A Rainha Normanda

A Rainha Normanda Patricia Bracewell




Resenhas - A Rainha Normanda


54 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Camila1354 10/01/2023

A Rainha Normanda
Enquanto lia esse livro, busquei conhecer um pouco mais do período histórico no qual ele se passa e adorei ver que a autora teve o trabalho de explicar nas notas sobre a falta de documentação sobre algumas épocas e sobre como ela aproveitou essas brechas para criar sua própria versão do que aconteceu. Saber que essa história se baseia em fatos reais, na verdade, fez com que eu sentisse por Emma um apego como se fosse uma parente perdida; senti uma compaixão enorme por ela, além de muito orgulho quando ela se mostrava uma pessoa extremamente forte e resiliente.

Seu relacionamento com o rei me fez arder em raiva todas as vezes em que ele aparecia e a maltratava. Sinceramente, senti pena dessa pessoa que morreu faz quase um milênio. O relacionamento proibido no qual ela se encontra também me fez sentir muita pena de Emma, fadada a estar em um relacionamento ruim para o resto de sua vida; ela encontrar forças em seu filho recém-nascido me deu esperanças de que as coisas melhorem para ela conforme a história passa, pois uma coisa que é deixada clara desde o início é que Emma foi uma rainha da Inglaterra muito forte e poderosa.

Essa foi, na verdade, minha segunda tentativa de ler esse livro, tendo em vista que o ganhei de uma amiga quando tinha entre 15 e 16 anos e, apesar de ter lido metade na época, nunca o terminei. Não tenho certeza do porquê o ter abandonado antes, mas imagino que tenha sido porque a narrativa é, de certo modo, bem arrasta. São pedaços inteiros de capítulos onde nada acontece ou, quando acontecem, não são coisas muito absurdas ou surpreendentes. Ainda assim, essa segunda tentativa foi muito melhor sucedida; apesar de ter perdido um pouco o gás no final, o início foi muito interessante e engatei rápido na leitura.

A nota, no entanto, não foi maior porque não tenho pretenção de ler os outros dois livros da série.
comentários(0)comente



dani 20/08/2015

A rainha normanda – Patricia Bracewell
Assumo que quando pedi esse livro acabei não me informando muito a respeito do enredo e fui achando que iria encontrar um romance de época, tive uma agradável surpresa ao me deparar com um romance sim, mas histórico, que trouxe personagens baseados em figuras reais, explorando (e romanceando) a história não tão conhecida de Emma, a rainha da Inglaterra, de origem normanda e que é o centro de uma época turbulenta e cheia de intrigas, sendo ao mesmo tempo o símbolo de uma esperança e paz e um ponto de desconfiança para toda uma corte.


Antes de começar pelo início do livro quero comentar uma parte do fim, dos comentários da autora, para deixar bem claro que ela se baseou sim em personagens reais e fatos históricos que realmente aconteceram, mas como ela própria assume essa fase da vida de Emma não é muito documentada e com isso ela teve uma liberdade de poder romancear (ou melhor dizendo, de criar) situações e personagens, então sim, esse é um romance histórico com base real mas com uma grande liberdade de ganhar asas e poder explorar o que a história deixou em branco.

No começo conhecemos Æthelred, rei da Inglaterra, que após a morte de sua esposa deve lidar com seu conselho dividido na escolha de uma nova mulher para o rei, uma que poderá ajudar na questão da invasão dos Dinamarqueses, responsáveis por ataques e assaltos às terras da Inglaterra ou uma que poderá estreitar os laços do rei com alguns nobres. Entre essa indecisão vemos ainda que Æthelred é assombrado por um fantasma de seu passado que o persegue e planta o medo em seu coração.

Outro ponto de vista é o de Emma, irmã do duque da Normanda, que vê sua vida sofrer uma brusca mudança ao receber a notícia de que foi escolhida para ser uma ponte entre a Inglaterra e a Normanda, e para isso ela terá que se casar com o rei Æthelred e entrar em um mundo de intrigas, desconfiança e lutas, onde ela é vista com desconfiança por ser estrangeira.

Temos nessa história mais dois pontos de vista, um deles é o de Elgiva, a filha de um poderoso conde, que seria a outra opção de casamento para o rei, ambiciosa e visando sempre o poder ela irá lutar para conseguir o que quer. E por fim, Athelstan, o filho mais velho do rei, que está tentando marcar seu lugar e ser respeitado pelo próprio pai, além de sofrer com a sombra de perder a herança ao trono.

No começo a narrativa demora um pouco para pegar ritmo, mas depois que o leitor percebe todas as tramas a leitura começa fluir, com o foco da tensão em Emma conhecemos bastante da história que é intercalada com acontecimentos reais. A narrativa altera entre os quatro pontos de vista e consegue ter uma visão maior dos fatos.

Os personagens são elementos importantes desse livro, primeiro Emma que prova toda a sua força e sua coragem mesmo em uma época que oprime as mulheres, a confusão de Æthelred que não o abandona e atrapalha sua função como rei, a determinação e frustração de Athelstan, que mesmo sabendo o que seria melhor para o reino não consegue se fazer ouvir e a ambição de Elgiva, que busca meios escusos para conseguir o que quer. Todos esses elementos constroem a história da Inglaterra e os laços que unem essa realeza.

Agora vou fazer uma observação que pode não ser segredo pra ninguém, mas pra mim foi uma surpresa. Fiquei perdida no fim quando o livro para em um grande ponto alto da história, aí quando li os comentários da autora descobri que essa história é uma trilogia, então teremos mais dois livros para contar a interessante história de Emma.

Apesar de ter gostado muito da leitura, achei a narrativa amarrada em certos pontos, mas a trama é bem estruturada, e mesmo ficando um pouco frustrada por não ser um livro único agora estou bem curiosa para conhecer o resto da história.


site: http://vintecincodevaneios.blogspot.com.br/2015/08/livro-rainha-normanda-patricia-bracewell.html
Andréia 29/09/2016minha estante
E qual seria a continuação desse livro ainda vi.




Dayanne 14/08/2020

Rainha Mormanda, livro fabuloso. Pra começar é baseado na vida da Rainha Emma em 1002 Dc.
A autora baseou do pouco que se tem registrado da vida dela e daquela época para escrever o romance.
É rico em detalhes, desde os detalhes do vestido às ornamentações dos palácios.
Uma época em que a mulher, literalmente, era tratada como mercadoria. Então, se vc é muito feminista, não leia, principalmente se vc não souber diferenciar o que era vivido no passado com os dias de hoje.
E o interessante é que Emma era muito inteligente, falava vários idiomas e de uma esperteza que não era comum para uma mulher daquela época.
Eu fui lendo e pesquisando na internet mais sobre a vida dela pois é fascinante. Daria um belíssimo filme.
Já existe o segundo livro, mas em inglês e o terceiro... sabe-se lá quando irá ficar pronto.
Se vc gosta de romance de época, super indico, vc vai amar.
#amoler #amolerlivros #amomeukindle #emmanormanda #conhecimento
comentários(0)comente



Ivania Welter 04/01/2022

Ansiosa pelo livro II
O livro traz um retrato da Inglaterra Medieval e mesmo sendo ficção baseada em fatos reais aproximou de um universo histórico até então desconhecido para mim. Ao terminar o livro o sentimento é de inacabado, até porque tem continuidade... assim, a ansiedade se faz presente querendo a continuidade para saber o futuro dos personagens.
comentários(0)comente



Greice Negrini 09/04/2015

Um livro tão bom quanto sua rainha!
Emma tem apenas 15 anos quando vê o lendário viking Swein Forkbeard pela primeira vez em sua casa. Na realidade, ele estava por lá para negociar com o seu irmão mais velho, Richard que tinha o título de duque da Normandia. Todos sabiam que eram impossível impedir os dinamarqueses de invadir qualquer lugar. Eram bárbaros completos. Entravam, saqueavam, matavam e estupravam as mulheres. O que Richard fazia então era proteger seu povo dando cobertura aos navios dos dinamarqueses em suas costas marítimas quando os mesmos precisavam.

Emma sabia também que a Inglaterra negociava longamente com a Normandia. Os dinamarqueses eram os vilões que toda a primavera e verão entrava no país britânico e levava o ouro do rei sem que este pudesse se defender já que quase não tinha soldados para isto.

Aethelred II era o novo rei da Inglaterra após o assassinato de seu irmão Edward. O ano de 1001 estava se provando um ano de mortes e perdas lastimáveis para a corte e agora que o rei também ficara viúvo, precisava se casar novamente, mas desta vez precisava pensar em uma boa aliança. Não precisava pensar em herdeiros já que com sua última esposa foi gerado 11 filhos e como não tinha sido coroada rainha, tinha menos ainda que se preocupar com quem ia ficar em seu lugar quando morresse. Mas precisava pensar em sua segurança e a do país. Estava cercado de inimigos.

Da Nortúmbria vinha o conde Aelfhelm que mesmo sendo seu conselheiro, disponibilizava uma linda filha e assim conseguiria uma aliança importante para o lado norte do país. Mas o que mais importava era que os vikings continuariam atacando e levando o ouro que lhe era sagrado. E mesmo que tenha dado terras, muito ouro e prata e que estivessem vivendo próximo a ele, não tinha sido o suficiente.

Quando Aethelred II pediu a mão de Mathilda, irmã de Emma em casamento, a alegria reinou no coração de Emma. A irmã tão doente, agora conseguiria ter um marido e talvez a troca de ares poderia curar seu corpo. Mas a felicidade de Emma não durou. Emma é quem seria enviada em seu lugar e ela sabia que algo muito perigoso e difícil ia ser imposta a ela e que talvez a felicidade nunca sorriria ao seu futuro. Emma sabia que seu irmão não podia deixar de atender os dinamarqueses e quando o rei descobrisse, ela seria punida.

Inglaterra, novo povo, novas regras, novas ordens. Emma vai encontrar o terror, o medo, a escravidão, a fúria de um rei e aos poucos vai conseguir conquistar um pedaço do que é seu por direito. mas também há uma profecia que lançará aos céus sangue, lágrimas e dor.
Qual a capacidade de uma rainha para tramar ou evitar uma tragédia?

O que falo sobre o livro?

O que você pode pensar sobre uma história que ocorre no ano de 1001 em diante? Eu nunca havia lido uma história que retrocedesse tanto no tempo e posso confessar que não desejo nunca sair do conforto de banhos elétricos, comidas prontas e conquistas femininas. O que além disto não resume em nada o que este livro tem em seu melhor. Depois da tal piada sobre aquele vestido ser dourado e branco ou azul e preto e até ter caído sobre este vestido azul da capa eu vos digo: "a beleza do vestido vai além da capa". Como assim?

A Rainha Normandia chegou como mais um lançamento épico da Arqueiro. É estranho imaginar como são os costumes e tradições daquele tempo? Depois de ter lido Outlander, o volume 1 e 2 posso considerar que a autora não utilizou muitos exemplos para criar uma imaginação fértil de como a época pode ser ruim em questão de ambiente ou conforto, em compensação em tratamento, as dores e frustrações são as mais crucificantes.

Em primeiro plano temos Emma, uma jovem garota que entende de uma forma como funciona o mundo da crueldade e sobrevivência em que os homens precisam estar, já que seu irmão cuida de uma parte da Normandia e negocia com alguns povos. O que Emma não imaginava porém era ter que se casar com o rei da Inglaterra e ter que vir a servir a ele como mulher e propriamente como escrava.

O mais legal disto é que a rainha realmente existiu e a autora utiliza partes da realidade para ir traçando os passos da ficção, inserindo alguns personagens que existiram com outros que não. No final do livro ela explica bem sobre a rainha e como ela viveu, o que me deixou com bastante curiosidades, afinal, como é que tudo se desenvolve de uma maneira tão forte e como foi tudo tão bem tramado pode estar entrelaçado à real história, são coisas que sempre me deixam envolvida.

A leitura traz líderes sangrentos, suspeitos cruéis, profecias devastadoras e muito de mim às vezes tentou pensar o que poderia ser feito ao contrário para mudar certa eventualidade. Será que era tão difícil medir as consequências? E percebo que as tomadas de decisão que constam no livro foram agregando mais valor e mais túneis intrigantes.

A autora criou esta obra em 2013 e está com o lançamento do segundo volume agora em 2015. Ainda há um terceiro volume e já não aguento de curiosidade para ver o que vai acontecer. Fiquei muitas vezes com raiva com o jeito com que Emma agia e aceitava as situações e ao mesmo tempo pensava se ela teria outras opções. A história acontece rápido e termina precisando de uma continuação, deixando a perceber com certeza absoluta que é uma trilogia.

Outra coisa que gosto muito são livros com mapas e dados. este mapa eu utilizei muito já que os locais são bastante utilizados e eu sou bem ruim de noção em localização da mesma forma em decorar nomes. Também há uma lista completa com o nome das famílias e cada personagem e acredite, os nomes são uma complicação à parte.

É um bom livro de ficção misturado a uma aventura e um desejo de conquistas e vinganças. E sabe a cor do vestido? Ah, você nem vai lembrar que ele existiu quando estiver lendo este livro!

site: www.amigasemulheres.com
Dani 17/10/2018minha estante
Nossa que resenha incrível!
Ameiiiii!
entrou pra lista infinita de desejados.




Rafaela 03/02/2023

É um livro incrível que prende a você não quer mais parar de ler, todos os conflitos que são retratados, as desconfianças oriundas de uma corte, tudo trabalha junto pra tornar o livro emocionante
comentários(0)comente



Piter 24/03/2015

A Rainha Normanda - Resenha
Mais uma super publicação da editora Arqueiro! “A Rainha Normanda” é o primeiro livro de uma trilogia que pretende contar a história de uma personagem real: Emma da Normandia, uma garota doce a quem foi imposto um fardo além de qualquer imaginação, um casamento que a tornaria a rainha de toda a Inglaterra.

No começo do livro vemos como Emma é uma garota bonita, cativante e, acima de tudo, como ama a liberdade e a sua família. No entanto, em virtude do falecimento da esposa do Rei, este decide se casar às pressas e, seguindo as dicas do seu conselho real, escolhe ninguém menos que uma das Filhas de uma importante casa da Normandia, na tentativa de unificar os reinos e evitar as guerras entre aqueles povos e o seu.

No entanto, como a irmã mais velha de Emma estava sempre acometida de uma doença inexplicável, o irmão e a mãe mandam ela mesmo, uma adolescente de 15 anos, para se casar, em nome da Normandia, com um Rei viúvo muito mais velho que ela.

Chegando à corte, Emma descobre que nem tudo é o que parece e que as aparências finas e elegantes podem esconder muitas armadilhas cruéis.

Alvo de inimigos como Elgiva, uma das concorrentes preteridas para o casamento, que se aproxima para tentar roubar o rei de volta, mas qu também é manipulada para propósitos maiores; Emma também é alvo de intrigas e jogos pelo poder e vítima de um marido violento e que beira a insanidade em alguns momentos, Emma se torna uma prisioneira cativa em seu trono de ouro, cercada por muros e chacais.

Com o tempo a jovem aprende a se virar e não lhe falta inteligência, mas o seu pior inimigo não é nenhum dos aqui mencionados. Seu maior inimigo é seu coração, que resolve se apaixonar por um dos filhos do seu marido.

No meio disso tudo e na frágil condição em que ela se encontra, podendo inclusive ser acusada de traição, pois o rei é dado a loucuras e paranoias, ela precisa desesperadamente engravidar para ficar a salvo, mas nem tudo acontece como ela espera e a gente se pega também torcendo a cada página com ela para que esse bebê venha.

É um livro de muitos altos e baixos, a personagem principal sofre bastante, e todo esse sofrimento é transmitido muito claramente, no entanto constrói a sua força aos poucos, na dor, para se tornar a Rainha que todos esperam que ela se torne.

Continue lendo as minhas impressões a respeito do conteúdo e do produto físico em:
http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2015/03/resenha-rainha-normanda-patricia.html
E descubra se vale a pena a compra!

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2015/03/resenha-rainha-normanda-patricia.html
comentários(0)comente



Pri 05/06/2015

{Resenha} A Rainha Normanda- Blog As Meninas que leem livros
Amo, amo de paixão livros sobre mulheres fortes, que sobreviveram a um reino hostil a ela por ser mulher e estrangeira. Sabemos, por meio da história e de estórias, como o mundo medieval tratava as mulheres e ver como elas conseguiam sobreviver e ainda por cima se tornarem poderosas apesar de todos os tormentos, me deixa com um orgulho imenso de ser mulher.

Patrícia Bracewell consegue prender o leitor em sua trama baseada em fatos históricos reais e é maravilhoso ver como ela preencheu as lacunas em branco da história que ela relata. Usando como base as Crônicas Anglo-Saxônicas, ela retrata a história de Emma numa narrativa que você simplesmente não consegue parar de ler. Desde a chegada da protagonista à Inglaterra, a entrada de uma rival à Coroa, Elgiva. Eu fiquei meio "assim" com ela... Não sei se gostei da influência dela na história, ou se definitivamente a detestei... É uma invejosa que passa por cima de todos para ter o que quer, mas analisando, sua família, você vê que não é realmente culpa dela, irmãos e pai abusadores e violentos, não é de se admirar que ela tentasse de tudo pra sair daquela vida. Emma lida com ela maravilhosamente, mostrando quem é a Rainha da Inglaterra.
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2015/05/a-rainha-normanda-patricia-bracewell.html
comentários(0)comente



Fer Kaczynski 30/04/2015

Ótimo
A história é ambientada na Inglaterra entre os anos de 1001 a 1005, e conta a vida de Emma da Normandia, uma jovem de 15 anos, filha de Ricardo l - Duque da Normandia e de sua segunda esposa, Gunora, seu irmão negociou seu casamento com um homem vinte anos mais velho que ela, o rei Æthelred II da Inglaterra, ela seria sua segunda esposa. Com este casamento, o rei tentava pacificar a Normandia e se unir a eles contra os vikings.


site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2015/04/resenha-rainha-normanda-patricia.html
comentários(0)comente



Lina DC 24/04/2015

"A Rainha Normanda" é o primeiro livro da trilogia Emma da Normandia da autora Patricia Bracewell e irá apresentar uma protagonista forte que passa por inúmeras provações graças aos jogos políticos.
O prólogo se passa em novembro de 1001, na véspera da festa de Santa Hilda, nas proximidades de Oxfordshire, onde uma vidente confidencia que uma jovem irá mudar toda a hierarquia da coroa inglesa.
A história tem início na véspera de natal do ano de 1001 em Fécamp, na Normandia, onde conhecemos o cotidiano de Emma, uma jovem de 15 anos. Ela é um espírito livre, ama sua irmã Mathilde, cavalgar e o seu lar. Seu irmão é o duque Richard, um homem que aparentemente é ambicioso e inteligente.

"Nem Richard nem seu irmão Robert, o arcebispo, tinham conhecimento desse dom de Emma para os idiomas,como sua mãe o chamava. Gunnora aconselhara a filha a manter em segredo sua notável habilidade. Use-a para escutar, dissera, em vez de falar. Ficará surpresa com o que acabará descobrindo". (p.23)

Na mesma época em Rochester, Kent na Inglaterra, o rei está de luto, pois sua esposa faleceu no parto do seu 11º parto. Esse homem de 35 anos, cansado pelo tempo e pelo peso de sua coroa, é uma pessoa rude, que não demonstra afeição nem mesmo pelos filhos. É um homem assombrado pelo passado.

"Deu outro longo gole no recipiente de bordas de ouro, mas o doce hidromel que deveria ter feito correr fogo em suas veias não o aqueceu. Pelo contrário: um calafrio, gelado como um mausoléu, serpenteou por seus braços e desceu como um dedo glacial por sua espinha. Um peso o oprimia, uma apreensão sombria e implacável, e ele murmurou uma maldição contra o enviado que sabia estar se apoderando dele e do qual não podia fugir". (p. 29)

Seu casamento nunca foi oficial então, a esposa não era uma rainha. Não é necessário dizer que existe inúmeros interessados em oferecer a filha para a posição de rainha, inclusive Aelfhelm, conde da Nortumbria.
O duque Richard é esperto e oferece uma barganha estratégica para Aethelred, em troca da coroação de sua irmã como Rainha. Dessa forma, Emma é oferecida como esposa e se vê obrigada a deixar tudo o que conhece para trás, para se casar com um estranho.

"Você não é a primeira noiva, Emma, a ir para a cama de um rei estrangeiro, e é preciso que saiba muito bem o que se espera de você. Tenha em mente que está indo para o seu senhor não como uma mulher, mas como uma rainha. Da mesma forma, ele virá até você não como homem, mas como um rei. Ele não será um pai para você, nem um amante, nem mesmo amigo. Não conte com nada disso. Só espero o que qualquer um dos súditos dele pode esperar, ou seja, justiça e benignidade. Como rainha, porém, você deve exigir mais uma coisa: respeito. Nunca se esqueça disso nem por um momento, e nunca faça nada que possa colocar isso em risco". (p.67)

A recepção de Emma não é calorosa. O próprio Aethelred a trata como uma prostituta, como se fosse escolha dela o casamento. Entre o péssimo relacionamento com o marido e antipatia de alguns de seus enteados, Emma vai começar a aprender os jogos de intrigas que a Corte reserva a ela.
Sua principal "adversária" é Elgiva, a filha do Conde de Nortumbria. Mimada, egocêntrica e sem escrúpulos, Elgiva quer a coroa a qualquer custo, não importando com quem tenha que dormir ou o que tenha que fazer.
A história conta os primeiros anos de Emma na Inglaterra e deixe-me dizer, não foram nada fáceis. São inúmeros personagens que ganham destaque nesse livro que dificulta comentar sobre todos eles.

"A noiva normanda de AEthelred não será uma simples consorte, e sim coroada como sua rainha. Terá riqueza e posição muito superiores às da primeira mulher dele. Estará ao lado do rei com privilégios que ele não poderá revogar com facilidade, por mais que seja provocado". (p.56)

Quanto à construção dos personagens, Patricia Bracewell realizou um trabalho espetacular. Os personagens e alguns eventos são baseados em fatos reais, mas a construção das personalidades, a forma como a autora conseguiu colocar a dualidade em todos eles, comprova o seu dom de escrever. É muito complicado classificar os personagens em mocinhos e vilões. A maioria deles demonstra que em determinadas situações, são capazes de realizar atos impensáveis em nome do amor e da proteção, enquanto outros se tornam omissos a atos inescrupulosos. É o cenário perfeito para a reflexão do comportamento humano.
A editora realizou um trabalho espetacular em relação à revisão, diagramação e layout. Temos alguns elementos pré-textuais, como glossário, uma listagem da corte anglo-saxã do período de 1001 até 1005 e até mesmo um mapa. Tais ferramentas auxiliam o leitor a se localizar na história e também a compreender melhor os laços familiares das pessoas presentes na Corte.
Uma leitura imperdível sobre uma jovem que não teve escolha sobre o seu destino, mas que o enfrentou como uma rainha!


"... e a vida de uma moça, mesmo a de sua própria irmã, tem pouco peso em relação ao destino de um povo inteiro". (p.59)
comentários(0)comente



Bruna Britti 20/04/2015

***

A Rainha Normanda, de Patrícia Bracewell, traz ao leitor uma trama ambientada no ano de 1002, narrando a história de Emma, uma jovem normanda que se vê em meio a um embate político delicado. Baseado nas Crônicas Anglo-saxã, “A Rainha Normanda” é um desses livros envolventes que retrata, mesclando ficção e realidade, os acontecimentos de figuras importantes de um período histórico.

Aos quinze anos de idade, Emma nunca imaginou que acabaria tomando o lugar da irmã para se casar com Æthelred II, o rei da Inglaterra. O que era para ser um acontecimento importante em sua vida, torna-se seu pior martírio: a nova rainha precisará enfrentar inimigos na corte – incluindo a amante de seu marido. Além disso, será necessário conquistar a confiança dos filhos de Æthelred II, que não hesitam em demonstrar o rancor que sentem por ela. O rei, por sua vez, é um marido bruto que não confia nela.

Emma lutará com todas as suas armas para driblar os perigos de sua nova vida, mas uma paixão inesperada colocará em risco sua posição como rainha: Athelstan, o filho de Æthelred II, é um rapaz atraente e atencioso. O que começa como uma aproximação com intenções de se embrenhar nos planos de Emma, termina em uma paixão que nenhum dos dois conseguirá resistir. Entretanto, resta o dilema: Emma colocará sua posição como rainha em risco, por conta de um amor proibido?

Em “A Rainha Normanda”, as intrigas políticas no castelo tecem uma trama repleta de incertezas. A influência da corte e as pessoas a sua voltam exercem um peso sobre o modo de vida de Emma, e logo a jovem pueril – usada como peão entre o irmão e o marido – amadurece, cedendo espaço a uma mulher forte e determinada, que entrará na disputa pelo poder. Entretanto, o romance com o filho de Æthelred II abala suas estruturas.

O caminho de Emma é decidido somente nos momentos finais da trama. Assim, acompanhamos seu conturbado relacionamento com o rei, com a corte e com os filhos de Æthelred II. Emma também enfrenta um sequestro político que a aproxima de Athelstan, deixando sua situação ainda mais complicada. A rainha, entretanto, reluta em aceitar a paixão que nutre pelo filho do rei, e lutará com afinco para afastar esse sentimento.

Apesar do romance ser um forte atrativo, a relação entre os dois parece pouco explorada. Encontros breves, flertes com olhares mais ousados, mas nada que nos dê o vislumbre de uma paixão forte – pelo contrário. No primeiro empecilho após se envolver com Athelstan, Emma usa da sensatez e não se deixa levar pelo atraente e gentil filho do rei. Assim, sua paixão parece tão passageira quanto um piscar de olhos.

Apesar disso, “A Rainha Normanda” é uma história envolvente, retratando personagens bem construídos em uma trama tensa, apoiada em dados reais de uma pesquisa minuciosa feita pela autora. Patrícia Bracewell tem uma escrita envolvente, fluída, o que nos faz virar páginas e mais páginas em poucas horas. Como a própria autora escreve no final do livro, ainda há muito o que contar sobre a história da rainha da Inglaterra. Acredito, portanto, que a continuação, ainda sem data para publicação no Brasil, nos dará o gostinho de uma reviravolta interessante na história – tanto política quanto romântica. Resta a nós aguardarmos ansiosos por isso.

site: http://supremeromance.blogspot.com.br/2015/04/a-rainha-normada-patricia-bracewell.html
comentários(0)comente



Vanessa Vieira 17/10/2016

A Rainha Normanda - Patricia Bracewell
O livro A Rainha Normanda, de Patricia Bracewell, nos traz um romance estupendo sobre Emma da Normandia, uma mulher forte, resiliente e que lutou bravamente para encontrar seu lugar no mundo. Tecido com riqueza de detalhes e nos apresentando uma cadeia de intrigas políticas, bem como uma busca cega pelo poder, a trama de Patricia Bracewell consegue nos transportar para a Inglaterra do início do século XI com todos os seus sabores e dissabores.

Em 1002, a jovem Emma da Normandia, com então 15 anos, atravessa o Mar Estreito para se casar. O homem escolhido para ser seu marido é Æthelred II, o poderoso rei da Inglaterra, bem mais velho do que a moça e já pai de vários filhos. Emma só consegue ver o seu noivo na porta da catedral, no dia da cerimônia.

De uma hora para outra, Emma se torna parte de uma corte traiçoeira, presa a um marido voluntarioso e bruto, que não confia nela em hipótese alguma. Além disso, a jovem rainha está cercada por enteados que ressentem sua presença e por uma poderosa rival, Elgiva, que cobiça tanto o seu marido quanto sua coroa.

Forte e determinada a vencer os seus adversários, Emma forja alianças com pessoas influentes dentro do reino e conquista a afeição do povo da Inglaterra. Mas, ao se apaixonar por um homem que não é seu marido em meio a uma batalha viking, acaba colocando sua posição e sua própria vida em risco.

Baseado em acontecimentos reais descritos na Crônica Anglo-Saxã, A Rainha Normanda nos conduz por um período fascinante e até então esquecido da história da Inglaterra, onde poder e amor proibido caminhavam lado a lado numa corte medieval. Escrito com brilhantismo e bastante ênfase, o romance de Patrícia Bracewell se mostrou uma história rica, magistral e com um contexto histórico esplêndido. Narrado em terceira pessoa, de forma bastante ampla e detalhada, o enredo nos surpreende por contar a história de uma heroína forte e determinada, que lutou com cada fibra de seu ser em prol de sua existência.

"Era um mundo povoado por homens e mulheres tramando por poder e promoções, e seu casamento tinha criado rancores em relação a ela que poderiam um dia lhe angariar muitos inimigos, dos quais ela mal poderia se defender."

Emma deixa a Dinamarca com apenas 15 anos para se juntar a um rei extremamente poderoso e temperamental. A jovem chega à Inglaterra com duas missões distintas: ser informante para o seu irmão, Richard, e dar ao rei um herdeiro homem. Desta forma, Emma poderá aumentar a influência de sua família na corte e garantir o seu próprio poder, mas tais tarefas não se mostram nada fáceis para a jovem rainha, afinal, o rei Æthelred é um homem bastante desconfiado e ela não consegue engravidar tão fácil quanto se poderia supor. O rei Æthelred menospreza Emma o tempo inteiro, além de agir com brutalidade para com a rainha, tornando sua vivência na corte quase um martírio. Emma é forte e segue à risca o conselho de seu irmão Richard, de que ela deve fazer o rei respeitá-la como rainha. Ela firma alianças com pessoas influentes dentro do reino e pouco a pouco vai conquistando o carisma do povo da Inglaterra, por mais que tenha que lhe dar com as agruras do marido, a desconfiança dos enteados e com a ameaça de uma amante usurpadora. Porém, ao seu apaixonar verdadeiramente, a rainha acaba colocando não só sua coroa, como também sua própria vida em risco. A rainha Emma de Normandia se mostrou uma personagem marcante, memorável e uma verdadeira guerreira. A jovem é inteligente, perspicaz e em prol de seus objetivos, é capaz de inúmeros sacrifícios, o que acabou lhe sagrando uma heroína inesquecível.


"Teve a impressão de que havia chegado a uma época em que o amor não tinha lugar. Que era algo a ser apagado, queimado e descartado, deixando espaço apenas para o ódio, o medo, e na melhor das hipóteses, uma fria aliança ocasional."

Os demais personagens da trama também foram muito bem trabalhados e realçados dentro da história. O rei Æthelred é um homem atormentado pelo remorso e cercado de fantasmas, o que acaba fomentando sua desconfiança. O rei é bastante temperamental e voluntarioso e com isso toma medidas cruéis e extremamente mesquinhas. Athelstan, o seu filho mais velho, é um exímio e ardiloso guerreiro e se mostra preparado para ser seu futuro sucessor, apesar de seguir em uma estrada que acabará o levando a ruína, Elgiva, a amante do rei, é uma mulher ambiciosa e capaz de tudo em prol de seus objetivos, não poupando esforços para isso.

Em suma, A Rainha Normanda é um romance norteado por rivalidades políticas, escândalos e disputas entre a nobreza, o clero e a realeza. Em meio à batalhas vikings sangrentas e cruéis e artimanhas em busca de poder, surge um amor impossível que colocará em risco muitas vidas e selará o destino de outras tantas, tornando a trama incrivelmente arrebatadora e épica. A capa é incrivelmente bonita e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺


site: http://www.newsnessa.com/2016/10/resenha-rainha-normanda-patricia.html
comentários(0)comente



Mundo de Tinta 01/02/2017

A Rainha Normanda
Em uma época onde as mulheres eram mercadorias de troca, ela se ergue com toda a nobreza e determinação de uma rainha guerreira que luta com todas as suas armas para se impor como soberana e como mulher.
Emma da Normandia vivia seus dias com a indolência dos jovens que ainda não tem grandes responsabilidades sobre os ombros. Como filha caçula e com uma irmã ainda solteira, Emma achava que ainda demoraria alguns anos para ter que cumprir com seus deveres para com sua família e sua nação.
Então sua mãe a chama e anuncia que sua vez chegara
“... – Não é Mathilde quem vai para a Inglaterra, Emma. Tem de ser você. [...]
- Sua irmã não tem força física nem força de vontade para se defrontar... – Gunnora parou, como se tivesse se arrependido de suas palavras e quisesse apaga-las – com as provações de uma rainha. – Terminou a frase devagar. – Só você, Emma, de todas as minhas filhas, tem qualidade para isso.” Pág. 57
Inicia então na vida de Emma uma sucessão de fatos intrigantes, revoltantes, desconcertantes... uma menina que se torna rainha antes de ser mulher e se torna mãe de uma nação antes de gerar o primeiro filho.

Quer continuar a ler?
Visite nosso blog no link abaixo!
Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2015/05/resenha-de-tinta-rainha-normanda.html
comentários(0)comente



Ale Salvia @estantedaale 02/02/2017

"A Rainha Normanda" no Estante da Ale
O enredo conta como Emma (uma nobre de 15 anos) se tornará a rainha da Inglaterra. Porém, ela ainda tem alguns problemas para enfrentar, como um rei extremamente insuportável e muito mais velho que ela, enteados que temem perder o trono caso Emma tenha um filho homem e uma rival que deseja sua coroa e seu marido... Ou seja, haverá muitas pedras no caminho da nova rainha que vê a ameaça viking surgir junto com a desconfiança da corte inglesa.

Baseada em fatos reais registrados na "Crônica Anglo-Saxã", a história é muito rica em detalhes e na cultura da época, lembrando que o livro se passa a partir de novembro de 1001, governo entre Rei Arthur e Rainha Elizabeth I. Eu nunca li nada parecido e foi extremamente interessante! Abaixo, temos uma imagem que retrata Emma enquanto rainha com seus filhos (não é spoiler, porque isso realmente aconteceu e não sabemos como a autora dará continuidade a história, o livro não é 100% fiel a realidade):

Há intrigas, segredos, valentia, Emma amadurece durante a evolução da história, ela aprende a se virar e o que deve fazer para sobreviver na corte. Até porque, a presença de Elgiva (filha do conde Northampton) se torna uma ameaça constante. E esse é o grande ponto que me agradou, há um jogo de poder, é inteligente. Não é uma simples história para se passar o tempo.

Acredito que o único ponto negativo que devo considerar é o ritmo da leitura. Lento e muitas vezes difícil de compreender. Talvez seja pelo fato de eu não estar acostumada com os nomes e tanta expressões complexas de monarquia, mas aí que entra o fato da preocupação da Editora Arqueiro com o seu leitor: logo de início há um glossário com as principais palavras que precisaremos ter em mente para dar continuidade a leitura, um exemplo? Ælfred que quer dizer "merecedor do trono".

Também teremos uma descrição dos líderes da nobreza e do clero, assim como as famílias reais da Dinamarca e da Normandia. Além do mapa, claro! A edição é impecável, é aquela que você lê e aprecia enquanto se perde no meio daquelas páginas envolventes.

Importante dizer que é uma trilogia e ainda não temos o segundo volume publicado aqui no Brasil, mas realmente acho que vale a pena a leitura pela sua complexidade. Há uma mistura de sentimentos, personagens e verdade que te prende na história. Ainda mais por Emma ser uma heroína forte em uma obra intensa!

site: http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Marina Garcia ( 07/02/2017

A Rainha Normanda escrito por Patricia Bracewell (Disponível no blog Um Reino Muito Distante)
Aos 15 anos, conforme a vontade do seu irmão, Emma da Normandia atravessou o Mar Estreito para se casar, no lugar de sua irmã mais velha, com o bruto e excêntrico rei da Inglaterra, Aethelred II. Porém, ela não estava preparada e nem pronta para enfrentar seu próprio marido, os filhos deste e a corte, além de todos aqueles, e aquela, que tentariam lhe usurpar a coroa. Ainda, em meio a tudo isso, a Inglaterra enfrentava a invasão dinamarquesa.

"Ela fez o circuito da clareira entre os carvalhos, três vezes ao redor e três vezes de volta, sussurrando feitiços de proteção. Houvera um presságio naquela noite (...)"

A Rainha Normanda foi um livro que, excepcionalmente, li em um dia, pois minha atual média de leitura é de somente um livro por semana, dependendo até mais. Mas, bem, aí veio uma terrível gripe que me colocou por um dia inteiro na cama, dolorida, sem paciência para assistir TV, mas pronta para ler um bom livro. Confesso que estava procurando por algo light, até mesmo um romance meloso, apenas para me entreter e esquecer da situação em que eu me encontrava (descabelada, olhos inchados, nariz escorrendo e já falei dolorida?). Bom, esse livro cumpriu magnificamente o seu papel, mas não pense que ele era o que eu esperava, tranquilo e sereno, do tipo Julia Quinn, ohhh... Não! Ele foi cheio de intrigas e disputas, condizente com a sua época e a ocasião em que a protagonista se encontrava.

Eles nos mostra o papel das mulheres em uma corte, o que não envolve guerreiras de espadas e línguas afiadas, mas a realidade crua do modo como haviam de se portar e se curvar perante as vontades dos homens, enquanto carregavam dentro de si uma força imensa para aguentar todos os obstáculos e forjar alianças. Assim, nada melhor do que observar o desenvolver da história de Emma desde quando ela chegou a Inglaterra como uma menina ingenua e despreparada para ocupar o lugar de rainha, caindo e levantando, conquistando a confiança e afeição do povo inglês, para enfim se tornar uma mulher mais forte.

Patrícia Bracewell como todo o autor de romance histórico se utiliza de pequenos furos que há na história para criar os personagens e suas personalidades, bem como seu envolvimento em determinados eventos. Ainda, para a criação dessa escrita envolvente os principais documentos utilizados foram a Crônica Anglo-Saxã e o Encominum Emmae Reginae, para o caso de você ser interessado em história.

"O amor pertencia a outro mundo. Talvez pudesse ser encontrado após a morte, mas seria imprudente, pensou, procurá-lo durante a vida."

Por fim, vale ressaltar que o enredo fechou certinho, quase sem pontas soltas. Contudo, esse é apenas o primeiro livro de uma trilogia e, pelo visto, Emma da Normandia, agora uma rainha consorte, tem ainda um longo caminho a seguir e um papel a desempenhar durante o período das invasões dinamarquesas.

site: http://umreinomuitodistante.blogspot.com.br/2016/01/a-rainha-normanda-escrito-por-patricia.html
comentários(0)comente



54 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR