Brasil: Uma biografia

Brasil: Uma biografia Lilia Moritz Schwarcz
Heloisa Murgel Starling
Heloisa Murgel Starling




Resenhas - Brasil: Uma Biografia


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@lucasmascarenhas 02/07/2020

A história do Brasil como moldamos nossas condutas, definimos a desigualdade sociais, criando uma sociedade condicionada pelo paternalismo e por uma hierarquia estrita.
Conta, assim, as histórias das pessoas no Brasil, seus costumes, o ambiente social e os seus fatos históricos. O País como um personagem.
Questiona o verdadeiro genocídio indígena e negro por guerras provocadas pelos europeus. E a criação de símbolos e mitos brasileiros de um país pacífico e não violento.
Trata ainda das questões monocultoras voltadas à exportação, a grande propriedade e a escravidão. Além da questão racial, como um dos grandes silêncios da sociedade brasileira, ora recebemos 40% dos africanos no Brasil.
Conclui que há mais passado no nosso atual presente. Em constante luta por cidadania e uma república ainda por se fazer.
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Filipe.Pereira 24/06/2020

Direto e Simples
Um livro muito bom, descreve a história do Brasil com clareza e vai direto ao ponto, expondo todos os detalhes que permeiam desde nossas origens até o período contemporâneo da publicação do livro.
Trazendo uma bibliografia forte, o livro levanta vários pontos e nos faz refletir sobre as ações e situações que levaram ao país que temos hoje e porque ele é tão singular e possui características únicas, principalmente se comparado com nossos vizinhos.
Não deixa a desejar em nada, um livro que todo brasileiro deveria ler para revisitar o passado, analisar e desenhar um futuro mais próspero.
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Laura 10/06/2020

Angustiante e necessário.
Nessa obra de cunho político e social, Brasil: Uma Biografia nos conduz aos momentos cruciais do Brasil desde a sua "descoberta", até o mandato de FHC, além de uma minúscula pincelada no governo Lula e Dilma no capítulo de conclusão.
Manifesto aqui a infeliz observação de escassez de participação (reconhecida) de mulheres na construção da história. Assim como a insistência angustiante dos relatos normatizados ao se esforçarem por fazerem do passado do Brasil uma história pacífica.
É verdade que verificamos a extrema desigualdade desde o princípio da chegada do homem branco, assim como a manutenção dos privilégios da elite, não importa o quê. Mas é igualmente verdade a luta dos oprimidos por uma melhoria. Não achem que nossos direitos foram dados de bom grado.
Você, leitor, peço que divulgue as revoluções, os motins e todas as manifestações feitas pela população pobre, preta e indígena. Que seus nomes sejam conhecidos e seus exemplos transmitidos. Que suas mortes não tenham sido em vão. Que sejamos conscientes da fragilidade da nossa democracia.
Sim, frágil. Especialmente na atual conjuntura política. Medidas autoritárias e violentas estão sendo repetidas. Informações manipuladas. Fiquemos atentos!
Vigiem os que detêm o poder, e se vigiem também. Que não sejamos massa de manobra para a contínua corrupção. Vamos por fim a essa história de "jeitinho brasileiro" vamos parar de naturalizar a corrupção, o autoritarismo e a quebra de direitos civis e humanos. Tomemos conhecimento da nossa história e defendamos a nossa democracia.
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Mauricio 08/05/2020

Hoje é sempre ontem
O título desta resenha, (Hoje é sempre ontem) vem de uma obra de 1972 de Weslei Duke Lee exposta no MAM do Rio, onde há a foto colorida da bandeira do Brasil com a imagem do que parece ser uma família tradicional no círculo da bandeira e abaixo essa frase contrastando em preto e branco: HOJE É SEMPRE ONTEM. Toda a imagem está com aspecto sujo com um material que parece ser algo dourado, terra ou areia e sobre a imagem também há uma figura que parece ser uma linha de costura com alguns botões. Diz bem sobre a imagem do Brasil que vi nesse livro, um país contrastante, do colorido com o preto e branco, do novo com o velho, da sujeira-pobreza com a riqueza.
A narrativa é bem envolvente, além dos desdobramentos políticos e econômicos principais, as autoras abordam os movimentos culturais, os costumes, tendências e as grandes influências de cada período o que nos faz de certa maneira entrar na mentalidade das pessoas daquelas épocas e assim entendemos melhor os acontecimentos de suas perspectivas. Nos períodos após a República Velha o livro fica bem interessante e na medida que o período se torna mais recente, mais sentimos os reflexos nos dias atuais.
Livro extenso, cheio de imagens ao final, mas uma verdadeira biografia do Brasil.
O livro foi finalizado em 2015, no calor das manifestações anti corrupção e pelo impeachment da Dilma. Não aborda os anos do PT e mesmo os do FHC. Achei prudente, por serem eventos mais recentes, talvez ainda não deixaram suas marcas principais, até por que para além da fumaça diária dos noticiários, na história o que fica é o legado e esse legado recente talvez ainda esteja em formação na concepção das autoras. Mas com a historia bem fundamentada nos períodos anteriores, é bem fácil tirarmos as nossas conclusões.
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Cristiano.Vituri 28/04/2020

A grande interpretação brasileira
Tudo que você leu sobre história do Brasil, vai te servir apenas de base para esse pequeno relato, que abre os olhos para detalhes que não se fala nas aulas de histórias, verbetes de wikipédia e nem na mídia televisionada.

Claramente os portugueses estavam buscando alternativas de expansão quando as historias se cruzam, com Constantinopla sendo tomada pelos otomanos e bloqueando a rota da seda para o ocidente. A escrita é rápida e fluida e passa pelos anos como uma breve conversa de amigos.

Amarguramos uma forma de colonização exploradora. Do índio, do escravo, das nossas riquezas. Dominação a base da força, a riqueza exuberante sempre contrastou com a miséria gritante, nossas revoltas caladas com violência e medo. Um pais que se declarou independência pelas mãos de um Imperador? Únicos na américa.

D. Pedro I e D. PedroII reis tropicais, governavam com mão de ferro como se fosse o quintal de casa, gastos com viagens, amantes, casamentos, dificuldade de lhe dar com a abolição, despesas com guerras, parentes, e uma casa real lotada de sangue sugas. Uma Republica, proclamada pelos militares! apoiados por uma elite. O povo? nem perto estava.

Crise no primeiro mandato, Deodoro já da lugar a Prudente. Segue crises. Um pais enorme, regionalmente diferente, políticos diferentes. Quem mantém o poder são os coronéis (até hoje existem!) Vem Getúlio Vargas, com brilhantismo as autoras contam os making off de toda essa saga. Como se desenhou esse regime ditatorial com apoio popular e 15 anos de governo.

Porque tratamos tão mal do que é público? está tudo aqui. Nossa biografia. a História por tras da história de um país que segue sendo o tal País do futuro
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Grasi Lourenço 03/04/2020

Leitura leve
De uma maneira leve e clara, a história do Brasil é contada como um livro de literatura. Fiquei apaixonada por esse livro e pretendo reler ele sempre que possível.
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Cleiton.Duarte 31/03/2020

Conhecer nossa história e também sobre politica um que já li a um tempo atras valeu apena e indico a leitura!
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lexsouza 27/03/2020

Ótimo resumo
Quando você tem especialistas que escrevem para um público leigo sem perder a profundidade.
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@bibliotecagrimoria 22/03/2020

Excelente
Na obra, as autoras, Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, se propõem a fazer "do Brasil uma história" relatando as ambiguidades e contradições da nação na medida em que se desenvolve seu processo de afirmação frente ao mundo e o que significaria ser brasileiro.
Tais contradições e ambiguidades estariam presentes desde a formação populacional da nação, de como o brasileiro gosta de se reconhecer, até sua forma de fazer política, economia e de interação social.
O livro tem a qualidade de reunir ainda o rigor acadêmico, com muitas referências e consultas a arquivos diverso, com uma linguagem acessível ao público de várias áreas, tornando sua leitura agradável. Porém não sem causar, por vezes, angústia e frustração no que diz respeito à nossa própria trajetória como nação. Mas, ao mesmo tempo, traz um fato que pode ser tido como positivo no que diz respeito ao protagonismo dos brasileiros, que é a sua capacidade de articulação; indo de encontro com a ideia que se tem de um povo brasileiro sempre passivo e pacífico.
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Thiago 16/03/2020

A História é sempre necessária
Sempre gostei de ler sobre a História desde a epoca da escola. E depois de algum tempo longe da leitura, procurava um livro que me reapresentasse um panorama geral, antes de eu me aprofundar em temas mais específicos.
E este livro gostoso de ler cumpriu esse papel. E não digo que seja superficial, pelo contrario. De uma maneira fluída e analítica, vai passando e contando as diversas fases da biografia do nosso querido país.
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Fayetsho 03/06/2019

Não funcionou como biografia
Primeiro, tenho que confessar que nunca li uma biografia, então criei algumas expectativas, principalmente que as autoras trariam um diálogo dos eventos e como eles marcaram a população e as estruturas e instituições sociais, já que Lilia é também antropóloga, e Heloisa, cientista política.
Assim, o livro dividido em 18 capítulos, e cada um com "artigos", faz um excelente panorama histórico do país desde o descobrimento até o fim da década de 90 (os eventos de 2015-2017 são abordados no pós-escrito), mas acaba ficando em "evento histórico por evento histórico" e pra mim que já nos gosta muito de história, não trouxe nenhuma novidade surpreendente. Vejo como um excelente livro de história, quem gosta vai amar, mas elas poderiam ter trazido mais esse análise crítica, mesmo que num capítulo final.
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@moisesffelipe 02/05/2019

Leitura envolvente
Esse livro é simplesmente apaixonante. Com uma precisão impressionante, me envolvi de tal maneira que terminei a leitura em tempo recorde. A história do Brasil é extremamente complexa e esse livro vem iluminar um pouco mais o caminho que estamos trilhando. Muitos dos problemas e conflitos nacionais tem raízes profundas e entender os fatos é de fundamental importância. As autoras trabalham com 99% de isenção política, o que é raro em uma sociedade extremamente polarizada na atualidade.
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Marcelo.Lirio 22/07/2018

Interessante
Fui direto para o cap.17 - No fio da navalha: ditadura , oposição e resistência-.
pág. 461 "nunca foi tão perigoso ser estudante no Brasil."
pag. 462. "A mais espetacular ação executada pela esquerda revolucinária (sequestro do embaixador americano)
pag.461 " Algumas dessas orgaizações (revolucionárias) eram minúsculas, poucas tiveram força suficiente"
pag 462 "(Marighella) Também entendia de futebol, sabia fazer poesia e gostava de samba.Morreu fuzilado em uma tocaia..."

...Vamos ver se dá pra salvar o restante da leitura.
Jeze 27/11/2018minha estante
O skoob tem a opção de troca. Se não gostar do livro, garanto que em menos de 1 semana já terá o vendido. Daí você pode adquirir livros com viés pró ditadura militar. Esse livro com certeza se posiciona de forma crítica à ditadura.


Marcelo.Lirio 24/10/2020minha estante
Leio Marx, lukacs, gramschi e outras porcarias. Faz parte, como vou criticar?




Igor13 18/07/2018

Visão feminina bem vinda
O livro não vai agradar a todos. Ao escrever sobre um período tão longo e diverso, é impossível não ser muito seletivo (nesse caso seletiva) no foco dado para cada 'macro' época, digamos assim.

Achei o estilo diferente do que estava acostumado e foi interessante.

Não acho que seja um livro somente para ser lido uma vez e deixado de lado. Serve como referência de pesquisa.
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Juliana Tavares 08/05/2018

Pente-fino na história do Brasil
É indiscutível que este livro, de fato, possui um trabalho de pesquisa formidável. A linguagem também não fica para trás. Quem quiser mergulhar na história desse país tão gigante na sua complexidade é só recorrer à esta obra.

No entanto, teve um detalhe que me deixou um pouco insatisfeita com o livro. A disposição das imagens acabou cortando o clima da leitura e deixou a experiência por muitas vezes enfadonha.

Sendo esta uma obra densa, com parágrafos enormes e totalizando mais de 600 páginas, eu acredito que as imagens poderiam ter sido utilizadas para trazer mais leveza para a experiência literária.

Para pessoas que, assim como eu, têm o hábito de ler no metrô, é muito desconfortável parar na página 16 para ir até meados da página 140 onde está a foto mencionada na página 16. Isso não faz sentido para mim.

Acho que foi um tiro no pé o fato de os editores não terem tido essa preocupação em explorar as imagens no decorrer do livro. Sem dúvida eu teria aproveitado mais a leitura.
Filipe Dias (Canal Filiperama) 05/06/2018minha estante
Estou lendo o livro e estou tenho a mesma opinião que você. Sem contar que as imagens são citadas fora de ordem. Isso também atrapalha um pouco.




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