Agnes Grey

Agnes Grey Anne Brontë




Resenhas - Agnes Grey


485 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Thais645 04/06/2023

Bom livro da melhor das Brontë
Anne Brontë tem um senso crítico social agudíssimo, com uma visão feminista a frente do seu tempo. Esse livro mergulha em críticas sociais como as apresentadas por Jane Austen, mas vão mais além, são profundas críticas da visão do papel da mulher e do homem na sociedade. Embora esse livro seja mais "leve" que A Moradora de Willdfell Hall, ainda sim é uma história inteligente e crítica com uma personagem feminina forte. Adorei e com certeza Anne B. é uma das minhas autoras favoritas.
comentários(0)comente



Sparr 18/05/2023

Uma releitura agradável, mas só!
Quando li Agnes Grey pela primeira vez, lá pelos anos de 2006, achei o livro sem par. Anne, das irmãs Brontë, surpreende ao colocar em seu enredo uma mulher que deseja a liberdade por si só, a vontade de existir e escolher por puro consentimento de si mesma, quando a sociedade tolhia a mulher de todas as formas possíveis e imagináveis.
.
Então o que mudou? Apesar de nobre e corajosa, a escrita em segunda leitura, não me pareceu tão profunda ou certeira como eu me recordava. Acredito que isso também esteja acontecendo porque tenho outra visão de mundo no meu agora. O ponto é que mesmo na observação dessa coragem de Agnes, mesmo enxergando a presença de variação de temas e abordagens, como mostrar um personagem saindo da melancolia presente na literatura gótica e abordando aspectos que o apresentam como uma pessoa que se afundou na depressão, após sentir que falhou em seu papel provedor. Apesar de tudo isso, senti que a personagem perde muito ao querer aprovação e redenção. Essa busca de validação me irritou tanto quanto os personagens odiosos que aparecem nos primeiros momentos de Agnes como preceptora.
O livro continua encantador, a escrita da Anne é atemporal e boa, por isso recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Rfgaugustin 13/05/2023

Anne Brontë faz um retrato da sociedade inglesa de sua época por meio das vivências de sua protagonista preceptora.
Interessante.
Não leria novamente.
comentários(0)comente



lestatdelioncourt 13/05/2023

minha primeira brontë
anne brontë pode não ser tão famosa como suas duas irmãs, mas nem por isso deixou de contribuir para a literatura e merece receber tanta atenção quanto às mesmas

em seu romance de estreia, a autora compõe uma obra fictícia utilizando diversos elementos de sua própria experiência no período em que ocupou o cargo de preceptora, inicialmente chocante de acompanhar, tamanha é a crueldade dessas crianças, principalmente do garoto que tem suas atitudes incentivadas pelos familiares, agnes passa por verdadeiras "provações"

não demora muito para ser despachada (o que foi um livramento) e juntar-se a uma nova família, também enfrentando problemas, mas já sem a mesma austeridade que a anterior, também é nesta época em que a heroína começa a se apaixonar e diferente da vida real, pode enfim, realizar seu ansiado final feliz

o livro em si é bem curtinho e a leitura não é complicada, um clássico bom para começar
comentários(0)comente



Eunice 01/05/2023

Simplesmente maravilhoso esse livro ??? amei tanto ?












*














?














?
comentários(0)comente



Carolina 23/04/2023

Lindinho
Livro que deixa o coração quentinho. Desde o início me identifiquei muito com Agnes, não sei exatamente o pq.

A autora lança mão do estilo das irmãs e aposta em algo diferente e deu super certo, em minha humilde opinião. Só achei o fim um pouco corrido, no final o livro é um diário mas não dá forma como estamos acostumados a ver (como o de Anne Frank, por exemplo).
comentários(0)comente



Andre 21/04/2023

Fecha com chave de ouro o que li até o momento sobre as irmãs Bronte
Terceiro livro das irmãs que li: o primeiro foi o Morro dos ventos uivantes, e o segundo Jane Eyre. Agnes Gray demonstra a qualidade desse trio, o que muito me impressiona, tanto mais por terem escrito suas obras em tão tenra idade (alguém consegue imaginar um jovem de hoje a escrever com tanta profundidade?!). A estória é maravilhosa; achei-a até um pouco superior a do Morro dos ventos uivantes e quase a empatar com Jane Eyre, de sorte que não farei maiores comentários. Que leia que não a leu, e quem a leu talvez concorde comigo.

O que quero fazer neste momento é comentar algo que não gosto muito nos livros atuais. Explico: Quando pego um livro para ler, quero apenas o conteúdo da estória, tentar entender o que aquela alma quisera colocar no papel, o que sentiu e o que quis passar. Por isso procuro evitar livros com prefácio e posfácio de críticos contemporâneos porque aqueles que os escrevem colocam seu ponto de vista muita das vezes num viés ideológico que a meu ver sequer tenha sido cogitado pela autora, esta que frequentemente só quer colocar suas vivências, angústias, alegrias, tristeza etc. na ponta da pena (ou do teclado).

Até aconselho a quem ache interessante que se procurem livros sem análises de críticos atuais. Acho que se tem de criar a própria intimidade com o livro sem pensamentos de terceiros; aí sim, se se quiser aprofundar na obra e ouvir comentários ou releituras, que isso fique a critério de cada um. Por causa disso tenho lido muitos livros de editoras portuguesas que parecem não sofrerem tanto disso como se demonstra ser o caso de nossas editoras brasileiras em sua maioria.

No mais, obra imperdível!
comentários(0)comente



Rosangela Max 20/04/2023

Aborda um tema importantíssimo: a educação de jovens.
A história é bem típica das irmãs Brontë. Fala sobre relação familiar de uma forma muito atual. E esta, em particular, tem ênfase na educação de crianças e adolescentes. Achei um tema oportuno para ser ler em um momento em que o papel da família na educação dos filhos está sendo tão discutido.
A protagonista sofre com a falta da participação e do interesse dos pais na formação moral e comportamental dos filhos, que colocam toda esta responsabilidade na mão de terceiros (babás, preceptoras, mestres educadores etc).A única orientação dos pais é que a protagonista faça com que seus pupilos se mantenham ?felizes?. Isso já diz muita coisa sobre a história.
Apesar do tema, a escrita é leve e fluída. Gostei muito!
O romance também está presente aqui, mas de uma maneira sutil, coadjuvante mesmo.
O prefácio é longo e riquíssimo de informações. Porém, contém spoilers. Quando tem spoilers, acredito que seria mais adequado que viesse ao final do livro como um posfácio junto com o posfácio já existente. Acredito que faria mais sentido um texto único no final.
Recomendo a leitura.
Katia Rodrigues 22/04/2023minha estante
Prefácio com spoiler até quando...???


Livia Barini 25/04/2023minha estante
Parece interessante




Mandark 19/04/2023

Espetacular...
Anne era a única das irmãs Brontë por cuja obra eu ainda não havia me aventurado... E que jornada foi essa meus amigos. Com uma narrativa simples e envolvente, Anne traz uma personagem à frente de seu tempo, cheia de força, conhecedora dos seus limites, mas capaz de tudo para atravessar as intempéries da vida. Amei a narrativa da Agnes e sua justa trajetória. Sem dúvidas, as irmãs Brontë marcaram a literatura mundial com suas histórias atemporais e o projeto esse ano é ler os romances delas que ainda não li e reler os que já amo.
comentários(0)comente



Jessica631 17/04/2023

O primeiro das bronte
Como uma primeira leitura das irmãs, digo que gostei, mas nao me surpreendeu! Adorei a narrativa de cotidiano que anne escreve, de sua jornada de independência como preceptora, de sua insistência no cargo! Gosto demais de suas conversas com nancy, e como a autora no decorrer do livro todo, imprimi sua cosmovisão cristã de forma sutil e graciosa! Oque faltou pra mim foi mais pontos altos, deixando a leitura menos linear!
comentários(0)comente



Jane.FAlix 29/03/2023

Que boa surpresa foi esse livro.

Sim, é um clássico bem estilo irmãs Brontë, época Vitoriana, toda aquela coisa de classe, casamento por conveniência e tudo o mais. A grande diferença é que a protagonista aqui pode ser considerada como além do seu tempo.
Agnes é uma jovem que decide ir em busca do seu próprio sustento sendo governanta de família abastadas e ela não desisti dos seus sonhos. E mesmo estando apaixonada não há em seus atos nada exagerado ou digno dos romances da época. Outra coisa interessante é que Agnes é inspirada na vida da própria autora o que, na época, trouxe alguns problemas para seu livro ser publicado pois retratava a vida da sociedade da época de forma negativa.
comentários(0)comente



Leonardy.Negrini 19/03/2023

Ser Professor não é Fácil, nem na Literatura
Anne Brontë (1820-1849) foi uma poetisa e romancista britânica, a mais jovem da família Brontë (que tinha Emily Brontë publicando o "Morro dos Ventos Uivantes" e Charlotte Brontë que publicou "Jane Eyre").
Escreveu e publicou o seu livro Agnes Grey em 1846, de certa forma um livro que tinha uma série de elementos de sua vida pessoal como a profissão do Pai (um clérigo irlandês de parcos recursos) ou o trabalho de governanta (que exerceu de 1839 a 1845).
Este livro é uma de suas obras mais conhecidas, pois, infelizmente, teve uma carreira muito curta, falecendo de tuberculose pulmonar em 1849, aos 29 anos. A este associa-se "The Tenant of Windfell Hall".
O livro trata da personagem Agnes, que, a despeito da situação financeira de sua família, tendo se percebido mimada e protegida, resolve partir para tentar a vida como preceptora de crianças e jovens e assim o faz, passando por duas famílias, em um período de cinco anos. Neste processo, abre-se a discussões sobre o amor, casamento e sobre as relações como um todo.
É um livro suave, delicioso de ser lido, mas que me atingiu fortemente a respeito da Educação e do processo formativo. Quando Agnes se pergunta "Como é possível procurar ou transmitir conhecimento a alguém que não quer este conhecimento? Como fazer de um não buscador um curioso pelo menos?" vejo perguntas que me fiz por muito tempo na docência universitária e que hoje faço na educação dos meus filhos e das pessoas da minha comunidade religiosa. Há muito o que se pensar ainda.
#lerévida #leitura #annebronte #agnesgrey #número11doano
comentários(0)comente



ogatoleu 07/03/2023

Razoável, porém com muitas ressalvas
Até agora, de todos os romances que li das Bronte (foram quatro), esse me pareceu o mais fraquinho. E digo isso com um GRANDE asterisco: é dos romances das Brontë que estou falando. Todos eles foram revolucionários para a época, e mesmo precursores, lá na era vitoriana, de muitas opiniões que temos hoje em dia sobre diferenças de classes e feminismo. Agnes Grey não deixa de ser uma das típicas personagens femininas fortes das Brontë, e o romance não deixa de gerar uma leitura muito agradável e interessante.

No entanto, em minha opinião, diferentemente de outros desses romances, "Agnes Grey", em muitos momentos, tem uma estrutura narrativa mais convencional e semelhante à livros coetâneos do mesmo gênero. É também ligeiramente mais moralizante e possui personagens menos complexos que outros livros das Brontë.

Dito isso, já estou muito animada para iniciar minha leitura do próximo clássico das irmãs que planejei ler, "A inquilina de Wildfell Hall", também da Anne Brontë. Creio que esse livro tem todo o potencial pra ser uma leitura mais impactante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



485 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR