Vivian Contra o Apocalipse

Vivian Contra o Apocalipse Katie Coyle




Resenhas - Vivian Contra o Apocalipse


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Douglas.Augusto 29/06/2020

Mó viagem
Basicamente um apocalipse com uns crentes fervorosos e homicidas, uns adolescentes largados a própria sorte e uns livros e crenças de que deus prefere os norte americanos. Leitura tranquila.
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lys 29/06/2020

Se vocês toparem.
Juro que ainda estou procurando o apocalipse.


Lindinhos da minha vida que também gostam de livros de fim do mundo como eu,esse livro deixa a desejar. Não que todo o fim do mundo exija extraterrestres,animais geneticamente modificados ou um vírus que transforma pessoas em zumbis, mas um fim de mundo tem que matar a galera, reduzir a população, não importa o que cause isso. É o fim do mundo porque as pessoas morrem porra. E eu não me contento com três mil pessoas!

"--Será que a gente pode entrar? Não somos membros da oficiais nem nada, mas viemos em paz. Não somos, tipo, terroristas secretos da Igreja Americana nem nada assim, ha,ha,ha."

Eu me senti lendo uma nova versão da idade média (ou idade das trevas para os mais dark) onde a igreja comandava tudo e ditava até a hora em que você podia ir no banheiro.

"--Começamos a reparar em uns panfletos espalhados pela cidade com fotos dela do anuário e outra passagem do Livro de Frick: Ela que profana o corpo com atos impuros arderá nas chamas divinas. Então, faz umas três semanas queimaram a casa da Melodei com toda a família dentro."


Um belo dia um maluco fala que o mundo vai acabar daqui a três anos, as pessoas cagam pra ele até o clima mudar radicalmente. Aí a maior parte dos Estados Unidos realmente acredita que vai sair voando pelo céu e entrar no paraíso. Até aí Ok, as pessoas são meio idiotas por natureza e quando o assunto se volta pra religião algumas ficam mais cegas do que os próprios cegos.

"Era a mensagem que Deus queria que os americanos ouvissem,então Ele começou amostrara extensão de Seu poder. Terremotos, enchentes,tornados, doenças.Tiroteios em massa, furacões, crise econômica. E mais uma vez, depois outra, eu disse a eles. O Arrebatamento está previsto para o dia 24 de março, daqui a três anos. E finalmente começaram a escutar."

Porém o dia chega e três mil pessoas somem, são arrebatadas e é aí que minha indignação começa. Pelo amor de Deus, três mil pessoas somem e a polícia não olha nem a câmera de segurança da rua delas? Aliás não existe polícia nessa história, garotas de dezesseis, dezessete anos se "casam" com caras de quarenta e poucos anos, engravidam deles e ninguém faz nada, menor de idade nem pode se casar. Isso me fez chegar a conclusão de que ou existe sim etes na história e foram os próprios que abduziram os policiais ou os policiais andaram fumando o próprio cocô.

"Enquanto eu me preparava para as provas e esperava esse climão estranho passar, minhas antigas amigas se casavam e tinham filhos, povoando a terra com mais soldados para o Exército de Cristo."

Superado isso temos nossa protagonista que, diferente do que diz na sinopse, não fica nem cinco segundos tentando levar uma vida sem os pais, ela junta com a melhor amiga, irmão da melhor amiga , namorado do irmão da melhor amiga e sobrinha do namorado do irmão da melhor amiga (Se o peixe do primo do vizinho pudesse andar ele também se juntava ao grupo). E vai ai todo mundo pra casa da Vivian, quase uma festa do pijama. Pense na Vivian como uma barata que leva uma chinelada mais ainda consegue correr, do nada a barata para de correr e fica imóvel como se você tivesse ficado cego de uma hora pra outra e não visse ela ali, parada. É tipo a Vivian indo pra escola com o mundo surtando achando que tá chegando o apocalipse.

"Wambaught nos acompanha até o carro.[...]. Eu a observo pela janela do banco do carona enquanto nos afastamos. Em um segundo ela está lá, na calçada, com seu roupão, os braços cruzados. No seguinte, foi engolida pela névoa. Uma vozinha na minha cabeça, uma que não quero ouvir, diz que não vou vê-la outra vez. Essa pessoa, uma das mais fundamentais na minha formação.....Nunca mais vou vê-la."

Então, enquanto os EUA está todo virando Crente e esperando o segundo arrebatamento o ser de luz pega um machado, a melhor amiga, o carro dos avós, o garoto que ela achou bonito e faz tipo o pessoal com corona vírus: Pelo mundo viajarei.

"--Vivian Apple, sua vaquinha manipuladora - Então ela segura minha mão e a aperta. - é claro que vou com você nessa missão inútil e suicida. Com certeza. Vai ser uma honra."

Os "Novos Órfãos" são tipo os violinistas do titanic, o mundo lá fora surtando e eles numa roda de violão falando " Aquilo lá é passado, nós somos o futuro". Sério eles são tão pacíficos pra um grupo rebelde que eu não acreditei que realmente estavam contra a Igreja.


"Você acha que deixaríamos que eles ficassem se fossem perigosos? São só um monte de crianças idiotas. Tê medo das próprias sombras. Não esquenta, meu amigo.Os Novos Órfãos não representam ameaça nenhuma para nós."

O livro é bom, só não tem apocalipse. Desde o início dá pra perceber que é a Igreja manipulando o povo. Religião é o tema da vez no livro. E se quando a gente morre reencarna? E se a gente vai pro céu/inferno? E se na verdade somos só enterrados e comidos pelor larvas e outros bichos nojentos? E se realmente existe deuses na barriga de vacas? Todas as religiões podem ser só história, ou alguma pode estar certa, mas e daí? Eu acredito em Deus, sem o lance da bíblia ou da igreja, só em Deus. E já me fizeram aquela pergunta de se Deus é tão bom por que a maior parte da raça humana tá na merda. Bom, fazemos escolhas, algumas que não afetam só a gente (como quando Hitler iniciou a segunda guerra) e sofremos as consequências dessas escolhas. Se fosse pra apostar eu diria que Deus que fez o mundo sim, mas deixou que ele se aprimorasse sozinho, tipo vou criar uma explosão e ver no que dá. Pode ser idiota, mas.....

"É um versículo da história da primeira visão de Frick, que ocorreu em um sonho no qual ele e Deus passaram alguns minutos em uma Starbucks, tomando frappuccinos e conversando, antes de Deus condenar a moral pagã e queimar os olhos de todos os baristas. É isso que Ele pergunta para Frick enquanto todo mundo está rolando pelo chão e implorando piedade aos berros. Mas será que me reconheces como Teu Verdadeiro Pai?"


Fica muito claro também que a população do EUA é mais burra que uma porta, eles poluem o meio ambiente durante toda a sua existência e quando passam a sofrer as consequências com as mudanças climáticas preferem dizer que foi Deus querendo acabar com a humanidade e, ao invés de pensar racionalmente, todo mundo fica com cara de cu pensando é deve ser Deus mesmo. Como algum fulano disse já houve a época em que os deuses acabariam com o homem, em que os etes acabariam com o homem, mas agora finalmente não precisa de nenhum ser mais poderoso pra acabar com o homem, pois o homem, com toda a sua ignorância, acabara com ele mesmo e com tudo que existe a sua volta.


''Chegou o dia em que o povo americano começou a se esquecer de Deus. Deu as costas ás igrejas e se tornou arrogante e estúpido.[...]. Então Deus desistiu da América. A temperatura subiu,e tornados varreram os centros urbanos.Terroristas jogaram aviões em prédios,e jovens entraram em escolas e atiraram em crianças. Os país foram arrastados para guerras intermináveis. As pessoas perderam seus empregos e as casas, e viram seus filhos passarem fome. Sabiam que aquele era o fim. Sabiam que não havia salvação para a América. E Frick disse:
--Sigam-me e entrem no Reino dos Céus.
E o povo americano começou a ouvir."
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Day 16/05/2020

Uma Maravilha
O livro me surpreendeu de tal forma que estou sem palavras... É simples, flue perfeitamente e prende até o último momento.
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luanpatric.k 08/04/2020

Surpreendente.
"Delicado e poderoso". Essa é a frase que foi usada na capa do livro, e com certeza eu concordo. Vivian Apple estava com o seu mundo de cabeça para baixo, seus pais tinham desaparecido, e não só eles. Pouco tempo depois desse choque, sua amiga Harp em sua casa, inquieta com a situação lá fora, os Crentes que não foram arrebatados estavam pirando. Por que se eles fizeram tudo direitinho, seguiram tudo o que a Igreja e o líder religiosa impuseram, porquê foram deixados para trás?
?
Um dos pontos positivos que eu levei em consideração nesse livro, foi a crítica ao fundamentalismo religioso, visto que os americanos faziam de tudo para que pudessem adentrar aos reinos do céus, seguindo tudo o que um líder religioso de caráter duvidoso dizia. A autora foi cuidadosa ao falar dessas questões com adolescentes, que são o público alvo do livro, e para não desrespeitar ou apontar o dedo para qualquer religião ou igreja, ela criou uma igreja e um livro específico, onde as pessoas usavam trechos pra justificar as atrocidades que cometiam, como por exemplo, perseguir homossexuais, "por serem sodomitas"
?
Outra coisa que eu adorei na narrativa foi a construção da protagonista, a Vivian amadurece muito nessa jornada de auto-conhecimento, e começa a ver que o mundo não é apenas Crentes e não-Crentes, que a sociedade não é apenas o que a religião impõe.
Por fim, Vivian Contra O Apocalipse é um livro gostoso de ser lido, trata sobre amizade, religião, amor, e etc, por mais que em alguns momentos eu acabei achando a narrativa um pouco lenta e confusa, mas nada que tenha atrapalhado a minha experiência, ri muito em alguns trechos, e fiquei bem bravo com alguns personagens.
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Aimeelivros 02/04/2020

Vivian Contra o Apocalipse – Katie Coyle
“Estava pensando em como me sinto muito pequena aqui. Como se eu fosse só uma poeirinha nesta estrada, neste planeta, neste universo. É estranhamente reconfortante, sério. Tipo, acho que é assim que os Crentes se sentem o tempo todo. Tem muito mais acontecendo no mundo independentemente do que estiver acontecendo comigo”.

Vivian Apple não acredita no fim do mundo. Seus pais, amigos e muitos outros cidadãos creem no apocalipse e por esse motivo seguem a Igreja da América, ou por seguirem a Igreja da América acreditam no apocalipse. No dia do suposto Arrebatamento, Vivian se depara com dois buracos no teto do quarto de seus pais e percebe que eles podem ter ascendido aos céus. Tentando entender o que aconteceu, Vivian busca por respostas, e junto com sua melhor amiga Harp, e Peter, o mais novo aliado o trio irá atrás do líder da Igreja da América.

“A Igreja não queria que você fosse boa, e sim dócil. E sei disso porque fui assim por dezessete anos. Foi por isso que você me chamou de santa. É muito mais fácil ser desse jeito, ler as diretrizes, se submeter e obedecer, em vez de enfrentar o caos e o sofrimento...”

A autora trabalhou com alguns pontos muito interessantes nessa duologia, um deles é a religião. Durante a leitura me peguei pensando se essa é uma crítica da realidade de uma forma fantasiosa (seja dos dias atuais como também de determinados momentos da história que bem conhecemos), ou se essa de certa forma é a nossa realidade, que está sendo composta por pessoas bitoladas e consumidas pela culpa religiosa.
Em Viviam Contra a América temos todo o desenrolar da trama da Igreja da América e nesse primeiro volume da duologia já podemos perceber alguns fatores que caracterizam essa religião, sendo assim pode-se destacar o capitalismo. Produtos licenciados e indicados por Personalidades Cristãs que garantem que o consumo torna o indivíduo mais fiel a sua crença, além de garantir sua passagem para o arrebatamento.
Katie Coyle explora muito bem a temática do fim do mundo e principalmente as críticas ao fanatismo religioso e suas consequências: intolerância, violência, preconceito, irracionalidade e manipulação.
Além dos conflitos da Igreja podemos observar que alguns fenômenos ambientais estão ocorrendo no mundo, a pergunta que o leitor acaba e fazendo é: “isso é resultado de um eminente apocalipse ou algo a mais está acontecendo?”
Vivian Aplle é uma duologia que aborda algumas questões que valem muito a pena a serem refletidas. Uma aventura de grandes descobertas, conflitos com os pais e vida amorosa, amizades e crescimento pessoal.

"O mundo não está acabando. Não vai acabar durante a vida de vocês, ou da dos seus filhos, ou da dos seus netos... Mas talvez acabe durante a vida dos seus bisnetos, pra ser sincera. E é culpa nossa. Não levamos a vida de forma sustentável. Não estou falando de apenas reciclar e de fechar a torneira enquanto escovamos os dentes. Estou falando de como tratamos uns aos outros. Como decidimos que somente algumas vidas são importantes, que apenas poucos merecem ser tratados como humanos. Não há vida sem valor na Terra."
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Leticia 25/03/2020

Gostei. Achei um pouco estranho no começo a narrativa ser em primeira pessoa. Mas gostei da história e já fui atrás da continuação antes mesmo de terminar de ler esse
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May 24/03/2020

A proposta deste livro chamou muito minha atenção e ele cumpre bem seu papel. Para mim foi uma leitura rápida e boa. Não tem nenhum plot sensacional, porém acredito que isso depende muito do leitor e o quanto de contato já tenha tido com estórias semelhantes.
Por termos protagonistas jovens, vamos nos deparar com algumas atitudes não muito maduras, como a paixonite da personagem principal, que me incomodou um pouco, por ser muito rápida.
O que mais me prendeu no livro foi o tema principal abordado, sobre os impactos do fanatismo religioso e como isso pode ser usado para controlar toda uma sociedade, apesar de achar que o poderia ser melhor trabalhado.
kathrein.oliveira 08/08/2020minha estante
Eu tenho esse livro e até hoje não me animei a ler. Vc diria que ele é mais mistério ou mais romance?




Gihwest 12/03/2020

Bom
não é o tipo de livro que eu leria, gosto de livros ou "Pé no chão" ou completamente "no mundo da lua" meio termo não é uma opção pra mim...
Mas é um ótimo livro
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Millene 04/08/2019

Esperava mais
Nesse momento estou tentando encontrar palavras pro que to sentindo

A história é sobre a boa menina Vivian que se vê sozinha porque o país se converteu pra uma religião louca e isso transforma toda a vida de quem foi deixado pra trás. Culto religioso e misterioso, apocalipse, mundo com mandamentos religiosos extremos, tinha tudo pra ser uma história incrível né?

Mas...


Era pra ser um apocalipse? Porque em nenhum momento isso parece que vai acontecer. Tem uns fenômenos estranhos que nunca são totalmente explicados. O livro acaba parecendo mais uma roadtrip onde os personagens se esbarram com umas pessoas más.
Ai a Viv acha uns lugares confortáveis pra passar mas acha muito fácil e depois de algumas semanas ela percebe que deveria fazer alguma coisa e isso acontece DUAS vezes. Sem falar que uns personagens somem e ela nem pensa mais em saber se eles estão bem ou não e eu fiquei ????
Muitas coisas sem sentido, o lado bom é que não foi cansativo de ler.

Patie 05/08/2019minha estante
concordo, muito meh




Shadai.Vieira 21/07/2019

as autoridades sumiram!
Agrada em cheio o público-alvo adolescente/quase adulto com a protagonista de 17 anos enfrentando os dilemas típicos da idade: conflitos com os pais, amadurecimento, vida amorosa e amizades.
Entretanto, o diferencial para outras obras do gênero é justamente o Apocalipse, ou seja, o fim do mundo e, principalmente, o Arrebatamento.

A premissa é parecida com a da ótima série "The Leftovers": como seria se só algumas pessoas fossem arrebatadas? E ambas contêm críticas à cegueira provocada pelo fanatismo religioso, e suas consequências, como: intolerância, violência, irracionalidade e manipulação.

A escrita é leve, todos os personagens são bem desenvolvidos, porém, sou chato pra caramba, algumas ausências (de menção ou explicação) na história me incomodaram, um exemplo: durante toda a road trip pelos EUA o carro onde viajam os adolescentes não é parado por nenhum policial ou guarda rodoviário - todos foram arrebatados???
Ainda assim, gostei.
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Jess 03/12/2018

Sensacional
Esse livro me fez refletir em diversas aspectos da vida principalmente na manipulação. Todo mundo deveria ler. É tão maravilhoso ver (ler) a Viv amadurecendo.
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elly 27/11/2018

Péssima escritora.
O plot perfeito, uma história sobre fanatismo religioso com referência a cultos que já existiram, perdido na escrita infantil da autora. O que podia ser um livro com uma abordagem séria acabou de tornando um drama adolescente insuportável. Porque é claro, seus pais vão sumir há 1 mês e sua preocupação vai ser beijar um menino.
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Jhess 03/10/2018

Arrebatamento ou onde as máscaras caem ?!
~ Vivian Apple é um garota que ainda não se descobriu pelo simples fato que seguir todas as regras da vida cotidiano, porém quando seus pais passam a fazer da Igreja Americana seu único objetivo de vida, Vivian e sua amiga Harp simplesmente não aderem a crença. Com o arrebatamento ( o apocalipse ) iminente o mundo que Vivian conhece vira de ponta a cabeça, seus pais desaparecem e assim ela sai em busca de onde eles foram parar, quais segredos envolvem o arrebatamento e durante essa jornada conhece o Peter que enconde um segredo e sabe de muitas coisas que pode levar nossa heroína as respostas que tanto deseja.
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Vivi 09/02/2018

Resenha: Vivian contra o Apocalipse
Nascida em uma cidadezinha de Nova Jersey, Katie Coyle escreveu o seu primeiro livro que relata a história de uma menina que tinha um golfinho de estimação, e sem muita cerimônia o golfinho vira um cachorro.

O livro não foi concluído, mas Katie constrói sua trajetória profissional, escrevendo sobre coisas incríveis e estranhas que acontecem com meninas na fase da adolescência, comprando livros que não precisa ou então chorando com séries de ficção.

Katie Coyle afirma que o nome da editora no qual lançou o livro Vívian contra apocalipse formam uma combinação perfeita, porque o termo “agir now” significa pensar diferente; pensar fora da caixa.

A autora adota nessa obra o gênero dramático, pois é de grande perceptividade a entrega da narração a personagem principal, que também evidencia um certo tom de humor ao decorrer da história.

De fato, não posso esconder sobre o porquê me interessei por esse livro maravilhoso, a resposta se divide em duas: a personagem principal ter o mesmo nome que o meu e o fato dela ser contra o apocalipse.

Se eu participasse de um desafio que tem o objetivo de definir esse livro em dois argumentos, com certeza, citaria a nitidez da intolerância religiosa e o extremismo, pois são dois pontos cruciais que martelam na mente do leitor durante a leitura.

Vivian contra Apocalipse descreve a história de uma menina que não tinha a mesma crença que seus pais, mas seu respeito por eles era tão especial e intenso, a ponto dela não questionar as ações que eles tomavam objetivando servir a igreja.

Diante da plena certeza de que o famoso arrebatamento viria acontecer, ela decide juntamente com sua melhor amiga Harp, preparar uma festa pós – arrebatamento (estilo virada do ano). Mas o que Vivian não esperava, é que o que ela mais temia viria acontecer. Então depois disso, ela se torna uma menina ousada, e sai em busca de respostas, ignorando a possibilidade da existência de um salvador.

Na incansável certeza de que precisava de respostas, ela ao lado de sua amiga e um menino que conheceu na festa pós – arrebatamento vivem uma aventura, aonde acontecerão fatos surpreendentes e inesperados.

Concluo, que de todos os filmes ou livros que já assisti e li, nenhum descreveu uma história tão poderosa a respeito de um assunto tão delicado. Tive minhas discordâncias, mas ao mesmo tempo ele me proporcionou reflexões no qual nunca havia pensado antes, e sim, estou ansiosa pela continuação que é relatada em Vivian contra a América.



site: https://arted2016.wordpress.com/
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bi 19/01/2018

A R R E B A T A M E N T O
Vivian Apple é uma dos muitos adolescentes descrentes do mundo, ela não crê que o mundo está perto de acabar. Seus pais, suas amigas de infância e muitas pessoas acreditam e seguem a Igreja, sendo “escravizados”, já que o fanatismo é muito grande, levando-os a deixar de lado até mesmo os filhos, caso eles não sigam pelo mesmo caminho dos pais. Quando o dia do suposto arrebatamento chega, Vivian chega em casa e vê dois buracos no teto do quarto dos pais e percebe que eles foram escolhidos, assim como outros crentes, para subir ao Reino de Deus. Mas Viv ainda não acredita que tal fato pode acontecer, então ela vai atrás de respostas, levando sua melhor amiga, Harp, e o mais novo aliado, Peter.

A sinopse do livro me chamou muita atenção e esperei algo bem distópico e adolescente. Achei bem legal a história de envolver religião, já que não tinha lido nada parecido e esperei algo grande, mas não foi bem assim que aconteceu. Eu gostei da Vivian, amei a Harp (salvou o livro) e o Peter é bem fofo, mas no final fiquei decepcionada com a decisão de que ele tomou. Achei fraco a construção do tal apocalipse, a autora começou a desenvolver algo, mas que depois ficou sem resposta. O começo me prendeu e acho que foi a melhor parte do livro, porque depois passei a esperar ações, que não teve. Gostei muito dos plots, realmente não esperava nenhum deles e isso me animou para terminar a leitura. O livro tem umas passagens bem legais, que nos faz pensar sobre o limite que nossas ações devem ter para agradar algo e até que ponto o que acreditamos e achamos ser certo é realmente o certo.

"O mundo não está acabando. Não vai acabar durante a vida de vocês, ou da dos seus filhos, ou da dos seus netos... Mas talvez acabe durante a vida dos seus bisnetos, pra ser sincera. E é culpa nossa. Não levamos a vida de forma sustentável. Não estou falando de apenas reciclar e de fechar a torneira enquanto escovamos os dentes. Estou falando de como tratamos uns aos outros. Como decidimos que somente algumas vidas são importantes, que apenas poucos merecem ser tratados como humanos. Não há vida sem valor na Terra."

A escrita da Katie é bem gostosinha, bem fluída e leve. Estou indo para o próximo livro, Vivian Contra a América, com um pezinho atrás, mas quero saber o resultado desse primeiro livro. Então, se você já leu o segundo livro, me diz aí o que achou e o que eu posso esperar desses personagens (:


site: https://www.instagram.com/leituradiferente/
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