Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


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Paula 04/07/2021

Por quem os sinos dobram é um livro fantástico, em mim desertou vários sentimentos diferentes, é um livro profundo, escrito para nós fazer refletir sobre muita coisa, sobre a vida e a maneira como a levamos, sobre nosso papel na sociedade, sobre a importância dos nossos atos. O livro trás a temática da guerra civil espanhola, sendo Robert Jordan um jovem americano que luta ao lado de guerrilheiros para destruir uma ponte em uma ofensiva contra os fascistas. Durante os 3 dias que permanece com os guerrilheiros Jordan reflete sobre o seu papel em tudo isso, sobre as pessoas que conheceu.
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Chele 03/08/2021

Essa obra de 1940 de Hemingway é considerada pelos críticos uma de suas melhores obras. Narra a história do jovem norteamericano Robert Jordan em meio a guerra civil espanhola. Apesar de ter como pano de fundo em andamento a escrita e leve e conduzida poeticamente, com um traçado do lado humano dos personagens muito bem delineado - característica marcante do autor - nos faz refletir bastante sobre questões atuais e o rumo que a humanidade está tomando.
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Pedro.Machado 17/08/2021

Viver...
"Morrer era nada, e ele não tinha uma imagem da morte, nem medo dela na mente. Mas viver era um campo de trigo ondulado ao vento numa encosta. Viver era um gavião no céu. Viver era um jarro de cerâmica com água na poeira do debulho do trigo, batido na eira com o mangual, e a palha esvoaçando. Viver era um cavalo entre as pernas e uma carabina sob a coxa, uma colina, um vale, um riacho com os pinheiros ao longe, mais adiante outro vale, e outras colinas além."
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Dan.Costa 26/08/2021

O livro segue uma narrativa direta e repleta de diálogos. O livro conta a história do dinamitador americano Robert Jordan, também chamando de Inglês, que é chamado para explodir uma ponte vital para a vitória dos republicanos sobre os fascistas na Guerra Civil Espanhola. Ele é enviado para uma caverna que serve de abrigo a alguns aliados da República, com quem deverá conviver e trabalhar para se preparar para o ataque, dali a três dias.
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camaziabento 27/08/2021

Fácil leitura
"Por quem os sinos dobram" é uma das mais famosas obras do escritor norte-americano, Hemingway. Pensei que fosse um daqueles clássicos que nos fazem ler e reler a mesma página mais de uma vez para entender, mas me surpreendi com uma leitura muito simples e direta. Apesar de toda a história acontecer em três dias e três noites, você se apega aos personagens e se sente parte da guerrilha do espanhol Pablo e sua "mujer", Pilar.
Talvez por ter crescido em uma família de espanhóis e descendentes de espanhóis, eu me identifiquei com a forma dos personagens interagirem (um insultando o outro, testando os limites da paciência e rindo juntos no final).
A história do grupo de guerrilheiros de Segóvia é fictícia, mas a guerra foi real, a Guerra Civil Espanhola ocorreu entre 1935 e 1939, o próprio autor foi voluntário e presenciou momentos difíceis, violentos e cruéis.
Decidi ler esse livro porque gosto muito da música "For whom the bell tolls" do Metallica, agora gosto ainda mais da música e da obra que a inspirou.
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Jéssica 06/09/2021

Um olhar de dentro da guerra
Por quem os sinos dobram é um daqueles livros que conseguem te levar junto a todos os acontecimentos. Conforme a história se passa é possível sentir a angústia e a urgência de Robert, assim como a camaradagem e a determinação entre os membros do grupo em conseguir seu objetivo por um bem maior. Não podemos deixar de sentir também sua esperança no amor que "seja eterno enquanto dure" ou enquanto a guerra permita...
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Ludmila 16/10/2021

Esse livro podia ter os primeiros 30% e os últimos 20%. O miolo é lento, arrastado, bem devagar. Tem bastante fluxo de consciência, mas o cara e os pensamentos dele são chatos. Tudo acontece em 3 dias e o livro é enorme.
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Guilherme 11/12/2021

Almas humanas em conflito consigo mesmas. Quantas obras de arte são sobre isso? Quantos livros são sobre isso? O que é um clássico se não isso?
O que não é hemingway se não isso?
Não me cabe avaliar uma obra como essa, pois seria presunção demais de minha parte.
Mas me cabe recomendar essa obra para outros. Caso alguém acabe por ler essa mini resenha que escrevo, não tenha dúvidas de que Por Quem Os Sinos Dobram é um clássico do porte de Crime e Castigo, uma obra inigualável pela forma como ela é. Leia Hemingway e não pare por aí.
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Renata Rezende 20/12/2021

Bonito
A história se passa na Espanha, dentro de um grupo revolucionário pró-república. Eles lutam contra o domínio fascista e o autor faz questão de mostrar a violência brutal nos dois lados. Tudo o que precisa acontecer, acontece em 3 dias.

O final é totalmente fora da caixinha.
Nunca tinha lido Hemingway e gostei de conhecê-lo.
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@Estantedelivrosdamylla 21/12/2021

Envolvente
Durante muito tempo fui influenciada a ler esse livro por ter uma história de romance bonita, porém, minhas impressões foram outras.

De início, vale salientar que a escrita de Hemmingway foi um dos pontos altos dessa história. O autor consegue fazer com que momentos maçantes se tornem interessantes, não é à toa que a história narrada aconteceu em apenas 3 dias. sim, quase 700 páginas para descrever 3 dias na vida do protagonista. Imagina quão perfeita foi a narrativa.

Outro ponto que gostei muito foi sobre o contexto histórico, a luta contra o fascismo de Franco, a ideologia dos guerrilheiros, a força dos personagens. Adorei a forma como os eventos aconteceram, e principalmente a personalidade de Pilar, que era uma mulher muito forte e cheia de ideologia.

Os conflitos internos de Robert Jordan - o protagonista - foram incríveis. Os momentos em que ele oscila entre aceitar a morte e querer viver. Todos passam por isso na narrativa, mas ele deriva entre o presente, o passado e o futuro, o que o instinto de sobrevivência busca, e o que seu dever chama.

Quanto ao "suposto romance" achei que foi um tanto fraco. Gostei da beleza do "amor à primeira vista", "amor de outras vidas", mas achei que tiveram momentos em que o autor tentou muito e terminou por criar situações que , para mim, eram até constrangedoras. Maria era devota do "inglés" - Robert Jordan, o todo tempo ela se diminuía e demonstrava uma carência extrema. Claro, pode ter ido além da minha compreensão o que o autor quis passar, já que Maria era uma personagem que havia sofrido muito, MAS ainda assim, achei meio forçado.

Outro detalhe que não gostei muito foi a "objetificação" do corpo de Maria, que o autor precisava falar constantemente quanto os seios dela eram rígidos. Francamente, é algo que é tão superficial que não se encaixa em uma narrativa tão cheia de lutas.

Por fim, o desfecho, a ligação entre os personagens, o viés autobiográfico de Hemmingway, tudo isso foi o que fez esse livro a obra de arte que é. Recomendo bastante.
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Lorayne.Stinguel 22/12/2021

Satisfação é a palavra! Que livro bem construído! O livro todo gira em torno de um único objetivo e uma enorme crise de consciência, mas todo o rodeio não se tornou monótono nem maçante. É muito reflexivo também quanto ao pilar "devo? posso? quero?".
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Janaina.CrisAstomo 28/12/2021

Três dias da guerra Espanhola
Livro imenso que conta três dias da guerra Espanhola. Um americano, professor de espanhol e especialista em bombas vai para a Espanha com a missão de explodir uma ponte. Ele fica em uma caverna com alguns guerrilheiros. Eu achei o livro arrastado demais.
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Lilian.Araujo 29/01/2022

Uma das 3 melhores leituras que fiz em 2020! A crítica consagrou esse livro como uma das melhores obras de Hemingway. Por ela é que ele venceria o Prêmio Pulitzer e o Nobel de Literatura, o que só não ocorreu por razões políticas.

Robert Jordan é um americano, professor de espanhol, que viaja para a Espanha a fim de lutar ao lado dos republicanos, na Guerra Civil Espanhola, com a missão de explodir uma ponte, por ocasião de um ataque simultâneo à cidade de Segóvia.

Hemingway usa sua própria experiência, pois ele foi jornalista correspondente na Espanha durante a guerra, a qual é palco da tensão declarada entre socialismo e fascismo no período entreguerras.

Os nacionalistas, liderados por Franco, tinham apoio dos italianos e dos nazistas, ao passo em que os republicanos tinham o apoio da União Soviética. É nesta guerra que o nazismo ?testa? o aparato bélico que será utilizado na 2ª Guerra Mundial.

No entanto, Hemingway faz uma crítica ácida à guerra em si, que coloca irmãos contra irmãos. Critica a violência utilizada pelos dois lados e os privilégios fúteis que passam a fazer parte da rotina da cúpula republicana, enquanto homens comuns dão suas vidas em campo, em nome da República.

Portanto, é um clássico que vai além da discussão ideológica, pois a grandeza dele consiste em nos fazer refletir que, independente de por quem os sinos dobram, somos todos humanidade. Reiteradas vezes, os homens integrantes do bando republicano comandado por Pablo, do qual Robert Jordan faz parte, entram em conflito existencial sobre o sentido de guerrearem com outros seres humanos, enquanto o próprio Jordan questiona a si próprio sobre a necessidade de sua missão, sobre a guerra, sobre uma ideologia se sobrepor em relação a vidas humanas.

É, por fim, um romance sobre a condição humana, cujo título é uma referência ao poema que está na 2ª foto, de autoria do poeta e pregador inglês John Donne, que consta da epígrafe do livro e que me tocou de imediato!

Destaco ainda a figura feminina de Pilar, esposa de Pablo. Que mulher, gente!
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Victória de Castro 04/02/2022

Alerta de textão pq pqp eu demorei demais pra concluir.
Para começo de conversa, preciso deixar claro que tive uma relação de amor e ódio com esse livro. Com um grande punhado de altos e baixos, eu consegui gostar bastante do livro, mas já adianto que não foi tarefa fácil. Muitas coisas me irritaram ? tanto no autor quanto na trama em si. E, ao passo em que o terminei (depois de meses de leitura, tempo demais para o meu gosto, mas não vou ficar dando desculpas), eu me encontrava num estado de letargia, em que minha mente havia sido anestesiada e a história, das duas, uma: ou era muito boa ou muito ruim. Na dúvida, o topo do muro me pareceu a posição mais sensata a adotar.
Muito do meu receio em ?desgostar? dessa história em particular se deve ao fato de que esse é um dos livros mais incríveis do século XX, consagrado pela crítica e endeusado pelos hemingwaynianos. E, para falar a verdade, eu entendo e aceito esse fato. Sério mesmo. Mas parto do pressuposto de que um mesmo tom de cor pode ser visto de formas diferentes pelos olhos que o contemplam. Portanto, seja Hemingway um deus da literatura ou um demônio, concedi-me o direito de não gostar de várias coisas em seu livro.
Minha primeira experiência com o autor aconteceu no ano retrasado creio eu, com O Velho e O Mar. Esse livro, sim, achei impecável, e de uma profundidade abismal. Mas sou madura o suficiente para entender que a constância de um escritor muda frequentemente, e isso não necessariamente se resume à experiência, mas, outros sim, a um conjunto de fatores ? tais como o contexto, a cultura, e o estilo de vida em que ele está inserido ?, que o inspira a escrever conforme aquilo que sente.
O engraçado é que o ?Sinos? me enganou. Comecei a lê-lo e o apreciei de imediato. Mas aí as coisas foram se desenrolando e eu percebia cada vez mais que tinha precipitado minha opinião sobre ele. Então, algo surpreendente acontecia, e me tirava o fôlego. Sempre assim, como os batimentos do coração de uma pessoa com problemas cardiovasculares. Por isso tive tanta dificuldade em organizar os pensamentos na minha cabeça sobre essa história.
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Nathalia Neri 19/02/2022

Por quem?
Confesso que fiquei o livro todo procurando por quem os sinos dobram. Um conto bem cru, impressão, de combatentes em um guerra, todo processo, toda doação, toda entrega ao que acredita e defende, e um pouco de romance, que confesso alguns capítulos achei maçante. Gostei de ler algo que não faz parte do que costumo ler, mas achei pouco difícil a leitura. Mas ok.
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