Resenhas - Toda Luz Que Não Podemos Ver

Adriana 03/12/2023

Delicado
Em tanta tristeza, desgraça, surge a delicadeza!
Que coisa linda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Apaixonante, lindo....

Larissa396 02/12/2023

Devastada
Nesse livro acompanhamos a história da Marie-Laure e do Werne. A história se passa entre os anos de 1934 e 1944. Marie-Laure é francesa e Werne é alemão.
A história ela vem e volta entre os anos, e com isso acompanhamos toda a trajetória dos dois. É de uma profundidade essa história. Podemos ver também o que uma guerra pode causar às pessoas.
Eu terminei a leitura com lágrimas nos olhos, como não vivemos nessa época da Segunda Guerra Mundial é difícil ver o quanto as pessoas perderam, como aquela época foi traumática para todos e como ela foi difícil em todos os níveis possíveis.
A leitura vale muito a pena, ela trata muito de amor, de escolhas e de resiliência.

Snowxmann 02/12/2023

O que você poderia ter se tornado ?
O que o gigante, o menino dos pássaros, o chaveiro, o tio avô, o que todos os outros personagens dessa história poderiam ter se tornado ? O que cada pessoa pode se tornar sem os infortúnios da vida ?
O que os pequenos que pereceram na guerra dos gigantes poderiam ter feito pelo mundo se não tivessem sido arrastados para coisas que não compreendiam?
Esse livro oferece visões da guerra, do povo afetado por ela, dos meninos que sonham com ela, que não compreendem o que ela é.
É um livro sobre os pequenos, não sobre aqueles que maquinam a guerra e assistem a distância, mas daqueles que são esmagados por ela, que matam e morrem sem saber o motivo.
Impactante, doloroso, poético,que oferece mais perguntas do que respostas, são apenas algumas coisas que esse livro é.

Naviskys 01/12/2023

Uma história linda em meio à guerra mundial
Perfeito, é um livro bem denso, adorei como foi feita a linha do tempo, os capítulos são curtos, cada personagem foi bem feito e escrito, um dos melhores livros que já li

Lua 29/11/2023

Sinto que venci uma guerra também... Para acabar esse livro
Tô com uma ressaca tão fudida esse ano que só de ter acabado este livro eu me sinto extremamente feliz. Eu gostei da história, mas acho que ler tão lentamente, fazer várias pausas atrapalhou bastante minhas experiência. Gostei muito do aprofundamento no aspecto psicológico dos personagens. Queria um pouco mais de romance confesso, mas eu já comecei o livro com baixas expectativas em relação a isso, justamente com a desculpa de ser um livro de guerra, e foi o que era pra ser, um livro sobre guerra, sobre pessoas que viveram e sobreviveram a ela, e como isso as afetou de todas as maneiras. Não senti uma conclusão tão boa sobre o mar de chamas fiquei meio ???? tá e oq aconteceu. Mas o livro não é ruim, apenas não é sensacional.
Me apaixonei por todos os personagens, e foi um desejo inssesante que eles permanecessem vivos, bem e juntos. É muito bom para refletir de certa forma como a guerra destrói tudo por onde passa.

Andreia 26/11/2023

Tudo o que não sentimos
Foi uma leitura meio cansativa, acho porque tem poucos diálogos durante a narrativa. O final foi muito triste e, para mim, a melhor parte do livro. Recomendo sim a leitura, mas não vá esperando um livro de leitura rápida. A história foca nos sentimentos e pensamentos dos protagonistas, a obsessão de um homem por uma pedra e fala pouco sobre a guerra.

Gabs 25/11/2023

Confesso que esperava mais
O livro é muito bonito, as personagens são muito bem construídas, porém a narrativa é bastante enroscada. Sinto que esse livro poderia ter pelo menos 200 páginas a menos e seria muito melhor escrito.
De qualquer forma, é um livro legal que se passa na Segunda Guerra com um enredo emocionante e uma heroína atípica. Ansiosa para assistir à minissérie da Netflix.

Rodolfo67 22/11/2023

Tudo aquilo que podemos sentir
Um livro marcante e empolgante. Durante muitos momentos pensava no que seria o futuro daquelas crianças quando a guerra chegasse, porém aos poucos fui mergulhando na história e esquecendo quão cruel ela seria.
Quantos ?Freddes? ainda são perdidos, quantos Werners, Juttas e Maries?

O livro traz com muitos detalhes tudo isso e principalmente entender a diferença de um mundo em que não se vê, mas se sente.

Um mundo em que um personagem pode da sua maneira experienciar tantos países e de uma forma terrível e ainda assim no final ter deixado tantos detalhes que no fim, ligaram várias histórias.

Jeh 17/11/2023

Sei nem o que dizer!
Poxa, pensei que fosse gostar mais... não me entendam mal. É um ótimo livro, amei as descrições, principalmente quando feitas por ou para Marie-Laure, mas esse final... Não esperava por ele de jeito nenhum.
Sei lá... parece que não casou com o restante da história. Fiquei frustrada, com um sentimento de: é só isso? Não tem mais?
Mas foi um boa leitura. Me prendeu bem, até que a acabou.

GustavoDC 17/11/2023

Foi difícil para terminar!
Eu não tenho o costume de ler livros que se passam durante a segunda guerra mundial. Esse, se não me engano, é o terceiro livro que leio sobre esse tema e em nenhum deles eu gostei da história!
O início desse livro até que achei interessante, mas ao avançar com a leitura, fui a achando monótona e cansativa, sempre batendo nos mesmos dois pontos, a garota francesa (Marie-Laure) e o garoto alemão (Werner).
Não me envolvi com a história nem gostei de nenhum personagem!
Foi difícil terminar esse livro! Do meio para o final, já estava fazendo uma leitura despretenciosa, sem muita atenção, para acabar logo!
O curioso é que comecei a assistir a minissérie desse livro e estou gostando!
Acho que é a primeira vez que vejo uma adaptação a qual seja melhor do que a própria obra que a originou.
Nota 2.5 em 5 estrelas.

laura 17/11/2023

Doloroso da sua própria maneira
Ainda me pergunto que nota dar a este livro, não vou mentir que só talvez o final dele tenha me deixado levemente frustrada, mas convenhamos, isso é um livro realístico sobre a guerra, então só posso culpar a mim mesma.

nunca li algo do tipo tão rápido, peguei o livro despretensiosamente depois de mais de um mês sem ler nada, e achei que logo abandonaria ele. no final, acabei ficando obcecada por essa história, encantada com a escrita descritiva do autor, e ansiosa para descobrir o desfecho do enredo.

o livro é um belo tapa, gosto de sua construção e realismo, minha única crítica (e que incrível que pareça, não será sobre o final), é sobre uma das últimas cenas do livro (não irei citar ela) que envolve a irmã do protagonista, Jutta. sei que estamos falando sobre tragédias, injustiça e tempos difíceis, mas fazer a personagem passar por aquilo em 90% do livro, para mim, foi um má escolha do autor.

thekzorel 17/11/2023

"Algumas tristezas nunca deixam de existir. "
Toda luz que não podemos ver, é um livro muito intenso e sensível, me impressionou a riqueza de detalhes que o autor aborda em ambos os lados da guerra. É uma narrativa poderosa e comovente, que nos faz refletir sobre a capacidade humana de encontrar luz mesmo nos momentos mais obscuros.
É possível que minha leitura tenha sido lenta, pois teve momentos que para mim foram muito cansativos de ler, porém não é uma leitura difícil, os capítulos são curtos e descritos perfeitamente, você fica tão envolvido com tudo que por vezes consegue se imaginar no lugar dos personagens.
Agora falando por mim, pude sentir e presenciar a dor e o sofrimento demasiado que a guerra causou, Doerr conseguiu transmitir toda essa angustia e tensão da época, sem cair em clichês ou exageros e um aspecto marcante para mim, foi como o autor abordou a importância da comunicação e da conexão humana em meio a escuridão, de como podemos fazer a diferença na vida de alguém sem sequer imaginar que o fazemos, e que além do tema de guerra, conseguimos ver o tema humano, de como as pessoas seguem em frente com as suas dores, algumas nunca curadas, e sim adormecidas. E de como tudo é uma constante evolução.
Terminei esse livro aos prantos!!!! Histórias de Guerras geralmente não possuem finais felizes, e essa não foi diferente, jamais estive preparada para tudo o que ocorreu no final, foi uma dor imensurável, mas também foi um final repleto de delicadezas e tão lindo.
Não costumo ler livros desse tema, porém esse eu recomendo muito, e ainda estou tentando lidar com as descobertas e com os sentimentos que esse livro me causou.
obs: sim, vou deixar algumas partes do livro aqui, porque foram marcantes para mim em um nível absurdo e eu simplesmente preciso que leiam:

" Abram os olhos e vejam o máximo que puderem antes que eles se fechem para sempre."

"Todos passamos a existir a partir de uma única célula, menor do que um grão de areia. Muito menor. Dividir. Multiplicar. Somar e Subtrair. A matéria muda no sentido, os átomos flutuam para dentro e para fora, as moléculas giram umas nas outras, as mitocôndrias transmitem ordens oxidantes; começamos com uma aglomeração elétrica microscópica. Os pulmões, o cérebro, o coração. Quarenta semanas mais tarde, seis trilhões de células se espremem através de nossa mãe e soltamos um berro. Só então o mundo começa para nós."

"A ciência, meu rapaz, é construída com erros, mas são erros úteis, porque levam, pouco a pouco, até a verdade."

"?A luz mais importante de todas é a luz que não podemos ver."

"Então, crianças, como o cérebro, que vive sem uma centelha de luz, constrói para nós um mundo cheio de luz??

"Todo dia, ela tira um tempo para se perder nos reinos da memória."

"Na vida, nunca esconda quem você é. Mas, na guerra, ser invisível pode salvar sua vida."

"Quantos labirintos existem nesse mundo. Os galhos das árvores, as filigranas das raízes, a matriz dos cristais, as ruas que o pai dela tinha recriado nas maquetes. Labirintos nas saliências de conchas de mûrex, nas texturas da casca de plátanos e dentro dos ossos ocos das águias. Nada mais complicado do que o cérebro humano, diria Etienne, a coisa mais complexa que existe; um órgão, dentro do qual giram universos."

"Aprendi que, em muitas situações como esta, a dor é mais forte do que lealdade e patriotismo. Mas a pergunta desta tarde é: A dor é mais forte do que o amor?"

"Tenho me sentido muito lúcido ultimamente e o que quero escrever hoje é sobre o mar. Ele contém tantas cores. Prata ao amanhecer, verde ao meio-dia, azul escuro à noite. Às vezes parece quase vermelho. Ou ficará com a cor de moedas antigas. Neste momento, as sombras das nuvens estão se arrastando por ele, e manchas de luz solar estão pousando em todos os lugares. Fios brancos de gaivotas se arrastam como contas. É a minha coisa favorita, eu acho, que eu já vi. Às vezes me pego olhando para ele e esqueço meus deveres. Parece grande o suficiente para conter tudo o que alguém poderia sentir.?

Thamires236 16/11/2023

Não é mais do mesmo
Demorei pra ler esse livro, comprei faz anos e sempre lia um pouquinho e parava, e acabava por me confundir com as trocas na temporalidade da história. mas parei e reli, com mais calma, e ai sim a história fluiu. ele realmente demora um pouco pra engatar, os capítulos curtos e a troca das datas confunde um pouco, mas ao longo da leitura você se acostuma e tudo certo!

o livro constrói narrativas a partir de lugares não tão óbvios de um tema que já estamos cansados de ler e assistir. Super interessante a leitura a partir de perspectivas opostas, e o impacto da guerra na vida de cada um, traz profundidade também pra esteriótipos muitas vezes batidos, e encanta com os personagens.

achei o final um pouco corrido, tendo em vista a ampla descrição de outros acontecimentos em que aconteciam menos coisas de fato, mas não estraga a experiência.

feliz de ter insistido nessa leitura!

anaclarbastos 12/11/2023

A história começa um pouco massante, em especial pela quantidade de descrições em seu início, mas com o avançar da história, o leitor é envolvido pelos próximos passos de cada um dos protagonistas, que não estão de fato na linha de frente da guerra, e dão seu jeitinho de sobreviver a ela à sua maneira.

Ju 11/11/2023

?
" Algumas vezes eu me pego encarando o mar (...) . Parece grande o suficiente para conter qualquer coisa que as pessoas possam sentir "

Me reencontrei com queridos personagens que não via há algum tempo. É claro que o reli esperando pela minissérie ( que foi uma decepção), mas não me arrependo de ter visitado páginas que amei, e que continuo amando.

A força dessa história sempre vai me arrebatar, os personagens de lados opostos, tão sensíveis e fortes em suas realidades, são tão reais que é impossível não se emocionar.

O cenário não podia ser mais catastrófico, mas em meio a leitura encontro lugares de consolo, pequenas coisas que tornam tudo ainda mais verdadeiro.

O guardei com carinho, esperando futuramente o ter em mãos novamente.