Stoner

Stoner John Williams




Resenhas - Stoner


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Leituras do Sam 08/10/2017

Já existem muitas resenhas sobre este livro, então só me cabe dizer: que livro minha gente, que livro bom!
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Tellys 12/10/2017

Stoner
Uma especial maneira de descrever uma vida comum. Um livro que deveria ser de leitura obrigatória. Stoner toca profundamente a alma e discute questões existenciais fundamentais, embora sempre tão negligenciadas nesse cotidiano de urgências e evidências.
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Rafael 17/10/2017

Uma bela reflexão sobre a vida
No início ele te impressiona, no meio fica um tanto quanto enfadonho e, no fim, como um sopro termina. Talvez o leitor não perceba, mas parece que essa é exatamente a sensação que John Williams deseja passar com essa obra que ainda repercute seus reflexos. Não é apenas a estória de um homem qualquer, mas a estória de qualquer um que leve uma vida mundana, que passe por desafios, paixões, medos, decepções e tudo aquilo que a vida pode proporcionar, seja num dia, seja ao longo de toda a existência. Engana-se aquele que, como eu, não se impressiona com a leitura num primeiro momento, pois a narrativa de Stoner demanda reflexão e calma para sua devida absorção. O mais fantástico é poder perceber que John Williams poderia ter feito de Stoner tudo aquilo que ele mesmo queria ser, quando, na verdade, se limitou, a rigor, a mudar pequenas passagens de sua própria vida para criação dessa personagem apaixonante. É dizer, Williams poderia ter escrito a estória daquilo que gostaria que fosse sua vida, quando, na verdade, preferiu se manter fiel à sua própria estória de vida na medida do possível, mudando, tão somente, pequenas nuances que, talvez, não tenham lhe agradado tanto em vida.
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Leanne.Leal 12/11/2017

Stoner
Livro que tinha tudo para ser mais um... mas foi capaz de prender minha atenção e tê-lo como um dos melhores do ano (ele e alegrias da maternidade)
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@eleeoslivros 14/12/2017

Stoner
a história desse livro é tão simples e ao mesmo tempo tão profunda que despertou em mim diversos sentimentos como amor, pena e RANÇO.
com certeza um dos melhores livros que li em 2017 e com certeza vou reler um dia. recomendo.
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Faces EM Livros 16/12/2017

Stoner/ Faces Em LIvros/ Italo Bernardo
Uma narrativa sensível e profunda, que nos faz enxergar a vida como ela é: crua e por inúmeras vezes difícil. Este é um livro que revoluciona não pelo seu enredo magnífico ou personagens heroicos, mas pela forma belíssima que John Williams construiu esta história, que mesmo sem grandes acontecimentos se encrava em nossos corações, nos fazendo vivenciar cada situação angustiante que o protagonista passa.

O enredo desse livro, se passa entre as décadas de 1910 e 1950, e conta a história de um humilde camponês: William Stoner. Nascido e criado em um ambiente rural, Stoner sempre esteve envolvido mo trabalho com a terra, ajudando aos seus pais na plantação e nos cuidados da fazenda em que morava. Ao ficar mais velho, com o incentivo do seu pai, ele foi para a cidade estudar, em busca de melhorar sua vida e logo descobriu sua paixão pela literatura, área na qual se tornaria doutor e lecionaria anos na faculdade que se formara.

Em meio aos seus estudos, Stoner conhece Edith com quem se casa e tem uma filha. Apesar do interesse que sua esposa mostrou antes de se casar, e todo amor que ela aparentava ter, logo se mostra inexistente, então temos acesso a um lado inesperado e extremamente rude de Edith. A relação entre eles vai ficando cada vez mais monótona e repetitiva, e mesmo com o nascimento de Grace as coisas entre o casal não melhoram. E isso, somente contribui para o afastamento de Stoner da sua família, e ele começa a ficar mais horas na faculdade para não ter que voltar pra casa.


"Mas eu pude ver o que se seguiu. Uma guerra não mata só alguns milhares ou algumas centenas de milhares de jovens. Ela mata algo num povo que nunca pode ser recuperado." (p. 43)

Eu poderia dizer qualquer coisa da história que jamais seria um spoiler, pois esse enredo não apresenta nenhuma surpresa ou acontecimento crucial. É a simples trajetória de alguém que teve uma infância difícil e uma vida muito apertada também. Eu vejo em Stoner um alguém único, que em determinada forma, assiste sua própria vida ser definida e baseada nas atitudes dos outros e não em suas próprias, e são poucos os momentos, em que ele se empodera e mostra alguma reação foram os meus favoritos na trama.

Edith é uma personagem em que cheguei a ter ódio. Por sua personalidade falsa e dissimulada, ela nos passa uma mensagem de que casou com Stoner apenas para fugir das regras e imposições de seu pai, o que sabemos que ainda é uma grande realidade entre nós. Por mais que estejamos vivendo um momento de liberdade muito grande, ainda existem aqueles que preferem privar seus filhos de "viver", quando se deve deixar-los experimentar (com responsabilidade) e aproveitar para se auto-conhecer , crescer , moldar seu próprio caráter.

Williams faz questão de deixar isso muito mais claro com o nascimento de Grace, pois sua mãe praticamente a força a fazer tudo que ela julga ser algum bom, mas nunca deixa a filha escolher. Além de projetar nela inúmeros sonhos que nunca foram alcançados por ela. Isso é outra coisa muito recorrente na sociedade: filhos frustrados por realizar os sonhos e vontades dos seus pais e esquecerem seus próprios interesses. Falando assim parece algo tão irreal, mas ainda acontece muito , mesmo sendo uma coisa imensamente desnecessária.

"'Mudada de algum jeito' , disse Edith aturdidamente para Stoner. 'Não é mais a nossa pequena Gracie, de maneira alguma. Ela passou por muita coisa, e imagino que não queira ter de recordar...'" (p. 269)

Uma das coisas que mais gostei na narrativa, além da capacidade do autor de nos prender com uma história monótona, foi o fato de nos ser mostrado que para amar não tem idade certa. Stoner se casa com Edith achando que a ama, mas com o passar do tempo, ambos percebem que nunca existiu amor entre eles. Quando Katherine se torna a amante de Stoner, mais que uma válvula de escape, ela é de fato amada por ele e ela também o ama. Essa relação escondida, marginal, em que eles se amam loucamente, nos mostra que não há um tempo certo ou idade definida para amar com sinceridade.

O livro apresenta uma capa dura linda, que de cara nos remete aos efeitos físicos do tempo em nós, a diagramação está perfeita, a fonte e os espaçamentos em tamanhos adequados e confortáveis, além de não encontrarmos erros gramaticais ou de concordância no livro. Uma bela obra para se ter na estante, a Rádio Londres está de parabéns pelo excelente trabalho.



"Dê certo modo, foi um triunfo. Todavia , ele continuou a pensar nisso uma atitude irônica e desdenhosa, como se tivesse sido uma vitória ganha por tédio e indiferença." (p. 251)

Uma narrativa incrível sobre nós, o tempo e a vida. Stoner é leitura obrigatória para todos aqueles que amam literatura, a forma de construção da narrativa que chega a ser impressionante e nos permite tornar esta obra seja inesquecível. Assim, este fica como uma das minhas melhores leituras da vida. Eu não o recomendo, mas sim intimo você a ler esse livro.


site: http://www.facesemlivros.com/2017/12/resenha-stoner.html
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FelCuesta 29/12/2017

De uma simplicidade e brilhantismo sensacionais!
A história de um homem filho de fazendeiros humildes do meio oeste americano que se torna professor universitário de literatura inglesa após se apaixonar por estudos literários quando cursava ciências agrárias. O desenrolar da obra apresenta quatro décadas do cotidiano deste protagonista que impõe a si uma rotina quase banal e que vai reagindo ao longo de sua própria existência e das inumeras situaçoes da vida que aparecem, com uma aparente indiferença impassível e uma silenciosa e eloquente rigidez moral que geram uma inquietante perplexidade no leitor, que vai ficando cada vez mais angustiado e com vontade de interferir nas cenas. São abordados, dentre outros temas, o distanciamento dos colegas, a iminência da primeira guerra mundial e os reflexos na comunidade acadêmica, as dificuldades do casamento, a morte dos pais, a relaçao com a filha e até um impossível amor com uma professora mais jovem. E por que isso seria tão interessante a ponto de justificar a leitura? Pela forma da escrita e do desenvolvimento da trama, contada de modo magistral numa prosa extraordinariamente linear e límpida! Com um final surpreendente. Raro encontrar um livro que te leve a uma jornada emocional desse nível com tantos estímulos paradoxalmente simples conquanto intensos e que te deixa sem respirar querendo saber a sequência da página seguinte. Um clássico americano da década de 60. Relançado pela editora Radio Londres em uma edição bem acabada em capa dura. Não há como deixar de recomendar demais..
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Fernando 29/12/2017

Há romances em que pessoas comuns são envolvidas em situações extraordinárias. Também há romances em que personagens absolutamente extraordinárias são envolvidas em situações cotidianas e corriqueiras da vida. Mas existem romances raros, estes bem mais audaciosos, em que personagens absolutamente comuns são envolvidos em situações absurdamente banais. E é nessa última categoria que Stoner se encaixa. E é isso que faz de Stoner um romance tão especial. Assim como O Homem comum, de Philip Roth, (a quem percebe-se que John Williams influenciou enormemente), o destino de William Stoner é apresentado logo no primeiro parágrafo da obra, e não importa o quanto torçamos, sabemos que a existência de William nada reserva de extraordinário. Ao fim, percebemos que a vida do velho Stoner foi uma vida absurdamente comum, que transcorre em relativa normalidade, e nas vezes em que a força de alguma paixão parece ameaçar aquela letargia, as circunstâncias acabam por fazer com que tudo volte “ao normal”. Assim é a vida da maioria de nós, imagino. Essa leitura foi uma grata surpresa eu tive nos últimos dias do ano. Nunca ouvira falar em John Williams e quando recebi o livro de presente, a primeira impressão que tive era de que seria uma biografia do músico homônimo. O nome da editora nacional, Rádio Londres, serviu para reforçar essa impressão. No fim, essa foi uma das melhores leituras do ano, uma daquelas obras que quando terminamos parecem ultrapassar os limites da ficção, se tornando algo que passa a nos acompanhar ao longo de nossa existência. E certamente é uma daquelas obras em que , anos depois, retiraremos da estante, agora um tomo empoeirado e de páginas amareladas, e reconheceremos Stoner como um velho amigo.
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Tha 09/01/2018

Uma escrita MAGNÍFICA!
Terminei, às 5h07 da manhã e com lágrimas nos olhos a leitura de Stoner. Entendi o motivo de o livro estar entre os mais amados da TAG. A escrita de John Williams é incrível, profundamente sensível e, ao mesmo tempo, maravilhosamente simples.
Em algum momento do livro a história me capturou de tal maneira que simplesmente não consegui parar de ler e sentir uma profunda empatia e uma grande ternura por William Stoner. Não que ele tenha vivido uma vida excepcional. É uma história sobre um homem comum, simples, que vivencia experiências comuns, alegrias, descobertas e tristezas, muitas vezes com uma passividade incompreensível.
A paixão que o personagem ostenta pela literatura, extrapola as páginas do livro e contagia o leitor, que se deixa mergulhar nas palavras e nos sentimentos, sentindo que, talvez, tenha um pouco de William Stoner em si. A vida e as descobertas desse personagem são contadas de uma forma que só posso descrever como MAGNÍFICA.
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Michel 20/01/2018

Inesquecível
O posfácio descreve bem o que eu senti ao ler este livro: "fiquei maravilhado com a qualidade da escrita, com sua pacata elegância, sua sensibilidade, sua clareza cristalina, combinadas com um toque extraordinariamente delicado, Deus está nos detalhes e neste livro todos os detalhes estão em seu devido lugar..."
Para mim este livro está entre os favoritos dos favoritos.
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Neto.Antonelli 21/01/2018

Simples e encantador
A história começa com o final da vida de nosso protagonista, já indicando que ele não foi autor de grandes realizações e que seria mais um a caminhar pela terra.

Se esse é o enredo, qual o atrativo para ler este livro?

Simples, a forma encantadora em que a história nos é apresentada, os personagens que ganham contornos tão reais que parece que conseguimos toca-los.

Foi um livro que comecei a ler por indicação, mas que ficou muito tempo na fila para ganhar atenção.

Entretanto, depois que a gente entra na história, não conseguimos deixar ela de lado até chegar ao ponto que as primeiras palavras já indicaram.

Apaixonante!
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Santcor 10/03/2018

Excelente
Gostei demais do livro. Um grande personagem que, na verdade, é a pessoa mais simples possível. O grandioso da história é a riqueza interior do protagonista.
Bom demais da conta.
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Valério 20/03/2018

Surpreendente
A maioria das opiniões que ouvi sobre esse livro diziam: é diferente do que eu esperava.
Terei que deixar a originalidade de lado para afirmar que também foi minha principal impressão. Não conhecia o autor (sequer ouvira falar, antes deste livro).
Contudo, a força contida na narrativa vem do caráter impessoal, quase frio.A vida do personagem principal, William Stoner, é uma vida das mais sem graça, corriqueira, sem grandes eventos. Pelo contrário. Tediosa, sem brilho, sem reviravoltas.
A não ser que seja contada com tanto brilho. Fatos corriqueiros de uma vida são narrados de forma que você se veja tão envolvido que, mesmo dentro de seu subestimado ordinarismo, nos sentimos dentro de uma grande aventura.
Justamente pelo seu caráter comum, de fluidez corriqueira e esperada, nos vemos tragados pelos desencontros da vida de Stoner. Um homem com tudo para ser brilhante e feliz. Mas que se vê absorvido pelo torvelinho de uma vida ordinária, marcada por constantes insucessos, desilusões e fracassos. Uma vida desperdiçada? Ou sufocada?
Seria sua apatia e muda aceitação os causadores de sua miséria existencial? Ou as forças que ali atuaram o fariam inadvertidamente, por mais que lutasse?
Fico com a primeira hipótese, com uma pitada de aleatoriedade, que permeia a vida de todos nós.
Um grande livro, inesperadamente.
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Hernani 10/04/2018

STONER, um tratado da derrota
Em O velho e o mar, Hemingway narra a história de um velho pescador contra um peixe gigante e depois contra os tubarões que devoram seu prêmio de sua batalha. E nos brinda com esta frase lapidar: “um homem pode ser destruído, mas não derrotado”. A beleza e ousadia de se levantar frente às adversidades e lutar corpo a corpo contra os inimigos, a natureza, a temível baleia branca ou às vezes o próprio deus, sempre inspirou o homem e alimentou sua chama interna. Por oposição, a força do romance Stoner (nome do protagonista) está em atingir o leitor com as consecutivas derrotas do personagem por inaptidão, inércia e apatia. “REAJA!” Nós gritamos repetidas vezes... E nada. Algumas derrotas podem até se confundir as nossas, mas algumas são imperdoáveis. Stoner é imperdoável para que nós, leitores, possamos ainda nos salvar ao lembrar de seu exemplo, e agir ou reagir frente à vida; como Michael Corleone que começa querendo se distanciar da família, e no leito de hospital do seu pai assume para si o dever de defender a família. Também aí falha Stoner, e miseravelmente. Uma tragédia anunciada, com a função pedagógica de fazer correr o sangue do leitor por contraponto; no intuito de que ao final da jornada/batalha/vida ele não seja derrotado, mesmo que esteja destruído.
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thiago.cobra 01/05/2018

Simples e denso
A vida de Stoner não tem nada de extraordinário, como a de praticamente toda pessoa. E só essa constatação já bastaria pra se concluir que qualquer vida e sua história são bonitos, quando enxergados de perto.

Ao mesmo tempo, tanta resiliência e estoicismo às vezes encontram hostilidade injustificada e incompreensível, e também assim é a vida. Talvez o mérito de Stoner seja por simplesmente narrar uma vida, sem floreios ou ideologia, sem um fim específico ou elocubrações. As pessoas simplesmente podem ser boas ou más (e se alternar entre momentos), vivem e morrem, e tudo que acontece entre nascer e morrer merece ser bem contemplado.
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