O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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gabrieus 21/12/2021

A paz reina nas terras onde as pessoas não lembram do passado. O amor se sustenta onde onde as feridas são esquecidas. A vingança, o ódio, a dor, a guerra, foi isso que se revelou ser verdadeiro gigante enterrado. Essa metáfora, usada para dar nome a obra, só não é mais genial que o texto. O melhor livro de fantasia que eu li, me perdoe Tolkien, mas O Gigante Enterrado com toda certeza conseguiu seu lugar de destaque no meu coração.
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Paulinha 25/08/2023

Uau
Sobre velhice, sobre o amor, sobre perdão, sobre esquecimento.
Sobre luto, sobre companheirismo, e sobre a morte .
Que lindo
Que intenso
No na garganta
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lucasmnb 01/08/2021

O poder da memória
Encontrei um livro completamente diferente do que imaginava tanto em relação à história quanto a respeito do ritmo, talvez porque se trata do primeiro livro que li do autor.

Imaginei que encontraria um livro de fantasia no sentido mais literal. Não me decepcionei com a dose de fantasia que está lá e achei que o autor soube equilibrar com uma boa parcela de "realidade" fazendo com que as relações entre as personagens e acontecimentos ficassem bem plausíveis.

Dentro dessa visão percebi toda a humanidade e sentimento que os heróis possuem e não necessariamente o ato mais heróico é o que esperamos.

Também achei interessante como o autor abordou o poder da memória e que os acontecimentos positivos e negativos são importantes para solidificar relações.
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Adriana 22/05/2020

Muito para minha cabeça!!!!
Entendi tudinho, mas não suporto final subjetvo ( não é da minha natureza)
Por esse motivo dei 3 estrelas. Para mim é "pão pão, queijo queijo"....
Então fica a dica....
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Bacurau 19/05/2021

Axl ?
Névoa do esquecimento, casal de velhinhos em busca do seu filho, guerras, dragões...

Muuuuitas aventuras! No final deu um aperto no peito, fiquei com gostinho de quero mais hehe

Super recomendo! ?
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Ivigna 03/01/2016

Este livro possui uma linguagem simples, lembra uma história contada oralmente. O clima da narrativa é tristonho e a leitura flui rápido... Mas por trás dessa aparente simplicidade, nos deparamos com metáforas tocantes.

Em um mundo "Pós-Artur", onde uma misteriosa névoa encobre as lembranças das pessoas, acompanhamos um casal de idosos, Axl e Beatrice, que saem em uma viagem até a aldeia do filho que eles não viam há muito tempo, nem sequer lembravam de suas feições. No caminho, eles esbarram com diferentes personagens, incluindo guerreiros, cavaleiros e criaturas mágicas.

Porém, ao meu ver, a intenção do autor não foi fazer um épico fantástico, e sim se utilizar da fantasia para retratar a realidade.

O Gigante Enterrado é um livro sobre a morte, a importância das lembranças (por mais simples que sejam), o adeus às pessoas amadas, a velhice, o esquecimento e o amor. Etapas que todos nós teremos que passar um dia.

É um livro difícil de esquecer.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 19/10/2017

Convite À Reflexão
Em 2017, a Academia Real Sueca, mais uma vez concedeu o Prêmio Nobel para um escritor que não estava entre os favoritos. Se a notícia gerou surpresa, não causou a polêmica da escolha de Bob Dylan no ano anterior. O nipo-britânico Kazuo Ishiguro é um ficcionista de expressiva reputação que, curiosamente, desejava ser músico antes de optar pela carreira literária. Ele também é o único premiado que já realizou um curso de escrita criativa, neste caso, na East Anglia University.

Lançado em 2015, ?O Gigante Enterrado? é seu sétimo e mais recente romance. Ambientado há 1500 anos, numa Inglaterra onde a população vive ao lado de monstros e criaturas mágicas, sua história tem como fulcro narrativo o papel seletivo da memória, ao questionar a importância de manter algumas lembranças esquecidas.

Seus protagonistas são Axl e Beatrice, um casal de velhinhos em busca de um filho que não se lembram como é, onde mora e se realmente existe. Entretanto, esta dificuldade não é só deles, todos seus conhecidos não se recordam de boa parte do passado e, ao que tudo indica, a responsável é uma misteriosa névoa que se estende pela região.

Em linhas gerais, a difícil jornada que ambos têm pela frente entrelaça várias histórias paralelas e reúne personagens fascinantes, como Gawain, um cavaleiro bretão que sabe mais do que conta, Wistan, um guerreiro saxão a serviço do rei, e Edwin, um jovem ferido por um monstro.

Tamanha sua profundidade, este romance não se esgota numa primeira leitura e há muito a ser estudado, pesquisado e debatido a seu respeito. Seu próprio título exibe um caráter metafórico, visto que, a primeira vista, sugere uma terra habitada por gigantes, todavia, além da primeira camada textual, este gigante pode simbolizar velhos ódios que estão prestes a se reerguer.

De acordo com Ishiguro, a narrativa ?trata de coisas que escolhemos esquecer na hora de formar uma sociedade, ou de construir um relacionamento longo. Não existe relação humana possível que não tenha gigantes enterrados no quintal".

Por sinal, sua história apresenta interessantes referências literárias e mitológicas, por exemplo, Wistan remete a Beowulf e um barqueiro, a Caronte. Transitando entre a fantasia e o lirismo, ela é também bastante singular, pois caracteriza-se pelo ritmo lento, a atmosfera melancólica e protagonistas que, combalidos pela idade, não tem o mesmo vigor e a força do protótipo do herói.

Para finalizar, este é um romance aberto a interpretação, convidando o leitor a refletir sobre temas universais, como o amor e guerra, e outros atuais, o ressurgimento do nazismo e a questão dos refugiados. Ele poderá não agradar quem procura uma leitura leve, pois Ishiguro propõe questões difíceis e respostas que incomodam. Como sugestão, recomendo o comentário de Neil Gaiman que, publicado no New York Times em 25/02/2015, está disponível na internet.

Nota: Com boa tradução e revisão, adquiri o ebook que, com índice ativo, correspondeu ao esperado.
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_napaulices 07/02/2022

Chocada, mas não surpresa
Antes de começar a leitura, imaginei que seria uma história tipo Hobbit e também A Viagem de Chihiro (essa última por conta do nome do escritor desconhecido por mim hehe). Mas me enganei e me deparei com uma história medieval fantasiosa com um casal de idosos como personagens principais. Achei inovador.

Logo nas primeiras páginas, achei uma leitura melancólica, mas já imaginava que Axl e Beatrice viveriam uma aventura no fim da vida e eu queria ver isso! Senti um carinho pelo casal, que me fez lembrar meus avós, porém não consegui desenvolver empatia pelo menino Edwin, o guerreiro Wistan e nem pelo cavaleiro Gawain. Isso porque todos apresentam personalidade de guerreiro. O que tenho um pouco de preguiça.

A primeira menção à ilha, me fez acreditar que estava se referindo à morte e estava certa. Fiquei agoniada de ver aqueles dois idosos fazendo esforços, principalmente a Beatrice que já estava doentinha. Todo o papo com o barqueiro muda de sentido quando leio as últimas linhas.

Me surpreendi por conseguir me adaptar bem a uma leitura não linear e apesar de melancólica do começo ao fim, não foi uma leitura difícil, pois as páginas se desenrolaram rapidamente. Não fiquei travada em nenhum momento. Então, sucesso.
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Thais.Carvalho 19/08/2022

Uma jornada épica que se passa em tempos longínquos na região da Inglaterra. Envolve criaturas míticas, ogros e dragões.
DANILÃO1505 20/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Barbs 14/01/2022

A necessidade da memória
A necessidade da memória é o ponto fulcral do romance. Ishiguro desenvolve uma narrativa fantástica baseada nos remotos tempos de rei Arthur e nas guerras entre os povos bretões e saxões. O fio principal que move toda a narrativa é a perda de memória do povo, e o casal idoso que protagoniza a história, Axl e Beatrice, tem um lampejo de lembrança na qual os motiva ir até a aldeia do filho (que sequer das feições lembram) o visitar.
Axl e Beatrice passam a viajar em companhia de um guerreiro, o Wistan, que tem uma importante missão a pedido de seu rei nas terras distantes na qual se encontra. Ele é a figura responsável por trazer a questão da memória do ponto de vista da guerra, pois o fenômeno que tirou as lembranças do povo não o fez com ele. Se Axl e Beatrice anseiam por suas memórias para preservar o amor que possuem e levantam questões acerca da importância da lembrança para um sentimento, Wistan está na narrativa não só pra cumprir sua tarefa como também para relembrar de tempos em que inocentes foram assassinados em massacres em nome da guerra, assim como problematizar uma paz pretensiosa e mentirosa que se ergue em cima de um túmulo - o túmulo do gigante, o túmulo que representa as chacinas e os crimes de ódio. A reflexão provocada pelo autor na presente obra é precisamente essa, e ele discorre sobre a importância da memória coletiva (tanto em nível macro quando em micro, como tecido muito bem durante a narrativa) de um povo para lembrar de seus mortos, de suas angústias e de suas feridas como forma de preservar o passado, pois qualquer futuro que se proponha erguer sem esses elementos é um afronta temível à verdade, ainda que isso custe a paz.
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Maiara Lucena 20/11/2021

"Boa sorte ,então, Axl"
Desde o início vi essa ilha como metáfora pra morte, e mesmo assim fiquei mal que eles se separaram. E foi justo a Beatrice, quem mais temia ficar sozinha, quem partiu. A despedida no final foi como "Boa sorte na sua jornada sem mim, mais logo te alcançarei".
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