Êxtase da Transformação

Êxtase da Transformação Stefan Zweig




Resenhas - Êxtase da Transformação


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isa.dantas 12/05/2020

Achei a leitura bastante arrastada, principalmente no começo do livro. A partir do momento que Christine conhece o mundo dos ricos, os contornos de sua personagem e, consequentemente, a narrativa, se tornam mais interessantes. Apesar de se passar no período entre guerras, é possível assimilar o livro com o mundo atual.
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Monique 11/05/2020

Um pouco da visão do autor em sua personagem
Extase da transformação tem como base narrar a história de uma personagem que vivia em um lugar distante da cidade grande, com uma vida pacata e uma rotina previsível e, de repente, se vê no meio do luxo da aristrocracia inglesa, dentro de um hotel chique, roupas caras, festas, passeios e atenção de todos.

Ela fica extremamente maravilhada.

O que ela apenas não contava é que sua tia (aquela que lhe convidou para conhecer este mundo novo e patrocinou tudo) e todas aquelas pessoas vivem de aparências e escondem medos e vaidades que, num menor sinal de ameaça, podem destruir todo este castelo cartas fantasiado e vivido por ela (personagem principal).

A partir dai uma série de choques culturais e de realidade se dão na cabeça desta moça e sem muito amparo ou orientação acaba se perdendo em seu caminho de volta pra casa e sua vida - é quando outros personagens entram na vida dela e vão tricotando o desenrolar de seu destino.

Acho que é isso, falar muito acaba gerando muitos spoilers.
4 estrelas porque é clássico e por ser bem escrito.
Alcione13 12/05/2020minha estante
Uau!! Parece maravilhoso


Monique 14/05/2020minha estante
no estilo Clássico de ser hahaha


Alcione13 14/05/2020minha estante
Vai passar adiante?


Monique 14/05/2020minha estante
tenho passado, esse eu passei tambem


Alcione13 14/05/2020minha estante
Me avise quando estiver vendendo


Monique 14/05/2020minha estante
ah, esse eu já vendi. Atualmente, estou vendendo o Ocapi e alguns outros.


Monique 14/05/2020minha estante
A essencia do mal
A garota que bebeu a lua
Universos afins
Aconteceu naquele verão
O ladrão de crianças
Todos os nossos ontens




@szpbl 03/05/2020

O êxtase da transformação
A partir da perspectiva de uma jovem que nunca vivenciou nada além do trabalho, o livro apresenta a miséria do entreguerras. Assim que a protagonista descobre outras possibilidades proporcionadas por seus parentes ricos, tem o sonho cortado. De volta a realidade, traça um plano para voltar a desfrutar a vida ao lado de seu novo amigo. Vale a pena realizar a leitura e acompanhar o sofrimento de Christine.
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Guilherme Ambrosio 28/04/2020

Boa construção mas trama enfadonha
O livro possui contornos simples e uma história fácil: Christine é uma garota pobre que sofreu com as perdas financeiras e emocionais de sua família durante a primeira guerra e, não fosse seu emprego em uma agência dos correios, morreria de fome. Literalmente.

A personagem é extremamente humana e possui contornos aprofundados, o que é um ponto bastante positivo do livro. O flashback dos anos de guerra afloram o sentimento de piedade do leitor à moça.

Tudo muda quando sua tia rica a convida a passar férias em um hotel de luxo.

Bem explorada é a relação entre Christine e esse novo mundo descoberto. Tem-se a sensação de que a Christine nunca foi permitido se sentir feliz e ter emoções humanas. A condição de pobreza, além de desprover suas necessidades básicas, também lhe retira esse direito: o de ser feliz e humana. Neste quesito, o livro é perfeito e consegue passar essa mensagem de forma clara.

A falta de enredo na história, entretanto, é um problema. Há basicamente repetição da ideia central do livro por mais de 70 páginas, com pouca ou nenhuma alteração de roteiro. O livro torna-se enfadonho, o que só é alterada próximo ao final, com a apresentação da segunda ideia central do romance.

Confesso que foi um livro difícil de terminar em razão da falta de acontecimentos mais relevantes, ou mesmo, discussões sociais mais aprofundadas que fossem além de: sentir-se feliz e realizada como rica e sentir-se abandonada pelo mundo e privada de emoções como pobre.
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Thali 26/04/2020

Um bom livro mas arrastado
Um bom livro, que mostra os desejos e anseios de uma mulher pobre diante da riqueza. Entretanto o final fica a desejar.
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Aline | Pastel Escritor 26/04/2020

Êxtase da Transformação | Stefan Zweig
Êxtase da Transformação, de Stefan Zweig, foi o livro enviado pela TAG Curadoria no mês de Novembro de 2019. Assim como O Olho Mais Azul, foi um daqueles livros que deixei quietinhos na estante, pois não demonstrei interesse inicial neles - é aquela velha história de julgar um livro pela capa, mesmo que, nesse caso, a arte da capa seja incrivelmente linda. O que não me chamou atenção a princípio foi o título, que não me instigou em nada. Juntando o fato de que em novembro eu estava finalizando a montagem de um espetáculo, o penúltimo livro do ano não me causou curiosidade.
Além disso, o início do livro me pareceu arrastado, lento, com descrições excessivas que não me estimulavam a prosseguir a leitura. A personagem principal, Christine, me irritava profundamente com seu conformismo desenfreado. Ela, uma jovem de 26 anos, funcionária do serviço postal, não tinha ambição, nem revolta, felicidade, nada: vivia alienada no seu pequeno vilarejo até uma carta de uma tia rica, residente do exterior, chegar convidando-lhe para passar férias junto a ela.
E o livro continuou me irritando até mais ou menos metade dessa viagem, onde comecei a perceber a crítica encrustada que as palavras do livro continham. A ideia de não pertencimento e não merecimento de pessoas pobres a determinados lugares. O fato de Christine renegar toda sua vida anterior para se encaixar nesse novo ambiente me irritava profundamente - mas no decorrer do livro, foi possível perceber o quanto ela estava certa em não mostrar quem realmente era.
O não contentamento da personagem com a volta à sua vida cotidiana também é um dos fatores que mais irritam o leitor - mas é também o que a torna mais humana. Nos irritamos com Christine porque ela nos mostra exatamente como, muito provavelmente, agiríamos no lugar dela. O livro é um espelho da sociedade, um reflexo daquilo que somos e vivemos. Embora a leitura tenha muito me irritado em diversos aspectos - extensas descrições de cenários, a personalidade de Christine, a futilidade de algumas de suas ações -, pude perceber o quão interessante é sua semelhança com o meio ao qual estamos inseridos em todo o mundo.
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Josue.Fagundes 24/04/2020

Êxtase da transformação
Que livro intenso, me senti compartilhando as alegrias e as dores de da personagem. A transformação vem tanto da vida de Cris como no decorrer do livro, até o final. Mtooo bom
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Andressa.Moura 16/04/2020

No início achei uma leitura cansativa, porém quando vai avançando na leitura a história vai te prendendo. Mesmo que ocorra no fim da primeira guerra, é um tema muito atual. Nos faz analisar como nos portaríamos após conhecer aquilo que não faz parte do nosso mundo, mas tivemos a oportunidade de experimentar.
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Sayonnara 12/04/2020

Bom
Leitura boa e impactante, mas a história me deixou incomodada, tive alguns episódios de constrangimento alheio... rsrsrs. Recomendo.
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Helen 06/04/2020

Uma das escritas que eu mais achei incrível conhecer!
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Amélia Galvão 03/04/2020

É um livro ambientado no período entre a primeira e a segunda guerra mundial, que foi marcado pelos sentimentos de desesperança, melancolia e descrença na humanidade. Pode não parecer diferente de hoje, mas naquela época foi como perder o chão. Antes se vivia um sonho de progresso tecnológico e de fé no avanço moral, permeado por uma sensação de segurança. A guerra ceifou esse sonho e jogou todos num abismo de desolação e desesperança. Os valores da sociedade, as desigualdades e a falta de oportunidades iguais passam a ser objetos de reflexão. Na autobiografia do Stefan Zweig ele comenta sua própria experiência sobre esse período.

Nesse contexto, encontra-se a protagonista do livro, Christine, uma moça de 28 anos, de família humilde e funcionária de uma agência postal. Ela vive resignada e apática, sem perspectiva de dias melhores, não enxergando graça na vida ou sentindo qualquer coisa, apenas sobrevive. Ela foi mais uma das vítimas da guerra, que deixou seu país assolado na miséria e também a sua família. De modo diverso, a irmã da sua mãe vive na riqueza e um dia a convida a passar um período num luxuoso hotel suíço.

A partir daí os problemas começam. Christine percebe que existe um mundo, uma vida, além do que ela conhecia. Ela que se sentia morta, sem reações, sem sentimentos, agora encontra dentro de si uma nova e desconhecida versão dela mesma, que sabe rir, divertir-se e curtir a vida. Ela não sabia que era possível ser assim, regozijar-se desse modo, sentir-se leve, sem preocupações com dinheiro, com a sobrevivência. Fica entorpecida, sente que pela primeira vez está conhecendo seu verdadeiro eu, mas esquece que não pertence aquele mundo.

Num certo dia, ela é expulsa desse sonho, jogada de volta a sua realidade, a sua vida miserável. Ela fica indignada e cheia de ódio, pergunta-se por que não tem o direito de ser feliz, de usufruir das mesmas coisas que aquelas pessoas, o que ela fez de errado para ser privada disso? Por que ela tem que sofrer, tem que viver contando os centavos, trabalhando 3 meses para ganhar o mesmo que seus tios ganham num jogo de azar? Onde está a justiça nisso? Por que não é dada a ela a oportunidade de conseguir uma vida melhor? Não importa o quanto ela trabalhe ou se esforce, ela está fadada a continuar na mesma situação.

No livro há reflexões sobre miséria, desigualdade social, os impactos da guerra, sistemas econômicos, filosofia, valores morais e sobre outros elementos ligados à natureza humana. As relações entre as personagens são ricas e a escrita do Zweig demonstra grande sensibilidade, além de descrever de forma encantadora paisagens e acontecimentos. É uma narrativa com grande densidade psicológica, com muitas mensagens nas entrelinhas e, que na minha opinião, prevalece o sentimento de desesperança, o qual se reflete nas falas e atitudes de certas personagens.

Foi um livro que entrou para os meus favoritos, levando-me inclusive a começar a autobiografia do autor e a querer ler mais dele. Além disso, enquanto o lia, lembrei de “O lobo da estepe”, do Hermann Hesse (contemporâneo e colega de Zweig), justamente pelo sentimento de melancolia e desesperança que permeia a primeira parte do Lobo e está bastante presente no Êxtase. Sei que Thomas Mann foi contemporâneo deles e pode ser, que por isso, haja semelhanças entre seus livros também, mas como ainda não o li não sei dizer.

Fico por aqui e espero que essa também seja uma leitura agradável para vocês.
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Amanda.Alvarenga 24/03/2020

Surpreendente
É um livro que começa com uma pegada clichê, bem conto de fadas onde a mocinha pobre tem uma oportunidade de ir para o mundo dos ricos e vai conhecer um principe encantando e ser feliz para sempre, até ter uma reviravolta e o ar ficar mais sombrio e ter um final surpreendente! Gostei demais!!!
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Ari 22/03/2020

O destaque inicial é o autor: Stefan Zweig teve “Êxtase da Transformação” publicado após sua morte, decorrente de um suicídio. Zweig era austríaco, o fim de sua vida se passou no Brasil e os manuscritos do livro foram encontrados em sua casa. De tudo o que li sobre sua história, acredito que ele colocou uma parte dela na construção dos personagens e do enredo. É um livro simples e pesado, com uma riqueza de detalhes que impregna a história dentro do leitor que chega até a incomodar. É um livro que traz reflexão, que traz muitas entrelinhas e com certeza exige mais do que outras leituras.
▪︎
Christine, uma jovem de 28 anos, trabalha como assistente postal em uma agência de correios na Áustria, no período do pós guerra e cuida da mãe doente, vivendo até então como se esses fatos resumissem sua existência, até que recebe o convite de uma tia distante e rica para passar férias em um luxuoso hotel na Suíça. A partir daí, o título do livro começa a dar sentido à história: Christine sente por todo o seu corpo a miséria em que viveu até então e percebe que com dinheiro tudo pode se transformar, passando a enxergar nela mesma uma outra mulher. Porém, ela é obrigada a regressar para a sua vida anterior, só que ela mesma não é mais a mesma pessoa de antes. Surge então uma revolta na personagem e nada mais a satisfaz, ela experimentou uma vida que não a pertencia, mas que ela chegou a acreditar que fazia parte dela. Christine se amargura porque a partir daí tem duas vidas para comparar e nesse ponto reside outra transformação nela, do rancor depois de conhecer uma vida farta em luxo, uma vida com excesso, para depois retornar ao dinheiro contado, à mesquinhez dos que tem pouco exatamente por ter pouco e ao qual ela não sente que pertence mais, mas é obrigada a pertencer. O final surpreende e traz uma reflexão sobre o poder do dinheiro e a falta dele, sobre desigualdades e privilégios. Ao mesmo tempo traz questões internas e inquietantes sobre a visão de gratidão que cada um tem e a que a felicidade está condicionada, mostrando que tudo depende da vivência de cada um.

site: www.instagram.com/adnerocha
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