidencia que que o real é quase ou mais macabro que o fantástico. Ler sobre crianças decapitadas em rituais, mortos que ressurgem ou casas mal-assombradas pode até dar medo, mas nem se compara à sensação perturbadora de ler sobre tudo isso e descobrir que estes entes de outro mundo causam menos mal que as coisas reais com as quais nos deparamos todos os dias e nem sempre estamos atentos o suficiente para enxergá-las.
Eu gostei muito de quase todos os contos, com destaque especial para Menino Sujo e o conto que dá nome ao livro, as coisas que perdemos no fogo. Este último conto compila bem um tema recorrente nos demais: as diversas posições da mulher dentro da sociedade e a forma como ela é vista e tratada em cada uma delas. É quase como se cada uma das personagens femininas ao longo do livro fosse, em algum momento, julgada e condenada à fogueira (às vezes até por si mesma).
Quem tem problemas com finais abertos pode não se dar tão bem assim com o livro, pois essa é uma característica comum a todos os contos, mas mesmo assim acho que é uma leitura válida, porque a obra traz críticas sociais e reflexões tão importantes, que os finais em aberto se tornam irrelevantes perto da grandeza do desenvolvimento dos contos.
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Andrea 29/10/2023

Esse livro não é pra mim. Talvez li com expectativas altas e não funcionou. Não consigo lidar com contos que interrompem DO NADA deixando o final pra minha cabeça criar. Se eu quisesse criar algo, escreveria um livro só meu.
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