Stoner

Stoner John Williams




Resenhas - Stoner


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suellem 26/05/2016

Um livro sobre a vida
O que mais me emocionou em Stoner era a forma como ele lidava com seu trabalho. o amor que ele tinha por ensinar. Assim como muitas pessoas a passividade do personagem me irritou muitíssimo. Edith sua mulher foi o pior personagem pra mim, nunca senti tanto desdém por um personagem, mulher horrível e a forma como Stoner lidava com isso me estressou bastante. Incrível como quando ele tem a chance de ser feliz ele deixa isso escapar, deixando ir embora o único amor verdadeiro que teve na vida, a jovem professora. A morte de Stoner também é um momento muito forte no livro, tão triste e ao mesmo tempo tão bela. Um homem de poucos amigos, poucas palavras e muito amor por literatura inglesa. Que se acomoda com o que tem e nunca busca por mais. Só teve dois momentos do livro que não obtive respostas que eu queria e isso me decepcionou um pouco: "porque Edith era tão fria com Stoner e o relacionamento de Lomax com o aluno que Stoner reprova".
Do mais eu adorei o livro. Vale muito a pena a leitura
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Tais.Tcheis 22/05/2016

Vida comum
Recebi esse livro do TAG livros e adorei a surpresa. Foi o primeiro livro que recebi porque sou nova assinante e amei porque trata de um personagem comum com vida comum e com seus problemas ordinários que ele não sabe muito bem lidar. E assim passa uma vida inteira sem nada de extraordinária a não ser pelo fato de que Stoner ama o trabalho que faz mesmo não se achando muito bom professor. E por isso podemos pensar que em alguns aspectos ele é mais afortunado que todos!
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Henrique_ 20/05/2016

A riqueza na simplicidade
Este é um tipo de livro que à primeira vista muitos podem fazer pouco caso, principalmente porque já no início mostra que se trata da história de um homem comum, criado na roça, que tem a oportunidade de estudar em uma universidade, que arruma um trabalho e que vive ou reage à vida? Ops, bem, aí começamos a perceber que talvez o livro não trata de algo tão tão corriqueiro assim. Como Stoner se comporta diante da vida pode ser respondido por qualquer um. Como você se comporta diante da vida? No livro, temos escolhas e não escolhas que determinam o papel e o caráter de William Stoner na condução de sua vida. Narrado em terceira pessoa de maneira magistral, somos espectadores do desenrolar de uma vida comum excepcionalmente retratada. Indispensável.
edu basílio 20/05/2016minha estante
daqueles livros que não acabam quando terminam...


Henrique_ 23/05/2016minha estante
Verdade, Edu. Marcante.




Joice (Jojo) 19/05/2016

A humanidade de Stoner
Ainda é difícil para mim explicar porque gostei tanto de "Stoner". Não há nada épico na trama - apenas a vida de William Stoner, filho único de dois agricultores que vai parar numa universidade e, talvez por uma manobra do destino, apaixona-se por Shakespeare e decide largar a Agronomia para estudar Letras.

Acredito que o grande trunfo do livro de John Williams - contemporâneo da Geração Beat de John Kerouac - é o próprio protagonista. William Stoner é de uma humanidade assombrosa, um homem tímido e íntegro, apaixonado e apaixonante. Acompanhá-lo durante sua vida, da sua ida à faculdade a um casamento infeliz, dos desafios no trabalho a uma morte enlevada (essa informação já aparece no 1º parágrafo do texto - não se trata de um spoiler) - essa é a grande magia de John Williams, cuja narrativa rica e intimista apenas nos faz mais próximos desse grande personagem.

Este é um livro para se ler e reler durante a vida. Apaixonante!
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Mariene.Boldiere 18/05/2016

Escrevi um pouco em meu blog

site: http://ocorvoliterario.blogspot.com.br/2016/05/stoner-john-williams.html
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Tipo Coelhos 18/05/2016

Stoner, da editora Rádio Londres, editora esta que eu nunca tinha ouvido falar mas que fez essa belíssima edição capa dura, com uma belíiíssima foto, e aquela folha gostosa de se ler ... ai ai, me lembrou aqueles livros capa dura do circulo do livro...

Bem, o livro conta a história de Willian Stoner, essa história começa em 1910 quando ele tinha seus 19 anos e se estende até o ano de 1956, onde com seus 65 anos, ele morre.

Já na primeira página é isso que você vai ver, todo o resumo da vida de Willian Stoner. O escritor passa todo o resto do livro contando essa história de vida da forma mais linear e simples possível, e com uma escrita deliciosa, com aquele estilo gostoso de contador de história mesmo, sabe?

Stoner tinha uma vida muito simples, vivia em um ambiente rural e desde bem novo ja tinha suas obrigações como: ordenhar as vacas, alimentar os porcos, etc. até que um dia seu pai o informa sobre a possibilidade de ele ir para faculdade de Columbia estudar Ciências Agrarias.

Com aquele tipo de conversa entre pai e filho que pouquíssimo se fala, e com obediência e submissão a seus pais, ele apenas aceita ir, não se pode dizer que ele queria ir, nem que não queria, ele apenas aceita e vai.

E é esse tipo de atitude, ou falta dela, que veremos em Stoner, e falando assim até parece ser chato, mas o grande trunfo do livro não é a história que é contada, e sim como é contada, como a maioria dos bons livros, né?

Não vou entrar em detalhes sobre o que acontecerá na vida de Stoner, mas o que o escritor John Willians consegue é criar um personagem extremamente carismático.

De certa forma me lembra muito aqueles filmes de comédia, tipo dos Irmãos Coen, que torcemos demais pelo personagem, mesmo que saibamos que as coisas muito provavelmente darão errado pra ele.

E em mais ou menos 300 paginas iremos conhecer esse personagem, torcer por ele, vê-lo se casar, vê-lo se formar, ter filhos, se desapontar, ser extremamente feliz, e extremamente infeliz.

Até nas partes mais tristes eu senti que o escritor teve um jeito leve de contá-las, ele contava algo extremamente ruim, e passava por isso de maneira simples, do tipo "a vida continua", acho que pela forma passiva que Stoner encarava a vida, parecia que nada o atingia realmente.

Outro detalhe interessante é que a história passa pelas duas Grandes Guerras, e por mais que isso seja só pano de fundo, o pouco que se fala, a forma que o personagem encara a guerra, é bem interessante.

Até aqui eu pensei: um livro bom, mas só bom, nada excepcional, mas aí chegaram as paginas finais, e me arrisco a dizer que foi um dos melhores e mais bem escritos finais que já li.

Livro pra ser devorado mais de uma vez.

site: www.tipocoelhos13.blogspot.com.br
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Ghi 15/05/2016

O livro da minha vida
Livro maravilhoso e perfeito. Fiquei até protelando a leitura porque queria conviver mais com o Stoner, dos poucos que eu não queria que acabasse.
Difícil descrever todos os sentimentos e todas as emoções que ele me trouxe. Estava ansiosa por começar, curiosa e acabar foi doloroso.
Um leitura deliciosa e linda.
Virou o livro da minha vida.
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José Alexandre 15/05/2016

Épico
Um livro que trata os problemas do cotidiano em acontecimentos emocionantes graças à excelente narrativa do autor. Uma das melhores obras literárias que já li.
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Bia 14/05/2016

Leitura maravilhosa
Difícil para mim fazer uma resenha. Só posso dizer que adorei a leitura de uma história comum, mas que na pena de Williams se torna cativante.
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Fabio Martins 11/05/2016

Stoner
Uma ótima surpresa! Confesso que nunca tinha ouvido falar em John Williams até receber a recomendação deste livro, cuja sinopse não anima muito. Por isso, para que alguém se interesse por sua história, é preciso que a indicação seja elaborada, pois um simples resumo pode fazer com que pareça trivial. No meu caso, as indicações foram tão enfáticas e positivas que eu decidi ler. Sábia decisão.

Stoner foi lançado em 1965. Sua tiragem de dois mil exemplares foi vendida e depois caiu no esquecimento. Na época, Williams escreveu à sua agente literária a seguinte análise: “... a única coisa de que estou certo é que é um bom romance; em algum momento, talvez seja considerado realmente um bom romance”. Sua previsão estava correta. Em 2003, ele foi relançado, sem despertar muito interesse do público. O cenário mudou três anos depois, quando o jornal The Guardian publicou uma crítica bem positiva. A famosa crítica francesa, Anna Gavalda, também se encantou e sugeriu uma versão em francês, lançada em 2011. A partir daí, sua fama foi crescendo, ganhou novas traduções e “estourou” no mundo inteiro.

O enredo aborda a vida de William Stoner entre as décadas de 1910 e 1950. Filho de agricultores humildes, o protagonista tem a oportunidade de estudar Agronomia na Universidade do Missouri (onde o autor John Williams lecionou). Em seu segundo ano como estudante, ele te tem uma “epifania” durante uma aula e decide mudar radicalmente de área, dedicando-se à Literatura.

Esse é o único grande ponto de mudança em sua vida. Ao concluir os estudos, torna-se professor da mesma universidade até o momento de sua morte, décadas depois. É difícil acreditar que um enredo como esse poderia reter a atenção do leitor até o fim e ser considerado um grande romance.

Mas o que impressiona na obra é a forma de narrar extremamente sóbria, linear e ao mesmo tempo cativante de Williams. Ele aborda os pequenos problemas diários de uma pessoa comum em questões interessantes e que fazem o leitor se identificar rapidamente.
Situações cotidianas, como o desgaste de um casamento fadado ao fracasso, as intrigas e complicações no trabalho, o amor impossível extraconjugal e as dificuldades financeiras de uma família comum são contadas de forma hábil, honesta e límpida pelo autor. E é essa força na narrativa que faz a obra ser tão peculiar.

Além de fascinante, Stoner é surpreendente. É o livro ideal para quem busca uma leitura diferente e em evidência, mesmo que de forma tardia. Infelizmente, o autor não viu sua obra fazer sucesso, mas felizmente ela saiu de seu injusto ostracismo a tempo de conseguirmos apreciá-la.


site: lisobreisso.wordpress.com
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Beatriz 11/05/2016

contradição
Pra mim Stoner foi uma contradição; uma história ruim com uma escrita muito boa! Durante todo o livro eu pensei em como o talento do autor poderia ter sido melhor aproveitado se houvesse algo realmente digno de ser contado, seria maravilhoso! Concordo que a vida na literatura não tem ser obrigatoriamente uma aventura, pode ser simples, mas uma coletânea de fracassos já é deprimente. Talvez o maior problema é ter um protagonista insatisfeito (e consciente da sua insatisfação!) que nada faz para mudar... mais do que frustante, essa inércia toda é AGONIZANTE. Até a descoberta e paixão pela literatura, que são retratadas de forma tão sincera, passam desapercebidas em meio a tanto caos. Me senti sufocada pelas más escolhas do Stoner e confesso que fiquei prestes a mudar a minha opinião sobre o livro, ali nas páginas finais quando ele se questiona sobre sua vida, pensei que ele finalmente iria admitir que foi uma vida em vão, porém ele prefere morrer achando que era a vida que cabia a ele. Não tive empatia por nenhuma das personagens e me preocupei seriamente com a Edith, ela claramente tem problemas psicológicos e foi tratada o tempo todo como uma pessoa de temperamento difícil.
Jaaque 19/07/2016minha estante
eu ainda estou lendo, mas estou tendo a mesma impressão :Z




Joy 09/05/2016

Stoner é um livro que cativa pela sua falsa simplicidade. uma vida monótona, triste, sem grade notabilidade, mas carregada de significados sutis e profundos. É um livro para trazer lágrimas aos olhos e sensações diversas no peito: angústia, tristeza, esperança, conforto, mas sobretudo traz identificação em vários níveis. Você não precisa ter feito as mesmas coisas que ele para reconhecer as sensações, são inerentes à existência humana e vão aparecendo, universais, aqui e ali.
Um livro impactante e surpreendente.
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Alessandra Ferreira 07/05/2016

Stoner
Uma leitura imperdível!!! Prendeu-me do início ao fim... Que existência é essa que percorre todas as páginas do livro? Simplesmente genial!
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Desirée 05/05/2016

Um livro sobre a vida
Stoner é um livro difícil de resenhar, pois faz parte daquelas obras inexplicáveis que nos marcam muito, mas não posso deixar de me juntar a outras pessoas aqui para indicar essa leitura.
E na falta de palavras minhas para falar do livro, eu indico esta resenha: http://rascunho.com.br/o-conforto-no-infortunio/
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