A História do Ladrão de Corpos

A História do Ladrão de Corpos Anne Rice




Resenhas - A História Do Ladrão De Corpos


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mitsuiko 29/08/2018

Experiências controversas
Uma história gostosa e envolvente, se demorando um pouco em sua estruturação inicial, mas nada que chegue a desanimar um leitor a continuar a aventura. O protagonista e narrador da vez é Lestat De Lioncourt, com uma breve apresentação inicial. O livro traz também diversas referências sobre o primeiro livro da série As Crônicas Vampirescas, “Entrevista Com O Vampiro” expondo os pontos de vista de Lestat sobre toda a história, alguns “poquês” sendo revelados.
Temos a aparição de Louis, Marius e a breve citação de Armand e outros vampiros, entretanto a participação mais importante que teremos ao lado do nosso estimável vampiro é David Talbot, o grande amigo mortal de Lestat.
A história em si passa-se em diversos Países, Cidades, tendo até mesmo uma breve passagem pelo Rio De Janeiro.
Tendo um contato intenso sobre diversas dúvidas, medos e opiniões que passam pela mente vampiríca do nosso herói, em algum ponto chegamos a uma controversa, onde a estória nos mostra o quão ruim é ser uma criatura sobrenatural, e, em contrapartida como a humanidade pode ser horrível ( há também momentos em que vemos o melhor em ser humano, calma rsrs).
Se tratando de uma obra de Anne Rice, não poderia faltar críticas e teorias teológicas, que serão essenciais para a sequência do quinto livro, “Memnoch”.
Tendo dito tudo isso, falta falar sobre o principal assunto! A bela, e por que não, suspeita proposta feita por Raglan James algo que segundo ele, se trata de uma oportunidade única e esplêndida, qual será a resposta de Lestat De Lioncourt?
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Douglas 20/01/2018

A História do Ladrão de Corpos
Como já é uma tradição pessoal, minha primeira leitura anual é um título da Anne Rice. Desta vez, este quarto volume das crônicas vampirescas. Crônicas estas, que desde seu primeiro volume vieram num crescente de leitura incrível.

Como disse em resenhas anteriores aqui, Anne Rice além de criativa, se mostrava destemida e segura do que fazia. Ela teve o peito de desconstruir seu principal personagem somente para refazê-lo melhor, reinventou a origem do mito dos vampiros e trouxa para sua história uma sorte imensa de variedades dessas criaturas.

Este livro, no entanto, é o mais fraco da série até agora. A história é simples, o que já é um diferencial para com seus predecessores, que sempre tinham tramas instigantes. O conflito vem e vai com muitos poucos pontos de real tensão.

É um livro onde, majoritariamente estamos dentro da mente de Lestat em sua mais nova aventura, e sim há questões existenciais interessantes na cabeça do vampiro mas ela se repetem à exaustão. O leitor anseia para que alguma coisa realmente aconteça.

E infelizmente, só nas últimas 100 páginas do livro temos alguma ação de fato, aliada a toda essa reflexão. E quando acontece essa união, aí sim, temos lampejos da Anne Rice dos três primeiros livros.

"A História do Ladrão de Corpos" não é ruim. É medíocre.

E isso é uma coisa que o Vampiro Lestat nunca foi.
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Karolline.Campos 22/09/2023

Concluído em 22/09
Narrativa incrível do vampiro Lestat. Aventura mais que interessante, contada de um jeito que até já conhecendo a história ? ouvi ela inteira durante a leitura da minha irmã ? fiquei cheia de expectativa.

O estilo da Anne Rice nesse livro aparece com maestria. Simplesmente amo a coerência das personalidades dos vampiros. Amo a coerência das histórias e dos personagens de uma maneira.

Tudo mais que eu poderia comentar ou elogiar seria cheio de spoiler do que tem nesse e em outros livros. Então prefiro apenas afirmar que é uma leitura que vale a pena e que com certeza indicaria ou leria de novo.
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nindyminari 13/03/2009

Nunca menos que 5 estrelas para a Rainha do romence e da sedução.
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Alessandra 25/07/2009

Muito ruim. Depois de ler este livro, não tive mais a menor vontade de ler os demais da série.
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Laignier 15/01/2023

Lestat? Lestat
Lestat demonstrando mais uma vez sua personalidade extraordinária! Gostei muito do livro, pena que demora demais a ficar interessante, lá pela metade ou mais. Lestat é mais humano do que muito ser humano, me reconheço ali, ele representa todos nossos medos e fragilidades como seres humanos - velhice, morte, doença, amor, desejo, paixão. Seria melhor que Louis tivesse a chance de ter conseguido um corpo humano, entretanto, foi bom para Lestat aprender que ele ama ser quem é? um vampiro.
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Ricky 05/10/2021

Ladrão que rouba ladrão...
Tive várias oscilações e diferentes emoções durante toda a leitura, que descia e subia no meu conceito o tempo todo, me trazendo prazer e raiva em cada página. O que mais esperar da profundidade visceral de Anne Rice? Porém, um pensamento se repetiu constantemente: como eu gostaria que o nível dos livros de Rice tivesse se mantido no decorrer do tempo.

A História do Ladrão de Corpos, quarto volume das Crônicas Vampirescas, é uma obra de arte. Sedutor, envolvente, erótico, reflexivo, profundo, delicioso. O padrão impecável da narrativa dos seus antecessores se repetiu e a autora me presenteou com uma leitura inesquecível.

A já conhecida melancolia do vampiro Lestat e sua busca incansável por autoconhecimento, dessa vez, envolvendo a possibilidade do retorna à humanidade, absorve o leitor para dentro da história com uma competência assustadora. No início, a narrativa é bastante lenta e eu, já familiarizado com os livros de Rice, não me senti incomodado de forma alguma. Pelo contrário, a lentidão reflexiva do começo abre alas para a ação contida no resto do volume. E que ação!

Lestat é meu personagem preferido da literatura, mas pela primeira vez, senti raiva mais do que me apaixonei por ele. A História do Ladrão de Corpos mostrou um lado do "vampiro bad boy" que eu ainda não conhecia. Lestat é aquele típico amigo faz a m3rd4 não importando quantas vezes você o previna. Entretanto, a leitura não se torna menos prazerosa por isso, uma vez que, aqui, também há um outro personagem que tanto assumiu o protagonismo, como salvou toda a história. No prólogo do livro, Lestat diz que a história é sobre ele. Mas não é. É sobre David Talbot, personagem que já conhecido, da Rainha dos Condenados, terceiro volume da série, mas que neste quarto livro me conquistou irremediavelmente. David foi o verdadeiro herói dessa vez e foi ele quem serviu todo o deleite e ensinamentos que a história tem para oferecer.

Além da teimosia desprovida de inteligência do Lestat, outro ponto que não gostei foi a presença, como sempre dispensável, de Louis De Poite Du Lac. Não consigo me afeiçoar a ele, sua intensa melancolia beira um vitimismo hipócrita e não entendo como esse personagem ainda foi aproveitado pela autora depois do famigerado Entrevista com o Vampiro. Contudo, como já disse, David salvou a história e conseguiu nublar todo o resto.

Depois desse íntimo envolvimento com o universo de Anne Rice percebo o motivo dela ser minha autora preferida (ao lado de Stephen King). Sim, é uma pena que seus últimos livros não tenham o mesmo fogo consumidor e purificador dos primeiros. Mas, ainda assim, o legado que Rice deixou com suas histórias iniciais, garantiu seu passaporte para a eternidade.
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Mia_Lilly 02/06/2023

Bem... devo dizer que estou decepcionada. Eu nunca esperei que um livro das Crônicas Vampirescas pudesse ser ruim, mas este conseguiu ser...
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JH 28/04/2011

Lestat x Lestat
Poucos são aqueles que têm a oportunidade de desvendar os seus mitos e alcançar o ideal mais elevado de sua vida. Para Lestat, acostumado a sempre consumar sua vontade e arcar com as conseqüências dos seus atos, por mais negativas que fossem, a possibilidade da “troca de corpos” significava apenas uma coisa: resgatar um pouco do jovem humano que um dia fora há mais de 200 anos, antes que um monstro como aquele que ele mesmo era agora o arrebatasse do caminho natural de sua mortalidade e o lançasse na Trilha do Diabo. Pouco importava que tivesse de ceder seu poderoso corpo de vampiro para um ladrão mesquinho e vulgar. Ser humano novamente seria readquirir a redenção que todos os vampiros almejam, para viver uma vida sem culpa, sem a necessidade de matar.
Mas a experiência não fora o que Lestat idealizara; voltar a ser humano não era simplesmente dar continuidade àquela vida fabularizada que havia sido deixada para trás, mas sim aprender a lidar com a realidade da fragilidade e de todas as outras limitações humanas, tão aquém do poder dos olhos de vampiro. Então, mesmo depois de reencontrar a divina luz da manhã, e mesmo tendo provado da bondade pura e simples de uma freira missionária, Lestat não resistiu às duras provações de sua recém-adquirida humanidade: o homem desejava mais uma vez o poder do vampiro.

A estória começa numa fase apática da existência de Lestat. Depois de tantos percalços, de uma vida cheia de altos e baixos, o vampiro agora encarava uma rotina de luxos e prazeres efêmeros desconexos, já distantes da arrebatação que sempre buscava. E neste momento, ele passa a questionar-se sobre o sentindo de seus atos e o significado das mortes que impunha aos humanos. O passado vem atormentá-lo na forma de Cláudia que, como um fantasma vingativo, surge em seus sonhos e espreita-o em momentos de pressão, símbolo da culpa que Lestat carregava por todos os atos impulsivos e perversos que acompanhavam sua existência. Por outro lado, a relação de amizade e admiração que nutria por David Talbot, unido à sua recusa em aceitar o Sangue Negro que Lestat constantemente oferecia-lhe, contribuíam para criar no vampiro um sentimento muito próximo da baixo-estima. Ora, então o poder e a existência do vampiro não eram suficientemente sedutores para levar alguém a abdicar de sua humanidade? Se para David, aquele ser admirável, a imortalidade e eterna juventude não valiam o custo de perder a bondade da qual os humanos eram capazes, então realmente, naquele momento, Lestat estava pronto para dar fim à sua existência sem valor.

Se até então acompanhamos a batalha de Lestat contra o mundo, em A História do Ladrão de Corpos o vemos travar uma intensa batalha contra si mesmo, e disto resulta que este é segundo livro mais dramático e intenso das Crônicas Vampirescas. Nos últimos momentos da estória, pode-se ainda ter o prazer de ver um Lestat muito semelhante àquele de Entrevista Com O Vampiro ressurgir, mais cruel e louco, como se, após atravessar a provação dos últimos acontecimentos, e por isso ter-se auto-redimido dos seus pecados, ele estivesse pronto para ressurgir, mais corajoso, mais ousado, removido de toda culpa.
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Veronica 21/02/2015

Realmente, terminei de ler esse livro divino da maravilhosa autora Anne Rice. A História do Ladrão de Corpos.
É tão profunda e filosófica quanto Entrevista Com o Vampiro. Reflete de forma repetitiva e mesmo assim harmoniosa o fato da imortalidade. Se é bom. Se é um pecado, e se os imortais irão ao inferno por sobreviverem no passar dos séculos. Eles irão? Mesmo quando as gotas de sangue caem de seus olhos? Mesmo quando o sentimento de culpa é a vontade de ser salvo é maior?
Eu ainda espero essas respostas. E espero que nos próximos livros receba mais dicas sobre o céu e o inferno.
Deus e o Diabo.
Será que Ele condena nossos amados bebedores de sangue?
Devo admitir que várias vezes pensei em fechar o livro e devolver para a biblioteca. O motivo não era falta de um enredo bom. Não era a saudade de um personagem choroso e eterno sentimentalista. E muito menos desagrado com o livro num geral! A causa de minha revolta foi o Lestat tão caído e deprimente como Louis foi ao início de Entrevista com o Vampiro. O Lestat que fora apresentado à mim no primeiro livro era imbatível. Feroz. Uma criatura radiantemente forte e imortal. Porém, entendam bem... Isso não foi o real obstáculo. Esse Lestat experimenta as sensações que há tanto não tinha... E devo entregar-lhes o motivo de eu ter quase parado minha leitura. Minha fraqueza. Eu fui fraca. E em diversos capítulos, as lágrimas de sangue foram as minhas gotas transparentes. O sentimento, seja ele o de perda ou o de paixão, todos! Ah! Eles nunca foram tão fortes em meu coração! Eu amei. E eu chorei. E fiquei indignada com alguns fatos.
O vampiro Lestat foi meu mentor por quase todo o livro, e quando ele ordenou que eu fechasse as folhas e aceitasse o fim com suas velas, não pude fazê-lo. Virei a página e deixei que esse último capítulo fosse meu mestre.
Então, foi minha vez de ser o ser em sofrimento. Aquele ato tão impensável e tão meticulosamente planejado me arrancou do eixo da mesma forma de quando Lestat vê seu amado céu azul claro da manhã! Oh, como chorei... Meu coração se partiu como a pele suave de Cláudia se partira sob as presas de Louis...
Achei injusto! E achei um ato tão apaixonante! A confusão de sentimentos arrastou-me para a escuridão de minha mente barulhenta.
Mais uma vez, Anne Rice me tirou da minha luz confortável. E abriu a gigantesca porta de entrada dos fatos assustadores das Crônicas Vampirescas. Mostrou-me a verdadeira imagem de Lestat, o Príncipe pirralho... E como eu amei sua face! Como admirei seus desejos e seus pensamentos...
Anne Rice. Eu agradeço imensamente à você. Por ter criado este mundo, por seus filhos serem tão incríveis e cativantes. Por me dar a chance de poder presenciar uma narração tão bela!
Recomendo esse livro para aqueles que não se importam -e gostam- de sentir o pesar dos sentimentos desse tão belíssimo ser que chamamos intimamente e usualmente de Lestat.
Taltos 22/07/2015minha estante
Sério, aquele romance, a fusão de sentimentos que os livros dela transmitem ao leitor me fazem suspirar. É impossível não amar até o vampiro mais perverso da trama. Estou apaixonada.




Ana Nery * Deus 03/01/2010

O destino de David Talbot traçado pelas mãos de Lestat De Lioncourt (O agradescimento pela ajuda)
Bem,Lestat e seguido de canto a canto em suas andanças pelo mundo.De modo notório recebe a change de trocar de corpo,é isso em prol de uma pequena parcela do emprestino de seu corpo imortal dotado de poderes infinitos.

Bem!Não deixou de ser avisado,não deixou de ser sacaneado pelo querido é amado Louis De Pointe Du Lac,o que não me leva a lamentar de modo algum pelo sofrimento em reaver seu corpo (Quem com ferro fere,com ferro será ferido)

Acho que esse é o melhor termi ou ditado popular que podemos aplicar a esse imenso problema.

Só lamento que no fim de toda ajuda que David Talbot deu,tenha recebido como agradecimento,a paixão queimante de Lestat,o levando entregar o sangue negro ao David Talbot (Isso com David em seu novo corpo).

Modo egoista de agradescer,porém,belo de se vê! Afinal é o querido David Talbot trezido para a imortalidade,paixão meramente boa e linda de se vê.
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Fran 22/03/2011

Se eu achei que estava em crise existencial, quando me deparei com as condições psicológicas de Lestat, fiquei apavorada. Isso sim é Crise, com "c" maiúsculo!

Fiquei um tempinho sem ler Anne Rice, e estava sentindo falta da sua melancolia e divagações. Segui a ordem dos livros das Crônicas Vampirescas, pois mesmo no início de A História do Ladrão de Corpos Lestat afirmar que ele pode ser lido independentemente, eu discordo. É necessário, sim, conhecer os três primeiros livros da série para entender todas as citações e os porquês das situações.

Vamos ao enredo. Como a sinopse já diz, Lestat quer trocar de corpo com um mortal, e como sempre em sua vida, ele o faz sem pestanejar nem pesar pós e contras. E ele se dá mal, pra variar! Então ver nosso muso perfeito em condições humanas chega a ser hilário, quando não trágico.

Anne mostra todas as fraquezas humanas na forma mais nua e crua, sem se ressentir de mostrar claramente como somos seres inferiores, física e psicologicamente.

Como todo livro das Crônicas, ele é pesado, cheio de significado e de conteúdo. Impossível de devorar, mas mais impossível ainda de largar.
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Marcello.Buzon 19/03/2024

Um pouco decepcionado
Quando li a primeira vez a História do Ladrão de Corpos eu fiquei maravilhado com a narrativa, a rebeldia do Lestat, o arco envolvendo David e o próprio antagonista. Mas não foi assim nesta releitura.
Lestat é um personagem complexo, às vezes pode ama-lo, mas na maioria das vezes você quer que ele se dê mal. Foi o que fiz em toda essa releitura: que Lestat se desse mal.
Mas o que me fez perder o brilho de fato, foi um acontecimento revoltante, embora compreensível pelo lado de um vampiro, que quase me fez parar a leitura.
No fim acho que preferia ficar com a boa lembrança da primeira leitura.
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Carissinha 13/12/2013

Este livro é a maior prova de como Lestat é um personagem cativante, que apesar – e talvez até por conta – de todos os seus defeitos faz o leitor se apaixonar.
Esta história se passa depois dos acontecimentos do terceiro livro, e nos deparamos com diversos personagens já conhecidos do leitor das “Crônicas Vampirescas”. Desta vez Lestat, cansado e entediado com a sua vida imortal, resolve trocar de corpo com um surpreendente humano que tem a habilidade de sair do seu próprio corpo e habitar nos de outras pessoas. Obviamente isso é ponto de partida para toda uma discussão acerca da vida, da mortalidade, da existência em si.

“Eu acabava de comprar a juventude. Mas a parte mais estranha é que... não vendi a minha alma!”

Os questionamentos da Anne me agradam. Por mais que muitas vezes não concorde com algumas coisas, gosto de como ela faz com que nós, leitores, nos envolvamos com os personagens sem jamais deixar de ter um pensamento crítico sobre o que está sendo exposto na história. E isso se aplica até a maneira com que ela desenvolve seus personagens. Eles não são bons ou maus, são seres que seguem seus próprios princípios e conceitos, dúbios e que inspiram sentimentos diversos no leitor.


“Algumas vezes, o amor e o ódio servem aos mesmos propósitos.”

Lestat é um personagem incrível, jamais me cansarei de dizer isso. Ele inspira uma paixão forte e é cheio de nuances. Mesmo quando faz coisas odiáveis, ainda é gostável. Sempre torcemos por ele. Adoro seu relacionamento com Louis, porque ambos são muito diferentes e ainda assim – do jeito absurdo deles – se amam. O ladrão de corpos também é um personagem curioso. É por causa dele que vislumbramos os momentos mais interessantes de dúvida que o vampiro Lestat tem. Não é exatamente um personagem que eu tenho “carinho”, mas é interessante.

Mais uma vez gosto de um livro da série vampiresca da Anne Rice, me encanto com a forma profunda e questionadora da sua escrita. Apesar de não conhecer todos os vampiros da ficção, dos que eu conheço, provavelmente ela criou os que mais me agradam na ficção.

site: www.carissavieira.com
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Lorena Dana 28/12/2010

A História do Ladrão de Corpos, de Anne Rice
_ Louis, esse homem pode me dar um corpo humano. Você não ouviu nada do que eu disse.
_ Corpo humano! Lestat, não pode se tornar humano simplesmente adquirindo um corpo humano! Você não era humano quando estava vivo! É um monstro desde que nasceu e sabe disso. Com que diabo pode se iludir desse modo?
A História do Ladrão de Corpos, pág. 123


Após contar toda sua história, Lestat escreve o livro A História do Ladrão de Corpos. Agora o vampiro recebe uma oferta tentadora. Ele pode trocar de seu corpo imortal por um corpo humano. Assim ele pode sentir as sensações de um mortal novamente.

No entanto, a proposta é muito perigosa, pois o homem que a oferece é um grande criminoso, sem honra e sem pudores. E se a troca der errado? E se o ladrão de corpos não devolver o corpo imortal para Lestat? E pior, o que o sujeito pode fazer com um corpo poderoso enquanto Lestat está com um corpo humano?

Antes de tomar qualquer decisão, Lestat conta com os conselhos de seu filho vampiro, Louis de Pointe du Lac e de amigo mortal David Talbot, o chefe da Ordem Talamasca (uma organização secreta).
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