Natiele Soares 29/05/2018
Transformando Suor em Ouro
Este é um livro super inspirador. Ele conta a história de Bernadinho, ex-técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil. Suas páginas estão repletas de ensinamentos, que podem ser aplicados tanto “no vôlei como na vida”.
O livro conta a história de quando Bernadinho começou no vôlei, ainda na infância, até se tornar jogador e técnico da seleção Brasileira.
Como técnico, Bernadinho trabalhou na seleção Italiana no Perugia, na Seleção Feminina e Masculina de vôlei do Brasil e ganhou diversos títulos, elevando o Brasil no esporte a níveis que ainda não haviam sido alcançados.
Ele traz para os leitores uma bagagem com muitos ensinamentos, que podem ser aplicados tanto no vôlei como na vida. Frisa também muitos aspectos como a importância da liderança, como o time só se desenvolve tendo um bom líder e bons companheiros trabalhando em equipe.
“Tecnicamente, Cristina não era um supertalento, mas tinha qualidades que a tornavam uma referência para as outras jogadoras”.
“Ousar mais e continuar incentivando o espírito de equipe, sem esquecer que um time não é formado pelos melhores, e sim pelos jogadores certos”.
O livro mostra muito o valor dos jogares reservas para um time, pois são os que estão nela que fazem com que os titulares estejam onde estão. São os reservas que fazem os titulares darem o seu melhor, brigar pelo seu lugar, se esforçarem para se manterem titulares. Eles fazem a equipe ser um time integrado.
“Com meia dúzias de palavras, Bené me mostrou quanto vale ser parte de uma equipe. Como o “nós” é mais importante do que o “eu””.
Bernadinho, em diversos momentos do livro, nos mostra como a prática leva a perfeição, como treinar e se esforçar para ser sempre o melhor é importante.
“Não precisei ter muita experiência para saber que um atleta, mesmo sem ser excepcional, pode conseguir superar suas limitações com uma super dedicação aos treinos, apoiada por hábitos saudáveis de vida”.
Mesmo quando já é o melhor do mundo, ele faz grandes esforços a fim de provocar em sua equipe uma zona de desconforto, e os fazer lutar sempre por mais.
Nos trechos do livro, “Diante do favoritismo que eventualmente nos conferem antes de uma competição, prefiro agir como se fôssemos os “segundos favoritos”, mesmo quando os primeiros somos nós mesmos. Desse modo, livres da condição de líderes, há sempre uma adversário acima ou a à frente para tentarmos ultrapassar. A ideia é imaginar exercícios de superação e nunca parar de se questionar: e agora? O que fazer para continuar crescendo ?” e em “é importante criar dificuldades para os que têm talento. As facilidades os limitam” ele nos mostra como muitas vezes uma vitória nos deixa acomodados e nos impede de buscar nosso melhor. Bernardinho busca uma cultura de excelência em tudo o que o faz.
“Disciplina é a ponte que liga os nossos sonhos às nossas realizações” – Tillman
“Eu não aceitava menos que 100% de dedicação”
“Não aceitava desperdício de talento, o que até hoje é uma das coisas que mais me irritam”
“Quando nos acomodamos trabalhamos menos, relaxamos e confiamos excessivamente na nossa capacidade, acabamos surpreendidos por um revés”
Posso dizer que este foi um dos melhores livros que eu li, é mais surpreendentes, pois a história é extremante motivante, e faz com que o leitor busque pensar em si mesmo, como sempre pode melhorar.
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