Êxtase da Transformação

Êxtase da Transformação Stefan Zweig




Resenhas - Êxtase da Transformação


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Sarah 19/09/2020

Christi(a)ne
Demorei um tempo até engatar a leitura, no começo não consegui me apegar à Christine e seu deslumbre com a riqueza, sua felicidade recém encontrada, me pareceu bobo, de certa maneira, embora de boba essa história nada tenha. Afinal a Christine é uma jovem mulher sofrida, que não viveu seus melhores anos em virtude da Guerra que destruiu seus sonhos antes mesmo que ela percebesse. Ao mesmo tempo, alguma coisa seguia sendo importante, algo me fez não desistir e que bom! Porque pude ver a miséria de espírito existente na riqueza, como a tia a despachou temendo pela própria reputação ao invés de ao menos lhe explicar algo, sem saber ela empurrou a Christine de um lugar muito alto e de uma queda que ninguém jamais poderia se recuperar. É curioso como aos poucos vamos entendendo os sentimentos de desespero e angústia da Christine e quando vemos o ápice de seu desespero ela encontra alguém com quem pode dividir isso, alguém que a entende. E a vida os leva ao final do livro, que há muito vinha sendo desenhado sem percebermos, mas de verdade não pude culpar Christine (ou Ferdinand), na verdade lhes desejo sorte, porque mereciam mais do que lhes foi despejado em esmolas.
Marília 30/10/2020minha estante
Eu também me arrastei bastante na leitura...




Vivi 09/09/2020

Além de ter ficado impressionada com o destino do autor Stefan Zweig mais ainda fiquei com sua escrita. Tão profunda do ser quanto a depressão de uma miséria vivida em pós guerra. Onde muitas famílias de grandes posses perderam tudo e passaram a ter uma vida precária . Enquanto outros não foram tão afetados assim. Uma crítica social muito grande. Impressionante a forma que os sentimentos desses dois principais personagens nos é passada. Uma escrita pra lá de reflexiva e forte. E como o ser e um todo desse ser é trabalhado em tantos detalhes. Com certeza vou procurar mais livros desse autor tão profundo.
Marília 30/10/2020minha estante
Confesso que eu também me vi impressionada com o destino do autor, ainda mais quando planejo minha próxima viagem para Petropolis RJ. Eu fiquei :o preciso conhecer a casa onde ele morou, se é que ainda existe.




Inês 05/09/2020

Espetacular! A história que Zweig apresenta propõe questões que ainda ressoam nos dias atuais - com certeza uma leitura imperdível.
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Marília 30/10/2020minha estante
Eu também me arrastei bastante na leitura...




Maria 07/08/2020

Um história que começa bem: uma mulher é chamada para um passeio com uma tia. Tem uma volta drástica ali. Sofre uma tragédia e o livro vira uma coisa muito triste, com um final que eu não esperava. Versa um tanto sobre depressão e assuntos delicados. Não leia se não estiver bem!
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Mari Pereira 07/08/2020

Quando o paraíso se torna um inferno
Fascinante a trajetória de Christine. O livro é um belo romance, muito envolvente, mas também uma ácida crítica social. Ótima leitura!
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Letícia Motta 05/08/2020

ÊXTASE DA TRANSFORMAÇÃO
Christine, uma jovem de 26 anos e funcionária dos correios, vive para o trabalho e para cuidar da mãe doente em um período entre guerras por volta da década de 1920 até que sua tia entra em contato convidado a passar um tempo com ela em um luxuoso hotel nos Alpes suíços, o choque de realidade vivenciado por Christine fica claro assim que ela põe o pé na estação de trem e a partir daquele momento tudo muda em sua vida.

A primeira parte do livro é arrastada, a miséria repetitiva de Christine página por página fica desgastante; quando ela encontra com a tia e com um mundo totalmente diferente a leitura se desenvolve um pouco mais, a transformação e o desenvolvimento são notáveis e você torce para que as coisas melhorem para ela, afinal de contas ela é uma personagem que nos comove.

A volta para a vida antiga é a última parte do livro e o enredo faz parecer que a história perde o brilho, a personagem perde o encanto e a insatisfação só aumenta. Se antes Christine era alguém apática, aceitava a vida que tinha, agora se torna em uma mulher infeliz e desgostosa com a vida.

É uma história maravilhosa, fantasiosa e difícil. Eu demorei meses (é, meses) pra ler esse livro e achei que iria abandoná-lo. A falta de enredo faz com que exista um desânimo muito insistente e a cada página parece que piora. Vale ressaltar também algo que pude perceber, não sei se foi proposital ou não pelo autor, mas fez parecer que a vida só era válida se fosse em meio a luxuosidades e riquezas, hotéis caros e vida boêmia, como se a vida simples não valesse a pena e não fosse boa TAMBÉM, sabe? Ter esse olhar me entristeceu muito e mais ainda por saber que reflete muito a sociedade hoje.


site: https://www.instagram.com/mottabooks
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Mano 02/08/2020

Do céu ao inferno, literalmente.
Esse é um daqueles livros que se vai do céu ao inferno em questão de virar uma página e que baque nós sentimos!

É nítido ver a transformação que a personagem Christine sofre nas mãos de Stefan Zweig - com grande maestria, preciso ressaltar! - e acompanhamos isso absortos, apreensivos, ansiosos por ver logo onde isso vai dar.

As consequências do período entreguerras são detalhadamente descritos em cada página, refletidos nos personagens e somos levados de volta ao passado de forma a parar por alguns momentos para refletir sobre um tempo que não vivemos - mas tanto estudamos, ouvimos e decoramos ao longo do nosso período escolar.

Esse é um livro que me supreendeu - e ainda me pego pensando no quanto! - ao mostrar como podemos mudar tanto e nos descobrir tanto. No mais, a leitura é recomendadíssima - ao ponto de, assim como Christine, querer voltar ao luxuoso hotel nos Alpes suíços para sentir tudo novamente.

Há um alerta a se fazer sobre alguns assuntos abordados no livro, como contemplação do suicídio, que podem ser gatilhos para alguns!
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Vicente Moragas 29/06/2020

A revolta
Não há como não se revoltar com a trajetória da protagonista. E apoiá-la em todas as suas decisões.
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Arisa.RC 21/06/2020

Surpreendente e bem escrito
Iniciei o livro sem muito entusiasmo e não gostei de algumas perspectivas com que o autor trazia os pensamentos da protagonista. Mas a história é muito bem escrita e envolvente, então continuei. A sequência da primeira parte, parece um novo livro, é mais profundo, mais sério, mas do mesmo modo envolvente. Culmina em um final, podemos dizer, surpreendente... recomendo a leitura!
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Hugo 09/06/2020

Êxtase da transformação
O que achei interessante sobre a história é como ela reflete o autor durante a criação do romance, como os diferentes períodos (pós primeira guerra e pré segunda e guerra mundial) influenciam o desenrolar da história.
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mariaclara.pb 08/06/2020

Surpreendida
O que acontece quando uma gerac?a?o e? marcada por uma guerra?
Na obra escrita por Stefan Zweig acompanhamos a jovem Christine, durante a de?cada de 1920-conhecida como Belle E?poque. O livro, no entanto, demonstra que nem todos desfrutaram do luxo e beleza que tanto marcou o peri?odo. A protagonista vive numa pacata cidade no interior da A?ustria e trabalha no correio local. Uma rotina mono?tona acentuada pelo cuidado dispensado a? ma?e.
Tudo muda quando ela recebe o convite de sua tia para passar fe?rias nos Alpes Suic?os.Ela larga sua vida misera?vel e encontra o parai?so na terra. Ao chegar na Sui?c?a se depara com as paisagens mais bonitas, com as roupas de tecidos mais finos que caem perfeitamente em seu corpo, a variedade de comida e bebida a deleitam, pois em casa e? preciso racionar comida, a presenc?a de mu?sica em todas as refeic?o?es faz com que Christine almeje a vida daqueles que possuem dinheiro.
O contato com a alta classe faz com que ela passe por uma gloriosa transformac?a?o e inclusive, desabroche para a vida, a qual ela descobre nunca ter vivido. Ela se torna, ao conviver naquele espac?o social, quem ela deveria ter sido se na?o fosse pela Guerra e os infortu?nios trazidos. Mas ciu?mes e medo fazem com que Christine seja expulsa desse sonho antes do prazo estabelecido por sua tia.
Dessa forma, ela retorna a? A?ustria e sua misera?vel vida. Pore?m, seu retorno e? marcado por raiva e o?dio daqueles que tem o que ela tambe?m deveria ter. Com o passar do tempo, Christine encontra Ferdinand, um homem que sofreu diretamente com a Guerra e, juntos eles buscam justic?a visto que, ambos acreditam merecer uma vida melhor.

Oi,tenho um perfil literário no Instagram @/livrosdemaria. Sintam-se bem-vindos ???
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Frank 24/05/2020

O que é pior: ter algo e perder? ou nunca ter tido esse algo?
Como prega o budismo, o sofrimento é causado pelo desejo.
Chtistine era uma pacata funcionária pública dos correios na Áustria (ser funcionário público só é bom no Brasil). Vivia com pouco, se contentava com isso. Até o momento em que recebeu uma carta de sua tia, um convite para a alta sociedade.
Esse foi seu fim, o início do sofrimento. Ao experimentar uma mundo de luxo e prazer, foi ao céu. Por ciúmes e intriga, foi puxada de volta, e esse seu mundo antigo e sem luz, agora parecia o inferno.
O livro trata dessa transformação e o efeito psicológico a qual a personagem passa ao longo desse processo.
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Lise 23/05/2020

Maravilhoso e difícil (em muitos sentidos)
?Sei que eles são pobres-diabos, e não são estúpidos, fazem o melhor que podem: conformam-se.?

Ah, que livro difícil! Maravilhoso e difícil.
O texto é sobre Christine, uma assistente postal de uma cidade pequena vivendo as dificuldades do pós-guerra que descobre a existência de um mundo grandioso e cheio de facilidades quando uma tia rica a convida para passar as férias com ela em um hotel. Depois da experiência, Christine não consegue mais olhar o cenário anterior, tão comum para ela, com os mesmos olhos.

Eu gostei bastante desse livro pelo motivo maior que sempre me faz gostar de um livro: mexeu muito comigo, me deixou desconfortável. Este, em especial, coloca em papel muitas ideias já antes questionadas por mim; de alguma forma, me identifiquei com a personagem e algumas de suas ideias. Ao terminar de ler o livro, fica claro que ele é dividido em 2 partes, antes e depois da viagem; também para um leitor mais atento fica clara a diferença de ritmo e humor do texto e essa edição com a nota do editor traz um pouco da história do autor, explicando que o livro foi escrito em duas épocas diferentes, tornando a experiência de leitura riquíssima. É uma obra que acaba sendo um pouco obscura, abordando temas como depressão e suicídio.
Em relação o ao estilo, eu não o diria que é difícil de ler, mas também não é muito fluída a história. Apesar de recheada de acontecimentos, algumas descrições e diálogos de cunho filosófico deixam a leitura mais vagarosa, embora não diminua em nada o valor da obra. Por fim, sinto-ome na obrigação o de avisar que o final é aberto. Se não gostar, fuja!
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